Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Parasitologia
Nome RA Curso
2017
i
Queridos alunos
no SchoolNet.
Bons estudos!!!!!!
ii
SUMÁRIO
Plano de ensino.............................................................................................................01
Microscopia ótica...........................................................................................................04
Os ciclos parasitários....................................................................................................12
Nematóides: Ancilostomídeos.......................................................................................22
Nematóides: Filarídeos..................................................................................................24
Plasmódios e malária....................................................................................................29
Atividades Extraclasse..................................................................................................37
Casos clínicos...............................................................................................................42
Referências bibliográficas.............................................................................................47
iii
Plano de ensino Disciplina de Parasitologia do NCS
Profa Dra Daisy C.B. da Hora
Profa Dra Rosana Catisti
Ementa
Introdução à parasitologia; associação entre organismos vivos; ciclos biológicos dos parasitos;
principais parasitoses humanas; condições sociais e parasitoses; distribuição geográfica dos
parasitos.
Objetivos gerais
Objetivos específicos
Conteúdo
Conceito ecológico e bioquímico de parasitismo
Os ciclos parasitários
Principais tipos de hábitat dos parasitos
Trematódeos: Morfologia, Biologia, Sistemática de Schistosoma mansoni. Transmissão, ciclo
evolutivo, patogenia, sintomatologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Cestóides: Morfologia, Biologia, Sistemática de Taenia solium e Taenia saginata. Transmissão,
ciclo evolutivo, patogenia, sintomatologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Nematóides: Morfologia, Biologia, Sistemática de Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis,
Strongyloides stercoralis, ancilostomídeos e filarídeos. Transmissão, ciclo biológico, patogenia,
sintomatologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Amebas parasitas do homem: Gênero Entamoeba. Amebas de vida livre, eventualmente
patogênicas. Morfologia, biologia e sistemática, transmissão, ciclo de vida, epidemiologia e
profilaxia.
Toxoplasmose: morfologia, biologia e sistemática de Toxoplasma gondii. Transmissão, ciclo
biológico, patogenia, sintomatologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Plasmódios e malária: morfologia, biologia e sistemática, transmissão, ciclo de vida, patogenia,
sintomatologia, epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Tripanossomatídeos: morfologia, biologia e sistemática de Leishmania brazilienzis, Leishmania
chagasi, Trypanosoma cruzi, Transmissão, ciclo biológico, patogenia, sintomatologia,
diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Flagelados das vias digestivas e geniturinárias: morfologia, biologia e sistemática de Giardia
duodenalis e Trichomonas vaginalis. Transmissão, ciclo biológico, patogenia, sintomatologia,
epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia.
Procedimento de ensino
1
momentos: O inicial, com revisão do conteúdo oferecido; o conteúdo a ser desenvolvido na
aula em questão e ao final, o processo de síntese dos assuntos abordados. Os alunos poderão
ser divididos em grupos ou trabalhar individualmente. Tanto o período de revisão quanto o de
síntese, serão oferecidas variadas formas de aplicação do conhecimento: apostila preparada
com perguntas relativas ao conteúdo ministrado, realizações de jogos (baralhos), quizz, filmes,
solicitação de redações de texto, que servirão de instrumento para avaliação.
Avaliação
Os alunos serão avaliados em todas as aulas: no momento inicial, com revisão do conteúdo
oferecido (testes de múltipla escolha, construção de pequenos textos, uma pergunta
dissertativa, etc) ou ao final, no processo de síntese da aula (exercícios da apostila, resumo de
segmento de filme, etc). A entrega da apostila na data estipulada dará ao aluno direito de
receber nota de 0 até 2 pontos (20%) conforme seu desempenho: serão avaliados o
comportamento do aluno em sala, frequência, participação, exposição de trabalhos, etc. A nota
da 1ª e da 2ª Avaliação Docente será composta por 80% da nota da prova dissertativa (P1 ou
P2) acrescida de 20% da nota da apostila. As Avaliações Docentes versarão sobre os
conteúdos trabalhados nas aulas até o momento de sua realização. Serão compostas por
questões dissertativas e tipo teste. Para alguns cursos, existe uma avaliação institucional,
denominada Sistema Programado de Avaliação (SPA). A média final será a nota da 1ª
Avaliação (peso 1) + a nota do SPA (peso 1) + a nota da 2ªAvaliação 2 (peso 2) divididas por 4.
Para cursos sem SPA, o aluno que conseguir média semestral superior a 5, 0 será aprovado.
A média para aprovação do aluno é 5 (cinco), obtida de acordo com a seguinte fórmula: Média
= (A1x1+A2x2) / 3
Os alunos que não obtiverem a média final 5,0 (cinco), necessária para aprovação em cada
disciplina, têm direito ao Regime Especial - RE, desde que seu aproveitamento seja superior a
3,0 (três) e seu índice de frequência seja igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).
Bibliografia Básica:
NEVES, D. P. Parasitologia Dinâmica, 2a ed. Livraria Atheneu, São Paulo, 2006.
NEVES, D. P. Parasitologia Humana, 11a ed. Livraria Atheneu. São Paulo. 2005.
REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais. 4a. ed. RJ,
Guanabara Koogan, 2008.
Bibliografia Complementar:
CIMERMAN, B. Atlas de parasitologia: artrópodes, protozoários e helmintos. São Paulo: Atheneu, 2001.
HINRICHSEN, S.L. DIP: doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
NEVES, D.P. Parasitologia humana. 10.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
Periódicos
Brazilian Journal of Infectious Diseases
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Declaração de Ciência
Eu, (nome do aluno)___________________________________________________R.A.______________,
declaro que li e estou ciente do Plano de Ensino apresentado.
________________________________________________________
Araras, de de 2017.
2
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA
3
Microscopia Ótica
O Microscópio ótico é um instrumento usado para ampliar, com uma série de lentes,
estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu. É constituído por um
componente mecânico que suporta e permite controlar um componente ótico que amplia
as imagens.
A porção mecânica é composta por:
1. Pé ou base – serve de apoio dos restantes componentes do microscópio.
2. Coluna ou braço – fixo à base, serve de suporte a outros elementos.
3. Platina – onde se fixa a reparação a observar; tem uma janela por onde passam os
raios luminosos e também parafusos dentados que permitem deslocar a preparação.
4. Tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior.
5. Revólver – peça giratória portadora de objetivas de diferentes ampliações.
6. Parafuso macrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da
platina, rápidos e de grande amplitude.
7. Parafuso micrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais da
platina, lentos e de pequena amplitude, permitem aperfeiçoar a focagem.
Na parte óptica temos:
1. Condensador – conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e
espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do
microscópio.
2. Diafragma – é constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas do
centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da luz
que incide no campo de visão do microscópio.
3. Objetivas – permitem ampliar a imagem do objeto 10x, 40x ou 100x.
o As objetivas de 10x e 40x são designadas objetivas secas pois entre a preparação e
a objetiva existe somente ar.
o A objetiva de 100x é designada objetiva de imersão, uma vez que, para as utilizar, é
necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a preparação, a qual,
por ter um índice de refracção semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe
luminoso para fora da objetiva.
4. Oculares – sistema de lentes que permite ampliarem a imagem real fornecida pela
objetiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos
olhos do observador. As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos
microscópios binoculares também existem oculares de 12,5, 8x e 6x.
4
5. Fonte luminosa – a mais utilizada atualmente é a luz artificial, fornecida por uma
lâmpada de tungstênio ou de halogênio, incluída no aparelho juntamente com um
interruptor com reostato, que permite regular a intensidade da luz emitida.
Operação
A intensidade luminosa é regulável: aumenta-se a intensidade luminosa subindo-se o
condensador e abre-se o diafragma ou diminui-se a intensidade luminosa descendo
o condensador e fecha-se o diafragma.
A ampliação consiste no grau de aumento da imagem em relação ao objeto. A ampliação
total obtida com o microscópio óptico consiste no produto da ampliação da objetiva
pela ampliação da ocular. Esta, sem distorção, não ultrapassa as 1200x.
O fator mais significativo para a obtenção de uma boa imagem é, contudo, o poder de
resolução, que corresponde à distância mínima que é necessário existir entre dois
pontos para que possam ser distinguidos ao microscópio. Para o microscópio óptico
essa distância é de 0,2 µm devido ao comprimento de onda das radiações visíveis.
Com efeito, a propriedade da ampliação só tem interesse prático se for acompanhada
de um aumento do poder de resolução.
Existem dois métodos fundamentais de observação, de acordo com o tipo de
preparação a observar:
• Se a lâmina não está corada (exame a fresco): a observação é feita com objetivas
secas, do seguinte modo:
1. Desce-se o condensador e sobe-se o diafragma para que a iluminação não seja muito
intensa, já que as lâminas não estão coradas.
2. Com a objetiva de 10x escolhe-se o pormenor a observar.
3. Seguidamente foca-se com a objetiva de 40x, fazendo uma primeira aproximação da
objetiva à lâmina por controle visual externo, e só depois a focagem por afastamento
usando o parafuso macrométrico e posteriormente o micrométrico para focagem final.
• Se a lâmina está corada: a observação é feita com objetivas de imersão,
procedendo do seguinte modo.
1. Sobe-se o condensador, abre-se o diafragma e regula-se a iluminação da fonte
luminosa no máximo, de modo a conseguir-se uma iluminação intensa, apropriada à
observação de lâminas coradas.
2. Coloca-se na lâmina uma gota de óleo de imersão e procede-se à focagem. Primeiro
aproximando a objetiva à lâmina com controle visual externo, seguidamente a
focagem propriamente dita com o parafuso macrométrico e finalmente o
aperfeiçoamento da focagem com o parafuso micrométrico.
5
Aula Prática 1
PROCEDIMENTO
6
Aula Prática 2
7
Aula Prática 3
8
Aula Prática 4
9
RESENHA DO FILME: PARASITOS, DEVORANDO-NOS VIVOS
10
CONCEITO ECOLÓGICO E BIOQUÍMICO DE PARASITISMO
A – relação intra-específica
B – relação inter-específica
1 – comensalismo
2 – forésia
3 – mutualismo
4 – simbiose
5 - parasitismo
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
11
OS CICLOS PARASITÁRIOS
12
PRINCIPAIS TIPOS DE HÁBITAT DOS PARASITOS
Sangue (helminto)________________________________________________
Sangue (protozoário)_____________________________________________
13
TREMATÓDEOS: Schistosoma mansoni
A B C D
A _________________________________________________
B _________________________________________________
C _________________________________________________
D _________________________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
4 - Escreva 4 medidas profiláticas adequadas para a doença parasitária
estudada.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
14
5 – Na figura abaixo temos a distribuição geográfica dos três principais vetores
da esquistossomose no Brasil. Qual sua relação com endemicidade da
doença?
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
_____________________________
Biomphalaria glabrata
B. straminea
B. tenagophila
A__________________________________
___________________________________
___________________________________
B__________________________________
___________________________________
___________________________________
C__________________________________
___________________________________
___________________________________
15
CESTÓIDES: Taenia solium e Taenia saginata
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
16
2 – Complete a figura abaixo, indicando tipos de hospedeiro, espécie do
parasito e sua respectiva forma evolutiva.
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
17
NEMATÓIDES: Ascaris lumbricoides
18
2 – Explique quais são os fatores responsáveis pela diferença na taxa de
prevalência da ascaridiose no Brasil, por região geográfica, conforme figura
abaixo.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
B__________________________________
C__________________________________
D__________________________________
E__________________________________
F__________________________________
G__________________________________
H__________________________________
I___________________________________
J___________________________________
19
NEMATÓIDES: Enterobius vermicularis
Heteroinfecção___________________________________________________
_______________________________________________________________
Transmissão Indireta______________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Retroinfecção ___________________________________________________
_______________________________________________________________
20
NEMATÓIDES: Strongyloides stercoralis
21
NEMATÓIDES: Ancilostomídeos
A B C
A_____________________________________________________________
B_____________________________________________________________
C_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
22
4 – Por que a ancilostomose era denominada de “amarelão”?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
23
NEMATÓIDES: Filarídeos
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
24
Amebas comensais e patogênicas
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
A_________________________________________
B_________________________________________
C_________________________________________
D_________________________________________
E_________________________________________
F_________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
__________
25
4 – Complete o quadro da história natural da amebíase
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
26
Toxoplasmose e Toxoplasma gondii
27
4 – Descreva as principais medidas profiláticas para a toxoplasmose.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
28
Plasmódios e malária
2 – O que entende por ataque paroxístico agudo? O que acontece nesta fase da
doença?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
3 - (ENADE, 2010) A malária é uma doença infecciosa febril aguda causada pelo
protozoário do gênero Plasmodium, e sua distribuição pelo mundo é ilustrada na figura
abaixo (em cinza, área de incidência da malária, em branco, área livre de malária).
29
a) Os criadouros preferenciais do mosquito transmissor são depósitos de água parada
que contenham matéria orgânica em decomposição e exalem mau cheiro, como os
esgotos. A carência de sistemas de esgotamento sanitário capazes de coletar e
transportar os esgotos gerados nas áreas urbanas, e deles tratar e dispor favorece a
expansão dos casos de malária na região.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5 – Qual o diagnóstico laboratorial para a malária?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
30
Tripanossomatídeos: gênero Leishmania
A B C D
A______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
B______________________________________________________________
_______________________________________________________________
C______________________________________________________________
_______________________________________________________________
D______________________________________________________________
_______________________________________________________________
31
mortes. A leishmaniose visceral está mais agressiva. Matava três de cada cem
pessoas que a contraíam em 2000. Hoje mata sete. Além disso, foi
considerado por muito tempo um problema exclusivamente silvestre ou restrito
às áreas rurais do Brasil. Não é mais. Nas últimas três décadas, desde que as
autoridades da saúde começaram a identificar casos contraídos nas cidades, a
leishmaniose visceral urbanizou-se e se espalhou por quase todo o território
nacional. A chegada do mosquito-palha às cidades foi acompanhada de um
complicador. Com a sombra e a terra fresca dos quintais, o inseto encontrou
uma formidável fonte de sangue que as pessoas gostam de manter ao seu
lado: o cão, que contrai a infecção facilmente e se torna tão debilitado quanto
seus donos. Uma doença anunciada. In: Pesquisa FAPESP, n.o 151, set./2008 (com adaptações).
A prefeitura de um município composto por uma cidade de médio porte, zona
rural e áreas de mata nativa, solicitou a um biólogo que elaborasse um plano
de ação para evitar o avanço da leishmaniose visceral em sua região. O plano
elaborado sugeria várias ações.
Considerando o texto e a situação hipotética acima apresentada, seria
inadequada a ação que propusesse
a) adotar medidas de proteção contra as picadas do mosquito para
trabalhadores que adentrem áreas de floresta próxima da cidade.
b) controlar a população de cães domésticos, incluindo a eutanásia de animais
infectados em áreas com alta incidência de casos.
c) implementar sistema de coleta e tratamento de esgotos nas áreas em que
houvesse alta incidência de casos.
d) controlar o desmatamento em áreas naturais próximas da área urbana da
cidade em questão.
e) promover medidas educativas da população, principalmente em relação aos
hábitos do mosquito transmissor.
4 – Como ocorre a transmissão da leishmaniose tegumentar? E da visceral?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
32
Tripanossomatídeos: Trypanosoma cruzi
1______________________________________________________________
2______________________________________________________________
3______________________________________________________________
4______________________________________________________________
5______________________________________________________________
6______________________________________________________________
7______________________________________________________________
8______________________________________________________________
9______________________________________________________________
10_____________________________________________________________
A B
A___________________________________
_____________________________________
_____________________________________
B____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
3 – Explique como pode ser realizado o diagnóstico laboratorial para
_______________________
tripanossomíase americana na fase aguda e na fase crônica. Justifique.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
33
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
(Fonte: Antônio Carlos Silveira; João Carlos Pinto Dias. The control of vectorial transmission
Rev. Soc. Bras. Med. Trop. vol.44 supl.2; 2011 http://dx.doi.org/10.1590/S0037-
86822011000800009 )
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
34
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
35
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
36
5 – Complete o ciclo biológico abaixo.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
37
Atividades extraclasse
38
2 – Observe o desenho ao lado. Você, quando olha, reconhece
um cachorro, não é? Observe os desenhos abaixo. Você
reconhece algum? Você saberá Parasitologia quando
reconhecer todos os desenhos abaixo. Tente fazer isso! Se você
não conseguir, utilize o livro de Parasitologia do Prof. Dr. Neves
e resolva o exercício!!!
39
3 – Tente agora reconhecer estes desenhos!!!
40
Levando-se em conta a característica das formas imaturas desses helmintos
observadas nas fezes, por qual método o profissional deve optar para aumentar
a sensibilidade dos exames parasitológicos fecais em seu laboratório?
a) Técnica de Faust, que se baseia na flutuação em sulfato de zinco de
formas imaturas leves de alguns parasitos.
b) Técnica de Lutz, que se baseia no processo de sedimentação de ovos
pesados.
c) Exame direto que é feito a fresco e indicado para pesquisa de formas
imaturas em fezes diarréicas ou disentéricas de forma rápida e fácil.
d) Método de Baermann-Moraes, que utiliza o princípio de termotropismo em
cálice de sedimentação para detecção de formas imaturas larvais.
e) Coloração das amostras de fezes por hematoxilina férrica, que é usada
para detalhar a morfologia de trofozoítos e cistos de protozoários
intestinais.
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
41
5 – Enumere a primeira coluna (agentes etiológicos) de acordo com a segunda (doenças)
e) Podemos adquirir toxoplasmose pela ingestão de carne crua ou mal cozida contaminada
com bradizoítos ( )
g) A toxoplasmose pode ser diagnosticada no homem, pela pesquisa, nas fezes, de formas
taquizoítas ( )
h) Calafrio e febre caracterizam o quadro clínico apresentado por pacientes infectados por
plasmódios ( )
l) Carnes de vaca, cruas ou mal cozidas, podem estar contaminadas e transmitir toxoplasmose
( )
m) Uma medida eficaz para reduzir a incidência de malária é combater o maior número
possível de caramujos ( )
o) Dentre as várias formas evolutivas de Plasmodium sp, as infectantes inoculadas pela fêmea
do inseto Anopheles denominam-se merozoítos ( )
q) Ataque paroxístico agudo é um quadro clínico apresentado por pacientes infectados por
plasmódios ( )
42
Casos clínicos
3 - Paciente feminina, 3 anos , com quadro de prurido anal mais intenso à noite e
vulvovaginite refratária à higiene. Relata insônia, queda do rendimento escolar e
enurese noturna eventual.
43
tratamento. Seus resultados de testes laboratoriais não mostraram qualquer
anormalidade notável. A morfologia e histologia do parasito foram investigadas.
8- V.M., 25 anos, deu entrada no Pronto Socorro local apresentando cefaleia, vômito,
convulsão e mudanças de comportamento mental. Por meio de exames de imagem
observou-se a presença de um abscesso encefálico. Seus familiares relataram que, há
aproximadamente 20 dias o paciente apresentava dores abdominais, problemas
digestivos, anorexia e perda de peso. Associaram estes sintomas ao fato de tratar-se
de um indivíduo alcoólatra. Os exames de hemocultura e LCR deram negativos, assim
como o exame de urina e fezes. A terapia com antibióticos não surtiu efeito,
observando-se a evolução rápida do quadro clínico, resultando na morte do indivíduo
poucos dias depois. A necropsia revelou a presença de uma ameba no encéfalo do
indivíduo. Frente a estes dados, responda:
9- Há15 dias paciente iniciou quadro de febre alta (39oC), associado a adinamia,
anorexia, sonolência e aumento progressivo do volume abdominal. No mesmo período
apresentou tosse produtiva porém sem expectoração. Nega viroses da infância,
tuberculose, hepatites, cardiopatias, hemotransfusões, intervenções cirúrgicas e
alergia medicamentosa. Reside em casa com infraestrutura sanitária adequada, onde
moram 10 pessoas. O exame clínico revelou esplenomegalia acentuada, com baço
indolor, hepatomegalia discreta e febre de longa duração, com picos elevados e
diários. Seu hemograma foi caracterizado por pancitopenia. Os familiares revelaram
que possuem cães e gatos, sendo que dois, dos cinco cachorros, desenvolveram
lesões próximas aos olhos – que acreditaram tratar-se de sarna – perda de peso e
acentuado crescimento das unhas. Frente a estes dados, responda:
10- A.M.R., 15 anos, veio ao serviço médico apresentando feridas indolores no nariz e
boca, acometendo mucosas e cartilagem. Sua mãe relata que, meses passados, seu
filho apresentou o desenvolvimento de uma ferida que se curou sem qualquer
tratamento. Associou o desenvolvimento desta lesão a picada de um mosquito. Frente
a estes dados, responda:
44
a- Qual a suspeita clínica? b- Quais as formas evolutivas do parasito envolvidas neste
processo? c- Qual a relação entre as lesões atuais com a desenvolvida meses
passados? d- Descreva o processo da cura clínica e parasitológica
11- Um bebê de 5 meses deu entrada em um P.S. local devido a fratura decorrente de
queda acidental. O clínico observa o desenvolvimento de hepatoesplenomegalia sem
diagnóstico definitivo. Os pais, aparentemente saudáveis, são procedente há 8 anos
de zona rural de Minas Gerais. No quarto dia de internação apresentou quadro clínico
de choque séptico, recebendo antibioticoterapia. Dias após o início da terapia, a
criança apresentou alterações cardíacas, diminuição na diurese, aumento do fígado e
edema generalizado. Em um hemograma, observou-se a presença de um parasito
flagelado. Iniciou-se tratamento específico, porém o paciente apresentou deterioração
do estado geral, indo a óbito dois dias depois. Frente a estes dados, responda:
12- J.M.S., 45 anos, HIV+ doença ativa, procura o serviço médico alegando cansaço,
pesos nos membros inferiores, mal estar generalizado e sentindo o “coração
disparado”. O clinico constata que o indivíduo está febril, apresentando edema nos
membros inferiores e na face. O paciente relata que faz uso dos medicamentos para o
controle da AIDS diariamente, porém seu hemograma mostra queda acentuada no
número de linfócitos. Informa que mora em SP há 20 anos, vindo de uma cidade do
interior da Bahia. Morava em uma casa precária na zona rural. Relata que, 10 anos
atrás, ao visitar sua família, amanheceu com um dos olhos inchados de tal forma que
não conseguia abri-lo e que nos dias seguintes lembra ter passado muito mal, com
febre, dores no corpo e indisposição. Estes sintomas passaram após um período de
aproximadamente 15 dias e não procurou o serviço médico. Frente a estes dados,
responda:
13- Paciente relata que há 12 dias iniciou quadro de febre constante, variando de 38ºC
a 39ºC. A febre era acompanhada de cefaleia, anorexia, mal-estar, mialgia e artralgia
e persistiu por 8 dias. Achando tratar-se de um resfriado, não buscou auxílio médico.
Há 4 dias, porém, apresentou novo quadro febril com 39,5ºC, duração de 1 hora, não
responsivo a antipiréticos (dipirona), tendo como característica a presença de tremores
e calafrios, seguido por vermelhidão do corpo e cefaleia, culminado com sudorese
profusa e extrema fadiga. Como os sintomas se repetiram ontem, apesar da ausência
de febre por dois dias, procurou o Hospital de Base. Nega vômitos, diarreia e sintomas
urinários. Vive em casa de alvenaria com a esposa e dois filhos, com água encanada e
sistema de esgoto, luz elétrica. Possui boas condições sócio-econômicas. Apresenta-
se ictérico, aumento no volume hepático e esplênico e anemia. Frente a estes dados,
responda:
14- Doente admitida no Serviço de Urgência por febre e adinamia com vários dias de
evolução. Havia referência a emagrecimento não quantificado nos últimos dois anos.
Era natural de Moçambique de onde regressara sete dias antes da internação.
45
Apresentava anemia grave (3,6 g/dL) e insuficiência renal aguda. O teste para o vírus
da imunodeficiência humana (HIV) foi positivo. Após identificação de um protozoário
no esfregaço do sangue periférico, iniciou terapêutica com dicloridrato de quinina
endovenoso com rápida melhoria clínica. Ao segundo dia de internação constata-se
reaparecimento da febre, crises convulsivas e depressão do estado de consciência,
tendo a doente sido admitida na UTI. Associou-se à terapêutica em curso doxiciclina.
Assistiu-se a melhoria clínica e laboratorial, sem necessidade de quaisquer medidas
de suporte de órgão sendo transferida para a enfermaria ao quarto dia de internação.
Frente a estes dados, responda:
15- M.I.S., 9 anos , chegou ao hospital com fortes dores de cabeça, vômitos
constantes. O médico fez o procedimento padrão, com a análise de LCR, mas não
encontrou um agente etiológico, liberando-a para retornar a sua casa. Dois dias depois
ela retorna ao hospital, com convulsões agudas, febre (39,9 ºC), rigidez na nuca, as
medições respiratórias e cardiovasculares apresentavam alterações. Os índices
glicêmicos estavam elevados (203 mg/dl). Após a realização de uma tomografia
computadorizada, notou-se um edema cerebral. Foi identificada uma migração de
linfócitos para a região cerebral e meníngea, caracterizando infecção por algum
microrganismo. A patologia clínica não conseguiu identificar cistos, nódulos ou
necrose na área afetada. A mãe afirmou que, poucos dias antes da menina apresentar
os primeiros sintomas, havia participado de um pic-nic às margens de uma lagoa com
um grupo da escola, onde nadaram por um longo tempo. Poucos dias após a
internação, o quadro neurológico se agravou, causando o obito da paciente. A
necropsia acusou meningite hemorrágica e necrose dos bulbos olfatórios e tronco
cerebral. Observou-se também a presença da forma parasitária de um protozoário.
Pergunta-se:
46
colírios e pomadas direcionadas a eliminação de protozoários. Atualmente o olho
apresenta-se calmo, sem sinais de recidiva da infecção. Frente a estes dados,
responda:
47
Referências Bibliográficas
48