1- Três elementos do Doc. A que evidenciam o poder absoluto de D.
João VI são: o mando, a coroa e o ceptro real.
2- O monarca absoluto francês que poderá ter servido de inspiração ao
quadro de Debret foi Luís XIV.
3- C/A/B/D
4- D
5- No Doc. A e no Doc. B estão evidentes algumas semelhanças como
por exemplo, o uso do manto, a presença da coroa, e o vestuário é semelhante, apesar de que o vestuário do Doc. A aparenta ser mais luxuoso do que o vestuário apresentado no Doc. B. Mas também não deixam de estar evidentes alguns aspetos que distinguem as duas gravuras, a pose, a forma como está posicionado, a posição da mão, no Doc. A as pernas cruzadas e a diferença de poder, visto que no Doc. B o mesmo já não segura o ceptro real pois desse modo já estava a ocorrer a monarquia constitucional enquanto no doc. A era uma monarquia absolutista.
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1- As personalidades referidas na Carta do Príncipe Regente como
“imperador dos franceses e rei de Itália” e “rainha mina senhora e mãe” são Napoleão e Maria I. Napoleão fez um ultimato, em agosto onde Portugal estava obrigado a aderir ao bloqueio continental, fechar os portos aos navios ingleses e declarar guerra à Inglaterra. Sendo a guerra inevitável e perante a possibilidade de uma invasão francesa, com apoio espanhol, a retirada da família real para o Brasil (Rio de Janeiro) foi uma hipótese considerada, e que veio de facto a ser a opção escolhida pelo príncipe regente, D. João VI. Os motivos que levaram a essa decisão foram a perseguição e a proximidade das tropas napoleónicas, o receio de mais mortes e o aprisionamento de D. João VI, este acreditava que se se afastasse os ataques diminuíam, dado que o objetivo era atacá-lo e aprisioná-lo. (“conhecendo igualmente que elas se dirigem muito particularmente contra a minha real pessoa, e que os meus leais vassalos serão menos inquietados, ausentando-me eu deste reino, tenho resolvido em benefício dos mesmos meus vassalos passar com a rainha minha senhora e mãe e com toda a real família para os estados da América e estabelecer-me na cidade do Rio de Janeiro até à paz geral”.).
2- As duas dificuldades sentidas durante a viagem para o brasil foram, a
superlotação, o excesso de pessoas a bordo, em consequência disso houve uma grande propagação de pragas, que atormentaram, sobretudo as damas. (“Tal ajuntamento, em época de higiene rudimentar, favoreceu a proliferação de pragas, que afligiram, sobretudo, as damas.”).
5- Cenário para o bailado histórico é uma gravura da autoria de Jean-
Baptiste Debret (1818), na mesma vemos a imagem de D. João VI, no centro da tela, suspenso sobre uma espécie de pedestal, escoltado por três figuras masculinas distintas, cada uma delas representando cada uma das nações do seu Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. O Rei está com a Coroa na cabeça, de pé, em respeitável posição. D. João VI está rodeado com inúmeras alegorias mitológicas, enquanto era escoltado por soldados envoltos na fumaça das nuvens. Toda a cena acontece sobre o Mar, como se D. João VI estivesse “nascendo” das águas, conferindo ao Rei uma atmosfera divina.
6- Os excertos da notícia da Gazeta do Rio de Janeiro que dizem
respeito aos membros da família real são: “ Depois de Sua Majestade haver dado tantas e tão evidentes provas de amor aos seus vassalos (...) embarcou com a sua Real Família na madrugada de quarta-feira (...) por ser o natalício de Sua Majestade a Rainha Nossa Senhora” e “ o mais precioso penhor do seu afeto na Real pessoa de seu muito amado filho, o Príncipe Regente, de cuja prudência (...) ”.
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1- C
2- A tendência do liberalismo português consagrada na Constituição de
1822 é o Vintismo. 3- B/D/A/C
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1- A águia presente no monumento aos heróis da Guerra Peninsular
simboliza o império de Napoleão.
3- Os Liberais revolucionaram-se contra o absolutismo monárquico
instalado por D. Miguel em Portugal, foi um período bastante conturbado. A partir do Doc. D conseguimos partir do princípio de que, quem não fosse a favor do seu reinado e das suas ações era assassinado na forca ou mandado para a África e para a Índia, (“haviam c0ondenado dez liberais à pena de morte na forca, treze a degredo para a África e Índia”). O Miguelismo, a partir de 1828, perseguiu de uma forma feroz as ideias liberais. Os defensores destes ideais emigraram para França e Inglaterra, dirigindo-se daí para a ilha Terceira (Doc. E) nos Açores onde prepararam uma expedição para desembarcar e implantar o Liberalismo em Portugal pela força. A guerra entre liberais e absolutistas durou dois anos e só terminou em maio de 1834.
4- D. Pedro confessa que não é de todo a favor do governo de seu
irmão, D. Miguel. D. Pedro descreve-o como um “Governo de usurpação” destacando a destruição e a opressão feita pelo absolutismo como é visível no Doc. F (“ (...) Enfim, a tirania manchando o Trono; a miséria, e a opressão sufocando os mais nobres sentimentos do Povo!”). Também D. Pedro, agradece e reconhece aos que compuseram a regência e o patriotismo que desempenharam mesmo em circunstâncias tão dificultosas a seu encargo, este voltou a assumir a Autoridade conservando-a até ser estabelecido em Portugal o Governo legítimo da sua filha Augusta.
5- O conflito em que se enquadram os episódios apresentados nos docs.