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Aluno: Alana Costa Meira Magalhães


Disciplina: Bioquímica Clínica
Turma/curso/turno: Biomedicina matutino - D1
Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Efeito agudo e crônico do exercício físico no
perfil glicêmico e lipídico em diabéticos tipo 2. Por Lucieli Teresa Cambri, Juliana
Pereira Decimo, Michele de Souza, Fernando Roberto de Oliveira e Monique da
Silva Gevaerd - 2007
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A tipo 2 é a forma mais comum da DM, com uma taxa de mortalidade alta, em
que acredita-se que exercícios físicos são benéficos no tratamento. O objetivo desse
artigo é verificar os efeitos agudos e crônicos de atividades físicas em indivíduos com
diabetes tipo 2. O grupo de estudo possuía 8 sedentários de ambos os sexos, com 57,6
± 4,9 anos. A programação constituía 3 sessões semanais, durante 12 semanas, de
caminhada ou exercícios com pesos. A partir daí dados foram coletados em referência
à variáveis antropométricas (massa corporal, índice de massa corporal, circunferência
da cintura, somatório das dobras cutâneas e percentual de gordura) e bioquímicas
(glicemia em jejum, hemoglobina glicada, colesterol total, triglicerídeos, lipoproteína
de densidade baixa e alta) antes, depois de 6 e 12 semanas de atividades físicas. A
glicemia capilar foi verificada antes e depois de uma das sessões semanais de
exercícios e sua média reduziu significativamente. Nenhuma das variáveis
morfológicas reduziu significativamente como efeito crônico do treino, mas a
somatória de dobras cutâneas e percentual de gordura corporal diminuiu. Só o HDL-C
apresentou efeitos do treinamento. Entretanto, apesar de outras varáveis bioquímicas
não apresentarem reduções significantes, alguns indivíduos passaram de uma
condição inadequada para adequada ajustada de controle. Dos resultados obtidos, é
sugerido que as atividades físicas apresentam um efeito favorável sobre a glicemia
capilar e variáveis morfológicas e bioquímicas em diabetes tipo 2.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Hiperglicemia materna diária diagnosticada


pelo perfil glicêmico: um problema de saúde pública materno e perinatal. Por
Marilza Vieira Cunha Rudge, Iracema de Mattos Paranhos Calderon, Maria Delgi
Ramos, Maria Aparecida Mourão Brasil, Lígia Maria Suppo Souza Rugolo, Grasiela
Bossolan e Jon Øyvind Odland. - 2005
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Esse artigo é tanto uma síntese quanto uma revisão dos maiores achados de
pesquisas, com o objetivo de validar o grupo IB de Rudge. Nesse grupo de grávidas, o
rastreamento para diabetes gestacional foi positivo enquanto o diagnóstico foi
negativo (TTC100g). Ainda assim, as variações de nível de glucose observadas
durante o dia e confirmadas pelo perfil glicêmico (PG), caracterizaram hiperglicemia

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diária, que é um fator responsável para riscos maternos e resultado perinatal adversos.
A descrição desse grupo é única, tanto por serem diagnosticadas durante a gestação,
quanto por poder acompanhar a mãe e o bebê. Essas gestações têm sido classificadas
erroneamente como “baixo risco” e não têm sido diagnosticadas ou tratadas. O Grupo
IB corresponde a 13.8% das mulheres grávidas rastreadas. Essa taxa, acrescentada aos
7% das gestações complicadas pela diabetes, aumentam a ocorrência de distúrbios
hiperglicêmicos durante a gestação em até 20%. No grupo, a mortalidade perinatal
possui uma taxa de 41%, que é similar à que é observada entre gestantes diabéticas e
10 vezes maior que entre não-diabéticos. As anormalidades placentais observadas
diferem das vistas em gestantes não-diabéticas e diabéticas, indicando um ajuste para
manter atividades funcionais que facilitam a passagem de glucose para o feto e
explica a macrossomia fetal (53,8% em gestações não tratadas). O risco materno para
hipertensão, obesidade e hiperglicemia foi alto e pareceu reproduzir um modelo de
síndrome metabólica, favoritando o risco potencial para futura diabetes. 10 anos
depois da gravidez-índice, a diabetes tipo 2 foi confirmada em 16,7% das mulheres do
grupo IB. Os autores sugerem um desenvolvimento de estudos multicêntricos para
identificar biomarcadores específicos para o grupo IB e estabelecer protocolos de
diagnósticos de distúrbios de hiperglicemia gestacional usando a combinação
TTG100g + PG como padrão. Esse procedimento pode causar um impacto na
morbimortalidade perinatal das gestações complicadas por hiperglicemia diária.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): A Suplementação de Creatina Prejudica a


Função Renal?. Por Bruno Gualano, Carlos Ugrinowitsch, Antonio Carlos Seguro e
Antonio Herbert Lancha Junior. - 2007
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A creatina é uma amina encontrada no músculo esquelético e sintetizada pelo
fígado, rins e pâncreas. Também pode ser obtida via alimentação. Atualmente, são
bem documentados os efeitos ergogênicos da suplementação de creatina em
atividades intermitentes de alta intensidade e curta duração. Enquanto o consumo de
creatina têm aumentado incrivelmente entre atletas e praticantes de exercícios físicos,
os efeitos colaterais desse suplemento permanecem controversos cientificamente,
especialmente a respeito da função renal. O foco dessa revisão é descrever as
limitações metodológicas e falhas na literatura que contribui para a divergência do
tópico. Relatos de casos sugerem que a creatina é um agente nefrotóxico. Pesquisa
com humanos não demonstram qualquer efeito deletério como consequência da
suplementação de creatina; entretanto, a ausência de controle experimental, assim
como suas características retrospectivas, comprometem a conclusão do autor. Já os
estudos com modelos animais usam marcadores padrão ouro para as funções renais e
têm um controle de variáveis satisfatório. Entretanto, os resultados continuam
controversos. Estudos futuros devem investigar os efeitos da suplementação de
creatina em várias doenças renais, assim como nos idosos, diabéticos tipo 2 e
indivíduos hipertensos, que possuem uma tendência à disfunção renal bem descrita.
Não há evidências que a suplementação da creatina causa deteriorização renal em

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indivíduos saudáveis quando é ingerida em doses recomendadas. Além do mais, há
uma preocupação a respeito da proibição da venda de suplementação de creatina no
Brasil.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Avaliação da função renal em pacientes


hipertensos. Por Gérson Luis da Silva Nunes. - 2007
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Pacientes com hipertensão estão com um risco elevado de desenvolver falência
renal crônica devido à nefrosclerose benigna. Há vários propósitos em uma avaliação
da função renal em um paciente com hipertensão. O primeiro envolve estabelecer se o
paciente possui a nefropatia ou não como causa da hipertensão. O segundo é definir
sua natureza e atividade. O terceiro envolve o estabelecimento do grau de alteração da
função renal. A taxa de filtração glomerular (TFG) é amplamente aceita como a
melhor medida de funcionamento renal. A TFG não pode ser medida diretamente. Ao
invés, é estimado a partir do clearence urinário de um marcador de filtração. As
estimativas da TFG baseada em marcadores exógenos, como a insulina, são muito
caras e complicadas para o uso rotineiro. Estimações usando marcadores de filtração
endógenos é mais factível. Concentração de creatina sérica, depuração urinária de
creatinina e estimativa de equação para TFG usando creatinina sérica são as técnicas
utilizadas mais frequentemente. As limitações dessas técnicas são discutidas, mas as
técnicas de dosagem de creatinina continuam sendo as mais indicadas e, por essa
razão, permanecem nas recomendações de diferentes diretrizes. Outras técnicas
permanecem tendo sua indicação restrita e devem ter a sua utilização analisada nos
casos específicos.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Análise do Perfil Lipídico em Escolares. Por


Carlos Scherr, Cyntia Karla Magalhães, Waldir Malheiros. - 2007
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a aterosclerose coronariana
(DAC) é a maior responsável por mortes no mundo. O estudo INTERHEART
demonstrou que a dislipidemia é uma dos mais importantes fatores de risco para o
IAM. O objetivo é avaliar o perfil lipídico e a pressão sanguínea de crianças
estudantes cursando tanto o ensino privado quanto o público. Como método, amostras
de sangue de 343 crianças foram testadas e correlacionadas com seus estilos de vida.
Uma análise estatística foi feita utilizando o teste de Student para amostras
independentes para comparar as médias e o teste qui-quadrado para comparar as
proporções. O total de colesterol resultado e suas frações de HDL e LDL, assim como
o índice de Castelli I, foram maior entre os estudantes de escolas particulares, com
significância estatística para ambos os gêneros, menos para HDL nos meninos. A
pressão sanguínea foi maior no mesmo grupo, mas sem atingir significância
estatística. 23% dos estudantes da escola privada tinham um colesterol total de mais

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de 190mg-d, comparando-se com os 4% dos que frequentavam instituições públicas.
Quando as pesquisas sobre atividades físicas e alimentação foram comparadas e
correlacionadas com o perfil lipídico, uma associação foi feita entre atividade física
diária e orientação nutricional entre os de status socioeconômicos mais baixos. Esse
estudo demonstrou a correlação positiva entre colesterol total e sua fração LDL e
hábitos alimentares e atividades físicas mais intensas e regulares, beneficiando mais
as crianças carentes, comparado com as matriculadas em escolas privadas.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Perfil lipídico, dislipidemias e exercícios


físicos. Por Lucieli Teresa Cambri, Michele de Souza, Giuliano Mannrich, Robert
Oliveira da Cruz e Monique da Silva Gevaerd. - 2006
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As dislipidemias são caracterizadas por mudanças no metabolismo de lipídios
que leva a alterações nas concentrações de lipoproteinas plasmáticas, representando
um forte precursor no desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas. Estudos
epidemiológicos mostram que também há um relacionamento inverso entre
dislipidemia e índices de mortalidade por complicações cardiovasculares.
Considerando que atividade fisica oferece numerosos beneficios para a prevenção e
tratamento de dislipidemia, o foco desse estudo foi fazer uma revisão sobre
lipoproteínas, dislipidemia, exercício aeróbico, exercício resistido com pesos e sua
relação. A procura literária foi baseada na base de dados do PUBMED e LILACS,
utilizando estas palavras-chave: lipoproteínas, dislipidemias, exercício, composição
corporal, gordura corporal. 36 artigos foram selecionados dando prioridade ao mais
recente e original. A maioria das publicações mostram a eficiência de exercícios
aeróbicos para melhorar o perfil lipídico. Entretanto, é verificado que estudos com
esse objetivo especifico estão em maior numero quando comparado com exercício
resistido com pesos. Esses estudos afirmam que as mudanças no perfil lipídico
induzido por exercícios físicos acontecem pela redução da massa e gordura corporal,
conquistada por mudanças na distribuição de gordura e enzimas que regulam o
metabolismo de lipoproteínas. Essas mudanças podem ser observadas em indivíduos
sedentários, fisicamente ativos ou atletas. Apesar disso, foi observado que algumas
afirmações na literatura como volume adequado e intensidade são contraditórias, o
que indica que mais estudos a respeito de lipoproteínas e diferentes tipos de exercícios
são necessários.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): A influência dos marcadores de lesão


cardíaca no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. Por Taynara An de Alencar
e Juliana Vieira Frezza Bernardes COHEN. - 2018
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Esse artigo de revisão traz uma abordagem a respeito de marcadores
bioquímicos usados para auxiliar no diagnostico do Infarto Agudo do Miocárdio

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(IAM). A causa mais comum dos casos de infartos do miocárdio, resulta da doença
aterosclerótica coronariana e foi estabelecido como uma das maiores relevâncias
patológicas clínicas mundial, sendo uma das maiores causas de morbimortalidade no
Brasil. Pesquisas foram feitas em artigos e livros que continham problemas relevantes
para o tópico, focando nos biomarcadores cardíacos mais adequados atualmente, os
qualificando com sua especificidade e sensibilidade, como a Creatinoquinase fração
MB, troponinas e mioglobina, que são utilizados nas primeiras horas após a dor
precordial para a confirmação de diagnóstico do IAM. Há marcadores menos
específicos, como a Lactato desidrogenase, peptídeo natriurético tipo B e a Proteína C
Reativa. Os biomarcadores promovem informações corretas e ajudam em um bom
prognostico em indivíduos afetados por essa doença, sendo o terceiro elemento
fundamento no diagnóstico de um ataque cardíaco, seguido do eletrocardiograma
clínico.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Marcadores bioquímicos


do infarto agudo do miocárdio. Por Marciano Robson de Miranda e Luciana
Moreira Lima. - 2011
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Um número de biomarcadores têm sido usados para auxiliar no diagnóstico do
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), estratificação de risco dos pacientes e predição de
eventos após a síndrome coronariana aguda (SCA). Alguns desses biomarcadores são
amplamente utilizados na prática clínica enquanto outros ainda não possuem
evidências científicas para corroborar seu uso clínico. O objetivo desse artigo é
analizar a significância clínica dos vários biomarcadores para IAM, sozinho ou em
uso combinado, a procura de uma descrição de acordo com a fonte, comportamento
na evolução da doença, incluindo validação, limitações diagnósticas e significância
clínica em diferentes contextos. Foi feito uma revisão literária utilizando a base de
dados do PubMed de artigos escritos em inglês e publicados nos últimos 5 anos. Após
análise judiciosa, vários biomarcadores foram descritos. As troponinas T e I (na
admissão e 6-9h após o evento) seguidas pela CK-MB massa são os biomarcadores
sugeridos para avaliação de lesão miocárdica. O hs-TnI e hs-TnT são muito sensíveis
nos estágios precoces e a CK-MB massa tem sido útil para diagnóstico de reinfarto,
devido à sua curta meia-vida. Todos os demais biomarcadores estudados, seja na
inclusão ou exclusão de hipóteses, foram importantes para o diagnóstico e/ou
prognóstico do IAM. Entretanto, ainda são necessários novos estudos para confirmar
os dados presentes.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Principais patologias e biomarcadores das


alterações hepáticas. Por Gisleide Cardoso de Jesus, Helio Henrique Barros Arruda
de Sousa e Rejane da Silva Sena Barcelos. - 2014
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O fígado é o maior órgão do corpo humano, sendo metabólico essencial de
central importância no processo patológico e armazenamento de ferro e vitaminas. As
patologias hepáticas são classificadas em duas categorias: hepatocelular e colestática,
caracterizadas pela presença de patologias que causam inflamação ou lesão do fígado,
levando a uma perda de sua função. Nas hepatocelulares, tais como, hepatite viral,
doença hepática causada pelo alcoolismo, inflamação e necrose hepática há como
predomínio, o dano celular. Já nas colestáticas (colelitíase, obstrução maligna, cirrose
biliar primária e muitas patologias induzidas por fármacos), sobressai à inibição do
fluxo biliar. Sendo o fígado, principal órgão no processo de coagulação, as patologias
hepáticas podem levar a uma deficiência na hemostasia por diversas causas.É um
órgão crucial, responsável por diversas funções vitais do nosso organismo, sendo
assim é de extrema importância o estudo de suas vias metabólicas
e, dos biomarcadores básicos de sua função (AST/ ALT/ FA/ GGT/ Albumina/ Bilir-
rubinas e plaquetas) que nos permitem avaliar as diversas funções que ele realiza e
propiciar um diagnóstico precoce das patologias.

Artigo resenhado (titulo/autor/ano): Associação entre doença hepática gordurosa


não alcoólica e marcadores de lesão/função hepática com componentes da síndrome
metabólica em indivíduos obesos classe III. Por Gabriela Villaça Chaves, Daiane
Spitz de Souza, Silvia Elaine Pereira, Carlos José Saboya e Wilza Arantes Ferreira
Peres. -2011
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Esse artigo tem como objetivo investigar a associação entre doença hepática
gordurosa não alcoólica (DHGNA) e os marcadores de lesão e função hepática com
os componentes da síndrome metabólica (SM) em indivíduos obesos classe III. A
população de estudo consistiu em 144 pacientes com obesidade classe III (IMC ≥ a 40
kg/m2). A SM foi diagnosticada segundo o critério do NCEP ATP III, determinando o
perfil lipídico, glicemia e insulina basal. A função hepática e marcadores de lesão
também foram quantificadas. Resistência à insulina foi medida pelo índice HOMA-IR
e o diagnóstico da DHGNA por ressonância magnética. Cálculos estatísticos foram
feitos pela versão 13.0 do programa SPSS. A associação foi verificada pelo teste
Mann-Whitney e qui-quadrado, com um nível de significância marcado em 5%.
Houve uma associação significante entre o diagnóstico de SM e DHGNA (χ2 = 6,84;
p = 0,01). A respeito dos componentes diagnósticos da SM, houve uma associação
positiva e significante entre HDL-c (p = 0,05), circunferência da cintura (p < 0,05) e
hipertensão arterial (χ2 = 4,195; p = 0,041) com a DHGNA. O índice HOMA-IR (p <
0,001) também apresentou associação positiva com a doença hepática. Foi chegado a
conclusão de que uma associação positiva e significante entre DHGNA e
componentes da SM em indivíduos obesos classe III, sugeriam a necessidade e
importância do monitoramento desses componentes para rastreamento da DHGNA.

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Exercício: Fisiologia e marcadores glicêmicos

1. Caracterize o manejo de pacientes com problemas glicêmicos.


Controlar os fatores de risco e aplicar mudanças no estilo de vida, como alimentação e
atividade física, vacinar contra a influenza, uma vez que o índice de mortalidade
cresce com a presença desse vírus nos portadores de diabetes, uso de insulinoterapia
etc.
2. Qual a correlação entre o diabetes e o perfil glicêmico?
O perfil glicêmico é utilizado para o diagnóstico de diabetes em pacientes em que a
glicemia de jejum não foi esclarecedora, ou para o acompanhamento de diabetes
mellitus ou condições hiperglicêmicas e para o diagnóstico de condições que levam a
processos de hipoglicemia.
3. Caracterize os seguintes marcadores:
a) GJJ;
Glicemia de jejum. ma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua
glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl.
b) TOTG;
Teste Oral de Tolerância a Glicose. Pode ser solicitado pelo médico tanto para o
diagnóstico da doença, como para detectar pré-diabetes, resistência à insulina ou
outras alterações relacionadas às células pancreáticas.
c) HB glicada;
Hemoglobina unida à glicose. O exame de sangue denominado Hemoglobina glicada
é solicitado por um médico para avaliar os níveis de açúcar no sangue do paciente.
d) GPP;
Glicoproteina P. A Gp-P funciona como uma bomba de fluxo, protegendo o
organismo da ação de determinados fármacos.
e) Insulinemia;
Taxa de insulina sanguínea.

4. Quais marcadores são utilizados no diagnostico e acompanhamento do


paciente com DM? Explique e cites os exames.
O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) deve ser estabelecido pela identificação de
hiperglicemia. Para isto, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de
tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c). Em algumas
situações, é recomendado rastreamento em pacientes assintomáticos.
5. Qual a vantagem em se associar diferentes marcadores glicêmicos? Quais as
vantagens e desvantagens de cada um?
O O diagnóstico laboratorial da diabetes mellitus pode ser realizado por meio de
determinação de glicose (em jejum, reflete o momento atual do paciente, ou após teste
oral de tolerância a glicose, que reflete os níveis glicêmicos dos últimos 2 a 3 meses.)
e de hemoglobina glicada (HbA1c) e mais recente, a dosagem de frutosamina, que
indicando os níveis nas últimas 2 a 3 semanas. É um método rápido, reprodutível e
com bom custo benefício.

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Exercício: Fisiologia e marcadores renais

1. Caracterize, de forma geral, a avaliação renal e o seu uso clínico. Quais as


principais aplicações dos marcadores renais?
Os médicos podem avaliar a função renal realizando exames nas amostras de sangue e
de urina. Aplicações dos marcadores renais respondido na questão 3.
2. Caracterize os seguintes marcadores:
A. Creatinina;
Substância presente no sangue que é produzida pelos músculos e eliminada pelos rins.
A análise dos níveis de creatinina no sangue pode ser útil para investigar a presença
de alguma alteração nos rins.
B. Uréia;
Substância produzida pelo fígado que permite analisar o funcionamento não só do
fígado, como também principalmente dos rins. O exame de ureia serve para avaliar e
monitorar a saúde destes órgãos. Essa substância é resultado do nosso metabolismo
reagindo às proteínas ingeridas na alimentação.
C. Ácido úrico;
O ácido úrico se forma em nosso organismo como resultado do metabolismo das
purinas, que são tipos de proteínas encontradas em diversos alimentos. Parte desse
ácido é eliminada pelos rins através da urina e outra parte permanece circulando no
sangue. O exame de ácido úrico normalmente é pedido quando o paciente apresenta
dor nas articulações ou quando existem suspeitas de doenças mais graves, como lesão
renal ou leucemia.
D. Clearance de creatinina
É uma fórmula utilizada para avaliar a função dos rins, que compara a concentração
de creatinina no sangue com a quantidade que é eliminada na urina. O resultado do
exame indica a quantidade de creatinina que foi tirada do sangue e eliminada na urina,
e como esse processo é realizado pelos rins. Alterações nos resultados podem ser
indicativos de lesões renais.
3. Quais marcadores são utilizados no diagnostico e acompanhamento do paciente
com insuficiência renal? Explique.
São utilizados diferentes marcadores capazes de medir a taxa de filtração glomerular
e, consequentemente, revelar os riscos de complicações e ajustes terapêuticos. Entre
os mais conhecidos para fornecer informações sobre o estágio e evolução das funções
e até lesões renais estão a ureia, a microalbuminúria e a proteinúria. Entretanto,
existem marcadores mais sensíveis que apresentam benefícios para a medicina
laboratorial. Cistatina-C: é uma proteína produzida pelas células de maneira
constante, sem sofrer alterações devido à massa muscular dos indivíduos ou processos
inflamatórios. É encontrada no plasma e soro humanos, sendo livremente filtrada
pelos glomérulos renais. Por ser quase completamente absorvida e metabolizada pelas

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células dos túbulos proximais, não é secretada por qualquer via extra-renal. Assim, a
concentração de Cistatina C no plasma é quase exclusivamente determinada pelo
Ritmo de Filtração Glomerular (RFG), fazendo com que esta proteína se torne um
excelente marcador de função renal. NGAL: pequena proteína expressa pelos
neutrófilos e alguns epitélios, incluindo os túbulos renais. Após a ocorrência de algum
dano nos epitélios renais, as concentrações de NGAL aumentam drasticamente em um
curto intervalo de tempo, tornando esta proteína um excelente marcador renal de fase
inicial de lesão renal aguda, mais precoce que a Cistatina-C e Creatinina. Este fato
favorece prognósticos mais acertados e pode promover menor tempo de internação do
paciente e consequente redução dos custos hospitalares.
4. Como funcionam os diuréticos? Descreva as três classes.
Eles aumentam a excreção de água pelos rins, que geralmente se dá como resposta a
um aumento da perda de sódio nos túbulos renais. Existem 3 grandes grupos de
medicamentos diuréticos: diuréticos de alça, tiazídicos e poupadores de potássio.
Cada um age em um local distinto do túbulo renal, o que se traduz em indicações,
poder de ação e efeitos adversos distintos. Alça: a furosemida é o diurético mais
potente no mercado, apesar de não ser um bom diurético para o tratamento da
hipertensão arterial. Tiazídicos: promovem uma diurese menor que a furosemida,
porém, por terem um efeito que dura até 24 horas, a perda de sódio e água acaba
sendo constante ao longo do dia. Poupadores de potássio: única que não aumenta a
excreção de potássio na urina, mas o grupo mais fraco e estão contraindicados na
insuficiência renal avançada.
5. Como funciona a coleta para exame de urina de 24h? Qual sua diferença para o
exame comum de EAS?
É necessário coletar toda a urina em um recipiente próprio durante um período de 24
horas, devendo ser levada ao laboratório que irá analisar os valores. Diferentemente
do EAS, colher urina durante 24 horas determina, com exatidão, a presença e a
quantidade de proteínas. Outras substâncias, como sódio, potássio, cálcio, fósforo,
amônia, ureia, ácido úrico, magnésio e fosfato, também podem ser indicados.

Exercício: Práticas

1. Paciente, HFG, sexo masculino, indo à UBS realiza TOTG. O paciente


realizou curva glicêmica com os tempos 0’ 20’ 40’ 60’ 90’ e 120’. Os valores
da absorbância do teste para os tempos foram, respectivamente: 0.362, 0.387,
0.432, 0.487, 0.439 e 0.430. A absorbância do padrão foi 0.340. Faça os
cálculos, monte uma curva glicêmica e descreva se o paciente apresenta
alguma alteração para a mesma. (T/P.100) VR: <140mg/dl pós-2h
0,362 0,487
0= × 100 = 106mg /dl 60 = × 100 = 143mg /dl
0,340 0,340
0,387 0,439
20 = × 100 = 113mg /dl 90 = × 100 = 129mg /dl
0,340 0,340
9
0,432 0,430
40 = × 100 = 127mg /dl 120 = × 100 = 126mg /dl
0,340 0,340

175

150 143
129
Glicemia

127 126
125 113
106
100

75
0' 20' 40' 60' 90' 120'
Tempo

Nenhuma alteração. Paciente não diabético

2. Paciente, AKG, sexo masculino, indo à UBS realiza TOTG. O paciente


realizou curva glicêmica com os tempos 0’ 20’ 40’ 60’ 90’ e 120’. Os valores
da absorbância do teste para os tempos foram, respectivamente: 0.362, 0.487,
0.502, 0.596, 0.489 e 0.480. A absorbância do padrão foi 0.355. Faça os
cálculos, monte uma curva glicêmica e descreva se o paciente apresenta
alguma alteração para a mesma. 10(T/P.100) VR: <140mg/dl pós-2h
0,362 0,596
0= × 100 = 102mg /dl 60 = × 100 = 168mg /dl
0,355 0,355
0,487 0,489
20 = × 100 = 137mg /dl 90 = × 100 = 138mg /dl
0,355 0,355
0,502 0,480
40 = × 100 = 141mg /dl 120 = × 100 = 135mg /dl
0,355 0,355

168
175
Glicemia

150 137 141 138 135


125
102
100
75
0' 20' 40' 60' 90' 120'
Nenhuma alteração. Paciente não diabético Tempo
10
3. Paciente, GRT, sexo masculino, indo à UBS realiza análise de creatinina sérica
e urinária. A absorbância para a amostra de sérica foi de 0.471 na leitura 1
(A1) e 0.383 na leitura 2 (A2). O padrão foi de 0.258. Calcule a creatinina
sérica. (A1-A2/P.3). VR: 0,6 -1,2 mg/dl 11

0,471 − 0,383 Nenhuma alteração. Paciente com


× 3 = 1,02mg /dl creatinina sérica dentro do VR
0,258

4. Paciente, ABS, sexo feminino, indo à UBS realiza análise de creatinina sérica
e urinária. A absorbância para a amostra de sérica foi de 0.643 na leitura 1
(A1) e 0.345 na leitura 2 (A2). O padrão foi de 0.258. Calcule a creatinina
sérica. (A1-A2/P.3). VR: 0,6 -1,2 mg/dl

0,643 − 0,345 Há alteração. Paciente com


× 3 = 3,46mg /dl
0,258 creatinina sérica alta

5. Paciente, GRT, sexo masculino com creatinina sérica 2.4 mg/dl realiza coleta
de urina de 24 horas com amostra de 1,8L. Seu valor de creatinina urinária foi
de 240 mg/dL. Calcule a depuração de creatinina. (Creatinina (U) . VUM /
Creatinina (S) / 1400) VR: 88-137 ml/min

240 × 1800
2,4 Nenhuma alteração. Paciente com
= 128,57ml /min depuração de creatinina dentro do VR
1400

6. Paciente, ABC, sexo feminino com creatinina sérica 2.4 mg/dl realiza coleta
de urina de 24 horas com amostra de 1,2L. Seu valor de creatinina urinária foi
de 120 mg/dL. Calcule a depuração de creatinina. (Creatinina (U) . VUM /
Creatinina (S) / 1400) VR: 88-137 ml/min

120 × 1200
2,4 Há alteração. Paciente com
= 42,85ml /min
1400 depuração de creatinina baixa

11
7. Paciente, TRT, sexo feminino indo à UBS apresenta colesterol total de 270
mg/dL e triglicerídeos de 240 mg/dl. Apresentou absorbância no teste de HDL
de 0,290 e absorbância do teste de 0,320. Calcule os demais parâmetros do
lipidograma (HDL, LDL E VLDL). HDL: T/P.40, VLDL:
TRIGLICERIDEOS/5, LDL: COL. TOTAL – (HDL + VLDL)

0,290
HDL : × 40 = 36,25mg /dl
0,320
L DL : 270 − (36,25 + 48) = 185,75
240
V L DL : = 48mg /dl
5

8. Paciente, TRT, sexo feminino indo à UBS apresenta colesterol total de 371
mg/dL e triglicerídeos de 267 mg/dl. Apresentou absorbância no teste de HDL
de 0,312 e absorbância do teste de 0,320. Calcule os demais parâmetros do
lipidograma (HDL, LDL E VLDL). 12HDL: T/P.40, VLDL:
TRIGLICERIDEOS/5, LDL: COL. TOTAL – (HDL + VLDL)

0,312
HDL : × 40 = 39mg /dl
0,320
L DL : 371 − (39 + 53,4) = 278,6
267
V L DL : = 53,4mg /dl
5

12

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