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Fichamento artigo

Um estudo sobre podcasteros de Game of Thrones

Link:
https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/8964/DissCMGM.pdf?sequence=1&isAll
owed=y

Página 21

No atual contexto da convergência das mídias, a forma como as histórias são contadas se
diferencia dos modelos narrativos convencionais pela possibilidade da criação de universos
expandidos e alto grau de complexidade da estrutura narrativa que se desdobra por meio de
múltiplas plataformas e telas. Nesse sentido, os universos narrativos mais interessantes
para serem explorados são aqueles que possuem uma estrutura formal serializada, com
ganchos, narrativas contínuas e finais abertos, como nos folhetins, mas baseados na
dispersão textual por meio de diferentes mídias, para serem compartilhados com as
audiências e tendo a interatividade e participação como pressupostos.

Página 23 - 24

Conceito de Diegese

Página 24

Exemplo de como é feita a decupagem de áudio em um trabalho acadêmico

Página 27

Conforme aponta Jenkins (2008), na indústria do entretenimento, tudo é planejado visando


a construção e expansão de franquias uma vez que “há um forte interesse em integrar
entretenimento e marketing, em criar fortes ligações emocionais e usá-las para aumentar as
vendas. (JENKINS, 2008, p. 145).

Página 38

Neste sentido, de acordo com Massarolo (2013), a imersão em mundos ficcionais por é uma
das principais estratégias de storytelling Transmídia: “A imersão transforma os espaços da
ficção numa realidade lúdica enquanto a dispersão textual aproxima as audiências do
universo narrativo expandido por diferentes plataformas. ” (MASSAROLO, 2013, p. 341)

Página 43 - 44

Definição de Eco para o termo cult

Assim, ao encontro do que se vê em Game of Thrones, Eco (1986, p.197) define como
principal característica do rito de um culto a criação de um universo densamente mobiliado
cujos elementos os fãs podem deslocar e citar como se fizessem parte do seu próprio
mundo.

Página 49

Os fãs que produzem são, tanto da perspectiva de Sandvoss quanto na de Jenkins,


consumidores devotos que desenvolvem seus próprios meios de produção, distribuição,
exibição e consumo. Desse modo, produzem e consomem textos altamente especializados
feitos por outros entusiastas, como fanzines, fanfics e fanarts, carregam de conteúdo os
fandom e se mobilizam para organizar convenções de fãs, fã-clubes ou comunidades online
e fóruns. São eles que criam os portais, podcasts, blogs, estabelecem contato com artistas
e equipes de produção, e possuem uma rede de influência com outros fãs

Página 56

Origem das fandoms

Página 59

collaborative filtering

Página 63

Podosfera

Página 68

Em entrevista a Rose (2013), Jenkins explica que os fãs costumam ser identificados como
early adopters, pois são os primeiros responsáveis por utilizar as tecnologias de maneiras
antes impensadas.

Página 70 - 71

Efeito do áudio no receptor

Capítulo 3 (início na página 78)

Exemplo de como é feita a análise de conteúdo

Página 90

A prática de reassistibilidade (rewatchability), estudada por Mittel (2011), não deve ser
confundida, no entanto, com a de reprise uma vez que “assistir novamente não é o mesmo
que ter a mesma experiência de novo; mas assistir novamente significa ter uma nova
experiência” (PELEGRINI, 2012, p. 642). Prática antiga de distribuição na indústria
televisual, na reprise o conteúdo é exibido para compor o fluxo ininterrupto da TV: trata-se
de uma ação do emissor. Em geral, o que se tem à disposição são textos televisuais já
vistos que não podem oferecer nada além do que já foi mostrado. Na reassistibilidade, por
sua vez, o foco muda para o ato de ler o texto para o receptor: há uma razão em ver
novamente algo que ele já assistiu.

Página 94

O que os fãs fazem por meio das recapitulações, conversas e trocas de informação, que
dão origens às teorias, críticas e discussões em rede, é preencher as lacunas oferecendo
suas próprias versões do que poderia ter acontecido. Nesse sentido, a leitura do fã é
especulativa, mas também é interpretativa. E mais que isso, é criativa, conforme aponta
Jenkins (2012).

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