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Informativos STF sobre Direito Militar

STF 2012 (até 669)

Número | Resumo

652 A prática de segundo crime de deserção não suspende nem interrompe o prazo
prescricional quanto à ação penal movida em decorrência de anterior delito militar
de deserção.

654 O art. 112, I, do CP (“No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr:
I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou
a que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional”) não é
aplicável aos crimes militares para cômputo do termo inicial da prescrição.

654 Enfatizou-se a necessidade de se observar o art. 126, § 1º, a, do CPM [“Começa a


correr a prescrição: a) do dia em que passa em julgado a sentença condenatória ou a
que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional”] norma
especial e específica sobre o tema.

654 Compete à justiça comum processar e julgar crime praticado por militar contra
militar quando ambos estiverem em momento de folga.

655 É firme a orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal no sentido de que


a prática de novo crime de deserção não interfere no cômputo do delito militar
antecedente. À falta de previsão legal, a superveniência de um segundo delito de
deserção não é de ser tratada como causa de suspensão ou mesmo de interrupção
do lapso prescricional.

656 falecer competência penal à Justiça Militar da União para processar e julgar civil
denunciado por suposta prática de crime de falsificação ou de uso de documento
falso quando o “crimen falsi” tiver por objeto Caderneta de Inscrição e Registro (CIR)
ou Habilitação de Arrais-amador.

657 A lei penal militar somente prevê a extinção da punibilidade em decorrência da


reparação do dano no que concerne ao crime de peculato culposo (§§ 3º e 4º do art.
303, CPM),

659 1. A prescrição da pretensão executória dos crimes militares começa a correr do dia
em que passa em julgado a sentença condenatória (§ 1º do art. 126 do Código Penal
Militar). 2. A existência de regra especial inviabiliza o uso do inciso I do art. 112 do
Código Penal para o cômputo do prazo prescricional da pretensão executória dos
delitos militares.

659 O tipo previsto no artigo 290 do Código Penal Militar não requer, para configuração,
o porte de substância entorpecente assim declarada por portaria da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária.

664 A justiça militar deve justificar, em cada situação, a imprescindibilidade da adoção


de medida constritiva do status libertatis do indiciado ou do réu, sob pena de
caracterização de ilegalidade ou de abuso de poder na decretação de prisão
meramente processual.

STF 2011 (615 a 650)

640 Aplica-se o princípio da insignificância no DIREITO PENAL MILITAR desde que, presentes
os pressupostos gerais, não haja comprometimento da hierarquia e da disciplina exigidas dos
integrantes das forças públicas.

641 É da competência da justiça comum processar e julgar policiais militares denunciados


pela prática dos crimes de extorsão mediante seqüestro, com resultado morte, ocultação de
cadáver e quadrilha armada.

643 Não se aplica o princípio da insignificância em favor de militar condenado pelo crime
de uso indevido de fardamento da corporação.

643 Princípio da insignificância não é aplicável no âmbito da justiça militar quando houver
afronta à autoridade e à hierarquia.

643 Não se aplica a lei do JECRIM na Justiça Militar.

649 CPM e Prescrição: Acórdão condenatório que reforma sentença penal absolutória
interrompe o prazo prescricional por ser equiparado à sentença condenatória recorrível.

647 Abandono de posto, crime de mera conduta, fato típico.

634 Compete à justiça castrense processar e julgar crime praticado por militar contra militar
— ambos da ativa — mesmo durante o período de folga.

626 NO ENTANTO, se os militares desconhecem a situação funcional um do outro, haverá


incompetência da justiça militar

636 Em caso de revelia decretada com fundamento no art. 292 do CPPM não se aplica
subsidiariamente o art. 366 do CPP (princ especialidade)

630 incompetência da justiça militar para processar e julgar acusado pela suposta prática
do crime de falsificação documental, relativo a órgão que não seja militar

632 a competência para processar e julgar policiais militares acusados de cometerem


crimes militares contra membros das Forças Armadas seria da justiça militar estadual.

623 Furto praticado por civil em área militar. Crime militar. Atipicidade conduta: subtração
de cápsulas de projéteis deflagrados e fragmentos de chumbo de estande de tiros do Exército,
no valor de R$ 10,00 (insignificancia)

621 ante a omissão ou falta de previsão da lei castrense, seriam aplicáveis a LEP e o CP, que
conjugadamente dispõem à saciedade sobre o regime de progressão de pena.
621 ou seja: aplica-se a progressão de pena nos crimes militares, apesar de não haver
precisão no COM.

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