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Workshops EmCarreira
Módulo 2
Muitas pessoas associam ao marketing profissional uma ideia negativa (“Eu não quero
ter de me estar a vender”). A realidade é que estamos sempre a deixar a nossa
impressão, a nossa marca pessoal e profissional. Mesmo quando não comunicamos,
estamos a comunicar.
Deste modo, torna-se essencial reflectires sobre a importância da marca pessoal, com
vista a delineares, de forma consciente, uma estratégia de marketing pessoal e
profissional, que te seja favorável, ou seja, que te potencie a integração no mercado de
trabalho e o teu posicionamento enquanto Psicólogo Júnior.
• O teu auto-conhecimento
• O teu conhecimento acerca do mercado de trabalho
• A personalização do teu perfil e adaptação ao alvo/destinatário (por exemplo:
não basta responder a anúncios e abordar entidades enquanto psicólogo ou
porque procuras o teu Ano profissional Júnior, identifica as vagas e aborda
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Alguns exemplos…
Nome profissional – é importante que nas várias ferramentas de comunicação que
utilizas (cv, portefólio, linkedin, assinatura de e-mail, cédula profissional, etc.) possa
constar sempre o mesmo nome, deste modo é importante reflectir qual será o nome
profissional a utilizar.
Para Reflectires
Para que possas construir uma marca pessoal e profissional mais forte, partilhamos
algumas questões para reflexão:
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Se existisse uma resposta única a todas estas questões, estaríamos todos a abordar o
mercado de trabalho da mesma forma, com o mesmo CV, com a mesma carta de
apresentação, a escrever o mesmo nas redes sociais.
As tuas ferramentas têm impacto, mediante o grau com que contam a tua história, isto
é, o teu percurso, as tuas características, que evidenciam os teus aspectos
diferenciadores e quando as utilizas para te posicionares no mercado de trabalho em
contextos/iniciativas/ofertas que irão valorizar o teu perfil conforme o apresentas.
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O CV deve ser sempre adaptado ao destinatário, isso significa que um único formato de
CV é insuficiente para abordar o mercado de trabalho.
I- Esquema/Imagem
II- Sequência de separadores
III- Organização de conteúdos
IV- Selecção dos elementos
I – Esquema/Imagem:
Não é consensual qual o melhor formato de CV. Muito embora se refira, por vezes, que
o modelo Europass já se encontra desactualizado, ainda se verifica em termos de
publicação de anúncios solicitarem que o CV seja enviado neste modelo.
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O Currículo criativo, como o próprio nome indica, não tem uma estrutura pré-definida,
como tal é mais versátil e personalizável. Poderá recorrer a aspectos mais gráficos que
facilitarão uma leitura mais rápida da informação, ou ser concebido com recurso a
ferramentas multimédia (ex: prezi, video). Quando se fala em Currículo criativo, fala-se
também em “one page profile”, currículo de uma página, por norma são currículos
reduzidos, com a informação mais condensada de forma estratégica e com um layout
definido pelo próprio.
II - Sequência de separadores:
A sequência de separadores dos Currículos em modelo Europass é predefinida, no
entanto, um currículo criativo poderá ter a sequência de separadores que se considere
mais favorável ou lógica.
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Uma outra forma de organização do CV, será desconsiderar a ordem cronológica e ter
como critério a relevância dos conteúdos, ordenando as experiências profissionais e
formativas por ordem de relevância para o cargo a que se candidata. Este tipo de
organização poderá ser mais adequado a um perfil profissional com alguma experiência
profissional em diferentes áreas (com diferentes funções) e com uma formação
diversificada.
E por último, a organização poderá ter por base os conteúdos. Neste caso os
separadores são competências que englobam experiências que as fundamentam
(formativas, profissionais, estágios, competências pessoais, etc.). Este tipo de
organização é mais adequado a um perfil profissional com pouca ou nenhuma
experiência profissional e onde podem fazer sobressair outras formas de aquisição de
“experiência”, como é o caso de projectos, actividades extracurriculares, investigação,
estágios, trabalhos, disciplinas, acções de formação, hobbies, etc.
Uma das questões mais frequentes quando estamos a criar um CV é “o que devo ou não
colocar”, não existem respostas universais a esta questão, mas é fundamental que
possamos reflectir sobre a mesma.
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Em suma, ao ler uma carta de apresentação, a mesma deve dar as seguintes respostas
acerca do candidato: Quem é? Onde está? Onde quer chegar?
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Assim, ao contares a tua história deves referir a fase de transição de carreira em que te
encontras e os teus objectivos profissionais, fazer referência de forma fundamentada às
tuas qualidades técnicas e profissionais e revelar conhecimento sobre a entidade.
Lembra-te: para que surja uma oportunidade para integrares uma entidade, a entidade
tem de perceber claramente qual será a vantagem de contratar um psicólogo júnior,
pois nenhuma entidade irá integrar um psicólogo júnior apenas porque este necessita
de realizar o seu estágio.
e-Portefólio
A utilização do portefólio enquanto ferramenta de comunicação, tem a sua origem nas
actividades profissionais associadas às artes, grafismo e imagem.
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O e-portefólio poderá ser considerado uma “arma secreta”, visto que para além da sua
funcionalidade, o link de acesso poderá vir junto à assinatura de e-mail, pelo que
sempre que enviares um e-mail estarás a enviar uma poderosa ferramenta de
autopromoção, para os mais diversos destinatários.
Pitch
Pitch é um termo que vem de “elevator pitch” (numa tradução livre: “apresentação no
elevador”), pois constitui uma breve apresentação ensaiada, mas feita de forma natural,
que hipoteticamente pudesse ser feita durante uma viagem de elevador.
O pitch pode ser oral ou escrito. O pitch oral consiste em verbalizar oralmente a sua
mensagem. Geralmente utiliza-se o pitch oral em entrevistas de emprego, em
apresentações sociais, em reuniões. Dependendo do contexto poderá ou não ter o
suporte de uma apresentação PowerPoint (ou outra).
Apesar de ser importante que o pitch seja fluido, soe natural e até algo espontâneo, a
realidade é que deve ser uma ferramenta bastante bem pensada e preparada. Ainda
que possa ter elementos de personalização que irá adaptar a cada situação, a base a
partir da qual parte é comum.
O seu pitch será diferente também consoante a função a que se destina: pode ser de
autopromoção (ou seja, para te apresentares, para falares de ti), ou de promoção de
um projecto (se a tua comunicação está centrada num projecto teu).
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A sua dimensão depende do tempo que tens, em cada ocasião, para te apresentares.
Podes preparar um pitch para 1, 3 ou 5 minutos (se considerarmos um pitch oral), com
cinco ou apenas um “diapositivo” (no caso de apresentações orais com o suporte de
PowerPoint), com apenas um parágrafo ou em meia página (se for por escrito).
Entrevista
A entrevista de emprego é um passo importante na procura de emprego, pois é
resultado dos nossos esforços e é a oportunidade para mostrarmos o que temos para
contribuir para a vaga de emprego em questão.
Preparar a Entrevista. Ainda que seja muito importante que tenhas uma postura
genuína e alguma descontracção, preparar estes momentos é fundamental. É a altura
para reveres os comportamentos e atitudes mais adequadas à circunstância e treinar a
resposta a algumas questões que são mais prováveis (e é aqui que também é importante
todo o autoconhecimento em que investiste anteriormente).
Algo para recuperar e ter “à mão” é o CV que utilizaste nesta candidatura, e o texto do
“anúncio” a que respondeste (se for esse o caso) – será o CV que o teu entrevistador
terá à frente e a partir do qual te colocará questões. Por outro lado, deves ter presente
qual a função para a qual estás a ser entrevistado, que competências são valorizadas.
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É importante que tenhas pensada uma resposta para uma série de questões que muito
frequentemente são feitas em contexto de entrevista:
• “Fale-me sobre si. / O que pensa sobre si?”. É uma óptima ocasião para colocar
em prática um pitch de autopromoção de 3 ou 5 minutos. Evita o auto-elogio,
utiliza a opinião dos outros para fundamentar a tua e percorre os vários
contextos da tua vida (profissional, formativo, social e pessoal - com maior
ênfase nos dois primeiros).
• “Fale-me em pormenor desta experiência profissional/formação/actividade,
…”. Revê o teu CV e está preparado para responder a esta questão quando
dirigida a qualquer experiência. Dá exemplos de situações-acções e se tiveres um
portefólio online ou físico podes utilizá-lo como forma de exemplificar algo
relacionado com a experiência.
• “Porque está desempregado?” ou “Porque está há tanto tempo à procura de
trabalho?” (se for o caso). Em caso algum deves atribuir culpa a algo ou alguém
ou deves ter um discurso negativista. Não prolongues este tema mais do que
necessário para responder à questão assertivamente.
• “O que tem feito como procura de emprego?”. Não passes uma mensagem de
desespero nem que estás a fazer uma procura indiscriminada. Demonstra que a
procura é consciente, criteriosa, focada e assertiva.
• “Porque quer vir a trabalhar para esta empresa? / O que sabe acerca da
empresa?”. Demonstra conhecimento acerca da empresa, da sua realidade,
projectos, etc. Sê capaz de fazer uma relação clara entre o teu perfil e os
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• Esquecer de saudar
• Chegar demasiado cedo ou tarde
• Entrar ou sentar sem convite
• Não manter contacto visual
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• Fixar o olhar
• Postura muito diferente do entrevistador
• Ser muito diferente na aparência em comparação com os trabalhadores da
organização
• Não colocar questões ao entrevistador (em momento adequado)
• Identificar competências (auto-elogio) sem dar exemplos concretos
• Responder “à pressa”
• Divagar
• Não pedir para repetir uma questão que não se compreendeu e tentar adivinhar
• Apontar pontos fracos sem apresentar que este está resolvido ou em fase de
resolução
• Cortar a palavra ao entrevistador
• Inquietude
• “Brincar” com objectos
• Dizer mal de algo ou alguém
• Discurso negativista
• “Mendigar” trabalho
• Não conhecer bem a organização/cargo/realidade/região/…
• Não conhecer bem o seu CV
• Apresentação descuidada (roupa, mãos, unhas, barba, cabelo, …)
Recursos
Constrói o teu CV europass: https://europa.eu/europass/pt/create-europass-cv
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