MODELOS DE ANALISE

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Modelo centrado na criança

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Modelo psiquiátrico/pscicológico centrado nos pais

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Modelo sociológico

Atribui importância aos fatores socioeconómicos e socioculturais, conjugando a influência do

stress social com aspetos do meio cultural e com a dinâmica da família.

O Stress familiar provocado pelos problemas de ordem socioeconómica está associado

segundo os defensores deste modelo ao abuso infantil.

O isolamento social da família está ligado aos maus tratos, associando-se a falta de apoio
social, onde quanto maior for o apoio social menos ocorrem maus tratos. A este isolamento
causa e consequência de situações de carência, alia-se a incompetência e incapacidade para a
resolução dos problemas e conflitos da vida quotidiana. Desta forma, estas famílias são vítimas
de marginalização.

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Modelo ecológico de belsky

A integração de variáveis de diferentes níveis ecológicos passou a considerar-se o aspeto mais

importante na explicação dos maus tratos infantis. Belsky baseou-se nos conceitos de
Bronfernbrenner, defendendo a interação mútua entre os 4 sistemas, tendo em conta pela 1ª
vez a distinção entre os fatores de risco, que predispõem a criança ao abuso e fatores
protetores ou compensatórios, que protegem a família de uma eventual situação de maus
tratos.

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Modelo transaccional de Cicchetti e Rizley

Compreende as constantes e mútuas interações dinâmicas entre a criança, a família e o

contexto social. Defende que as experiências da criança são dependentes da dialética que se
estabelece entre a criança e o meio. Atribui-se importância aos fatores de risco e de proteção.
De acordo com este modelo os maus tratos só acontecem quando os fatores potenciadores
superam os compensadores.

(Azevedo & Maia, 2006)