O rim possui por volta de 1 milhão de minúsculos filtros, denominados
néfrons. Quando parte dos néfrons é danificada por alguma doença, como diabetes ela deixa de exercer sua função principal de filtragem e formação de urina e precisa ser compensada pelos néfrons não atingidos. Diante disto, 70% dos pacientes que chegam a necessitar de diálise (tratamento que substitui a função dos rins). Existem dois tipos de diálise: Hemodiálise, onde o sangue sai do corpo e passa por um dialisador (denominado rim artificial), que filtra o sangue, esse procedimento só pode ser feito em hospitais ou clínicas especializado em nefrologia, e pode ser feito 3x por semana. A diálise peritoneal, ao contrário da hemodiálise, pode ser feita em casa, e diariamente. Ela é realizada por meio da colocação de um cateter flexível no abdômen do paciente, é feita a infusão de um líquido semelhante ao soro fisiológico na cavidade abdominal. Na hemodiálise, a retirada de substâncias tóxicas e do excesso de água ocorre por meio de um processo biofísico chamado difusão. Na diálise peritoneal, esse processo se dá por meio da osmose, em que uma solução de diálise é introduzida na cavidade abdominal. A água utilizada na hemodiálise deve ser rigorosamente controlada para manter o seu padrão de segurança. Desse modo, precisa ser tratada antes de ser utilizada no preparo da solução de diálise, e deve obedecer aos padrões normatizados pela resolução -RDC Nº 11/2014 (FARIA, 2018).
A hemodiálise e a diálise peritoneal são duas modalidades terapêuticas essenciais para o tratamento de insuficiência renal crônica, mas diferem significativamente em termos de como realizam a remo