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o Jan 17
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Cidade Matarazzo, arte contemporânea e


neoliberalismo
por Pollyana Quintella
Alexandre Allard (Foto: Marcus Steinmeyer)
Segundo a teoria econômica, o neoliberalismo propõe que o bem-estar humano pode
ser melhor alcançado pela suspensão das restrições às liberdades e capacidades
empreendedoras individuais no âmbito de uma estrutura institucional caracterizada
por sólidos direitos à propriedade privada, livres mercados e livre comércio. O
neoliberalismo privatiza ativos públicos, libera recursos naturais, desregula a indústria,
facilita os investimentos estrangeiros, impacta nossas relações de trabalho e nosso
meio profissional. Mas, para afirmar-se plenamente, também se constitui como
paradigma cultural, e se reflete nas relações interpessoais, sexuais, afetivas,
simbólicas, subjetivas e familiares, como David Harvey já bem notara. O modelo
neoliberal está por toda parte, com as contradições e complexidades que isso envolve.

No caso específico da arte, não é tão difícil medir seus efeitos. Há cada vez menos
apoio estatal e financiamento público para a produção artística e cada vez mais
mercado. Há mais precarização e menos garantias. Mais discurso bem intencionado e
menos compromisso social. Mais concorrência e menos articulação coletiva. Mais
espetáculo e menos democracia.

A parceria entre arte contemporânea e lógica neoliberal vai desde a pequena escala –
como a promessa de liberdade individual, por exemplo, que se aproxima da imagem
clichê do artista – até as escalas maiores, com a presença da arte em projetos de
“revitalização” de cidades, bem como seu papel de camuflagem refletido em
operações que envolvem poluição, gentrificação, lavagem de dinheiro, etc. e tal. Para
além da discussão econômica, podemos interpretar as novas formas de fazer política
segundo algumas metodologias artísticas, vide o modo como líderes populistas
autoritários têm explorado certa performatividade elástica e espetacular, que sabe
disputar (e ganhar) a atenção dos grandes públicos. De modo geral, é possível
reconhecer o selo da “arte contemporânea” diretamente implicado na transformação
dos padrões globais de poder, sobretudo no que hoje convencionamos chamar de pós-
democracia, algo que demanda mais atenção, e um outro texto.

Mas talvez esteja fresco na cabeça do leitor o recente episódio em torno do estádio
Pacaembu, em São Paulo. A gestão de Bruno Covas e o consórcio Allegra Pacaembu
fecharam um contrato de concessão do estádio por 35 anos. Antes das reformas
começarem, em dezembro passado, o “Paca” realizou uma grande exposição chamada
“Arte em campo”, com a participação de 25 galerias e 54 artistas.[1]

Segundo o pronunciamento oficial, a mostra teria o papel de afirmar algo que o


consórcio pretende fazer durante toda a sua gestão: diversificar o uso do estádio para
além dos jogos de futebol, investindo em atividades de cultura e lazer. Um dos
objetivos da reforma, no entanto, é demolir o tobogã – área reconhecida por
democratizar o estádio e abrigar torcedores de baixa renda – e, no seu lugar, construir
um grande edifício ao modo dos shopping centers, o que já parece nos indicar que a
perspectiva de “cultura” do consórcio é a da experiência privada. Ademais, o problema
de segurança do local será resolvido com o encarceramento das atividades, ao
contrário de investir na relação do estádio com o seu entorno.

Quando li um pouco mais sobre essa parceria público-privada, me perguntei qual era o
papel da exposição coletiva ali, além de maquiar, sofisticar e proporcionar uma
fachada cool que justifique interesses que estão longe de favorecer a cidade. Mas
apesar do caso Pacaembu nos fornecer material de discussão suficiente, gostaria de
concentrar este texto em torno de outro projeto recente, ainda em construção: a
Cidade Matarazzo – o primeiro hotel seis estrelas do Brasil, orçado em 1,6 bilhão de
dólares.

Em 2011, o grupo francês Allard comprou o antigo e tombado Hospital Umberto I, o


“Hospital Matarazzo”, construído em 1904 e localizado numa região de disputa
imobiliária próxima à Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. O empresário à frente
da empreitada, Alexandre Allard, é conhecido por ter criado a companhia Consodata,
que já foi líder no mercado de dados de consumidores, e por ter reformado o luxuoso
hotel Royal Monceau, em Paris, local de encontro de artistas e celebridades. Em 2008,
antes de reformar o hotel, Allard deu uma “festa de despedida”, presenteando seus
convidados ilustres com martelos e capacetes para que se divertissem demolindo as
antigas paredes, o que lhe rendeu o prêmio Stratégies de melhor evento do ano.

No Brasil, não houve espetáculo de demolição, mas em 2014 o grupo organizou a


exposição “Made By… Feito por Brasileiros”,[2] para simbolizar o início do projeto e
demarcar sua marca de criatividade. Com a participação de mais de 100 artistas e
curadoria dos franceses Marc Pottier e Pascal Pique e do canadense Simon Watson, a
mostra captou R$ 3,2 milhões via Lei Rouanet. Embora majoritariamente endossado
pelo meio cultural naquela altura, o caso rendeu algumas controvérsias, como a recusa
de Cildo Meireles em participar mesmo depois de ser previamente anunciado. O
artista alegou à imprensa que, "se soubesse que seria um projeto imobiliário, teria
feito mais perguntas".[3]

Tratava-se apenas de um prenúncio da magnitude do empreendimento, que prevê


ainda uma área comercial de luxo e o maior parque privado de São Paulo. Não à toa o
título do projeto seja “Cidade Matarazzo”. A promessa é que ali será possível
experimentar uma espécie de cidade privada dotada dos melhores serviços e alheia à
ruína do mundo. Em fevereiro de 2020, o projeto anunciou uma parceria com o banco
Bradesco para inaugurar a “Casa Bradesco de Criatividade”, incluindo um suntuoso
espaço expositivo. Com curadoria de Marcello Dantas, a programação pretende trazer
os disputados nomes internacionais em projetos comissionados de grande
envergadura, a começar por Anish Kapoor.[4] Junto a isso, artistas emergentes e
consagrados estão sendo convidados a produzir projetos permanentes para o
complexo, de modo a fazer da Cidade uma experiência constante de beleza, inspiração
e transcendência.

Numa entrevista à Forbes, o milionário francês se manifestou a respeito da arte: “Não


existe nada mais poético do que o processo criativo. Amo quando vejo alguém em um
estúdio de música, trabalhando em como agregar as notas, amo a moda, criei algumas
marcas fabulosas, amo quando vejo alguém preparando um desfile. Sou um amante do
processo criativo porque acredito que isso salvará o mundo.” [5]

Certamente não me cabe aqui duvidar da sua comovente sensibilidade, mas há algo
mais em sua fala. Creio que para Allard, o processo criativo não salvará o mundo,
salvará o capitalismo. Justamente porque não há nada mais neoliberal do que a
premissa da “criatividade”. No caso da Cidade Matarazzo, um dos papéis da arte é
produzir um senso de inclusão e representatividade que está longe de refletir a lógica
estrutural do empreendimento. Mais uma vez, a equação é simples: a presença da
prática artística é recurso publicitário para valorizar e justificar o negócio, “imunizá-lo”,
quiçá.

Eu costumava achar que havia um abismo entre acreditar que a arte pode
complexificar nossos modos de estar no mundo e simplesmente reduzi-la a um
problema de gosto, mas esses discursos se encontram mais do que se imagina. Foi
Bourdieu quem identificou que, segundo a perspectiva das classes dominantes, a
maneira “legítima” de compreender uma obra é entendê-la como fim em si mesma.
Ela não deve servir a fins políticos e econômicos, mas apenas ao próprio problema da
linguagem. Porém, tal maneira “legítima”, como esmiuçou o sociólogo, tem como
pressupostos (de classe) a formação de repertório, herança familiar e posição
socioeconômica, embora os iniciados se esforcem para que soe como dom natural e
sensibilidade nata. Por isso Allard “ama” o processo criativo, porque parece acessar
algo mágico e divino quando vê alguém trabalhando em “como agregar as notas”. E
por isso seus empreendimentos também estão permeados de arte – é a aura que os
torna legítimos e admiráveis. Acontece que, aqui, a arte está sim a serviço de fins
políticos e econômicos, mas soa como se não estivesse. “O espetacular é um substituto
suficientemente bom para o democrático”, diria Hal Foster no seu “Complexo Arte-
Arquitetura” (2013).
O início desse casamento é longínquo, mas gostaria de chamar atenção para o fato de
que a tal “autonomia” da arte, que nos fez crer que a prática artística está desatrelada
de funções morais, científicas e funcionais, hoje é acionada com outras
intencionalidades. Afinal, o trabalho “tem autonomia” em relação ao projeto, ao
artista cabe fazer a sua arte, ao curador cabe fazer a sua exposição, e nada mais. Tal
perspectiva autônoma pôs o trabalho cultural na chave da transcendência, cuja
premissa é a de que a criação se dá para além das condições sociais e políticas, então
só resta aos agentes envolvidos lavarem muito bem as mãos e seguirem para a
próxima aventura. A responsabilidade é uma batata quente.

Mas as noções de autonomia e utilidade são mutuamente intercambiáveis e nada


estáveis. Na caracterização acima, seria possível invertê-las, a depender do que esteja
sendo enfatizado. Um trabalho supostamente comprometido em relação a
determinados temas e questões pode ser apropriado de modo desinteressado. Na via
oposta, um trabalho supostamente desinteressado pode ser bastante útil na
construção de determinada narrativa social, pode ser instrumentalizado como força
simbólica. Os sentidos são construídos sobretudo no modo como o trabalho circula, no
modo como se desloca e habita o mundo. Não existe obra desencarnada. Um exemplo
claro disso é a relação entre o mercado e as iniciativas independentes “sem fins
lucrativos”, que acabam por agregar valor ao artista ou iniciativa por serem
reconhecidas por seu propósito crítico e contestatório ao sistema (no caso do
Pacaembu, a presença de trabalhos que estavam indiretamente criticando o projeto é
evidência disso). No entrelaçamento entre produção artística e infraestrutura
neoliberal, é preciso reconhecer cada vez mais curadores, instituições e
empreendimentos como peças fundamentais na construção de sentidos que uma obra
institui.

Voltemos à Cidade Matarazzo: o negócio é gringo, mas os “valores” são brasileiros. O


hotel, com assinatura de Jean Nouvel (sua primeira obra na América Latina), é
composto por uma “Torre Mata Atlântica” cuja estrutura é formada por uma série de
planos verdes frondosos e terraços com árvores locais que devem simular uma invasão
da mata sobre a arquitetura, uma espécie de triunfo da natureza.[6] O projeto também
se compromete a usar apenas materiais e fornecedores nacionais e não economizar no
plantio de árvores comuns à Mata Atlântica ameaçada no local. Além disso, como é
característica do arquiteto, soluções high tech serão conjugadas com efeitos de luz,
transparência e leveza, fazendo da estrutura sólida algo translúcido e evanescente.
Uma conciliação entre espetáculo e engenharia; imagem e estrutura. Mas sobra aqui,
sem dúvida, a famigerada visão do paraíso tropical, o desejo de monumentalidade tão
afeito à lógica contemporânea e o anseio de produzir um ícone instantâneo, templo de
si mesmo. Nada muito diferente do que seja o olhar estrangeiro quanto às qualidades
de um Brasil abundante e exótico.
Quando perguntado sobre como definiria a Cidade Matarazzo, Allard disse: “É uma
máquina gigante para celebrar a diversidade brasileira.”[7] Conquanto, se
submetermos sua concepção de diversidade sob um raio-X, veremos um conjunto de
lugares-comuns que refletem um neoprimitivismo muitas vezes mascarado de
“desconstrução de valores hegemônicos”. O turista global da Cidade Matarazzo quer
ver palmeiras e espécies exóticas no coração de São Paulo. Não se assuste se, no
instagram do empreendimento, você encontrar fotos de indígenas com a hashtag
#tribe, #DiscoverMatarazzo, #Diversity, entre outras. A floresta de Allard está mais
para monocultura fetichista.[8]

Acontece que quando o capital investe em “diversidade”, fica a impressão de que as


coisas estão finalmente caminhando rumo à justiça, mas cabe desconfiar. Se
quisermos fazer um paralelo com a discussão econômica, podemos reconhecer tal
fenômeno como parte integrante do que entendemos por neoliberalismo progressista.
No que consiste? Basicamente, uma política econômica regressiva com uma máscara
inclusiva. Trata-se do capital que apoia a representatividade, as pautas minoritárias e a
reivindicação por direitos dos movimentos sociais, enquanto investe em operações
que degradam cada vez mais a condição de vida dos trabalhadores, contornando
regulamentações e direitos. É o modelo que defende a diversidade mas entrega
precariedade. Que defende o “empoderamento”, mas o utiliza para devastar a
indústria. Que desmonta estruturas sociais para sugar dinheiro de todos os cantos. Ou
seja, a emancipação só existe até a segunda página, ou talvez sequer ultrapasse o
primeiro parágrafo. Nancy Fraser definiu muito bem esse fenômeno no seu recente
livro The old is dying and the new cannot be born (2019), mas o que me interessa aqui
é chamar atenção para o fato de que, não coincidentemente, a arte contemporânea é
muitas vezes o verniz desse modelo. O verniz que faz operações duvidosas soarem
bacanas e descoladas. Como diz Hito Steyerl, “A arte contemporânea é um nome de
marca sem uma marca, pronto para ser colado a tapa em quase qualquer coisa, um
lifting facial expresso que promove o novo imperativo criativo em lugares que estão
precisando de um extreme makeover”.[9]

Além do efeito-maquiagem, é preciso falar das condições de trabalho. O meio artístico-


cultural já operava segundo a lógica da flexibilidade, da terceirização e da
precariedade. Uma avalanche de MEIs e PJs, estagiários voluntários, contratos escusos,
abuso de poder, trabalho mal pago ou, mais que isso, trabalho não remunerado “em
prol de algo maior”... a misteriosa visibilidade. Agora, esse pacote serve de exemplo
para outros setores, e configura um novo modelo trabalhista.

Ao contrário de escandalosa, tal flexibilidade vem sendo qualificada positivamente


pelo mercado, pois exige soluções cada vez mais inventivas e competitivas. É preciso
ser criativo para sobreviver, eles dizem. Além disso, o trabalho flexível é a promessa da
tal liberdade individual, pois seduz com a ideia de que cada um pode gerir sua própria
rotina, fazer escolhas, ter autonomia, organizar seu próprio tempo e se “empoderar”.
Não há tempo para identificação nem acomodação. A realidade, no entanto, reflete
uma auto exploração assombrada pela insegurança e pela instabilidade, o que nos faz
reconhecer que o trabalhador cultural é o produtor pós-fordista por excelência. Ou,
em outras palavras, o meio da arte se tornou o modelo bem-sucedido da precarização
porque, por cima de todas essas porcarias, somos o território do “sensível”, do
“pensamento crítico”, da “força criativa”, etc. Balela neoliberal.

Tudo isso, é claro, nos coloca numa posição difícil. A não ser que você seja herdeiro ou
tenha sido agraciado com um sobrenome importante, pagar as contas faz com que
você tenha que jogar com esses esquemas. Daí que muitas vezes utilizamos o
argumento de que vamos “ruir o sistema por dentro” para aceitar convites de
iniciativas com que não concordamos no todo. Às vezes porque precisamos do
dinheiro, às vezes porque desejamos algum prestígio e visibilidade, ou simplesmente
porque é através delas que vai ser possível realizar qualquer coisa que seja. Na prática,
o “ruir por dentro” tem tornado essas estruturas ainda mais fortalecidas e sofisticadas
com os nossos selos politicamente engajados. E não é raro nos sentirmos ridículos.

Isabell Lorey (2015) tem definido a precariedade como forma de regulação do nosso
tempo histórico. Mais do que isso: a produção de um regime de precariedade é a
forma de governar pessoas no século XXI. A instabilidade produzida pela precarização
nos impede inclusive de protestar e exigir direitos. Tememos perder laços de trabalho
ao endereçar críticas, tememos fazer reclamações porque elas podem nos fechar
portas no futuro. A expressão “rabo preso” vem muito bem a calhar. Ademais, o
trabalho precarizado isola e individualiza o trabalhador, além de dificultar os recursos
de organização coletiva. Não apenas porque acentua a concorrência, mas também
porque fragmenta radicalmente as etapas de trabalho, suprime convivências e reduz
encontros. Por tudo isso, a precariedade é uma governabilidade, e isso também é lição
da arte.

Nós, trabalhadores do meio cultural, somos todos cúmplices dessa equação, em maior
ou menor grau, e não estou isenta disso. Me pergunto, porém, se estamos realmente
cientes de como isso integra o nosso trabalho diário. Não haverá vida imune ao
mercado e nem redenção, mas ainda vale investir em alguma sobrevida que não se
reduza a isso.

Antes de tudo, podemos desconfiar cada vez mais de discursos e propósitos pautados
na transcendência da arte, da experiência e do valor. Junto a isso, podemos
compreender que assumir uma postura política é agir diante de uma situação
concreta, que vai além de rótulos discursivos, e isso significa analisar deliberadamente
com quem nos associamos e sob que condições. E se não nos resta alternativas de
trabalho mais saudáveis, talvez possamos negociar melhor os nossos aceites, de forma
mais ativa e propositiva. Em todo caso, celebrar a “diversidade brasileira” não basta,
cumprir as normas da representatividade tampouco. Precisaremos de articulação e
imaginação coletiva e, não custa lembrar, já percebemos que isso não se resolverá nos
feeds do instagram.

Notas

[1] “Estádio do Pacaembu é invadido por obras de arte às vésperas de reforma”, Folha
de S.Paulo, 09 de dezembro de 2020,
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2020/12/estadio-do-pacaembu-e-invadido-
por-obras-de-arte-as-vesperas-de-reforma.shtml

[2] O site da exposição ainda pode ser visitado através de:


http://www.feitoporbrasileiros.com.br/

[3] “Bienal fora do eixo”, IstoÉ, 23 de setembro de 2014,


http://www.canalcontemporaneo.art.br/brasa/archives/week_2014_09_21.html

[4] “Cidade Matarazzo, complexo com hotel e shipping terá centro cultural”, Veja São
Paulo, 13 de fevereiro de 2020, https://vejasp.abril.com.br/cidades/anish-kapoor-casa-
bradesco-da-criatividade-cidade-matarazzo/

[5] “A potência de criação da Cidade Matarazzo”, Forbes, 01 de fevereiro de 2020,


https://www.forbes.com.br/principal/2020/02/a-potencia-de-criacao-da-cidade-
matarazzo/

[6] “Não estamos falando de pequenas samambaias num jardim vertical, mas sim de
árvores enormes, de 15 a 18 metros, que dialogam com a altura da torre. É a ascensão
por meio da natureza.” – Essas são as aspas de Jean Nouvel no site do
empreendimento.

[7] “A potência de criação da Cidade Matarazzo”,


https://www.forbes.com.br/principal/2020/02/a-potencia-de-criacao-da-cidade-
matarazzo/

[8] No site do projeto, o designer Philippe Starck explica suas escolhas: “Utilizamos
pedras brasileiras extraordinárias assim como madeiras brasileiras lindíssimas. Todos
os quartos do hotel serão equipados com um kit-mural que permite ao hóspede expor
ou não obras de arte brasileiras através de um jogo de painéis em lambril de madeira.
Há algumas vitrines com estatuetas e outras com arte plumária. É a realização do que
associo à imagem e ao objeto.”
[9] “Hito Steyerl na tradução de Julia de Souza: ‘Políticas da arte: a arte
contemporânea e a transição para a Pós-Democracia’”, A palavra solta, 06 de outubro
de 2020, https://www.revistaapalavrasolta.com/post/hito-steyerl-na-tradu
%C3%A7%C3%A3o-de-julia-de-souza?
fbclid=IwAR3sgQmM0cvXwdrXCdNMss5ssOlXY915egj6NAxsCxgd95CIACq3UPQHYG4

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