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Fichamento Artigo
Fichamento Artigo
Link:
https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/8964/DissCMGM.pdf?sequence=1&isAll
owed=y
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No atual contexto da convergência das mídias, a forma como as histórias são contadas se
diferencia dos modelos narrativos convencionais pela possibilidade da criação de universos
expandidos e alto grau de complexidade da estrutura narrativa que se desdobra por meio de
múltiplas plataformas e telas. Nesse sentido, os universos narrativos mais interessantes
para serem explorados são aqueles que possuem uma estrutura formal serializada, com
ganchos, narrativas contínuas e finais abertos, como nos folhetins, mas baseados na
dispersão textual por meio de diferentes mídias, para serem compartilhados com as
audiências e tendo a interatividade e participação como pressupostos.
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Conceito de Diegese
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Neste sentido, de acordo com Massarolo (2013), a imersão em mundos ficcionais por é uma
das principais estratégias de storytelling Transmídia: “A imersão transforma os espaços da
ficção numa realidade lúdica enquanto a dispersão textual aproxima as audiências do
universo narrativo expandido por diferentes plataformas. ” (MASSAROLO, 2013, p. 341)
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Assim, ao encontro do que se vê em Game of Thrones, Eco (1986, p.197) define como
principal característica do rito de um culto a criação de um universo densamente mobiliado
cujos elementos os fãs podem deslocar e citar como se fizessem parte do seu próprio
mundo.
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collaborative filtering
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Podosfera
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Em entrevista a Rose (2013), Jenkins explica que os fãs costumam ser identificados como
early adopters, pois são os primeiros responsáveis por utilizar as tecnologias de maneiras
antes impensadas.
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A prática de reassistibilidade (rewatchability), estudada por Mittel (2011), não deve ser
confundida, no entanto, com a de reprise uma vez que “assistir novamente não é o mesmo
que ter a mesma experiência de novo; mas assistir novamente significa ter uma nova
experiência” (PELEGRINI, 2012, p. 642). Prática antiga de distribuição na indústria
televisual, na reprise o conteúdo é exibido para compor o fluxo ininterrupto da TV: trata-se
de uma ação do emissor. Em geral, o que se tem à disposição são textos televisuais já
vistos que não podem oferecer nada além do que já foi mostrado. Na reassistibilidade, por
sua vez, o foco muda para o ato de ler o texto para o receptor: há uma razão em ver
novamente algo que ele já assistiu.
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O que os fãs fazem por meio das recapitulações, conversas e trocas de informação, que
dão origens às teorias, críticas e discussões em rede, é preencher as lacunas oferecendo
suas próprias versões do que poderia ter acontecido. Nesse sentido, a leitura do fã é
especulativa, mas também é interpretativa. E mais que isso, é criativa, conforme aponta
Jenkins (2012).