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Atividade aula dia 01/11/2023

Guilherme Yamada

1) Quais são as características intraoperatórias que impactam na assistência fisioterapêutica


após cirurgia cardíaca?
Algumas características/informações incluem: tipo de cirurgia, duração da cirurgia, uso de circulação
extracorpórea, perda de sangue, posição cirúrgica, complicações intraoperatórias, uso de
esternotomia e controle da dor.

2) Alternativa A - F, F, V e V

3) Os principais objetivos da VM, durante a cirurgia cardíaca, são garantir adequada


oxigenação e remoção de dióxido de carbono para minimizar a ocorrência de complicações
pulmonares pós­operatórias. Durante esse período, como o paciente deve ser ventilado?
A estratégia de VM durante a cirurgia cardíaca visa proteger os pulmões do paciente. Isso inclui a
aplicação de pressão positiva ao final da expiração (PEEP) para manter a expansão alveolar,
prevenir o colapso pulmonar e melhorar a oxigenação. Além disso, parâmetros de ventilação que
evitem o aumento da pressão nas vias aéreas, como a pressão de platô, são utilizados para
minimizar o risco de lesões pulmonares.

4) Quais são as principais complicações associadas ao uso da CEC durante a cirurgia


cardíaca?
Coagulação e trombose, hemorragia, reação inflamatória sistêmica, lesões orgânicas, síndrome de
reperfusão, disfunção pulmonar, disfunção renal, desordens cognitivas, infecções.

5) Alternativa A - V, F, F, V e V

6) Alternativa D

7) A drenagem torácica é uma prática comum em cirurgia cardíaca para manter a drenagem de
fluidos do espaço pleural e mediastinal, auxiliando na recuperação pós-operatória. Existem
diferentes tipos de posicionamento dos drenos pleurais, como o dreno de sucção ou selado,
e cada um tem vantagens e desvantagens.
Dreno de Sucção:
Pontos Positivos: efeito de sucção, permite monitorar a quantidade de fluido drenado, ajuda a
prevenir a acumulação de ar no espaço pleural
Pontos Negativos: O efeito de sucção pode causar dor no paciente e risco de lesão pulmonar
Dreno Selado:
Pontos Positivos: Como não há sucção ativa, os pacientes geralmente experimentam menos
dor e desconforto e menor risco de lesão pulmonar
Pontos Negativos: possível menor eficácia na remoção de fluidos

8) Alternativa C

9) Alternativa A

10) Relatórios cirúrgicos, dados hemodinâmicos, registros de medicações, necessidade de


transfusões sanguíneas, uso de drenos, relatórios de imagens, complicações
intraoperatórias, registros de fluidos e balanço hídrico.

11) Alternativa C
12) Alternativa D

13) Alternativa A

14) Alternativa B

15) Alternativa C

16) Alternativa B

17) Alternativa D

18) Alternativa C

19) Alternativa A

20) No que diz respeito à mecânica respiratória, explique como é obtido o valor das
complacências estática e dinâmica.
Complacência estática é obtida por meio de manobra de pressão-volume estática, medindo a relação
entre mudança de volume e pressão durante inspiração profunda máxima. Complacência dinâmica é
obtida no teste de fluxo-volume dinâmico, calculando a relação entre pressão e fluxo de ar durante
inspirações e expirações profundas e rápidas. Ambos os parâmetros avaliam a mecânica respiratória
e são úteis para diagnosticar condições pulmonares e compreender a capacidade dos pulmões de se
expandirem passivamente e de adaptar-se a mudanças no fluxo de ar durante a ventilação.

21) Alternativa A

22) Alternativa C

23) Alternativa D

24) De que maneira a monitorização feita pelo cateter de SG pode modificar a conduta
fisioterapêutica?
Monitorização com cateter de SG pode adaptar conduta fisioterapêutica com base em dados de PAP,
PCP, DC, RVP para otimizar oxigenação, reduzir complicações cardíacas/pulmonares, adaptar
exercícios, e garantir segurança na recuperação.

25) Alternativa A

26) Apesar do atual conhecimento a respeito dos benefícios da mobilização precoce e dos
efeitos deletérios da inatividade, o fisioterapeuta ainda encontra barreiras para essa atuação.
Cite algumas dessas barreiras.
Falta de recursos, falta de conhecimento, avaliação de risco, restrições médicas, cultura hospitalar,
recusa do paciente, barreiras logísticas, treinamento da equipe de fisioterapia

27) Alternativa B

28) Quais os objetivos do programa de reabilitação na fase hospitalar do pós-operatório de


cirurgia cardíaca?
Recuperação da função cardiorrespiratória, prevenção de complicações pulmonares,
restabelecimento da mobilidade, controle da dor, educação do paciente, manejo de fatores de risco,
promoção de estilos de vida saudáveis, apoio psicossocial

29) Quais parâmetros ventilatórios e hemodinâmicos devem ser monitorizados durante a


realização da mobilização precoce?
Parâmetros Ventilatórios: Frequência Respiratória (FR), Saturação de Oxigênio (SpO2), Pressão
Arterial (PA) e Frequência Cardíaca (FC), Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD).
Parâmetros Hemodinâmicos: Débito Cardíaco (DC), Pressão Arterial Pulmonar (PAP), Pressão
Capilar da Cunha Pulmonar (PCP), Resistência Vascular Sistêmica (RVS), Pressão Venosa Central
(PVC), e Frequência Cardíaca (FC) são parâmetros hemodinâmicos monitorizados durante a
mobilização precoce no pós-operatório de cirurgia cardíaca.

30) Alternativa C

31) Alternativa C

32) Alternativa C

33) Descreva as vantagens da CPAP e do binível pressórico no pós-operatório de cirurgia


cardíaca.
CPAP (Continuous Positive Airway Pressure): Melhoria da Oxigenação, Prevenção de Atelectasia,
Redução do Trabalho Respiratório e Diminuição do Desconforto Respiratório são vantagens do CPAP
no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Binível Pressórico (BiPAP): Ventilação com duas pressões, alívio da falência respiratória, melhoria do
desconforto respiratório, aumento da troca de gases são vantagens do BiPAP no pós-operatório de
cirurgia cardíaca.

34) Alternativa D

35) Clinicamente, como se traduz o sucesso do uso da VNI na lRpA?


Melhoria da oxigenação, redução da frequência respiratória, aumento do volume corrente, melhora
na troca de gases, melhoria da função respiratória, redução do trabalho respiratório, aumento do
conforto do paciente, prevenção de complicações, redução da necessidade de intubação, alívio dos
sintomas. O sucesso da VNI na LRpA é traduzido pela melhoria da função respiratória, oxigenação e
conforto do paciente, além da redução de complicações e necessidade de intubação.

36) Alternativa A

37) Qual seria a conduta fisioterapêutica adotada no momento da admissão desse paciente na
UTI?
Avaliação inicial, avaliação respiratória, avaliação da mobilidade, fisioterapia respiratória, mobilização
precoce, controle da dor, apoio à ventilação, orientações ao paciente, prevenção de complicações,
monitoramento constante, colaboração interdisciplinar. A conduta fisioterapêutica na UTI envolve
avaliação e intervenção para otimizar a função respiratória, mobilidade e conforto do paciente,
prevenir complicações e promover uma recuperação segura.

38) Qual a melhor modalidade e os parâmetros para iniciar a VM nessa situação?


Na UTI após cirurgia cardíaca, a modalidade de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) geralmente é a
escolha inicial devido à gravidade da condição do paciente. Os parâmetros iniciais típicos incluem um
volume corrente de 6-8 ml/kg, frequência respiratória de 12-20 respirações por minuto, pressão
inspiratória máxima controlada, FiO2 ajustada para manter a saturação desejada, PEEP baixa inicial
e relação I:E de 1:2. A escolha e os ajustes dos parâmetros devem ser feitos com base na avaliação
clínica contínua e na resposta do paciente para garantir a ventilação adequada e a segurança.

39) Caso clínico:


Apesar da intercorrência e do tempo prolongado de cirurgia, o paciente foi extubado oito horas após
sua admissão na UTI. A partir desse momento, quais as condutas que devem ser adotadas pelo
fisioterapeuta nesse caso?
Após extubação na UTI, o fisioterapeuta realiza avaliação respiratória, fisioterapia respiratória,
monitora oxigenação, incentiva mobilização precoce, controla dor, educa o paciente, monitora sinais
vitais, colabora interdisciplinarmente e previne complicações.

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