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Título: ESTADO NUTRICIONAL E ANEMIA EM PRÉ-ESCOLARES FREQUENTADORES DE

CRECHES DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG.

Autor Principal: Natália Nunes de Souza – nataliansouza@gmail.com


Apresentador: Natália Nunes de Souza
Co-Autores:
SPERANDIO, Naiara;
FRANCESCHINI, Sylvia do Carmo Castro;
PRIORE, Silvia Eloíza.

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
A anemia ferropriva é um problema de saúde pública e o estado nutricional exerce
decisiva influência sobre a morbimortalidade infantil. As creches são uma alternativa
de cuidado da criança, desenvolvendo trabalhos voltados para alimentação, educação
e desenvolv imento das crianças. Objetivou-se conhecer o estado nutricional e os
valores de hemoglobina de pré-escolares institucionalizados do município de Viçosa-
MG e verificar a influência do tempo de permanência na creche, em meses, sobre a
prevalência de anemia nessas crianças. Foram avaliadas 65 crianças, de ambos os
sexos. Aferiu-se o peso e a estatura, utilizados para classificação do índice IMC/idade,
segundo a WHO/2006. Realizou-se a dosagem de hemoglobina por punção digital
com a utilização de hemoglobinômetro digital portátil. As crianças foram divididas em
três grupos de acordo com a data de admissão na creche. No grupo 1 incluiu-se as
crianças com um tempo de creche >=12 meses, no grupo 2 as com tempo < 12 meses
e >= 6 meses e no grupo 3 as com tempo < 6 meses. Para armazenamento e análise
dos dados utilizou-se o software WHO Anthro e o Sigma Stat. Realizou-se o teste de
normalidade de Kolmogorov-Smirnov e comparou-se as médias dos valores de
hemoglobina entre os três grupos por meio de análise de variância (ANOVA) seguida
pelo teste de Tukey . 84,62% das crianças encontravam-se eutróficas,15,38% com
excesso de peso e 13,85% com anemia. Os valores de hemoglobina foram superiores
(p=0,01) no grupo com mais de 12 meses de creche em relação ao grupo com menos
de seis meses. Estabelecer o perfil nutricional de pré-escolares contribui com a criação
de políticas que busquem reverter possível quadro epidemiológico detectado.

PALAVRAS-CHAVE: estado nutricional; anemia; pré-escolares; creche


Título: GORDURA CORPORAL E ALTERAÇÕES NO PERFIL LIPÍDICO EM ADOLESCENTES
EUTRÓFICOS E COM EXCESSO PESO

Autor Principal: Vivian Siqueira Santos Gonçalves - vivian.goncalves@ufv.br


Apresentador: Vivian Siqueira Santos Gonçalves
Co-Autores:
FARIA, Franciane Rocha (Bolsista FAPEMIG); GONÇALVES, Vivian Siqueira Santos (Bolsista
FAPEMIG); FRANCESCHINI, Sylvia do Carmo Castro; PELUZIO, Maria do Carmo Gouveia,
RIBEIRO, Andréia Queiroz; PRIORE, Silvia Eloiza

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
A obesidade, definida como excesso de gordura corporal, é fator de risco para doenças
cardiovasculares. Objetivou-se correlacionar o percentual de gordura corporal (GC) com
alterações no perfil lipídico, em adolescentes de ambos os sexos. Realizou-se dosagens
séricas de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta
densidade (HDL), triglicerídeos (TG) de 130 adolescentes com idade entre 15 e 18 anos,
eutróficos (IMC/Idade: p25–75) e com excesso de peso (EP) (IMC/ idade: ≥ p85). A GC foi
obtida por bioimpedância elétrica tetrapolar vertical com 8 eletrodos táteis e o Índice de
Massa Corporal classificado pela WHO (2007). Utilizou-se os testes Kolmogorov-Smirnov,
correlação de Pearson ou de Spearman e Odds Ratio. A mediana da idade foi de 16,9 anos
(mínimo: 15,0 e máximo: 18,9 anos) e 58,5% (n=76) da amostra era do sexo feminino. Com
relação ao estado nutricional, 33,1% (n=43) apresentavam EP e 64,6% (n=84) excesso de GC,
sendo 76,2% (n=64) pertencente ao sexo feminino. Apresentaram alterações no CT, HDL,
LDL e TG, respectivamente, 47,7% (n=62), 48,5% (n=63), 16,2% (n=21) e 29,2% (n=38), 89,2%
(n=116) apresentaram pelo menos 1 alteração nas variáveis analisadas. Encontrou-se
correlações entre GC e IMC (r=0,53, p<0,001); CT (r=0,23, p=0,007); TG (r=0,19, p=0,003) e
LDL (r=0,18, p=0,04). Verificou-se que adolescentes com excesso de GC tiveram 2,6 mais
chances de apresentarem alterações no CT (IC:1,16–5,98), 6,4 para TG (IC:1,34–42,14) e
adolescentes do sexo feminino de apresentarem 9,1 mais chances de excesso de GC
(IC:3,69–22,75) e 3,16 para inadequação no CT (IC:1,43–7,06). A presença de fatores de risco
na adolescência contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares na idade
adulta.
Título: ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES RENAIS CRÔNICOS ACOMPANHADOS
EM TRATAMENTO CONSERVADOR

Autor Principal: Fernanda Guedes Bigogno - fernandaguedesb@hotmail.com


Apresentador: Fernanda Guedes Bigogno
Co-Autores:
Fernanda Guedes Bigogno
Adélia Barbosa da Costa
Marcus Gomes Bastos
Anita Baptista Soares

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: As dislipidemias são alterações do metabolismo das gorduras, e refletem sobre
os níveis das lipoproteínas – ricas em triglicérides: a VLDL (densidade muito baixa), e as
ricas em colesterol: a LDL-C, (baixa densidade), a IDL-C (densidade intermediária) e a HDL-C
(alta densidade). Apesar da Doença Renal Crônica (DRC) ser progressiva, a maioria dos
portadores dessa condição morre de doença cardiovascular (DCV), sendo parte desse risco
associado à dislipidemia, que caracteristicamente acompanha a DRC. Objetivo: Quantificar e
avaliar o perfil lipídico dos pacientes com DRC no tratamento conservador em
acompanhamento regular. Material e Métodos: Foram coletados os dados laboratoriais de 62
pacientes atendidos pelo programa de atendimento interdisciplinar ao portador de DRC –
PREVENRIM entre 2008 e 2009. Os níveis sanguíneos foram coletados dos exames, tendo
como valores de referência os da III Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias. Resultados: As
médias dos níveis sanguíneos foram para o colesterol total 187,43 ± 45,96; LDL-c 111,59 ±
37,88; TG 157,72 ± 67,32 e HDL-c 44,19 ± 12,53. Não houve correlação significativa entre os
estágios da doença com os níveis de TG e HDL-c. Já entre os estágios da doença e o LDL-c,
a correlação foi significativa (p<0,05). Conclusão: Pelos resultados obtidos, os níveis
sanguíneos de TG estão acima do aceitável. Há ainda uma correlação entre a progressão da
doença e o aumento dos níveis de LDL-c, o que sugere um aumento para com o risco do
desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Palavas chaves
Doença Renal Crônica (DRC) - Dislipidemia - Risco Cardiovascular
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA DIETA DE PORTADORES DE DIABETE MELLITUS
TIPO 2

Autor Principal: Cristiane Costa Carmo - cristassi2@yahoo.com.br


Apresentador: Cristiane Costa Carmo
1
Co-Autores :
CARMO, Cristiane Costa;
RODRIGUES, Gláucia Renata Sousa;
CASTRO, Antônio Paulo André;
SILVA, Rosimar Regina;
ALVES, Marcio Jose Martins,
COSTA, Mônica Barros

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Diversos estudos demonstraram associação entre a qualidade da alimentação e o
surgimento de doenças crônicas como o diabetes mellitus(DM), porém existem poucas
informações sobre a avaliação da dieta em portadores da doença. O objetivo deste estudo
foi conhecer a qualidade da dieta de portadores de DM tipo 2 atendidos no ambulatório de
Endocrinologia do HU/UFJF através do Healthy Eating Index, adaptado para população
brasileira. O consumo alimentar foi avaliado através do recordatório alimentar de 24 horas e
avaliado pelo Índice de Qualidade da Dieta, obtido por uma pontuação distribuída entre 11
itens que caracterizam diferentes aspectos de uma dieta saudável. Foram estudados 38
indivíduos portadores de Dm tipo 2 comparados com um grupo controle. Entre os
diabéticos, o valor médio do Índice de Qualidade da Dieta foi de 53,15, considerando 110 o
valor ideal para consumo mínimo das porções recomendadas pela pirâmide alimentar. De
acordo com avaliação da qualidade da dieta 15,8% dos indivíduos diabéticos apresentaram
dieta saudável; 63,2%, dietas necessitando modificações e 21,1%, dieta inadequada. A
média do consumo de fibras entre os diabéticos foi de 13,2g/dia e, apenas 15,8% dos
indivíduos atingiram os valores recomendados de 20g/dia. A maioria dos pacientes
apresentou consumo de gordura total acima do recomendado, sendo que apenas 8,3% dos
casos atingiram os valores recomendados. Com relação ao VCT o valor médio obtido foi de
1491 Kcal/dia sendo carboidratos 180,8g, lipídes 57,7g e proteínas 59,2g. A inadequação da
dieta pode ser resultado do baixo consumo de frutas e hortaliças evidenciando a
importância do aconselhamento nutricional para esse grupo de pacientes. A análise da
qualidade da dieta permite o direcionamento da orientação nutricional e desta forma pode
contribuir para a melhora do controle no DM.

Palavas chaves: Diabetes Mellitus tipo 2, Nutrição, Dieta, Índice de Qualidade da Dieta.

*** PREMIADO COMO MELHOR TRABALHO DA CATEGORIA NUTRIÇÃO

1
Serviço de Endocrinologia, Hospital Universitário/UFJF.
Título: CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA E RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL DE PACIENTES
RENAIS CRÔNICOS ACOMPANHADOS EM TRATAMENTO PRÉ-DIALÍTICO COMO PREDITOR
DE RISCO CARDIOVASCULAR

Autor Principal: Fernanda Guedes Bigogno - fernandaguedesb@hotmail.com


Apresentador: Fernanda Guedes Bigogno
Co-Autores:
Fernanda Guedes Bigogno
Adélia Barbosa da Costa
Marcus Gomes Bastos
Anita Baptista Soares

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução:O acúmulo de gordura abdominal, independente do excesso de peso, tem
grande impacto sobre as doenças cardiovasculares por associar-se com
dislipidemias,HAS,resistência à insulina e DM.Apesar da DRC ser progressiva,a maioria de
seus portadores morre de doença cardiovascular antes mesmo de chegar à
diálise.Objetivo:Avaliar o Índice de Massa corporal(IMC),Circunferência da Cintura(CC) e a
Relação Cintura-Quadril(RCQ) de pacientes portadores de DRC,e sua relação com risco
cardiovascular.Material e Métodos:Foram coletados dados de 95 pacientes em
acompanhamento no programa PREVENRIM entre Janeiro e Março.A CC e a RCQ foram
realizadas utilizando-se fita métrica.Para o IMC,foram medidos peso e altura.E para a análise
2
estatística,utilizou-se o SPSS.Resultados:A média de IMC foi 26,42±3,69kg/m para homens e
2
em mulheres,28,87±6,95kg/m .Verificou-se que 80% das mulheres têm CC acima de 80cm;e
os homens,60% estão com a CC acima de 94cm.Para os valores da RCQ,75,55% das
mulheres apresentam valores maior ou igual a 0,85,e 42% dos homens maior ou igual a
1,baseados nas referências da OMS(1995).Quando feita a correlação entre IMC e CC,esta foi
positiva para ambos os sexos,e entre IMC e RCQ esta foi positiva somente no sexo
masculino.Conclusão:Os valores de IMC apresentam sobrepeso e a RCQ das mulheres
quando comparada à dos homens,torna-se quase 2 vezes maior.Em ambos os
sexos,conclui-se que à medida que o IMC aumenta,a CC também se eleva, ou vice-versa,o
que demonstra maior reserva de gordura visceral e consequentemente risco cardiovascular
aumentado.

Palavas chaves
Doença Renal Crônica (DRC) - Dislipidemia - Risco Cardiovascular
Título: MOTIVAÇÃO E ADESÃO DOS USUÁRIOS NO ATENDIMENTO NUTRICIONAL EM UMA
UNIDADE DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.

Autor Principal: Rafaela de Oliveira Andrade


Apresentador: Nalva de Paula Dias
2
Co-Autores :
Rafaela de Oliviera Andrade
Nalva de Paula Dias
Alinne Caneschi
Hércia Stampini Duarte Martino

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
O aumento da prevalência de doenças crônicas nãotransmissíveis em virtude do excesso de
peso no Brasil, vem aumentando a demanda pela educação nutricional continuada. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a motivação e adesão de usuários atendidos em uma
unidade do Programa de Saúde da Família (PSF) de Viçosa – MG, no período de 2009 a 2010.
O estudo transversal, analisou 117 prontuários de acompanhamento nutricional individual
de adultos e idosos. Destes, a maioria (79,4%, n=93) foi composta por indivíduos do sexo
feminino. Dos atendidos, 48% (n= 56) declararam que o principal objetivo para a procura do
atendimento foi a intenção de perder peso ,41,7% (n=49) indicaram a principal necessidade
o controle das doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e dislipidemias. 10,3% (n=12)
alegaram a necessidade de melhoria dos hábitos alimentares. A procura do atendimento por
iniciativa própria foi relatado pela maioria (71%; n=83) e apenas 29% (n=34) declararam
procurar o atendimento por indicação de outros profissionais, dentre eles médicos,
enfermeiros e agentes de saúde. Somente 48,7% (n = 57) aderiram a continuidade do
acompanhamento nutricional. Os resultados indicaram que os indivíduos procuram por
atendimentos nutricionais, mas não conseguem aderir ao acompanhamento. Assim, torna-
se necessário a presença contínua do nutricionista no PSF, na prescrição e conscientização
para a adesão ao acompanhamento nutricional.

2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Título: VANTAGENS DA AMAMENTAÇÃO PARA A MÃE SEGUNDO AS MULHERES-MÃES
QUE AMAMENTAM

Autor Principal: Lílian Lelis Lopes - lilianlelis@yahoo.com.br


Apresentador: Lílian Lelis Lopes
Co-Autores:
Emanuele de Souza Marques
Rosângela Minardi Mitre Cotta

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: É indiscutível que o leite materno é o melhor alimento para a criança até o seu
sexto mês de vida. Porém o ato de amamentar não só traz benefícios para o bebê, mas
também para a mãe, tais como a involução uterina após o parto, proteção contra anemia,
osteoporose, câncer de mama e ovário. Objetivo: Compreender a percepção materna acerca
dos benefícios da amamentação para as mesmas. Metodologia: Fizeram parte do presente
estudo, 58 mães de crianças com até dois anos de idade, residentes no município de
Coimbra, Minas Gerais. Os dados foram coletados através de entrevistas face a face, sendo
estas gravadas após o consentimento das entrevistadas. Foi realizada a análise de Bardin, o
que permitiu identificar os núcleos de sentido e organizar as categorias sobre a utilização
da metodologia ativa como forma de ensino e aprendizado. Em seguida, os foram
analisados por meio da freqüência das categorias. Resultados: Foram encontradas nas falas
das mães as seguintes categorias relacionadas aos benefícios do aleitamento para a mãe:
amamentar emagrece, faz bem para o bebê/cria vínculo mãe-filho, combate doenças, é
prático/ não precisa usar mamadeira, não há nada de bom para a mãe e por último não
souberam responder. Conclusão: É necessário divulgar mais os benefícios do aleitamento
materno para a saúde da mulher-mãe, podendo assim estimular ainda mais a sua prática.

Palavas chaves
Aleitamento materno; saúde da mãe
Título: COMPORTAMENTO PRESSÓRICO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES OBESOS COM HISTÓRICO FAMILIAR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

Autor Principal: Karla Elizabeth Lopes Cardoso - karla-edfisica@hotmail.com


Apresentador: Karla Elizabeth Lopes Cardoso
Co-Autores:
Josiane Aparecida de Miranda
Mateus Camaroti Laterza

Categoria: Educação Física


Forma de Apresentação: Painel

Resumo
INTRODUÇÃO: De forma independente, o histórico familiar para hipertensão arterial (HF) e a
obesidade exacerbam a pressão arterial (PA) durante o exercício físico. Porém, não é
conhecido se a associação desses fatores provoca pioras adicionais na hemodinâmica
frente a essa manobra. OBJETIVO: Testar a hipótese de que a resposta da PA durante o
exercício físico estará aumentada em crianças e adolescentes obesos com HF quando
comparadas aos seus pares sem HF. MÉTODOS: Trinta e duas crianças e adolescentes
obesos foram divididos nos grupos com HF (HF+, n=12) e sem HF (HF-, n=20). O HF foi
determinado na presença de pai e/ou mãe com o diagnostico de hipertensão. A PA, aferida
pelo DIXTAL, foi registrada por 3 minutos de repouso seguidos de 3 minutos de exercício
físico isométrico de preensão de mão (HG), a 30% da força máxima. O pico de resposta foi
considerado o terceiro minuto de HG. Os dados são descritos como média±EP, sendo
significativo o p<0,05. RESULTADOS: Os grupos HF+ e HF- foram semelhantes para idade
(13±1 vs. 12±1anos, p=0,31) e IMC (96±0,2 vs. 97±0,2%, p=0,63), respectivamente. No
repouso, os grupos HF+ e HF- foram semelhantes para os níveis de PA sistólica (121±4 vs.
111±3mmHg, p=0,30) e diastólica (60±2 vs. 56±2mmHg, p=0,84). No pico de resposta ao HG,
os grupos HF+ e HF- aumentaram significativamente os níveis de PA sistólica (p<0,01 e
p<0,01) e diastólica (p<0,01 e p<0,05). Porém, a resposta pressórica ao HG foi
significativamente maior no grupo HF+ quando comparado ao grupo HF- (PA sistólica:
136±4 vs. 119±3mmHg, p<0,02; PA diastólica: 73±4 vs. 61±3mmHg, p=0,03). CONCLUSÕES:
O HF determina em crianças e adolescentes obesos resposta exacerbada de PA durante o
exercício físico. Esses dados sugerem pior prognóstico na associação do HF com
obesidade.

Palavas chaves
Obesidade, Exercício Físico e Histórico Familiar Hipertensivo
Título: FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES E SUA ASSOCIAÇÃO
COM ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL, EM
ADOLESCENTES DE VIÇOSA, MG

Autor Principal: Vivian Siqueira Santos Gonçalves - vivian.goncalves@ufv.br


Apresentador: Vivian Siqueira Santos Gonçalves
Co-Autores:
GONÇALVES, Vivian Siqueira Santos (Bolsista FAPEMIG); FARIA, Franciane Rocha (Bolsista
FAPEMIG); FARIA, Eliane Rodrigues (Bolsista CAPES); CECON, Roberta Stofeles (Bolsista
CAPES); FRANCESCHINI, Sylvia do Carmo Castro; PRIORE, Silvia Eloiza

Categoria: Nutrição
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
A presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) é cada vez mais
frequente entre adolescentes. Objetivou-se determinar a prevalência de fatores de risco para
DCV e sua associação com o Índice de Massa Corporal (IMC) e o percentual de gordura
corporal (%GC). Avaliou-se 119 indivíduos de ambos os sexos, de 15 a 18 anos, de Viçosa,
MG. Coletou-se dados referentes ao peso, estatura, %GC e circunferência de cintura.
Calculou-se IMC/Idade e relação cintura/estatura (RCE). Avaliou-se o estado nutricional,
segundo a WHO 2007 (Z-escore) e as referências de Lohman para gordura corporal. Dosou-
se colesterol total (CT), LDL, HDL, trigicerídeos (TG), glicemia (GL). Utilizou-se os testes
estatísticos: Kolmogorov-Smirnov, t-Student ou Mann-Whitney e Odds ratio. As meninas
totalizaram 60,25% (n=72), a idade média foi 16,89±0,86 anos, a estatura média 166,38±9,05
cm e o peso mediano 64,15 (46,45-128,7) kg. Em relação ao IMC/Idade, 35,29% apresentaram
sobrepeso/obesidade e ao %GC, 67,23% excesso de gordura corporal. No grupo de IMC
elevado (G1) as prevalências de alterações foram: CT (50%, n=21), LDL (30,95%, n=13), HDL
(54,76%, n=23), TG (23,81%, n=10), RCE (80,95%, n=34) e no grupo de %GC elevado (G2): CT
(55%, n=44), LDL (31,25%, n=25), HDL (46,5%, n=38), TG (22,5%, n=18), RCE (48,75%, n=39);
não houve alterações na GL. Não houve diferença entre os grupos para exames
bioquímicos; a RCE foi maior no G1 (p=0,016). Houve associação entre IMC e RCE (OR= 8,9;
IC: 4,3 – 18,32) e %GC e RCE (OR= 17,6; IC: 3,75 – 113,33). No G2, o %GC associou-se com
CT (OR= 2,44; IC: 1,03 – 5,88) e com TG (OR= 11,03; IC: 1,45 – 230,56). A avaliação realizada
pelo %GC demonstrou-se mais eficaz que o IMC/Idade na detecção de adolescentes que
apresentam fatores de risco para DCV.
Título: IMPACTO DA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL NA PRESSÃO ARTERIAL DURANTE O
EXERCÍCIO FÍSICO E ESTRESSE MENTAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOS

Autor Principal: Josiane Aparecida de Miranda - mirandafaefid@yahoo.com.br


Apresentador: Josiane Aparecida de Miranda
Co-Autores: Isabelle Guedes Magalhães Freitas, Lívia Victorino de Sousa, Carla Márcia
Moreira Lana, Jorge Roberto Perrout de Lima, Mateus Camaroti Laterza

Categoria: Educação Física


Forma de Apresentação: Oral

Resumo
INTRODUÇÃO: O excesso de tecido adiposo abdominal e a obesidade são fatores
independentes para o risco cardiovascular. Porém, não é conhecido se a associação desses
fatores promove pioras adicionais na pressão arterial (PA). OBJETIVO: Testar a hipótese de
que na obesidade infantil a circunferência abdominal (CA) determinará maiores níveis de PA
no repouso, durante o exercício físico e estresse mental. MÉTODOS: Trinta e quatro
crianças e adolescentes obesos foram divididos pela mediana da CA (md=98cm) nos
seguintes grupos: acima da mediana (md>98; Idade=13±1anos, n=17) e abaixo da mediana
(md<98; Idade=12±1anos, n=17). A CA foi avaliada no ponto médio entre o último arco costal
e a crista ilíaca. A PA, avaliada pelo DIXTAL, foi registrada por 3 minutos de exercício físico
isométrico de preensão de mão (HG), a 30% da força máxima e, por 3 minutos de estresse
mental (Teste de Cores). Os dados foram descritos como média±EP, sendo significativo o
p<0,05. RESULTADOS: No repouso, a PA média (91±2 vs. 80±2mmHg, p<0,01) foi maior no
grupo md>98. Durante o HG, os níveis da PA média do primeiro (84±3 vs. 75±1mmHg),
segundo (86±3 vs. 77±2mmHg) e terceiro (90±4 vs. 80±2mmHg) minutos foram maiores no
grupo md>98 (p<0,01). Durante o estresse mental, os níveis da PA média do primeiro (87±2
vs. 77±1mmHg), segundo (87±2 vs. 77±1mmHg) e terceiro (85±2 vs. 77±1mmHg) minutos
foram maiores no grupo md>98 (p<0,01). Durante o HG e estresse mental, a PA média
aumentou similarmente em ambos os grupos (p<0,01, p<0,01). CONCLUSÕES: A CA elevada
determina maiores níveis de PA em repouso, durante o exercício físico e estresse mental em
crianças e adolescentes obesos. Esses dados sugerem, pior prognóstico na associação da
obesidade com excesso do tecido adiposo abdominal.

*** PREMIADO COMO MELHOR TRABALHO DA CATEGORIA EDUCAÇÃO


FÍSICA
Título: MEDIÇÃO DA FORÇA MUSCULAR MÁXIMA DE PREENSÃO DA MÃO COM TRÊS
DIFERENTES DINAMÔMETROS

Autor Principal: Josária Ferraz Amaral - josaria_ferraz@hotmail.com


Apresentador: Josária Ferraz Amaral
Co-Autores:
Josária Ferraz Amaral
Marcelly Mancini
José Marques Novo Júnior

Categoria: Ed. Física


Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: A mensuração da força de preensão da mão é um dos elementos básicos da
pesquisa sobre o movimento, a força e a capacidade manipulativa da mão. Sendo
frequentemente utilizada no cenário clínico como um indicador de força física global e
saúde. Vários instrumentos foram projetados para mensurar a força de preensão palmar, no
entanto, os dados não tem sido confiáveis e poucos são os estudos publicados sobre a
confiabilidade dos testes quantitativos, além de seus resultados serem conflitantes,
principalmente em relação ao formato da empunhadura. Objetivos: Identificar a força
máxima de preensão isométrica utilizando os dinamômetros Jamar®, Takei® e o Transdutor
Manual EMG System do Brasil acoplado à empunhadura modificada e dessa forma verificar
a correlação entre esses instrumentos. Metodologia: Participaram deste estudo 18
voluntários saudáveis, com idade 20,0 ±1,3 anos, sem doença musculoesquelética ou
traumas nos membros avaliados. A avaliação da força muscular de preensão foi realizada
com os dinamômetros Jamar® e Takei® e o dinamômetro com transdutor de força EMG
System do Brasil acoplado à empunhadura modificada. Resultados: Os resultados
demonstraram que existem diferenças nos valores de força de preensão manual entre os
instrumentos Takei® e Transdutor de força quando comparados ao dinamômetro Jamar®.
Os dinamômetros Takei® e Transdutor de força mostraram-se semelhantes para o grupo
feminino. Conclusão: Foram constatadas diferenças estatisticamente significativas entre os
valores de força de preensão manual dos instrumentos quando comparados ao
dinamômetro Jamar®. Os dinamômetros Takei® e Transdutor de força se mostraram
semelhantes para a amostra estudada.

Palavas chaves
Dinamômetros manuais, empunhadura, reabilitação da mão
Título: OCORRÊNCIA DE EXCESSO DE PESO CORPORAL E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM
FUNCIONÁRIOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DO INTERIOR DE MINAS GERAIS

Autor Principal: Diogo Santos Silva - diogoefi@gmail.com


Apresentador: Diogo Santos Silva
Co-Autores:
1 2
SILVA, Diogo Santos ; COCATE, Paula Guedes ; SILVA, Cristiano Diniz¹; CARNEIRO-
1,2,3
JÚNIOR, Miguel Araujo

Categoria: Educação Física


Forma de Apresentação: Oral

Resumo
Introdução: O excesso de peso corporal (EPC) e a hipertensão arterial (HA) são fatores de
risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas (DC) em diversas populações.
Objetivo: Identificar a ocorrência de EPC e HA em funcionários de uma faculdade particular
do interior de Minas Gerais. Metodologia: A amostra foi constituída por 19 indivíduos (70%
dos funcionários) de ambos os sexos que trabalham em uma faculdade particular de Ubá-
MG. A massa corporal e a estatura foram mensuradas para o cálculo do índice de massa
corporal (IMC). A circunferência da cintura (CC) e a pressão arterial (PA) também foram
obtidas. Adotou-se os pontos de corte de Bray (2004) para a classificação da CC e da SBC
(2006) para a classificação da PA. Os dados foram analisados de forma descritiva.
Resultados:De acordo com o IMC, verificou-se que a ocorrência de excesso de peso (soma
dos dados de obesidade e sobrepeso) foi de 36,84% e de peso normal de 63,16%. Com
relação à CC, 10,53% apresentaram alto risco de desenvolver DC, 52,63% baixo risco e
36,84% risco muito baixo. Em relação à PA, constatou-se que 31,58% dos indivíduos foram
classificados como hipertensos, 5,26% como limítrofes, 63,16% normais. Conclusões: A
ocorrência de EPC e de PA elevada foi significativa nesta população, assim sugere-se que
sejam implementadas intervenções no estilo de vida, relacionadas ao aumento do nível de
atividade física e alimentação equilibrada.

Palavas chaves
Excesso de peso corporal, hipertensão arterial e exercício físico

1
Faculdade Governador Ozanam Coelho – Ubá – MG
2
Universidade Federal de Viçosa – Viçosa – MG
3
Universidade Federal do Espírito Santo – Vitória – ES
Título: ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS DA MOBILIZAÇÃO PASSIVA EM PACIENTES
INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autor Principal: Ingrid Guedes - ingridguedes2010@hotmail.com


Apresentador: Liviane Aparecida de Souza
Co-Autores:
Ingrid Guedes Costa Rosado
Liviane Aparecida de Souza
Marciana Rezende Amaral
Fernando Antônio de Lima Júnior

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
OBJETIVO: mensurar as possíveis alterações da frequência cardíaca (FC), pressão arterial
(PA) e saturação de oxigênio (SpO2) antes, durante e após o protocolo de tríplice flexão
passiva de membros inferiores, nos pacientes mantidos sedados e em ventilação mecânica
na UTI. MÉTODO: em um estudo do tipo ensaio clínico, 10 pacientes foram submetidos ao
protocolo de mobilização passiva de MMII, avaliando possíveis alterações na FC, PA e SpO2,
antes, durante e após a aplicação do protocolo. RESULTADOS: a média de idade foi de 57 ±
35 anos, sendo oito pacientes do sexo masculino e todos internados na UTI. Não houve
diferença significativa na PA (p= 0,40), SpO2 (p= 0,98) e FC para MID (p= 0,94) e MIE (p= 0,81)
comparando com os momentos da coleta de dados. CONCLUSÃO: O presente estudo
sugere que a mobilização passiva não causa alterações importantes na FC, PA e SpO2 em
pacientes sedados e em ventilação mecânica, pois não demonstrou haver mudanças
significativas em seus resultados. Sugerimos que novas pesquisas sejam realizadas com
protocolos de movimentação passiva em diferentes grupos e também, estudos abrangendo
um número maior de indivíduos.

Palavas chaves: Mobilização, Imobilização, Fisioterapia.


Título: ANÁLISE DOS PARÂMETROS VENTILATÓRIOS DE ADMISSÃO EM PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA

Autor Principal: Suelen Aparecida Ferreira Alves - suelen_fisioalves@yahoo.com.br


Apresentador: Suelen Aparecida Ferreira Alves
Co-Autores:
1
ALVES, Suelen A. F.
2
BRUNO, Roberta X.

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte
mundial e a cirurgia cardiovascular (CC) está entre os procedimentos que podem
aumentar a sobrevida dos pacientes. Alterações decorrentes do procedimento
cirúrgico traduzem a necessidade de ventilação mecânica invasiva no ato de admissão
na UTI, e a ação da fisioterapia para manutenção cardiopulmonar se faz
pertinente.OBJETIVO: Analisar os parâmetros ventilatórios na admissão de pacientes
submetidos a CC em um hospital cardiológico no interior de MG.
METODOLOGIA:Trata-se de um estudo quantitativo retrospectivo e análise descritiva.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da FAMINAS. Foram
analisados os parâmetros ventilatórios de admissão adotados pela equipe de
fisioterapia na UTI, de todos os pacientes que realizaram CC de janeiro a março de
2010. RESULTADOS: A amostra foi composta de 30 prontuários. Em relação ao perfil
dos pacientes, houve predominância do sexo masculino com 70% e a idade obteve
média 58,4±15,2 anos. Entre as cirurgias mais realizadas, 60% dos pacientes foram
submetidos a CRVM. Quanto aos parâmetros ventilatórios de admissão, a ventilação
controlada a volume no modo assisto-controlado foi utilizada em 96,7% dos pacientes.
O VC utilizado foi 7ml/Kg com média de 513,7 ±46,34 ml/Kg a FR de 15 ipm foi
adotada em 53,4% dos pacientes. A pressão de pico obteve média entre de 23,1±3,8
cmH2O. Alguns valores foram unanimidade na amostra observada, entre eles a PEEP
de 5 cmH2O e a FiO2 de 100%. Em média, o tempo de extubação foi 10,41±9,12
horas. CONCLUSÕES: Os protocolos podem auxiliar no momento da admissão, mas
uma criteriosa avaliação clínica pode determinar particularidades de cada paciente, e
deve ser soberana aos protocolos de admissão pré-fixados.

PALAVRAS-CHAVE: Cirurgias cardíacas, Ventilação Mecânica, Fisioterapia.

1
Graduando do Curso de Fisioterapia, FACULDADE DE MINAS – FAMINAS, Muriaé - MG
2
Docente do Curso de Fisioterapia, FACULDADE DE MINAS – FAMINAS, Muriaé - MG
Título: DEPRESSÃO EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA:
DESFECHO BASEADOS EM EVIDÊNCIA

Autor Principal: Luciana Fantini Salles - g2consultoria@hotmail.com


Apresentador: Luciana Fantini Salles
Co-Autores:
*Luciana Fantini Salles
**COSTA, Giovani Bernardo;
*** LAIZO, Artur
* Psicóloga pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES JF.
**Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional e Cardiorrespiratória,
Universidade Católica Petrópolis – UCP.
***Médico, Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais
– UFMG.

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo:

Introdução: A depressão está associada ao risco para doenças cardiovasculares,


independente dos fatores clássicos de risco, tanto para pacientes saudáveis, como para
aqueles que apresentam doença arterial coronariana (DAC), não obstante é um importante
fator contribuinte para a morbidade clínica e psicossocial em pacientes submetidos à
cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), predispondo esses indivíduos a
hospitalizações por causas cardíacas, à dor pós-operatória crônica e à incapacidade de
retomar o nível prévio de atividade física e social. Objetivo: Investigar desfecho de estudos
clínicos acerca de quadro depressivo em pacientes de pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Materias e Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura, para tal foram analisados os mais
relevantes estudos publicados na língua inglesa, de janeiro do ano 2000 a agosto de 2010,
indexados a base de dados MEDLINE (National Library of Medicine e National Institutes of
Health). Objetivando selecionar os estudos de maior evidência científica, contemplaram-se
somente os ensaios clínicos controlados e ou randomizados (ECCR, ECR) e revisões
sitemáticas com ou sem metanálise como delineamento de inclusão, limitados a humanos
de meia idade (45-64 anos) de ambos os sexos. A estratégia de busca utilizou os seguintes
descritores com devidas combinações boleanas: thoracic surgery; cardiac surgery; cardiac
surgical procedures; cardiac surgery heart; heart surgery; post open heart surgery; AND
depressive disorder; depression. Os títulos das citações encontradas foram inspecionados
e aqueles tratando de tópicos não relevantes aos objetivos foram descartados. Os
abstracts dos estudos relevantes foram lidos e agrupados de acordo com os objetivos
principais da presente revisão. Resultados: Estudos são consensuais de que o quadro
depressivo afeta a sobrevivência não somente a curto, mas também em longo prazo nas
amostras clínicas de pacientes pós infarto agudo do miocárdio, além disso, a depressão foi
fator preditor independente para mortalidade em adultos mais velhos. A avaliação de
medidas não farmacológicas (Terapia de comportamental cognitiva) em pacientes com
depressão menor após cirurgia coronária Bypass, têm se mostrado eficazes nesses
pacientes. Um dado estudo com mais de mil pacientes com enxertos da veia safena, sugeriu
que aqueles que apresentaram sintomas depressivos associaram mais com alto risco de
progressão da aterosclerose. Conclusão: Em todos os estudos analisados, o perfil
depressivo foi associado a pior prognóstico nos pacientes em pós-operatório de cirurgia
cardíaca. Em contrapartida a atenção psicológica aos pacientes é bem evidenciada na
melhora de tal prognóstico.

Palavras-chave: Pós-operatório. Cirurgia Cardíaca. Depressão


Título: LIBERAÇÃO MIOFASCIAL DIAFRAGMÁTICA – MELHORA DA FORÇA EXPIRATÓRIA E
QUALIDADE DE VIDA NO DPOC

Autor Principal: Thiago Maciel Goulart - thiagomaciel13@hotmail.com


Apresentador: Thiago Maciel Goulart
Co-Autores4:
Thiago Maciel Goulart
Artur Laizo
Maycon Rocha Terzella
Giovani Costa Bernardo
Roberto Rodrigues de Oliveira Júnior
Francisco Eduardo da Fonseca Delgado

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das principais causas de
morbimortalidade mundial, segundo dados do DATASUS. A doença é ocasionada
principalmente pela exposição ao tabagismo. O paciente portador de DPOC diminui sua
atividade física global devido à piora progressiva da função pulmonar, que é traduzida por
dispnéia, percepção de cansaço ao realizar qualquer forma de esforço físico limitando suas
atividades de vida diárias (AVD) o que interfere negativamente na sua qualidade de vida (QV).
Objetivo: O estudo tem por objetivo mostrar a melhora da força expiratória através da liberação
miofascial diafragmática, fortalecimento muscular do reto abdominal, diafragma e transverso do
abdomem e avaliar a melhora da (QV) de pacientes portadores de DPOC. Material: Revisão
bibliográfica de artigos científicos publicados nos últimos cinco anos sobre reabilitação
diafragmática e melhoria da QV dos pacientes com DPOC. Resultados: Viu-se que o paciente
com DPOC devido à hipotrofia muscular esquelética, tem necessidade de praticar exercícios
físicos resistivos para aumento de força muscular. Através de estimulação diafragmática,
exercícios abdominais e liberação miofascial do diafragma consegue-se melhorar a capacidade
respiratória e a força expiratória de pacientes com DPOC. Conclusão: O paciente com DPOC
necessita de estimulação diafragmática para melhora da capacidade expiratória e com isso
melhora na qualidade de vida.

Palavas chaves: Liberação miofascial, Qualidade de vida, DPOC

4
Grupo de Estudos sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – GEDPOC
Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC campus VI Juiz de Fora
Título: O DISCURSO DO IDOSO SOBRE SUA OPÇÃO PELA PRÁTICA DO PILATES

Autor Principal: Carolina de Almeida Marques - carolina.faefid@gmail.com


Apresentador: Carolina de Almeida Marques
Co-Autores:

Categoria: Ed. Física


Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: O processo de envelhecimento vem acompanhado de uma série de mudanças
que podem implicar em fatores limitadores das capacidades funcionais de um indivíduo.
Para que estas pessoas possam ser consideradas saudáveis, faz-se necessário avaliar não
somente suas condições biológicas, mas também as psicossociaisl. A prática de exercícios
físicos proporciona ao idoso, além de melhoras físicas, um importante engajamento social
que refletirá em maior autonomia. Desta forma, níveis satisfatórios de atividade física irão
intervir de maneira positiva sobre os fatores associados às capacidades funcionais que
interferem, direta ou indiretamente, em todos os domínios da qualidade de vida relacionada
com a saúde. Estudos relatam que apesar de muitas pessoas freqüentarem espaços fitness
e possuírem um estilo de vida ativo, várias não aderem a essas atividades. Neste contexto,
investiga-se como o idoso representa a qualidade do trabalho (ou dos programas de
exercícios físicos) que lhe é oferecido nas academias de ginástica, inclusive o Pilates, que é
um método ginástico que vem ganhado espaço e se consolidando no mercado. Objetivo:
captar e analisar os motivos da opção de idoso pela prática do Pilates, da aderência a esta
prática, além de verificar a influência do Pilates na capacidade funcional dos voluntários.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de caráter exploratório – descritivo. Em um
primeiro momento, baseou-se em informações provenientes da literatura para situar o idoso
no universo da prática de exercícios físicos e, em um segundo momento, para a coleta de
dados empíricos, realizou-se entrevistas conduzidas com base num roteiro semi -
estruturado, com um homem e cinco mulheres de idades entre 62 e 80 anos. Resultados:
Identificou-se que os entrevistados reconhecem benefícios fisiológicos advindos da prática
de exercícios físicos em geral, como a melhora de qualidades físicas como a flexibilidade e
a força, com consequente melhora na capacidade funcional no desempenho de atividades
cotidianas. Notou-se também a valorização dos vínculos psicossociais que se estabelecem
nas práticas e como este fator está diretamente relacionado à aderência ao exercício. Em
relação ao Pilates, verificou-se que tal prática remete para benefícios biopsicossociais, na
medida em que visa trabalhar as qualidades físicas flexibilidade (mobilidade), força, e a
consciência corporal, valorizando a condição subjetiva dos indivíduos. Conclusão: No que
se refere à esfera de vida de pessoas idosas, especialmente para que os benefícios dos
exercícios físicos sejam incorporados, é necessário considerar a integração de vários
elementos, compartilhados numa mesma escala de importância. Isto quer dizer que um
benefício físico não deve ser mais importante que um psicossocial. Verificou-se que a
ginástica pelo método Pilates, oferecida na academia em questão, abrange este universo
biopsicossocial, considerando o indivíduo como um ser subjetivo, e consequentemente
englobando benefícios além da esfera biológica, o que emergirá como fator determinante
para a aderência ao exercício. Desta forma, faz-se uma reflexão acerca do papel do
profissional de educação física diante dos objetivos do público que o procura e de sua
postura ética no mercado de trabalho.

Palavas chaves
Idoso; capacidade funcional; exercício físico; Pilates.
Título: PERFIL DA POPULAÇÃO DE JUIZ DE FORA FRENTE AO TABAGISMO –
AMOSTRAGEM DO I SÁBADO DE SAÚDE.

Autor Principal: Thiago Maciel Goulart - thiagomaciel13@hotmail.com


Apresentador: Thiago Maciel Goulart
3
Co-Autores :
Thiago Maciel Goulart
Artur Laizo
Maycon Rocha Terzella
Giovani Costa Bernardo
Francisco Eduardo da Fonseca Delgado

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
O tabagismo preocupa a classe médica e a população é pouco informada sobre os
malefícios do tabagismo e as consequências das doenças por ele provocada,
principalmente a DPOC. Objetivo: Demonstrar os índices de tabagismo e doeças
cardiorrespiratórias em uma amostragem da população da cidade de Juiz de Fora – MG.
Material e método: Foi reallizado um evento itinerante no dia 29 de maio de 2010, na praça
do Bairro Bom Pastor das 8:00 às 16:00 h. Foi realizada entrevista com o popular que
passava e procurava atendimento esponeamente. Buscou-se dados como tabagismo,
doenças cardiorrespiratórias e diabetes. Resultados: Foram entrevistadas 164 pessoas, 61
(39%) homens e 96 (61%) mulheres. Entre esses obteve-se 43 (28%) respostas afirmativas
para tabagismo e 112 (72%) negativas. O início do hábito tabágico se deu aos 16,7 anos.
Eram portadores de doenças cardiovasculares 45 pessoas, doenças respiratórias 24 e
diabéticos 20, sendo 4 em uso regular de insulina. Discussão: Entre as pessoas tabagistas
18 apresentavam doenças respiratórias e 7 respiratória e cardiolóvascular. A média de
cigarros dia era de um maço. Foram distribuídos folders de informação e observoou-se que
a população no geral nao tem informação sobre hábitos saudáveis, malefícios do tabagismo
e complicações da DPOC. Conclusão: É grande o número de tabagistas que apresentam
doenças cardiovasculares e continual fumando. Falta mais campanhas educacionais para a
população no geral sobre os malefícios do tabagismo.

Palavas chaves: Tabagismo, doenças cardiovasculares, campanhas populacionais

3
Grupo de Estudos sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – GEDPOC
Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC campus VI Juiz de Fora
Título: ANÁLISE DA INTERFERÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA
COGNIÇÃO E PROBLEMAS CARDÍACOS EM IDOSOS DE JUIZ DE FORA

Autor Principal: Lílian Atalaia da Silva - lilian.atalaia@yahoo.com.br


Apresentador: Lílian Atalaia da Silva
Co-Autores:
ATALAIA-SILVA L1; MÁRMORA CHC1; ATALAIA-SILVA KC2; GUEDES DV1; BANHATO ECF1;
LOURENÇO,RA3
1
Universidade Federal de Juiz de Fora
2
Laboratório de Neurociência Funcional, Universidade Pablo de Olavide de Sevilla
3
Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
INTRODUÇÃO:A prevalência de hipertensão arterial é de 50% a 70% na população idosa.
Sabe-se que interfere no desempenho de vários sistemas, como o cardiovascular.
Estudos recentes tem evidenciado prejuízo cognitivo em idosos hipertensos, porém esta
relação não está totalmente elucidada.OBJETIVOS:1)Caracterizar a distribuição de
hipertensão, problemas cardíacos e funcionamento cognitivo global em idosos de Juiz
de Fora; 2)Avaliar se há diferença no desempenho cognitivo entre hipertenso e não
hipertenso, assim como a correlação entre problemas cardíacos e
hipertensão.MÉTODOS: Estudo do tipo transversal - projeto FIBRA, aprovado pelo
Comitê de Ética e Pesquisa da UFJF. A amostra foi constituída por 425 idosos de Juiz de
Fora, com idade entre 65 e 99 anos (74,7± ±6,9). Os instrumentos utilizados foram o mini-
exame do estado mental (MEEM), questionário sobre presença ou não de hipertensão e
problemas cardíacos. As análises foram feitas no programa estatístico SPSS
15.0.RESULTADOS: A amostra foi constituída por 70% mulheres, com média de
escolaridade de 5,8 anos (DP=7,5), desses 38% eram hipertensos e 10% possuíam
problemas cardíacos. Já no desempenho cognitivo a mediana foi de 25. Foram
observadas diferenças na média de desempenho cognitivo entre hipertenso e não
hipertenso (F=1,026; p<0,000). Análise não paramétrica binomial mostrou associação
estatisticamente significativa (p<0.000) entre hipertensos e cardiopatas.
CONCLUSÕES:O estudo mostrou que a hipertensão está associada com um pior
desempenho cognitivo e também com a presença de doenças cardíacas. Isso indica que
a variável hipertensão deve ser um fator que interfere tanto na cognição quanto em
problemas cardíacos.

Palavas chaves: Envelhecimento; hipertensão, cognição, problemas cardíacos


Título: ATUAÇÃO CLÍNICA E FISIOTERÁPICA NA DISPLASIA BRONCOPULMONAR:RELATO
DE CASO

Autor Principal: Isabella Knopp de Lima - isaknopp@hotmail.com


Apresentador: Isabella Knopp de Lima
Co-Autores:
Cleidiane Ramos
Isabella Knopp
Luiz Antônio Tavares Neves
Walquer Souza Ferreira

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
INTRODUÇÂO:A Fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento nos neonatos
com Displasia Broncopulmonar (DBP) uma vez que promove melhora das condições
pulmonares através do aumento da complacência pulmonar e diminuição da resistência das
vias aéreas (VA’s).OBJETIVOS:Relatar o caso de um recém-nascido pré-termo com DBP,
descrever o conceito da doença, avaliar os fatores de risco neonatais predisponentes e
relatar as estratégias fisioterápicas utilizadas.METODOLOGIA: Após aprovação do Comitê
de Ética do Hospital Albert Sabin e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido
pelo responsável do recém-nascido(RN),foi realizada a busca do prontuário do participante.
RESULTADOS:O RN é do sexo masculino, com peso de 965 g, nota de apgar no primeiro e
quinto minuto de vida: 6 e 7 respectivamente. Desde o início da internação foi colocado em
ventilação mecânica conectado ao ventilador no modo assisto-controlado (A/C), tendo
permanecido nessa condição até o 18º dia de vida.Foi extubado no 18° dia de vida e
colocado em ventilação mecânica não invasiva BIPAP.A oxigenoterapia foi utilizada durante
49 dias. O paciente evoluiu com DBP a partir do 34º dia após o nascimento.Ficou internado
na UTIN do Hospital Albert Sabin durante três meses.CONCLUSÃO:Foi possível identificar
os principais fatores de risco para o desenvolvimento de DBP, demosntrar a importância do
tratamento fisioterápico no RN em estudo, uma vez que o acompanhamento possibilitou a
manutenção das VA´s pérvias, contribuindo para o desmame da ventilação mecânica e
oxigenoterapia.

Palavas chaves
Displasia Broncopulmonar. Recém-nascido. Fisioterapia Neonatal.
Título: CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS CLÍNICAS EM UMA AMOSTRA DE INDIVÍDUOS
COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

1
Autor Principal: Giovani Bernardo Costa - g2consultoria@hotmail.com
Apresentador: Giovani Bernardo Costa
Co-Autores:
2
Fernando Luiz Oliveira Souza
3
Guilherme Corrêa Quatorze Voltas
4
Artur Laizo
5
Maycon Rocha Terzella

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco modificável
para doença coronariana, doenças cerebrovasculares e insuficiência cardíaca congestiva,
entre outras doenças do aparelho circulatório. Estudos clínicos demonstraram que a
detecção, o tratamento e o controle da HAS são fundamentais para a redução dos
eventos cardiovasculares. Objetivo: Avaliar variáveis clínicas e suas possíveis
correlações com agravos cardiovasculares em voluntários declaradamente hipertensos
sob medicação de controle. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional e
prospectivo de caráter transversal. Fizeram parte da amostra indivíduos que se
declararam hipertensos sob medicação de controle. Utilizou-se balança Filizola®
(precisão de 0,1kg) para pesagem, glicosímetro (Accu Chek Compact - Roche®), fitas de
coleta de glicemia capilar e índice de massa corporal (IMC). Foram utilizados
esfigmomanômetros e estetoscópios BD®, para aferição da pressão (VI Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão). A análise estatística foi realizada no SPSS 13.0. Para
determinar associação entre as variáveis utilizou-se a correlação de Pearson, as
comparações entre médias das variáveis foram feitas pelo teste Mann-Withney, para
proporção de prevalência foi utilizado o teste exato de Fisher, o nível de significância
adotado foi de 0,05. Resultados: Total de 23 indivíduos, sendo 57% do sexo feminino e
43% masculino, média de idade 59.46, glicemia 109.09 e IMC 28.58. As mulheres
apresentaram média de PA de 135x90 mmHg e os homens de 145X95 mmHg. Não houve
relação entre IMC e glicemia capilar, idade e pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica
(PAD), havendo somente entre PAS e PAD (p=0,00). Nos homens a idade incrementou
valores da PAD (p=0,04). Não houve diferença na prevalência de tabagismo entre os
sexos, nem para a prática de atividade física Conclusão: Homens apresentaram HAS
estágio 1 e a idade foi determinante em incremento da PAD, as mulheres encontrara-se
em condição limítrofe para HAS, com PAS e PAD correlacionando proporcional.

Palavas chaves: Hipertensão Arterial Sistêmica, Epidemiologia. Fatores de risco

1
Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional e Cardiorrespiratória,
Universidade Católica Petrópolis – UCP.
2
Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Pneumofuncional e Cardiorrespiratória,
Universidade Católica Petrópolis – UCP.
3
Fisioterapeuta pela Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, Juiz de Fora –
MG.
4
Médico, Mestre em Cirurgia e Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade
Federal de Minas Gerais – UFMG. Líder do grupo GEDPOC
5
Acadêmico de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC, Juiz de
Fora – MG.
Título: ESTUDO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM HOMENS E MULHERES
SADIOS COM IDADES ENTRE 20 E 59 ANOS

Autor Principal: Camila Soares Lima Corrêa - milacorrea@yahoo.com.br


Apresentador: Camila Soares Lima Corrêa
Co-Autores:
Juliane Alvarez de Toledo
Luísa Furiatti Russo
Lílian Pinto da Silva

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução. O processo fisiológico de envelhecimento, comumente, vem acompanhado de
alterações da modulação autonômica cardíaca, as quais podem ser avaliadas por medidas
de variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). Objetivo. Investigar o ritmo de redução da
VFC com o avançar da idade, além de verificar as diferenças existentes quanto ao gênero,
assim como, verificar se os níveis de atividade física regular estão reduzidos com o
aumento da idade. Métodos. Foram estudados 66 voluntários, sendo estes do gênero
feminino e masculino, não fumantes e sadios, com idades entre 20 a 59 anos, divididos em
seis faixas etárias: 20-29 (n = 20), 30-39 (n = 17), 40-49 (n= 16) e 50-59 (n = 13) anos. Foram
coletados os batimentos cardíacos durante 10 minutos, com o voluntário em repouso na
posição supina. Todos responderam a um questionário para avaliação do nível de atividade
física para o cálculo do escore bruto esportivo (EBE), que indica o nível de atividade física
regular. Os batimentos cardíacos foram coletados em repouso por um monitor de
freqüência cardíaca (Polar®, S810i) durante 5 minutos. Foram calculadas medidas de VFC
nos domínios do tempo (SDNN, RMSSD e pNN50) e da freqüência (análise espectral: bandas
de baixa (LF) e alta freqüência (HF) e razão LF/HF). Os dados das diferentes faixas etárias
foram comparados por meio de análise de variância seguida do teste post-hoc de Tukey,
enquanto os dados de = homens e mulheres foram comparados por meio do teste t e de
Mann-Whitney ( 0,05). Resultados. A maioria das medidas de VFC, tanto no domínio do
tempo quanto no da freqüência, apresentaram valores estatisticamente menores a partir da
faixa etária de 40-49 anos quando comparada a de 20-29 anos, sem diferenças entre as
faixas de 40-49 e 50-59 anos. A razão LF/HF tornou-se estatisticamente maior a partir da
faixa etária de 40-49 anos em comparação a de 20-29 anos. O EBE não foi diferente entre as
faixas etárias estudadas e os homens apresentaram maiores medidas de VFC em
comparação à mulheres na faixas etárias de 20-29, sendo o comportamento inverso na faixa
de 30-39 anos, sem diferenças na demais. Conclusão. A redução da VFC foi mais evidente
antes dos 40 anos e acompanhada de prejuízo do balanço simpato-vagal a partir desta
idade.

Palavas chaves
Sistema nervoso autônomo; envelhecimento; freqüência cardíaca
Título: O AVANÇO DA FISIOTERAPIA DO PROJETO “PEITO ABERTO” CTI CARDÍACO DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO- HUPE/ UERJ: PRÉ–OPERATÓRIO DE
CIRURGIA CARDÍACA CONTRIBUINDO COM UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA NO PÓS-
OPERATÓRIO.

Autor Principal: Flávia Aparecida Alves - flaviaaalvesfisio@gmail.com


Apresentador: Flávia Aparecida Alves
Co-Autores:
Alves, Flávia Aparecida
SILVA, Kenia Maynard da

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo

INTRODUÇÃO: O presente trabalho relata a experiência do Projeto “PEITO ABERTO” do


(HUPE), iniciado em Setembro de 2009. Desde então, são realizadas palestras de orientação
educativa no Serviço do CTI Cardíaco, na última terça feira de cada mês, no horário de 9:00
às 12:30h, com a participação da equipe multiprofissional tais como: Médico, Enfermeira,
Fisioterapeuta e Psicóloga.

OBJETIVO: Orientar os pacientes indicados para a cirurgia cardíaca, na fase pré-operatória,


sobre a importância da fisioterapia no pré e no pós cirúrgico , por meio de palestras
educativas.
METODOLOGIA: O estudo trata de um relato de experiência do projeto “PEITO ABERTO”
relativo a orientações para o Pré-operatório de cirurgia cardíaca, realizada por equipe
multidisciplinar. A população é constituída por pacientes cardiopatas, ambos os sexos, com
idade de 18 à 80 anos, sendo agendado pela psicologia. Em cada palestra são atendidos em
média oito pacientes com um acompanhante. O instrumento compõe-se de dados de
identificação, orientações, entrevista através de questionários e avaliação fisioterapeutica.
RESULTADOS / CONCLUSÃO: A contribuição da fisioterapia nas reuniões na fase pré-
operatória é poder ajudar o paciente quanto a necessidade de realizar fisioterapia
respiratória, devendo ser orientado sobre a dor na realização das condutas, estimular a
tosse eficaz, explicar a necessidade da ventilação mecânica e a retirada do tubo. Pacientes
do Pré-operatório de cirurgia cardíaca bem orientados e realizando fisioterapia, contribui
para a recuperação do paciente no Pós–Operatório Imediato, demonstrando a relevância da
sua presença no projeto “ PEITO ABERTO”.

Palavas chaves
Fisioterapia, Pré-Operatório Cirurgia Cardíaca, Projeto \"PEITO ABERTO\" HUPE/UERJ - RJ.
Título: OS FATORES DE RISCO DAS QUEDAS COMO CAUSADORAS DA PERDA DA
INDEPENDÊNCIA EM IDOSOS

Autor Principal: Fernanda de Oliveira Marsicano Ribeiro - femarsicano@oi.com.br


Apresentador: Fernanda de Oliveira Marsicano Ribeiro
Co-Autores:

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
O aumento da expectativa de vida e conseqüente crescimento da população de idosos têm
gerado modificações em seu perfil de morbimortalidade. Das doenças crônico-
degenerativas, as quedas são agravos prevalentes entre aqueles passíveis de prevenção. O
objetivo do estudo foi analisar a prevalência de quedas em idosos e a influência de variáveis
a elas associadas. A prevalência de quedas entre os idosos poderia ser diminuída com o
planejamento de ações voltadas às suas necessidades nas unidades de saúde,
especialmente em relação aos fatores associados passíveis de prevenção.

Palavas chaves
Queda, idosos, saúde pública, qualidade de vida.
Título: ANÁLISE DOS GASES EXPIRADOS E DO PADRÃO RESPIRATÓRIO DE
PACIENTES COM DPOC REALIZANDO RESPIRAÇÃO FRENO-LABIAL.

Autor Principal: Lauriane Junqueira Ribeiro - laurianejr@yahoo.com.br


Apresentador: Lauriane Junqueira Ribeiro
Co-Autores:
CABRAL, Leandro Ferracini;
MENDONÇA, Clarissa Souza;
RIBEIRO, Lauriane Junqueira.

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
Introdução: Atualmente, a respiração freno-labial (RFL) é utilizada em programas de
reabilitação pulmonar parar melhorar o padrão respiratório e aliviar a dispnéia em
pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No entanto, ainda
não está bem definido se a melhora do padrão respiratório é capaz de reduzir o consumo
de oxigênio nestes pacientes. Objetivo: Analisar o padrão respiratório e os gases
expirados de pacientes com DPOC realizando a RFL. Métodos: Em estudo cruzado e
randomizado, foram avaliados 17 pacientes com DPOC estável. Todos realizaram RFL e
respiração controle (RC) durante o exercício submáximo em bicicleta ergométrica por 8
minutos. A avaliação do padrão respiratório e dos gases expirados foi realizada por meio
do VO2000 no repouso e durante o exercício. Foi utilizado o teste t-pareado para
comparar as diferenças entre RC e RFL com nível de significância de p<0,05.
Resultados: Ao comparar a RC com a RFL no repouso, foi observada redução da
freqüência respiratória (19,91±4,71 para 11,76±3,33; p<0,05) e aumento do volume
corrente (721,07±178,83 para 1242,54±384,48; p<0,05). Não houve alteração significativa
do consumo de oxigênio, porém ocorreu aumento na produção de dióxido de carbono
(293,22±37,84 para 340,48±47,93; p<0,05). No exercício, foi observada redução da
freqüência respiratória (26,58±6,85 para 20,24±5,89; p<0,05) e do volume minuto
(28,57±5,61 para 24,90±4,86; p<0,05) e aumento do volume corrente (1127,83±292,13 para
1293,57±268,48; p<0,05). Não houve alteração significativa do consumo de oxigênio e na
produção de dióxido de carbono. Conclusão: A RFL promoveu melhora do padrão
respiratório no repouso e no exercício, porém esta melhora não refletiu na redução do
consumo de oxigênio.

Palavas chaves
Respiração freno-labial, exercício, consumo de oxigênio.

**PREMIADO COMO MELHOR TRABALHO DA CATEGORIA FISIOTERAPIA


Título: ANEMIA FALCIFORME: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PRÉ-PUBERAL
PORTADOR DA DOENÇA

Autor Principal: Ariane Pereira Ribeiro - ariane.ribeiro15@hotmail.com


Apresentador: Ariane Pereira Ribeiro
Co-Autores:
RIBEIRO, Ariane Pereira
LIMA, Dulcinéia

Categoria: Enfermagem
Forma de Apresentação: Oral

Resumo

Anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos
vermelhos do sangue, que em formato de foice não conseguem atravessar os vasos
sanguíneos do corpo com facilidade. O objetivo do trabalho foi realizar um estudo de caso
de um paciente internado em uma unidade hospitalar de Petrópolis e rever a assistência de
enfermagem que lhe foi prestada. O estudo de caso caracteriza-se como exploratório e
descritivo, sendo desenvolvido em junho de 2010 durante a prática supervisionada, na
pediatria de um Hospital de médio porte da cidade do Petrópolis/RJ. O sujeito foi um pré-
puberal portador de anemia falciforme. A observação participante e a leitura do prontuário
foram utilizadas para coleta dos dados. O pré-puberal foi encontrado sentado no leito,
acompanhado pela responsável, com queixa principal de “dor no peito nas costas e nos
braços”. Conduta medida no hospital: Dieta própria para idade; administração de penicilina
cristalina IV sendo posteriormente suspensa para amoxicilina, VO; ácido fólico VO e
monitorização dos sinais vitais. Cuidados de Enfermagem a um paciente falcêmico:
Orientações sobre situações que precipitam uma crise falciforme; revisão constante de
hemograma; avaliar o nível da dor durante as crises; aplicar técnicas de relaxamento
durante os episódios de dor; orientar quanto à elevação de membros; observar sinais e
sintomas de infecção; avaliar sinais de desidratação; avaliar sinais de choque; controlar
sinais vitais; ensinar o paciente como esvaziar a bexiga no início da crise de priapismo.
Concluímos que a doença falciforme possui grande prevalência e, portanto o enfermeiro
deverá possuir um conhecimento peculiar sobre a assistência a ser adotada trazendo maior
qualidade de vida ao usuário.

Palavas chaves
Anemia falciforme, Enfermagem, pediatria.
Título: COMO A FISIOTERAPIA PODE CONTRIBUIR COM A RECUPERAÇÃO DOS
PACIENTES DPOC (DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA) NO PÓS-
OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACAS?

Autor Principal: Flávia Aparecida Alves - flaviaaalvesfisio@gmail.com


Apresentador: Flávia Aparecida Alves
Co-Autores:

Categoria: Fisioterapia
Forma de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÃO: A fisioterapia respiratória tem sido empregada precocemente em


pacientes submetidos a cirurgias cardíacas, com o objetivo de reduzir as alterações
pulmonares e consequentemente risco de maiores complicações como: retenção de
secreções, atelectasias e pneumonias. A fisioterapia no período pré e pós-operatório faz
parte do tratamento de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas, especialmente os
pacientes que são classificados como DPOC que apresentam maior risco de desenvolver
complicações cardiorrespiratórias pós-operatórias.
OBJETIVO: Revisar na literatura o processo de como a Fisioterapia pode contribuir com
a recuperação dos pacientes DPOC no Pós-Operatório de Cirurgias Cardíacas.
METODOLOGIA: Artigo de revisão literária com pesquisa realizada no período de
15/07/2010 à 20/09/2010 nos acervos da biblioteca central do HUPE/UERJ-RJ, com a
seleção de livros publicados entre 1998 à 2009, além de seleção de artigos científicos na
biblioteca virtual a partir das fontes lilacs, scielo, bireme .
RESULTADOS / CONCLUSÃO: Na opinião dos autores dessa revisão, as conclusões
acima enumeradas confirmam na prática que os fisioterapeutas contribuem com suas
técnicas respiratórias nas alterações pulmonares no pós-operatório. Essa atuação
específica em grandes serviços, com certeza, soma-se às atuações de médicos e
enfermeiros na prevenção de complicações pós-operatória em pacientes submetidos à
cirurgia cardíaca com DPOC.
Título: DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: RASTREIO DOS
PRINCIPAIS VILÕES DA DOENÇA RENAL CRÔNICA.

Autor Principal: Hanny Helena Masson Franck - hannyenf@hotmail.com


Apresentador: Hanny Helena Masson Franck
1
Co-Autores :
FRANCK, H. H. M.;
BASTOS, M. G.;
FERNANDES, L. F. M. C.

Categoria: Enfermagem
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
INTRODUÇÃO: A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública no mundo
inteiro e segundo evidências, é possível prevenir ou retardar seu desfecho desfavorável
através da detecção dos estágios inicias da doença, bem como com o tratamento dos
principais fatores de risco, como Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica
(HAS) que juntas somam 66% das causas mais comuns. OBJETIVOS: Rastrear fatores de
risco para desenvolvimento de DRC em indivíduos entre 18 e 90 anos de idade.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo realizado por membros da Liga
Acadêmica Pre-Renal no Hospital Universitário Centro de Atenção a Saúde (HU-CAS). O
instrumento de coleta de dados continha dados sócios demográficos, hábitos de vida e
ainda o questionário SCreening for Occult REnal Disease (SCORED), uma tabela que contém
fatores de riscos para os quais são atribuídos pontos de acordo com sua relevância. Os
fatores de exclusão são: ser menor de 18 anos e ser sabidamente portador de DRC.
RESULTADOS: Participaram da pesquisa 550 pessoas sendo que 389 foram do sexo
feminino e 164 do sexo masculino. Relacionado à faixa etária encontramos: 107
entrevistados entre 18 e 30 anos, 334 entre 31 e 60 anos, 109 entre 61 e 90. Destes, 90
apresentam histórico familiar de DRC, 195 são hipertensos, 66 diabéticos e 25 relataram
proteína na urina. CONCLUSÃO: Frente à relevância dos dados constatamos que é de suma
importância sensibilizar a sociedade civil e organizada para a emergência de medidas de
controle desta importante epidemia.

Palavas chaves: DRC, Prevenção

1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Título: GERENCIAMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES EM USO DE
ANTICOAGULANTE ORAL: PERFIL DE ATENDIMENTO
1
Autor Principal: Marta Pinheiro Enokibara - enokibara@oi.com.br
Apresentador: Marta Pinheiro Enokibara
Co-Autores:
2 3 4 5
Almeida, C. E .; Novello, E .; Lamarca, F. R. e Guedes, M. V. de C. .

Categoria: Enfermagem
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Os pacientes que fazem uso de anticoagulante orais apresentam necessidades especificas,
para as quais, o atendimento multidisciplinar tem um importante papel, principalmente, no
sentido de prevenir complicações (BARBOSA et al, 2004). O uso dessa terapêutica requer
atenção especial e precisa de um acompanhamento rigoroso com relação ao seu nível de
anticoagulação identificado através do Índice Normatizado Internacional (INR) ou Tempo de
Protrombina (TP). Dosagens inapropriadas de anticoagulantes orais podem resultar em
sérias complicações quando o INR não se encontra dentro da faixa terapêutica. O estudo
tem como objetivo: caracterizar os atendimentos prestados aos pacientes em uso de
anticoagulante oral nos seguintes aspectos: sexo, idade, indicação para uso de
anticoagulante oral, adesão ao comparecimento às consultas de enfermagem e número de
pacientes com INR fora da faixa terapêutica. A metodologia empregada foi: estudo
descritivo exploratório com abordagem quantitativa, mediante análise documental realizado
num Hospital Universitário do Estado do Rio de janeiro, com 30 pacientes atendidos no
período de março de 2008 à dezembro de 2009, conforme a resolução 196/96. Após analise
emergiram os seguintes resultados: a população foi constituída por 57% pacientes do sexo
masculino e 43% do sexo feminino, sendo 30% com idade abaixo de 40 anos, 47% entre 41 a
60 anos e 23% acima de 60 anos. As principais indicações para o uso de anticoagulante oral
foram: 33% portadores de válvula mitral mecânica, 27% portadores de válvula aórtica
mecânica, 23% portadores de válvula mitral e aórtica mecanicas, 7 % portadores de
endopróteses e 10% outras indicações (Fibrilação atrial crônica, válvulas biológicas).Em
relação à adesão ao acompanhamento, 44% compareceram regularmente às consultas
mensais (adesão total), 20% irregularmente, compareceram após contato telefônico ou envio
de mensagens do tipo SMS (adesão parcial), 30 % englobou óbitos e acompanhamento em
outras unidades de saúde (ambulatório da instituição ou unidades de origem) e 6% não
aderiram ao acompanhamento oferecido.Dos pacientes que aderiram totalmente o
acompanhamento, 13% apresentaram INR fora da faixa terapêutica estes receberam
orientações imediatas evitando complicações. Acreditamos que a adesão ao
acompanhamento e tratamento é resultado de uma visão multidisciplinar com enfoque na
educação permanente, preparando o cliente-família a um novo estilo de vida. O
acompanhamento destes clientes permite melhorar a qualidade de vida e aumenta a
sobrevida dos mesmos principalmente quando diante de alterações recebem orientações
imediatas evitando complicações.

Palavras-chave: equipe multidisciplinar, anticoagulante oral, enfermagem

*** PREMIADO COMO MELHOR TRABALHO DA CATEGORIA ENFERMAGEM


1
Enfermeira, Mestre, Hospital Universitário Pedro Ernesto Serviço de Cirurgia Cardíaca –
enokibara@oi.com.br - telefone: (21) 8788-2318
2
Enfermeira, Mestre, Hospital Universitário Pedro Ernesto Serviço de Cirurgia Cardíaca
3
Enfermeira, Especialista, Hospital Universitário Pedro Ernesto Serviço de Cirurgia Cardíaca
4
Enfermeira, Especialista, Hospital Universitário Pedro Ernesto Serviço de Cirurgia Cardíaca
5
Médico, Especialista , Hospital Universitário Pedro Ernesto Serviço de Cirurgia Cardíaca
Título: USUÁRIOS INTERNOS EM UMA INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA E GRAU DE RISCO
CARDÍACO

Autor Principal: Ariane Pereira Ribeiro - ariane.ribeiro15@hotmail.com


Apresentador: Ariane Pereira Ribeiro
Co-Autores:
HEIDEMANN, Miriam
FERREIRA, Camila dos Santos
RIBEIRO, Ariane Pereira
GALDINO, Natalia da Cruz

Categoria: Enfermagem
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
A importância crescente das doenças cardiovasculares como principal causa de morbidade
e mortalidade é divulgada no meio acadêmico e social. A identificação dos fatores de risco
constitui o alicerce da prevenção da doença cardiovascular. O objetivo foi avaliar o risco
cardíaco dos usuários do Hospital– Dia de uma Instituição Psiquiátrica. O estudo foi
transversal, descritivo, qualitativo, realizado em uma Instituição Psiquiátrica, localizada no
município de Petrópolis-RJ, no mês de abril de 2009. Os sujeitos da pesquisa são trinta
usuários internos no Hopital-Dia da Instituição. Os materiais utilizados foram calibrados
antes de sua utilização. Os usuários fazem uso dos medicamentos amplictil, diazepam,
longactil e akineton, que apresentam efeito hipotensor. Observa-se que, apesar da presença
diária do usuário na clínica e da medicação utilizada, o risco cardíaco é expressivo: 33,4%
dos usuários estão na faixa do risco cardíaco grau I. Outros fatores, apontados pelo
Ministério da Saúde, ampliam o número de usuários em risco cardíaco: problemas
alimentares e falta de exercício físico; 50% dos examinados apresentam alterações de IMC.
Há comprovação científica da relação de sobrepeso e obesidade com o aumento dos
valores de PA e consequente doença cardiovascular. 100% das usuárias e 61% dos usuários
apresentam a medida da circunferência abdominal acima do padrão, o que gera risco maior
para a doença cardiovascular e também para o diabetes. Concluímos que os usuários
apresentam risco de incidência e agravamento de doença cardiovascular. Sugerimos a
elaboração de um protocolo de atividades clínicas e educativas para a minimização destes
fatores nesta população.

Palavras Chave: Grau de Risco Cardíaco, fatores que elevam o risco cardíaco, usuários de uma
instituição psiquiátrica
Título: DOENÇA DE TAKAYASU – RELATO DE CASO

Autor Principal: Leandro Souza Machado da Costa - lsmcosta@yahoo.com.br


Apresentador: Leandro Souza Machado da Costa
Co-Autores:
CASTRO Jr, José Resende de
PEREIRA, Leonardo de Carvalho
MOSTARO, José Santos
SALLES, Ernesto José de Souza
CRUZEIRO, Priscila Maroco

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução
Arterite de Takayasu (AT) é uma doença inflamatória crônica progressiva descrita em 1908 o
Japão, é uma vasculite granulomatosa crônica envolvendo a aorta e seus principais ramos.
Há inflamação granulomatosa transmural, podendo causar estenose, oclusão, dilatação e/ou
formação de aneurismas nas artérias envolvidas. Prevalência maior em mulheres jovens. AT
se insere no conjunto das vasculites primárias sistêmicas, caracterizadas por inflamação e
necrose fibrinóide. A clínica é variável, dependente da localização e extensão dos vasos
acometidos, do processo inflamatório e efeitos sistêmicos desencadeados, com uma
evolução trifásica da doença
Complicações de vários sistemas
Critérios diagnósticos Idade < 40 anos, diminuição dos pulsos braquiais, claudicação de
extremidades, diferença de 10 mmHg na PA sistólica de MS, sopros em subclávia e aorta,
alterações angiográficas de aorta e seus arcos principais
Diagnóstico por imagem apresenta resultados mais efetivos.
Relato de caso
Mulher, 44 anos, natural de Três Rios
Avaliação de “rotina” apresentou ecocardiograma revelando obstrução carotídea.
Doenças comuns da infância, astigmatismo, miomatose uterina.
Filha única, pai hipertenso, mãe saudável
Supervisora de ensino, nega alergias etilismo tabagismo e uso de drogas ilícitas
Funções excretoras preservadas e regulares, hábito alimentar saudável, ciclo menstrual
regular
Exame físico sopro cervical bilateral > à direita, pulso radial diminuído > a direita, RCR2T,
BNF, 100 bpm, PA difícil aferição em MMSS, PA 140/90 MMII, MV+, ARA, 22 irpm, abdome
plano, sopro mesogástrico, MMII pulsos amplos e simétricos, boa perfusão
Traz vários exames complementares
Condutas iniciado Atenolol, avaliação oftalmológica, solicitado VHS e PCR, discutido caso
com Reumatologia
Conclusão
Devemos lembrar da AT em mulheres jovens com diminuição de pulso braquial e diferença
de PA sistólica em MS

Palavas chaves
Arterite, Takayasu
Título: GRUPO EDUCATIVO: UMA ESTRATÉGIA PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES, PROMOÇÃO E REABILITAÇÃO DA SAÚDE

Autor Principal: Angélica Mônica Andrade - angelicaa_ma@yahoo.com.br


Apresentador: Angélica Mônica Andrade
Co-Autores:
CASTRO, Edna Aparecida Barbosa de - Enfermeira, Doutora em Saúde Coletiva, Docente da
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora
ANDRADE, Angélica Mônica - Enfermeira, Residente do Segundo ano de Enfermagem na
Saúde do Adulto HU / CAS Universidade Federal de Juiz de Fora.
ESTERCI, Luana Torres - Enfermeira, Residente do Segundo ano de Enfermagem na Saúde
do Adulto HU / CAS Universidade Federal de Juiz de Fora.
SAAR, Maria Luisa Daibert - Enfermeira, Especialista em Saúde Pública, Programa da Saúde
da Família e Obstétrica, Enfermeira e Gerente de uma Unidade Básica de Saúde

Categoria: Enfermagem
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
Introdução: este trabalho enfatizar-se-á as ações de natureza educativa, na modalidade de
grupo, junto a usuários do SUS portadores de síndrome metabólica, ou portadores de
diabetes, hipertensão ou dislipidemia isoladamente, residentes na área adscrita a uma
Unidade Básica de Saúde, em Juiz de Fora (MG). Objetivo: relatar a vivência de residentes
em seu primeiro ano de atuação no Programa de Residência Enfermagem Saúde do Adulto
da Universidade Federal de Juiz de Fora, no cenário da Atenção Primária a Saúde, no ano de
2009. Metodologia: relato de experiência que consiste em analisar e compreender variáveis
importantes ao desenvolvimento do cuidado dispensado ao indivíduo ou a seus problemas,
sendo o pesquisador um observador passivo ou ativo, devendo relatar de forma clara e
objetiva suas observações. Resultados: o grupo educativo, denominado Grupo Viva Bem,
objetivava discutir e refletir com os usuários sobre situações de vida, condições da
realidade local, aspectos ambientais ou epidemiológicos que se evidenciam como
problemas no processo saúde-doença-cuidado, dando ênfase para a prevenção de doenças
cardiovasculares, promoção e reabilitação da saúde. O encontro semanal com um grupo de
até 12 pessoas foi se constituindo, também, em um recurso para a comunicação de
conhecimentos produzidos no campo da saúde, intermediados pelas residentes de
enfermagem, enfermeiro preceptor e docente. Realizávamos consultas de enfermagem e
visitas domiciliares conforme especificidades evidenciadas nos grupos, objetivando
contribuir para a melhora da qualidade de vida, redução de índices de glicose e, ressaltando
a importância da atividade física/alimentação saudável conforme o caso. Conclusões: a
partir dessa vivência, percebemos que a inclusão de atividades voltadas para o ensino do
autocuidado vinculadas a educação em saúde se torna uma ferramenta efetiva para a
atuação da enfermeira.

Palavas chaves: Enfermagem, Educação em Saúde, Atenção Primária à Saúde


Título: MIOCARDIO NÃO COMPACTADO COM BLOQUEIO DE RAMO ASSOCIADO A
MIOCARDIOPATIA DILATADA

Autor Principal: Virginia Reale Fernandes - vivizinhareale@gmail.com


Apresentador: Virginia Reale Fernandes
Co-Autores:
Amanda Marques Vicente
Paula Reale Fernandes
Lilian Frank Fionda Melin
Paulo Vendel Zorzo
Luiz Carlos Trifilio

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução. American Heart Association (AHA), em 2006, incluiu a não compactação do
miocárdio ventricular (MNCVE) como miocardiopatia genética. A prevalência é de 0,05%.
Caracteriza-se pela tríade insuficiência cardíaca, arritmias e complicações tromboembólica.
O diagnóstico, muitas vezes, é feito em atraso ou é mascarado. O prognóstico depende da
gravidade da disfunção VE e comorbidades. Objetivo. Relatar a associação entre MNCVE e
miocardiopatia dilatada, além de avaliar prognóstico. Metodologia. Análise de dados
retirados de prontuário e pequisa do tema, em base de dados. Resultados. MASM, 53 anos,
feminino, queixa dispnéia súbita após exercício físico. Nega patologias pregressas. Relata
cardiomiopatia em irmão. Apresenta RCI3T com B4. ECG evidenciou bloqueio de ramo
esquerdo e radiografia de tórax, área cardíaca normal. O ecodopplercardiograma mostrou
movimentação assincrônica de septo intraventricular, hipocinesia de paredes, fração de
ejeção 40% e VE com trabeculações. Tomografia computadorizada mostrou aumento dos
diâmetros cavitários. Ressonância magnética constatou miocardiopatia dilatada e
hipertrabeculação bi-ventricular. Não apresentou arritmias, fenômenos embólicos e ficou
assintomática por 53 anos Paciente em bom estado em uso de carvedilol, AAS, cloxazolam e
espironolactona..Conclusão. A MNCVE é considerada cardiomiopatia genética rara. Apesar
do alto índice de morbimortalidade, o relato sugere que casos com boa função miocárdica,
ausência de arritmias e fenômenos embólicos podem ter bom prognóstico. Considerando as
graves potenciais repercussões, o MNCVE deve ser lembrado e divulgado na literatura
médica, visando evitar subdiagnósticos e comprometimento na do tratamento.

PALAVRAS-CHAVE: cardiomiopatia congênita, miocárdio não compactado, miocardiopatia


dilatada, trabeculações
Título: ROSUVASTATINA INIBE DISFUNÇÃO RENAL NA HIPERTENSÃO ARTERIAL POR
DEFICIÊNCIA CRÔNICA DA SÍNTESE DE ÓXIDO NÍTRICO

Autor Principal: José Marcos Girardi - jgirardi@cardiol.br


Apresentador: José Marcos Girardi
Co-Autores:
GIRARDI, José Marcos;
BARROSO, Camille Mendonça;
ANDRADE, Felipe Chaves;
RODRIGUES, Vitor Barbosa;
FARIAS, Rogério Estevam;
FERREIRA, Ana Paula,
RAPOSO, Nádia Rezende Barbosa

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: Inibidores da hidroxi-metil glutaril coenzima-A redutase, estatinas, utilizados
para tratamento da dislipidemia, apresentam conhecidas propriedades antiinflamatórias e
antioxidantes. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) pode evoluir com lesão de órgão-alvo,
especialmente disfunção renal, importante fator de risco cardiovascular.
Objetivos: Induzir HAS em ratos por inibição crônica da síntese de óxido nítrico (NO);
promover lesão renal nos animais hipertensos; avaliar o impacto do tratamento
concomitante com rosuvastatina cálcica (ROS) sobre a relação albumina/creatinina urinária
(RACU) e sobre a infiltração de macrófagos nos glomérulos renais.
Metodologia: Alterações na função renal devidas à inibição crônica da síntese de NO em
ratos e concomitante tratamento com ROS foram estudadas após 28 dias de tratamento.
Veículo (G1), L-nitro-arginina-metil-éster (L-NAME) 30mg/kg/dia (G2), ROS 20mg/kg/dia (G3),
ROS 2mg/kg/dia (G4) foram administrados oralmente a ratos Wistar machos (pesando 160-
180g). A pressão arterial sistólica foi mensurada semanalmente por pletismografia. No
momento da eutanásia, foi colhido sangue para análise de colesterol total (CT) e creatinina
(Cr) e coletada urina por punção de bexiga para análise da relação albumina/creatinina
urinária (RACU). Cortes histológicos de rins, corados por hematoxilina/eosina, foram
analisados para identificar presença de macrófagos glomerulares (estudo imuno-
histoquímico).
Resultados: Após quatro semanas de tratamento, o grupo L-NAME desenvolveu HAS
(140,3±3,1mmHg x 98,4±2,2, p<0,001), elevou RACU (0,08±0,03 x 0,02±0,004, p<0,01) e
apresentou maior infiltração de macrófagos nos rins (1,1±0,04 macrófagos por glomérulo x
0,4±0,03, p<0,001). ROS reduziu a RACU em G3 (0,02±0,005 x 0,08±0,03, p<0,05) e reduziu
macrófagos glomerulares (G3:0,6±0,05 e G4:0,4±0,03 x 1,1±0,04, p<0,001). Valores
semelhantes para CT e Cr.
Conclusões: Nossos resultados demonstram que ROS exerce efeitos benéficos sobre a
função renal na HAS por deficiência crônica da síntese de NO. Efeitos pleiotrópicos de ROS
foram independentes da pressão arterial e colesterol sérico. Estes efeitos podem ser
mediados por suas propriedades antioxidantes.
Título: ENDOCARDITE: UMA DOENÇA AUTOIMUNE

Autor Principal: Carolina Bassoli de Azevedo - carolbassoli@hotmail.com


Apresentador: Carolina Bassoli de Azevedo
Co-Autores:
CASTRO, José Resende de Castro Júnior; AZEVEDO, Carolina Bassoli de Azevedo; BELLA,
Leonardo Mendes Bella; VALLE, Lena Márcia de Carvalho Valle; BONFANTE, Heloína Lamha
Machado Bonfante; BONFANTE, Herval de Lacerda Bonfante.

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo:
Introdução: A Endocardite Infecciosa (EI) possui alta morbidade e mortalidade. O quadro
clínico tem características extra-cardíacas mediadas por processos auto-imunes,
dificultando o diagnóstico. Objetivo: Avaliar a participação do sistema imunológico na EI.
Metodologia: Foram utilizados artigos do PubMed (2000-2010) e o último guideline da
Sociedade Europeia de Cardiologia (2009). Resultados: Na EI ocorre supressão da resposta
de linfócitos a antígenos específicos, um aumento significativo de TNF-alfa e IL-beta-1,
citocinas pró-inflamatórias produzidas por monócitos ativados durante o processo de
inflamação, além de um aumento de IgG e IgA . A positivação do anticorpo anticitoplasma
de neutrófilo (C-ANCA) significa envolvimento cutâneo ou renal da doença, sendo
acompanhada da presença de outros anticorpos, da elevação de imunocomplexos e da
queda de complemento, devido à ativação policlonal do linfócito B. Os exames que mais se
alteram com o C-ANCA são: fator reumatóide, FAN, crioglobulinas, anticardiolipina e VDRL.
Os níveis de IC circulantes possuem relação direta com fenômenos extravalvares e com o
tempo de duração da doença, atingindo sua normalidade, assim como os demais
marcadores sorológicos, com a instituição da antibioticoterapia e cura da doença. A maior
prova da participação do sistema imune na EI é a agressão renal provocada por IC.
Conclusão: A participação do sistema imunológico é marcante na EI. Os sintomas podem
retardar o diagnóstico da EI por simular outras doenças.
Título: EXPERIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE ANGIOPLASTIA DE CARÓTIDAS NOS

Autor Principal: Cássio dos Santos Nunes - cassionunes@hotmail.com


Apresentador: Cássio dos Santos Nunes
Co-Autores:
NUNES, Cássio dos Santos
PONTES, Sérgio de Castro
BORATO, Eduardo Rodrigues
JUNIOR, Francisco de Lucca
HENRIQUES, Leônidas Alvarenga

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
INTRODUÇÃO: O acidente vascular encefálico( AVE) é uma entidade clínica importante,
sendo causa de grande morbi-mortalidade na população mundial. Dentre outras causas, o
AVE é resultante de obstrução estenótica das artérias carótidas extra-cranianas, sendo o
seu tratamento eficaz na redução da morbi-mortalidade. O estudo CREST demonstrou que,
de modo geral, não há diferenças entre a endarterectomia e a angioplastia de carótidas.
OBJETIVO: Relatar os resultados a curto e médio prazo, de angioplastias de carótidas
realizadas nos hospitais Albert Sabin e Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
METODOLOGIA: Foi realizado um seguimento clínico, através de contato telefônico, em 18
pacientes que foram submetidos a angioplastia de carótidas nos últimos 2 anos, sendo 20
procedimentos. Foi considerado como desfecho clínico a ocorrência de AVE e/ou ataque
isquêmico transitório(AIT).
RESULTADOS: Dos casos acompanhados, observamos apenas um paciente diabético. A
média de idade foi de 70,2 anos( 51-84 anos). A predominância foi de lesões de carótida
esquerda. Dois deles apresentaram AVE não-incapacitante logo após o procedimento, com
boa recuperação clínica. Não houve casos de AVE incapacitante e/ou AIT. Observamos 3
casos de óbito por outras causas, não relacionados ao procedimento realizado.
CONCLUSÕES: Podemos concluir então, baseado nos dados da literatura e na experiência
do nosso serviço, que a angioplastia de carótidas é um procedimento que pode ser
considerado como uma alternativa terapêutica real no tratamento das lesões obstrutivas das
artérias carótidas extra-cranianas, afim de se previnir o AVE.

Palavas chaves: AVE; angioplastia; carótidas; CREST


Título: IMPACTO DE UM PERÍODO DE FÉRIAS SOBRE A ATIVIDADE VAGAL CARDÍACA DE
ATLETAS

Autor Principal: Eduardo Bittar Carneiro - eduardo_bittar@yahoo.com.br


Apresentador: Eduardo Bittar Carneiro
Co-Autores:
Vagner Clayton de Paiva
Kelen Rabelo Santana
Bruno Moreira Silva
Plínio dos Santos Ramos
Djalma Rabelo Ricardo

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
Introdução: Evidências demonstram que atletas de exercícios predominantemente
aeróbicos apresentam uma maior atividade vagal cardíaca (AVC). Entretanto esta parece
variar conforme a periodização do treinamento, podendo ser revertida após um período de
destreinamento de quatro semanas. Objetivo: Comparar a AVC de jogadores de futebol após
um período de férias com a de indivíduos jovens saudáveis não-atletas. Metodologia: Foram
avaliados 50 homens aparentemente saudáveis divididos em dois grupos, sendo 30 no
grupo 1 – jovens saudáveis não atletas (G1) e 20 no grupo 2 – atletas de futebol profissional
(G2), com idade 22 ± 6 e 24 ± 9, respectivamente. Ambos os grupos foram submetidos aos
testes da Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) e ao Teste do Exercício dos 4
Segundos (T4s) com o objetivo de avaliar a AVC. Utilizamos o teste t de Student não
pareado para comparar a AVC dos dois grupos, considerando um nível de significância de
5%. Resultados: Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao índice
vagal cardíaco obtido através do T4s (p=0,71), à freqüência cardíaca média (p=0,65), à
densidade de potencia espectral na alta freqüência em valores absolutos (p=0,35) e em
unidades normalizadas (p=0,86), obtidos com o teste de VFC. Conclusão: Após um período
de férias de 25 dias, os jogadores de futebol apresentaram uma AVC semelhante à de
indivíduos não atletas, o que sugere um destreinamento da função autonômica.

Palavas chaves:
destreinamento, função autonômica, atividade vagal cardíaca
Título: PARADA CARDÍACA EM CTI. O QUE ESTAMOS FAZENDO?

Autor Principal: Bruno Jardim Grossi - bjardimg@yahoo.com.br


Apresentador: Bruno Jardim Grossi
Co-Autores:
CHAVES, Gisella Marreco;
OLIVEIRA, Elisson Furtado de;
JUNIOR, Moacyr Barbosa

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Objetivo: análise de óbitos dos pacientes do CTI, ritmos de parada cardio respiratória (PCR)
e a reanimação cardio pulmonar (RCP).
Métodos: análise de óbitos em 229 prontuários de pacientes de 2009 durante internação em
CTI. Estudo retrospectivo, observacional, não intervencionista.
Resultados: utilizados os óbitos de 209 pacientes. Desse total, 56 pacientes (26,8%) foram
reanimados na PCR. A população masculina foi de 46,4% e a feminina 53,6%. Dividida a
idade em > 60 anos (80,3%) e < 60 anos (19,4%). Os principais fatores de risco
cardiovascular foram Hipertensão Arterial (HAS) 51,8%, Diabetes (DM) 32,2% e Tabagismo
16,1%. Os ritmos de parada mais frequentes foram Assistolia (39,3%) e Atividade Elétrica
Sem Pulso (AESP – 30,4%), com índice de não relatado de 23,1%. Os pacientes não
reanimados foram 153 (73,2%). A população masculina era de 51,0% e a feminina 49,0%,
com idades > 60 anos (77,8%) e > 60 anos (22,2%). Os principais fatores de risco eram HAS
46,4%, DM 22,2% e coronariopatia 16,3%. Não se relatou ritmo de parada em 68,6% , e os
demais tiveram Assistolia (27,4%) e AESP (4,0%).
Conclusão: Ainda é falha a documentação nos ritmos de PCR, que são importantes para
programar melhores intervenções e atuações.

*** PREMIADO COMO MELHOR TRABALHO DA CATEGORIA MEDICINA


Título: TEMPO DE PERMANÊNCIA NA UTI NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

Autor Principal: Artur Laizo - alaizo@oi.com.br


Apresentador: Artur Laizo
Co-Autores1:
Artur Laizo
Maycon Rocha Terzella
Giovani Costa Bernardo
Francisco Eduardo da Fonseca Delgado
Thiago Maciel Goulart
Glauco Mendonça Rocha

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
A cirurgia cardíaca tem suas complicações relacionadas à situação do paciente no Pré-
operatório e a Circulação Extra-corpórea durante a cirurgia. As doenças sistêmicas,
principalmente as respiratórias e as metabólicas, podem aumentar o tempo de permanência
hospitalar e a permanência na UTI. São dados que interferem na morbi-mortalidade desses
pacientes: doenças pulmonares, principalmente o DPOC, a idade, o sexo feminino, mal
estado nutricional, obesidade e diabetes. Objetivo: Mostrar as complicações que aumentam
a permanência na UTI dos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Material e método:
Foram analisados, retrospectivamente, 85 prontuários de pacientes submetidos a cirurgia
cardíaca, no período de março a maio de 2009, na SCMJF e, destes pacientes, foram
estudados 14 (16,47%) que permaneceram por mais de 5 dias na UTI. Dos 85 pacientes
houve 3 óbitos, sendo 2 pacientes operados em caráter de urgência o que aumenta a
morbidade e 1paciente que permaneceu internado e em Ventilação Mecânica (VM) por 21
dias. Resultados: O estudo mostrou que as complicações que aumentaram o tempo de
internação na UTI foram as respiratórias e metabólicas, de acordo com a literatura.
Conclusão: As complicações que aumentam o tempo de permanência na UTI são as
relacionadas à função respiratória, DPOC,tabagismo, congestão pulmonar, desmame da VM
prolongado, diabetes, infecções, insuficiência renal, AVE e instabilidade hemodinâmica.

Palavas chaves: Cirurgia cardíaca, DPOC, tempo de permanência na UTI.

1
Grupo de Estudos sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – GEDPOC
Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC campus VI Juiz de Fora
Título: TROMBOPROFILAXIA NO PACIENTE ONCOLÓGICO: REVISÃO DA LITERATURA

Autor Principal: Denise Bittencourt Siqueira - denisebittencourt@live.com


Apresentador: Denise Bittencourt Siqueira
Co-Autores:
Maria Inês Boechat Gomes

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Painel

Resumo
Introdução: Pacientes com câncer possuem risco aumentado de tromboembolismo venoso
(TEV) devido a fatores relacionados à doença e ao tratamento. O TEV é uma doença
multifatorial associada a dano vascular endotelial, estase do fluxo sanguíneo e
hipercoagulabilidade. Os pacientes com doenças malignas têm um aumento de 7 vezes no
risco de TEV em comparação com indivíduos sem câncer sendo o evento trombótico a
segunda causa mais comum de mortalidade nestes pacientes. Apesar da elevada taxa de
mortalidade e morbidade oriundas da TEV e da disponibilidade de terapias anticoagulantes
efetivas, muitos pacientes oncológicos, na prática, não recebem profilaxia adequada.
Objetivos: Expor o estado da arte da tromboprofilaxia no paciente oncológico. Métodos:
Revisão da literatura nas bases de dados Medline e Scielo. Resultados: A terapêutica
anticoagulante é segura e eficaz na profilaxia e tratamento da TEV. A heparina de baixo peso
molecular (HBPM) é a melhor opção terapêutica devido às suas ações antitrombótica e
antitumoral, aumentando a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes. Conclusão:
HBPM é eficaz e segura para profilaxia e tratamento de TEV. As vantagens da HBPM incluem
o aumento da sobrevida e da qualidade de vida, diminuição da taxa de TEV e a baixa
incidência de trombocitopenia. O tratamento com HBPM deve ser considerado como terapia
de primeira linha para TEV estabelecido e para prevenir a trombose recorrente em pacientes
oncológicos.

Palavas chaves
Tromboembolismo venoso; câncer; profilaxia.
Título: ALTERAÇÕES DA PROTEÍNA C-REATIVA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA

Autor Principal: Artur Laizo - alaizo@oi.com.br


Apresentador: Artur Laizo
Co-Autores:
Maycon Rocha Terzella
Giovani Costa Bernardo
Francisco Eduardo da Fonseca Delgado
Thiago Maciel Goulart

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Oral

Resumo:
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma inflamação
pulmonar e sistêmica. As repercussões sistêmicas da doença são decorrentes do processo
inflamatório pulmonar e a liberação de marcadores inflamatórios como interleucinas
(IL1,6,8), Fator de Necrose Tumoral (TNF-α) e Proteína C-reativa (PCR). A PCR está elevada,
níveis acima de 3mg/l, associada à DPOC em indivíduos fumantes regulares. Objetivo:
através de revisão bibliográfica demonstrar que o aumento da PCR relacionada à DPOC,
induz o aparecimento de cardiovasculopatias. Discussão: Em estudos feitos na Holanda,
observou-se que níveis de PCR>3mg/l foram associados a altos riscos de câncer
comparado com pessoas com níveis menores. Em estudos realizados na Alemanha
observou-se que o aumento do nível de PCR seria um novo marcador para eventos
cardiovasculares, doenças das artérias coronárias e Infarto Agudo do Micárdio (IAM).
Utiliza-se a PCR-us como biomarcador inflamatório e valores <1mg/l, 1 a 3mg/l e >3mg/l
mostram baixo, moderado e alto risco de futuro evento cardiovascular. Dieta, exercícios e
cessação do tabagismo podem reduzir os riscos de doenças cardiorrespiratórias e os níveis
de PCR. A terapia com estatina reduz a PCR us e de forma mais eficaz o LDL colesterol.
Conclusão: O processo inflamatório pulmonar libera marcadores inflamatórios como a PCR
que aumentam o risco de doenças coronarianas e a cessação do tabagismo, dieta e
exercícios físicos são necessários para evitar complicações.

Palavas chaves:
Proteína C-reativa, DPOC, doenças cardiovasculares.
Título: ANÁLISE DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇA RENAL CRÔNICA EM USUÁRIOS
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Autor Principal: Beatriz de Paiva Abrahão - bia.abrahao@yahoo.com.br


Apresentador: Beatriz de Paiva Abrahão
Co-Autores:
Beatriz de Paiva Abrahão
Mauro Willian Ribeiro Domingos
Lídia Jacob Loures
Aline Martins Oliveira
Fábio Loures Peralva
Douglas Dias Teixeira.

Categoria: Medicina
Forma de Apresentação: Oral

Resumo
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, as alterações no perfil de morbimortalidade da
população mundial fizeram com que as doenças crônico degenerativas, dentre elas a
doença renal crônica (DRC), tomassem destaque, tornando-se um desafio à saúde pública
de vários países. Adjunto a isso, o aumento da expectativa de vida e a maior prevalência de
obesidade nas populações favoreceram o aumento do diabetes mellitus (DM) e da
hipertensão arterial sistêmica (HAS), importantes fatores etiológicos para falência renal no
mundo. No caso da DRC, alguns fatores de risco já são historicamente e cientificamente
consagrados. Dentre eles podem-se destacar: a HAS, por determinar lesão no capilar
glomerular; o DM, uma vez que a hiperglicemia continuada pode levar a alterações
hemodinâmicas e funcionais nos glomérulos; histórico familiar (HF), já que os familiares de
pacientes portadores de DRC apresentam prevalência aumentada de doença renal; e por fim
fatores condizentes com o estilo de vida do paciente, como o tabagismo e o sedentarismo.
Os dois últimos coincidem ao serem também fatores de risco para doenças
cardiovasculares. No Brasil, a HAS constitui-se um dos principais fatores de risco para a
DRC e, quando associada ao DM, é responsável por 50% dos casos de pacientes em terapia
renal substitutiva. Portanto, o combate aos fatores de risco; a promoção dos fatores de
proteção; o reconhecimento da DRC nos estágios iniciais e o encaminhamento precoce ao
nefrologista são fundamentais para o retardo na evolução da doença e para a diminuição do
aporte de indivíduos às terapias renais de substituição. OBJETIVOS: O presente estudo
avalia a intensidade da associação entre os fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica,
diabetes mellitus, grau de atividade física, tabagismo e histórico familiar em relação ao risco
de desenvolvimento de DRC em usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora
- MG. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa baseada em um estudo transversal. A Liga
Acadêmica de Prevenção às Doenças Renais (Pré-Renal) a partir de um trabalho
multiprofissional de seus membros dos cursos de Enfermagem, Medicina, Educação Física,
Fisioterapia, Nutrição e Odontologia coletou os dados, em um único momento, por meio de
questionário estruturado em 24 perguntas, que foram preenchidas pelo entrevistador e a
tabela SCORED, validada nos Estados Unidos, que foi preenchida pelo próprio paciente. A
entrevista foi acompanhada do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em
duas vias. A amostra foi composta por 550 (quinhentos e cinqüenta) usuários do SUS
selecionados aleatoriamente. Os participantes são maiores de 18 anos e pacientes não
diagnosticados com doença renal. Foram considerados pacientes com maior chance de
desenvolver DRC àqueles que obtiverem 4 pontos ou mais no “método SCORED”.
RESULTADOS: Foram realizadas um total de 550 entrevistas, 164 homens e 386 mulheres.
Os resultados de acordo com o “método SCORED” são: dos entrevistados, 64,9% obtiveram
menos de 4 pontos e 35,1% 4 pontos ou mais. Quanto aos que pontuaram 4 ou mais pontos,
71,5% são hipertensos, 26,9% são diabéticos, 22,8% são ou foram tabagistas,17,1%
possuem HF para DRC e 42,5% relataram praticar no mínimo 10 minutos de atividade física
no mínimo uma vez por semana, sendo que desses 52,4% relataram essa atividade como
leve, 43,9% como moderada e 3,7% como intensa. Já os que obtiveram menos de 4 pontos,
15,9% são hipertensos, 3,9% são diabéticos, 28,2% são ou já foram tabagistas, 15,4%
possuem HF para DRC e 42,6% relataram praticar
atividade física, sendo 38,8% leve, 46,1% moderada e 15,1% intensa.Para evitarmos o viés
do sexo, separamos homens de mulheres, levando em consideração que “ser mulher”
confere ao paciente 1 ponto. Os resultados são os seguintes: obtiveram pontuação inferior a
4 pontos 72,6% dos homens e 61,7% das mulheres. Dentre os homens, 13,4% são
hipertensos, 5,8% são diabéticos, 34,5% são ou já foram tabagistas, 10,1% possuem HF para
DRC e 42% praticam atividade física. Dentre as mulheres, 17,2% são hipertensas, 2,9% são
diabéticas, 25,6% são ou já foram tabagistas, 18,5% possuem HF para DRC e 42,8% praticam
atividade física. Já o resultado dos indivíduos que obtiveram uma soma igual ou superior a
4 pontos são: 27,4% dos homens e 38,3% das mulheres. Dentre os homens, 77,8% são
hipertensos, 31,1% são diabéticos, 26,6% são ou já foram tabagistas, 13,3% possuem HF
para DRC e 51,1% praticam atividade física. Dentre as mulheres, 69,6% são hipertensas,
25,7% são diabéticas, 21,6% são ou já foram tabagistas, 18,9% possuem HF para DRC e
39,9% praticam atividade física. CONCLUSÃO: A HAS é um fator com alta prevalência nos
usuários do HU/CAS- UFJF, tanto naqueles que possuem maior risco de desenvolvimento
de DRC quanto nos que não possuem. Porém, esse índice se mostra expressivamente mais
alto nos entrevistados que obtiveram 4 pontos ou mais. Já a prevalência de diabetes
mellitus não é tão significativa nos paciente que não possuem pontuação acima de 4
pontos; porém se mostra elevada naqueles com maior risco de desenvolver DRC. O fator
tabagismo não apresentou relação com o desfecho neste trabalho, assim como o HF, ao
contrário do que se esperava. No entanto, pode-se admitir que a população eventualmente
possa não tomar conhecimento da presença da DRC em algum familiar. A atividade física
não mostrou uma diferença muito expressiva entre os pacientes de maior e menor chance
para o desenvolvimento da DRC; porém, se compararmos os valores da atividade intensa,
nota-se que o índice dos pacientes que apresentam 4 pontos ou mais é significativamente
menor quando comparado ao índice dos pacientes que apresentaram menos de 4 pontos. A
partir disso, ressaltamos a forte associação entre os fatores HAS, DM e pratica de exercício
físico em relação ao desfecho, sendo o controle destes de grande valor para prevenção da
DRC. Em suma, é de extrema valia o desenvolvimento de projetos, como os da Liga Pré-
Renal, que previnam o desenvolvimento dos fatores de risco da DRC, principalmente HAS e
DM e incentivem hábitos de vida mais saudáveis, como prática de atividade física e combate
ao tabagismo, através, por exemplo, de campanhas educativas e de promoção de saúde.

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