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Alguns leigos acreditam ser Marketing "Uma maneira de fazer com que pessoas comprem o que não
precisem com o dinheiro que não têm"
Muito da distorção se deve ao fato de os conceitos de Marketing terem chegado ao Brasil, quando
ainda tínhamos uma economia composta por monopólios (somente um fornecedor) e oligopólios não
competitivos (essencialmente formados por poucos fornecedores), tendo o governo uma função muito
mais de gestão do que de tutela da economia. O Marketing tornou-se uma força difundida e influente em
todas as profissões. Em poucos anos, despojou-se de sua antiga imagem de ser algo antiético e
desnecessário e passou a ser visto como um componente essencial para a formação e manutenção de
diversas atividades profissionais, tendo, inclusive, seus conceitos aplicados nos mais diversos tipos de
organização, desde times de futebol a igrejas, passando por governos e ONGs.
Poderíamos definir Marketing como sendo uma via de duas mãos entre o Mercado e as
Organizações. Elas buscam, numa primeira fase, no mercado, informações necessárias sobre seus desejos e
suas necessidades. Nos passos seguintes, passam a oferecer ao mercado os produtos e serviços, de acordo
com os desejos e as necessidades dos clientes, tendo como retorno: recursos financeiros e clientes
satisfeitos (ou seguidores, correligionários, torcedores, fãs), dependendo das características da
organização.
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1.2 Características do Marketing de Neandertal:
Equiparar marketing a vendas;
Enfatizar a conquista de clientes, e não a manutenção dos mesmos;
Tentar lucrar em cada transação em vez de lucrar gerenciando o valor do tempo de vida de um
cliente;
Elevar preços com base em mark-up (porcentagem do custo ou preço de um produto
acrescentada ao custo para obter o preço de venda) em vez de determinar preços por metas;
Planejar cada ferramenta de comunicação separadamente em vez de integrá-las;
Vender o produto em vez de tentar compreender e atender às reais necessidades dos clientes.
No novo marketing, faz-se uso de tecnologias, videoconferência, automação de vendas, softwares,
páginas na Internet, intranet e extranets. As empresas passam a estar disponíveis sete dias por semana, 24
horas por dia, em linhas 0800, websites, chats ou correio eletrônico. Em resumo, as empresas encontraram
maneiras de fornecer um valor superior a seus clientes e fazem isso todo o tempo, se reinventam e se
adequam as necessidades dos clientes sempre com o objetivo de manter relacionamentos duradouros e
vantajosos para ambas as partes.
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possibilidades de rendimento possíveis ao se investir naquele empreendimento" explica Belfiore. “Nós
contamos com um banco de dados atualizado com nomes de cerca de 40 mil investidores somente na
cidade de São Paulo - sem contar as demais regiões brasileiras - e quando existe a possibilidade de um bom
negócio, mandamos correspondência dirigida a esse cliente", diz.
Nesse segmento, muitas vezes, a notícia sobre a possibilidade de novos mercados acontece à base
do boca a boca entre os profissionais do meio. O próprio investidor procura a empresa. "O mais
interessante é que muitas vezes um empreendimento nem chega a ser oficialmente lançado na praça e já
está completamente vendido”, completa Marcos Belfiore.
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implantado, em seguida são feitos os inserts terrestres e, por último, o repórter vai até o local junto com um
corretor, a fim de apresentar todos os detalhes do projeto", explica.
De acordo com Eduardo Bicudo, diretor de engenharia e de operações da empresa, o custo final de
um espaço na TV é relativamente baixo se comparado ao resultado final e ao número de vezes em que o
produto aparecerá na tela. "Fechamos um negócio onde um lançamento imobiliário entra no ar na sexta-
feira à noite, sábado e domingo pela manhã e, se o incorporador desejar, ainda há a opção de aparecer
mais 14 vezes durante uma semana, em horários alternados", diz. "A credibilidade adquirida está na
simplificação do anúncio, que é real, tendo em vista que fazemos um link entre quem deseja vender e o
telespectador que deseja comprar um imóvel", conclui Canovas.
2.1 Traduções
O termo MARKETING não é traduzível de uma forma sintética para o português. É um vocábulo
inglês de aceitação internacional, que sofre tentativas de tradução em muito poucos países.
Apenas para seu registro, citaremos alguns esforços que possibilitam melhor compreensão,
segundo Costa (2005, p. 07):
O vocábulo Mercadologia foi introduzido em 1947 por Álvaro Porto Moitinho, na sua obra
Ciência da Administração. Em 1962 foi utilizado pela Fundação Getúlio Vargas, em seu
Glossário de Mercadologia;
O termo Comercialização foi primeiramente utilizado em 1955. (Dicionário de Propaganda);
Na obra A função de Marketing, publicada em 1964 sob a autoria do “Management Center do
Brasil”, tem-se uma nova versão do vocábulo Marketing: Mercadagem;
Na língua espanhola em 1969, no livro Distribuição e Venda (Karl E. Ettinger) conheceu-se o
termo Mercadotecnia;
Em Portugal surgiu mais um equivalente de Marketing: Mercatistica
Somente no nosso século XX, é que realmente ocorre a estruturação do Marketing, quando ele se
define como uma técnica derivada da ciência da administração. Veja algumas datas importantes.
Em 1908, Ana Jarvis lança o “Dia das Mães”;
Em 1912, surge na Califórnia, a Alpha-Bet, uma cadeia de lojas de auto-serviço;
Em 1914, o Presidente Wilson (EUA) oficializa o “Dia das Mães”;
Em 1915, conhece-se o primeiro curso sob o título “Marketing na Harvard Business”;
Em 1916, surge a loja de preço único;
Em 1918, a Weingarten inicia estudos para instalação de supermercados, no Texas;
Em 1921, Paul Ivy publica Principies of Marketing.
Este primeiro capítulo descreve os primórdios dessa atividade, que nos dias atuais é fundamental
para o desenvolvimento de negócios mais modernos e competitivos. Use sua imaginação e considere, na
sua devida dimensão, a importância de cada fato aqui narrado.
“Marketing é o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e consumar relações
de troca”. (Kotler)
“...o processo através do qual a economia é integrada à sociedade para servir às necessidades
humanas”. (Peter Drucker)
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“...o processo de conquistar e manter clientes”. (Theodore Levitt)
“Marketing é o desempenho das atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e serviços do
produtor ao consumidor ou usuário”. (American Marketing Association)
É uma orientação para o cliente, realizada por meio de ações integradas de todas as áreas da
empresa, gerando a satisfação do consumidor e seu bem-estar em longo prazo. ({A.D.}
E o mais aceito e tido como completo:
“MARKETING é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam
e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros.”
Philip Kotler
3 O AMBIENTE DE MARKETING
É praticamente impossível a elaboração de qualquer plano de trabalho de Marketing sem a
consideração de seu ambiente, em seus diversos aspectos.
O ambiente de marketing de uma empresa consiste em atores e forças externas ao marketing que
afetam a capacidade da administração desenvolver e manter relacionamentos bem-sucedidos com seus
clientes-alvo. O ambiente de marketing oferece tanto oportunidades como ameaças, e as empresas bem-
sucedidas sabem que são vitais a observação e adaptação constantes às mudanças do ambiente.
Os profissionais de marketing das empresas são os maiores responsáveis pela identificação das
mudanças significativas do ambiente. Mais do que qualquer grupo na organização eles devem monitorar
tendências e pesquisar oportunidades. Embora todo gerente precise observar o ambiente externo, os
profissionais de marketing apresentam duas aptidões especiais. Seus métodos para coletar informações
sobre o ambiente de marketing são disciplinados — inteligência de marketing e pesquisa de marketing.
Normalmente, eles também passam mais tempo no meio dos clientes e dos concorrentes. Realizando um
monitoramento ambiental sistemático, os profissionais de marketing tornam-se aptos a rever e adaptar as
estratégias para enfrentar novos desafios e oportunidades no mercado.
O ambiente de marketing é composto por Micro Ambiente e Macro Ambiente. O microambiente
consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de servir seus clientes — a própria
empresa, os fornecedores, as empresas do canal de marketing, os clientes, os concorrentes e os públicos. O
macro ambiente consiste em forças sociais maiores que afetam todo o macro ambiente — forças
demográficas, econômicas, naturais, tecnológicas, políticas e culturais.
3.1 O microambiente
A tarefa da administração de marketing é atrair clientes e relacionar-se com eles, oferecendo-lhes
valor e satisfação. No entanto, essa tarefa não pode ser realizada apenas pelos gerentes de marketing. O
sucesso deles depende de outros atores do microambiente da empresa - outros departamentos,
fornecedores, intermediários de marketing, clientes, concorrentes e vários públicos que se combinam para
construir o sistema de entrega de valor da empresa.
3.2 A Empresa
Ao fazer seus planos de marketing, a gerência de marketing leva em consideração outros grupos da
empresa, tais como a administração de topo, os departamentos de finanças, pesquisa e desenvolvimento,
compras, produção e contabilidade. Todos estes grupos formam o ambiente interno e, em conjunto, têm
um impacto sobre os planos e as ações de marketing. Segundo o conceito de marketing, todas essas
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funções devem “pensar no consumidor” e coexistir em harmonia para oferecer valor superior e satisfação
ao cliente.
3.3 Os Fornecedores
Os fornecedores são um elo importante no sistema geral de entrega de valor da empresa ao
consumidor. Eles provêem os recursos necessários para a empresa produzir seus bens e serviços, e podem
afetar seriamente o marketing. Os gerentes de marketing devem controlar os suprimentos, as greves e
outras ocorrências podem prejudicar as vendas no curto prazo e a satisfação do cliente no longo prazo. O
aumento dos custos dos suprimentos pode forçar também o aumento dos preços, prejudicando assim o
volume das vendas da empresa.
3.4 Os Intermediários
Os intermediários do marketing ajudam a empresa a promover, vender e distribuir seus bens aos
compradores finais. Incluem revendedores (atacadistas, varejista, agentes), firmas de distribuição física
(transportadoras, manuseios, etc), agências de serviços de marketing (ag. de propaganda, ag. de promoção,
consultorias de marketing) e intermediários financeiros (bancos, financeiras, seguradores).
Na tentativa de criar um relacionamento positivo com os clientes, provendo-lhes satisfação, a
empresa deve fazer mais do que apenas otimizar seu próprio desempenho. Deve relacionar-se
efetivamente com os fornecedores e os intermediários de marketing para otimizar o desempenho de todo
o sistema.
3.5 Os Clientes
A empresa deve estudar seus clientes de perto. Segundo Kotler a empresa pode ter cinco tipos de
clientes: O mercado consumidor (indivíduos e famílias), o mercado industrial (compra bens e serviços para
processamento ou para usá-los em seus processos de produção), o mercado revendedor (compra para
revender com lucro), o mercado governamental (órgãos do governo que compram bens e serviços para
outros que deles necessitem), o mercado internacional (compradores estrangeiros, incluindo
consumidores, produtores, revendedores e governos).
3.6 Os Concorrentes
Os profissionais de marketing não devem apenas visar às necessidades dos consumidores - alvo;
devem também alcançar vantagens estratégicas, posicionando suas ofertas contra as de seus concorrentes
na cabeça dos consumidores.
Não há estratégia competitiva de marketing que se adapte a todas as empresas. Cada empresa
deve considerar seu próprio tamanho e sua posição na indústria comparados aos de seus concorrentes.
3.7 Os Públicos
O ambiente de marketing da empresa inclui também vários tipos de público. O público é qualquer
grupo que tenha interesse real ou potencial ou que cause impacto na capacidade da empresa e atingir seus
objetivos. Kotler apresenta sete tipos de públicos: público financeiro, público da mídia, público do governo,
público de defesa do consumidor, público local, público geral, público interno.
A empresa pode preparar planos de marketing para seus principais públicos e também para seus
mercados clientes. Por exemplo, quando uma empresa deseja uma resposta específica de um público
particular, como boa vontade, comentários favoráveis ou doações em forma de tempo ou dinheiro, deve
planejar uma oferta suficientemente atraente para produzir a resposta desejada desse público.
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3.8 O Macroambiente de Marketing
A empresa e todos os outros atores operam em um macro ambiente maior de forças, que oferecem
oportunidades e ameaças para a empresa. As principais forças do macro ambiente de um empresa são:
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3.8.5 Ambiente Político
As decisões de marketing são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. O
ambiente político é constituído de leis, agências governamentais e grupos de pressão que influenciam e
limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade.
4 ABORDAGEM DE MARKETING
Se e necessária a análise do ambiente para o planejamento de Marketing, devemos considerar este
quesito na especialidade imobiliária, respondendo como, por que, sob quais varáveis poderemos
compreender todo o processo.
A abordagem de marketing considera a atividade imobiliária tanto como Bens Industriais quanto
como Bens de Serviços.
No caso da fabricação ou produção do Imóvel: Bem Industrial;
No caso da intermediação para venda do Imóvel: Bem de Serviço.
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Quatro fatores caracterizam todos os serviços:
Intangibilidade;
Inseparabilidade de produção e consumo;
Heterogeneidade;
Perecibilidade;
O cliente espera a satisfação ao adquirir determinado serviço. Se for surpreendido com um algo
mais que venha a entusiasmá-lo, ele voltará e usará a comunicação para trazer novos clientes.
As Ações de Marketing de Serviços referem-se à posição que a empresa deseja alcançar no futuro
no mercado e na cabeça de seus clientes e o que se deve fazer pra alcançar este objetivo, considerando
determinado ambiente de situação.
Parece lógico que os empresários, ao se envolverem com certos tipos de negócios, querem saber
exatamente onde querem chegar e o que devem fazer para atingirem os seus objetivos. Muitos
empresários brasileiros desconhecem os destinos de sua organização, pois, apesar de terem certos
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objetivos em suas mentes, estes são incompatíveis com o meio ambiente em que atuam. Além disso,
poucas empresas realizam um planejamento a nível formal.
Planejar implica em avaliar os pontos fortes e fracos da empresa, bem como, as oportunidades e
ameaças que ela enfrenta. O marketing deve buscar as oportunidades bem como os objetivos, analisando-
os simultaneamente.
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5.4 Os construtores
Uma construtora é um tipo de empresa que se dedica à construção civil, executando obras e
edificações, também desenvolve projetos e orçamentos. [1] Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da
Construção, as três maiores empresas de construção civil do Brasil são Norberto Odebrecht, Camargo
Corrêa e Andrade Gutierrez. [2] Segundo estudo da consultora Deloitte, as maiores construtoras
portuguesas são Mota-Engil, Teixeira Duarte e Soares da Costa, as três integrando o ranking das 100
maiores empresas de construção da Europa.[3]
5.7 Os clientes
Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire algum produto ou serviço para seu
consumo. Torna-se cliente do mercado imobiliário todo àquele que demanda um produto ou serviço
imobiliário. Pode ser o cliente pessoa física que deseja simplesmente comprar ou alugar uma casa, por
exemplo, até mesmo um Construtor que deseja esclarecimentos de como e onde construir, vender ou
alugar os seus produtos.
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Todas as variáveis (controláveis e incontroláveis) interferem no processo imobiliário, porque
impactam desde o planejamento até o pós-entrega do imóvel produzido e vendido, uma vez que toda
variação atinge o consumidor.
7 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
As primeiras coisas a serem definidas em qualquer ação de marketing é quem são seus
consumidores e qual exatamente é seu mercado-alvo. Por maior e mais poderosa que seja nenhuma
empresa pode fazer um bom trabalho em todos os mercados e satisfazer todas as suas necessidades.
Segmentar o mercado é dividi-lo em grupos com características e interesses semelhantes. É imperativo
encontrar um segmento de mercado onde estão os clientes em potencial com necessidades similares
àquelas que a empresa deseja e pode atender.
Um segmento de mercado é o resultado da divisão de um mercado em pequenos grupos. Este
processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total é freqüentemente feito de grupos com
necessidades específicas. Em função das semelhanças dos consumidores que compõem cada segmento,
eles tendem a responder de forma similar a uma determinada estratégia de marketing. Isto é, tendem a ter
sentimentos, percepções e comportamento semelhantes.
O aprendizado da segmentação é útil para que os esforços de marketing sejam concentrados e com
isso se economizam recursos de natureza financeira, física e humana.
Tratar o mercado como único e uniforme é impossível. É com a adoção de uma política de
segmentação que se pode obter respostas que nos levam aos nossos objetivos.
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Esta segmentação ainda propicia “sub segmentações”, como por exemplo, o caso dos lançamentos,
que se apresentam sob diversas alternativas de oferta: financiados pelo S.F.H., SBPE, SFI, financiados com
recursos do exterior e auto-financiados a preço fechado, a preço de custo, em cooperativas, etc.
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8.4 Below Zero
São clientes que não apresentam bons resultados e nem há perspectiva de melhorias. Não significa
que devem ser eliminados, porém não deverão ter qualquer tratamento especial. Podemos citar aqui
clientes que compram pouco, sempre exigem grandes descontos e também clientes com problemas em seu
histórico de pagamentos. Também é importante estudar profundamente este perfil de cliente, para evitar
vender com condições especiais para novos clientes com o mesmo perfil. Uma pesquisa recente
demonstrou que 30% dos clientes ruins consomem 50% do lucro da empresa, ou seja, um cliente que dá
prejuízo tira da empresa o lucro de um bom cliente;
Ao entender o perfil de cada público com que sua empresa se relaciona você poderá entender
também qual o perfil de seu público alvo, ou seja, seus clientes de maior valor, e por conseqüência,
determinar políticas para aumentar a fatia destes clientes, aumentando também diretamente a sua
lucratividade
E por fim, como derivação direta da Segmentação de Mercado, devemos continuar a busca de
decifrar o enigma da segmentação do cliente-alvo.
Organizar um banco de dados a respeito é um bom começo. Imagine uma imobiliária que atende
diariamente pelo menos 10 ligações telefônicas. Em uma semana ela terá atendido em média 50 clientes,
em um mês, provavelmente 200 clientes, e em um ano, pelo menos 2.400 clientes e isso é quase impossível
de ser guardado simplesmente numa agenda escrita e muito menos de cabeça.
O uso de planilhas ou de softwares específicos é necessário e maximiza o resultado final da
empresa pois permite enxergar melhor aquilo que cada clientes deseja. A pessoa jurídica ou física
administrará melhor sua carteira de clientes, maximizando resultados se, pelo menos, seguir a
segmentação clássica:
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razão, embora não seja um critério de segmentação dos mais rígidos, no Brasil, é importante
de analisar.
Tamanho da Família - Há produtos que são destinados a famílias e que, portanto, devem
considerar o tamanho médio da família por segmento considerado. O tamanho de um imóvel
pretendido, por exemplo, vai depender do tamanho da família.
Ocupação: O critério de ocupação é uma das variáveis importantes da segmentação. Ele se cruza
muitas vezes com a renda, com a classe social e com o fator educação. A ocupação refere-se ao setor de
atividades onde a população economicamente ativa exerce sua atividade profissional remunerada e ao tipo
de vínculo empregatício existente (renda formal x renda informal).
Educação: O efeito da educação está intimamente ligado à renda e a ocupação e permite avaliar
fatores sócio-culturais.
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características estão influenciando este estilo de vida. Há, a partir desse ponto, todo um
processo de medição de fatores que compõem o estilo de vida.
a) Atividades: as atividades profissionais, sociais ou pessoais são fatores que determinam de
certa forma os estilos de vida de um indivíduo.
b) Interesses: as pessoas guardam, normalmente, na sua individualidade interesses sociais,
culturais, de lazer etc, que ajudam a compor um estilo de vida.
c) Opinião ou valores: as pessoas têm opinião ou valores sobre os fatores do meio ambiente que
agem sobre a sociedade em geral, como a política, os negócios, a economia, a educação, a
cultura e outros mais. Essa escala de valores indica o grau de concordância das pessoas acerca
desses fatores e isso favorece a uma configuração do seu estilo de vida.
a) A lealdade da marca
Pode ser estudada para efeito de segmentação através de:
Sequência da escolha de marca;
Proporção de compra;
Probabilidade de repetição de compra;
Preferência de marca.
b) O tempo de compra
Há evidências de que o comprador que adota produtos novos é diferente do comprador mais
conservador, que aguarda um pouco mais de tempo para a compra.
c) Amplitudes de modelos
A clientela de lojas de varejo confirma que existem diferentes características sócio-econômicas e
demográficas de compradores em função da amplitude de modelos oferecidos, assim como há lojas
diferentes para atender a cada um desses segmentos demográficos e sócio-econômicos.
d) Durabilidade
Em função de uma característica de desempenho de um produto, como a durabilidade, pode-se
conduzir uma segmentação por produto, levando-se em conta as características do usuário e as
expectativas que ele tem do desempenho do produto.
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10 COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES
O mercado é um enigma. O consumidor vive em transição. Tudo muda em sua volta, ele provoca
mudanças. O meio ambiente em que ele vive transforma-se rapidamente, a macro alteração (em nível
mundial e nacional) influencia seus desejos, suas necessidades e reformam seus sonhos. Nada mais é
acomodado ou tranquilo, há uma nova atitude nos homens e nas mulheres, seu comportamento é novo e
proporá ainda tais incógnitas aos pensadores do Marketing que será o de “Como estudar esses enigmas?”
O estabelecimento de parâmetros que expressem os comportamentos dos indivíduos enquanto
consumidores não é fácil, pois, o benefício esperado é algo subjetivo de ser identificado e medido. Logo, a
utilidade, o desempenho e o estilo, ao serem isolados para medir o comportamento do consumidor,
requerem atenção e cuidado.
Começa, então, o processo de segmentação de mercado com base no comportamento de compra
do consumidor. É preciso correlacionar alguns parâmetros com o comportamento de compra.
O primeiro passo é identificar quando as compras são feitas: esporadicamente? Mensalmente?
Semanalmente? Diariamente? Em que dia da semana?
Os passos seguintes, sem hierarquia, são destinados a identificar:
O processo e a ocasião de compra: ocasião especial ou normal.
A taxa de uso do produto: baixa, média ou alta.
O conhecimento na compra: nenhuma informação, pouca informação, informado, interessado,
desejoso, disposto a comprar.
A lealdade da compra: nenhuma, média, forte, total.
Os hábitos sócio-culturais que envolvem a compra.
Os motivos da compra: necessidade real, de status, realização pessoal.
As razões de compra: utilidade óbvia, psicológica.
A classificação psicossocial do comprador: classe social, introvertido, extrovertido.
A influência de compra: quem usa o produto, quem decide a compra, quem influencia a
compra.
Como a compra é feita: por impulso ou por marca, freqüência.
Benefícios buscados na compra: economia, convivência, prestígio.
Uma importante teoria que serve como base para que se entenda a maioria das atitudes humanas
é a pirâmide de Maslow que estabeleceu numa “escala de 5 degraus”, que as primeiras necessidades
(fisiológicas) dominam o comportamento da pessoa até que sejam satisfeitas, depois a segunda (segurança)
torna-se latente até que seja satisfeita, e nesta ordem até a ultima.
A análise da Pirâmide de Maslow fundamenta muitas decisões do Marketing, pois não basicamente
as nossas necessidades, os nossos desejos e as nossas demandas que ditam aquilo que deverá ser
produzido e vendido para o segmento de mercado que estivermos inseridos.
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11 FUNDAMENTAÇÃO DO MARKETING
Definição de Necessidade
Definição de Desejos
Definição de Demanda
11.2 Desejos
São carências por satisfações específicas para atender a estas necessidades mais profundas. Uma
pessoa necessita de alimento e deseja um hambúrguer, necessita de vestuário e deseja uma roupa Pierre
Cardin, necessita de estima e compra um Mercedes. Embora as necessidades das pessoas sejam poucas,
seus desejos são muitos. Os desejos humanos são continuamente moldados por forças e instituições sociais
como igrejas, escolas, famílias e empresas.
11.3 Demandas
são desejos por produtos específicos que são respaldados pela habilidade e disposição de comprá-
los. Desejos tornam-se demandas quando apoiados por poder de compra. Muitas pessoas desejam um
Mercedes; apenas poucas estão habilitadas e dispostas a comprá-lo. Todavia, as empresas devem mensurar
não apenas quantas pessoas desejam o seu produto, mas, o mais importante, quantas, realmente, estariam
dispostas e habilitadas a comprá-lo.
Estas distinções derrubam as acusações dos críticos de que “marketing cria necessidades” ou que
“marketing induz as pessoas a comprarem coisas que não desejam”. Os especialistas de marketing não
criam necessidades; elas já existiam antes deles. Eles apenas despertam desejos, juntamente com outros
influenciadores da sociedade. Promovem a idéia de que um Mercedes pode satisfazer a necessidade de
uma pessoa por status social. Entretanto, eles não criam a necessidade por status social. Influenciam a
demanda por tornar o produto apropriado, atraente, adquirível e facilmente disponível aos consumidores.
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12.3 Decisão de Compra
É fácil identificar o comprador de muitos produtos. No Brasil, os homens normalmente escolhem
seu aparelho de barbear e as mulheres escolhem suas meias-calças. Mas temos que tomar cuidado em
focar nossas estratégias em um público-alvo, uma vez que os papéis de compra mudam.
Um gigante do setor químico descobriu, para sua surpresa, que sessenta por cento das decisões
sobre a marca da tinta usada para pintar a casa são tomadas pelas mulheres. Assim a empresa decidiu
anunciar sua marca tendo as mulheres como alvo.
Segundo, Philip Kotler, podemos distinguir cinco papéis que as pessoas podem desempenhar em
uma decisão de compra:
Iniciador: pessoa que sugere a idéia de comprar um produto ou serviço.
Influenciador: pessoa cujo ponto de vista ou conselho influencia a decisão, este tipo de cliente
também é conhecido como “formador de opinião”.
Decisor: pessoa que decide sobre quaisquer componentes de uma decisão de compra:
comprar, o que comprar; como comprar e onde comprar;
Comprador: pessoa que efetivamente realiza a compra, mas que não necessariamente a
decide. (Ex. um funcionário encarregado de comprar itens para uma empresa)
Usuário: pessoa que consome ou usa o produto ou serviço.
A tomada de decisão do cliente no ato da compra tende a variar muito. A compra de um sabonete,
de um tênis, de um computador ou de um carro novo envolve decisões bastante diferentes. As compras
mais complexas envolvem um número maior de pessoas envolvidas e no caso de imóveis, quase nunca
depende apenas do comprador e sim da opinião do restante da família como pais, esposo (a), filhos e
amigos.
O atendimento ao cliente só será perfeito quando conseguirmos identificar qual é o papel que ele
está assumindo naquele momento e usarmos a abordagem correta e identificar o papel dos demais clientes
que mesmo não comprando o imóvel possuem uma opinião ou uma autoridade junto ao comprador,
suficiente para persuadi-lo ou dissuadi-lo da compra.
13 A PESQUISA DE MARKETING
A Pesquisa de Marketing tem por objetivo a coleta de dados e informações sobre determinado
mercado, que de certa forma auxiliem nas tomadas de decisão, e no exercício de um papel colaborativo na
administração. O plano de marketing é desenvolvido de acordo com informações que geralmente têm sua
origem nos resultados obtidos por meio desta pesquisa.
De acordo com a American Marketing Association apud McDaniel e Gates (2006, p.8), “A pesquisa
de marketing é a função que liga o consumidor, o cliente e o público ao “marqueteiro” por meio de
informações – informações estas utilizadas para identificar e definir oportunidades e problemas de
marketing; gerar, aperfeiçoar e avaliar ações de marketing; monitorar o desempenho do marketing, e
melhorar a compreensão do marketing como um processo. A pesquisa de marketing especifica as
informações necessárias para abordar essas questões; formula o método para a coleta de informações;
administra e implementa o processo de coleta de dados; analisa os resultados, e comunica as descobertas e
suas implicações.”
Ainda conforme McDaniel e Gates (2006, p.12), “A administração colaborativa altera o mix de
marketing para se encaixar aos novos padrões emergentes nos ambientes econômicos, sociais e
competitivos, ao passo que a administração reativa espera a mudança causar um grande impacto na
empresa para só depois agir”.
Ou seja, no caso de uma pequena empresa, esse grande impacto pode ser fatal para o negócio,
levando a falência. Daí a importância da pesquisa de marketing, e o constante planejamento.
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13.1.1 Definição do problema
Das alternativas de decisão e dos objetivos da pesquisa: que consiste no levantamento de um
possível problema/oportunidade, buscando alternativas, e por fim, definir o objetivo da pesquisa com base
nas questões anteriores. O levantamento do problema/oportunidade é de extrema importância para que o
pesquisador compreenda as reais necessidades que devem ser examinadas.
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Qualitativa
Técnica que visa conhecer estilo de vida, comportamento, perfil e opiniões dos entrevistados sobre
um assunto, problema, produto ou serviço.
Discussão em Grupo
Sob a condução de um moderador, um grupo de pessoas escolhidas por suas características pré-
determinadas (classe, idade, sexo, educação, etc.) e/ou específicas de um assunto (como posse da coisa ou
experiência com o produto/serviço) se reúne para discutir um assunto em foco.
Essa discussão é observada e registrada.
A pesquisa com vários grupos permite, após análise dos resumos das discussões, chegar a
conclusões utilizáveis no planejamento estratégico de comunicação.
Entrevista em profundidade
A entrevista em profundidade é muito utilizada nas pesquisas motivacionais. É uma técnica de
entrevista que não utiliza um questionário estruturado, e sim de um roteiro com tópicos a serem
abordados conforme os objetivos da entrevista. Este roteiro conduz de forma mais livre a conversa entre o
entrevistador e o entrevistado.
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Planejamento tático: objetivo de médio prazo é a criação de objetivos e estratégias para alcançar
metas de setores e departamentos específicos.
Planejamento operacional: objetivos de curto prazo é a criação de objetivos e estratégias para
unidades operacionais individuais.
Segundo Westwood (apud Mattar, 2005, p. 28) um plano de marketing pode ser usado para:
Preparar um argumento para lançamento de um novo produto;
Reformular a abordagem de marketing para produtos existentes;
Juntar planos de marketing departamentais, divisionais e empresariais para ser incluído no
plano corporativo ou de negócio.
14 O COMPOSTO DE MARKETING
O composto mercadológico foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic
Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar
atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em 4 seções
frequentemente chamadas dos "quatro pês". Elas são: Produto, Preço, Praça (ponto de venda/distribuição)
e Promoção.
O Mix de Marketing se divide em 4 Ps, que são formas de influências sobre os canais de
comercialização e dos consumidores finais, que correspondem aos 4 Cs do cliente.
Produto: tudo o que se refere ao produto ou serviço em si, como formulação física, características,
produção, qualidade, marca, design, embalagem, etc.
Preço: política de preços, descontos, e formas e prazos de pagamento;
Praça: tarefas necessárias para apresentar o produto ou serviço ao consumidor, para que ele possa
comprá-lo e consumi-lo, canais de distribuição, cobertura, variedades, locais, estoque, transporte.
Promoção: todas as tarefas de comunicação que visam promover o consumo do produto ou
serviço, promoção de vendas, publicidade, força de vendas, relações públicas, marketing direto,
propaganda, etc.
Os quatro fatores do mix de marketing estão inter-relacionados, decisões em uma área afetam
ações em outra. Para ilustrar, o projeto de um mix de marketing certamente é afetado pelo fato de a
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empresa escolher competir com base no preço ou em um ou mais fatores. Quando uma empresa depende
do preço como ferramenta competitiva, os outros fatores devem ser desenhados para dar suporte a uma
estratégia de preço agressiva. Por exemplo, a campanha promocional provavelmente será construída em
torno de um tema de “preços baixos”. Em uma concorrência fora da área de preço, entretanto, as
estratégias de produto, distribuição e/ou promoção vêm na frente. Por exemplo, o produto deve ter
características que justifiquem um preço mais alto, e a promoção deve criar uma imagem de alta qualidade
para o produto.
Alguns profissionais de marketing, como as organizações de negócios, querem usar o marketing
para influenciar a escolha da marca e a compra, enquanto outros, como as organizações de saúde e o
governo, utilizam a "demarquetização" para convencer as pessoas a parar de fumar ou a praticar sexo
seguro. Nesses casos, os consumidores são receptáculos de tentativas de influencia. Essa perspectiva de
influência do consumidor é a preocupação de muitos, incluindo aqueles ligados ao marketing, à educação e
à proteção do consumidor.
O comportamento do consumidor inclui ainda o estudo dos consumidores como fontes de
influência nas organizações. Em vez de influenciar os consumidores, as organizações eficazes têm adotado
uma proposta de marketing total em relação ao desenvolvimento de produtos, inovação, pesquisa e
comunicação. Por procurar os métodos que permitem aos consumidores influenciar a organização em
relação a produtos, preços, promoções e operações que interessam aos consumidores, as organizações
mais facilmente vão satisfazê-los, criando fidelidade à marca e aumentando o faturamento.
As empresas do século XXI orientadas para o marketing vão focar mais em permitir que os
consumidores as influenciem do que em como elas podem influenciar os consumidores.
14.1 Produto
É tudo que se refere ao serviço ou produto propriamente dito. Consideramos neste elemento do
composto do marketing, embalagem, marca, estilo, nível de qualidade, além da entrega, crédito, serviço
pós-venda, garantia e instalações. É algo que pode ser oferecido para satisfazer uma necessidade ou um
desejo.
As pessoas podem satisfazer suas necessidades e desejos com bens e/ou serviços. A importância
dos produtos físicos não reside apenas em sua posse, mas também nos serviços oferecidos pelo mesmo.
Não compramos um carro para admirar, mas em função do serviço de transporte que oferece. Assim,
produtos físicos são, realmente, veículos que nos prestam serviços.
14.2 Preço
Processo de definição de um preço para o produto, incluindo descontos e financiamentos, tendo
em vista o impacto não apenas econômico, mas também psicológico de uma precificação. O responsável
por essa área deve cuidar da lista de preços e passar aos vendedores os descontos por quantidades
adquiridas e, principalmente, se o preço será competitivo diante da concorrência. Para o cliente o "nosso"
Preço deve oferecer a melhor relação entre custo e benefício.
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distribuição indireta é quando o produtor utiliza-se de distribuidores para vender o produto ou serviço ao
consumidor, que são os casos de supermercados, conveniências e até as próprias livrarias.
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Marketing mix baseado na MARCA e na POLITICA de COMUNICAÇÃO
Estratégia pull; Elevados investimentos em comunicação.
15.2 A Estratégia
De acordo com Maximiano (2006, p. 329), estratégia é “a seleção dos meios para realizar
objetivos“. A palavra foi herdada dos gregos, e diz respeito ao cargo e/ou a dignidade de ministro da
guerra, ou seja, comandante de uma batalha, em Atenas. O mesmo autor fez um levantamento da
definição de estratégia para diversos autores contemporâneos da administração, e segue aqui alguns dos
conceitos definidos:
Hamel e Prahalad (1995) definem a estratégia como o processo de construção do futuro,
aproveitando competências fundamentais da empresa.
Bateman e Snell (1996) definem o termo como o padrão de alocação dos recursos para realizar os
objetivos da organização.
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) também adotam tal prática, buscando resposta em autores
especialistas no tema, mas não conceituam o termo sob uma única ótica, e optam por listar áreas de
concordância, no que diz respeito à natureza da estratégia.
16 O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Falar de planejamento é falar de Futuro. O Planejamento Estratégico é um processo gerencial que
diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando
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em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera
premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.
Para Bateman e Snell (1998), a administração estratégica é um processo envolvendo
administradores de todos os níveis da organização, que formulam e implementam objetivos estratégicos. Já
o Planejamento Estratégico seria o processo de elaboração da estratégia, na qual se definiria a relação
entre a organização e o ambiente interno e externo, bem como os objetivos organizacionais, com a
definição de estratégias alternativas.
A imagem abaixo, ilustra bem, o processo de Planejamento de uma organização.
Segundo Públio (2008) em seu livro: Como Planejar e Executar uma Campanha de Propaganda. O
estabelecimento de um planejamento estratégico de marketing envolve cinco atividades:
Definição da missão (ou vocação) corporativa.
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estratégia será delineada a partir da definição destes objetivos, e no curso vamos identificar uma série de
estratégias, e sua aplicação para as organizações.
Tudo aquilo que disser respeito aos Pontos Fortes e Prontos Fracos são compreendidos como
aspectos internos da organização ou do produto. São atributos que estão presentes, (fixados) em nosso
produto e que não podem ser separados dele.
Os principais pontos fortes de um produto imobiliário dizem respeito a sua qualide, ao seu
acabamento, a sua posição em relação a ventilação, a sua posição em relação a sua visão, o tipo de divisão
interna que pode privilegiar mais conforto, luminosiade,em fim,tudo aquilo que o produto possuir que
colaborore positivamente para sua venda. Em contra-partida, tudo aquilo que colaborar negativamente
com o produto (má distrubuição do espaço interno, estado de conservação ruim, poucas vagas de garagem,
tx. de condominio elevada, etc) será tido como ponto fraco.
Quando saimos de dentro dos limites físicos do imóvel, e olhamos para tudo aquilo em seu
entorno, estamos analisando então o ambiente externo do imóvel e buscando por coisas que podem
prejudicá-lo ou que podem valoriza-lo no futuro. São elas:
A construção de um outro prédio ao lado ou em sua frente que pode lhe tirar a visão.
A ventilação ou até mesmo a privacidade; a subocupação e favelização de seu entorno com a
possivel construção de obras que desvalorizem o produto.
O crescimento da violência em seu entorno
O aumento de fluxo viário e congestionamentos.
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Todos os fatores acima são externos ao produto, mas o ameaçam e são levados em conta pelo
cliente quando da aquisição do produto.
Ainda em relação ao futuro, podemos citar os aspectos externos que podem contribuir com a
venda do produto, são as oportunidades ou potencialidades futuras. Como exemplo, podemos citar:
A construção de uma praça em frente ao imóvel.
A melhoria viária com duplicação de acessos.
A instalação de um aparato de segurança publica mais eficiente constribuindo para a
diminuição da violência no entorno do imóvel.
A construção de imoveis de boa qualidade nas proximidades do empreendimento, evitando
que as invasões e as favelizações ocorram.
Todos os fatores acima são fatores que estão completamente externos ao produto, não fazem
parte dele, mas colaboram para sua venda.
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9º França 32.925.953 53,7% 2,8% 12.699.000 20,7% 61.314.624
10º Itália 31.481.928 52,9% 2,7% 8.638.873 14,5% 59.512.151
11º Rússia 28.000.000 19,5% 2,4% 1.200.000 0,8% 143.589.744
12º México 22.700.000 21,3% 1,9% 3.728.150 3,5% 106.572.770
13º Canadá 22.000.000 67,8% 1,9% 7.675.533 23,7% 32.448.378
14º Indonésia 20.000.000 8,9% 1,7% N/D 0,3% 224.719.101
15º Espanha 19.765.033 43,9% 1,7% 6.654.881 14,8% 45.022.854
16º Vietnã 16.511.849 19,4% 1,4% N/D N/D 85.112.624
17º Turquia 16.000.000 21,1% 1,4% 2.773.685 3,7% 75.829.384
18º Austrália 15.085.600 71,9% 1,3% 3.939.288 18,8% 20.981.363
19º Taiwan 14.500.000 63,0% 1,2% N/D N/D 23.015.873
20º Filipinas 14.000.000 16,0% 1,2% N/D N/D 87.500.000
Fonte: www.internetworldstats.com
Existe, portanto, muito potencial ainda a ser aproveitado no Brasil para vender todo tipo de
produto ou serviço pela Internet, que deverá ser considerada como um importante canal de distribuição, já
que uma das grandes vantagens do mundo virtual é o custo zero de se manter estoques ou estruturas
físicas. Esta nova realidade veio para ficar e está mudando radicalmente a forma de se pensar os negócios
daqui por diante. E é exatamente isso o que discute Chris Anderson em seu livro “A Cauda Longa”. Nele, o
autor explica que o mundo dos hits, dos grandes sucessos de vendas, está perdendo força e espaço para os
nichos de mercado. Na realidade, é uma evolução de um conceito que já havia surgido anteriormente,
chamado de marketing um a um; ou seja, direcionado a cada um dos indivíduos como únicos e singulares.
Como cada pessoa é diferente do outra, o ideal seria ter milhares de produtos personalizados para o gosto
de cada uma delas. Porém, no mundo real, o espaço físico das lojas impossibilitava que isso acontecesse, já
que nenhum varejista poderia se dar ao luxo de colocar itens de baixa venda em suas prateleiras.
Com o surgimento da Internet, esta realidade começou a mudar e hoje empresas como a Apple,
com o iTunes (software da empresa que possibilita o download de músicas), a Amazon, com livros, ou
empresas brasileiras como a Camiseteria.com, com camisetas, (que as customiza a partir de estampas
enviadas pelos clientes), estão utilizando a rede mundial de computadores como uma forma de alavancar
seus negócios. Estas empresas podem oferecer um mix de produtos muito mais profundo e específico para
cada tipo de público, não mais sofrendo restrições físicas como as do mundo real.
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podem agir como grandes. Ficar fora da Internet é ficar fora de uma grande oportunidade. No entanto, é
preciso obter simplicidade de uso, grande impacto e baixo custo”.
18 GLOSSÁRIO DE MARKETING
Objetivando facilitar a compreensão de alguns dos termos usualmente empregados no meio,
elaboramos adiante uma breve lista, em ordem alfabética, com sua definição genérica e corrente.
Administração de marketing: Execução sistêmica das atividades de pesquisa, análise,
desenvolvimento, implementação, avaliação e controle de programas empresariais voltados ao processo de
trocas com o mercado, focando a satisfação de necessidades como meio para alcançar os objetivos da
organização.
Advertising Propaganda (não traduzir por publicidade)
Aliança: União entre duas ou mais empresas concorrentes, sob o foco do marketing de guerra,
objetivando somar forças contra uma ação mercadológica que represente ameaça na ação isolada de cada
uma delas.
Amostra: Apresentação, geralmente em embalagem reduzida, de um produto, mantidas todas as
suas demais características, a ser ofertada gratuitamente nos pontos de venda, via mala direta ou encarte
em publicações, objetivando promover o seu consumo e incentivando sua demanda.
Amostragem: Processo de seleção, escolha e coleta de dados e elementos representativos de um
todo para efeito do desenvolvimento de pesquisas.
Amostragem Simples: Processo de amostragem feita aleatoriamente, aceitando-se que cada
elemento da coleta tem igual probabilidade de ser selecionado para a amostragem.
Amostragem por estágios: Processo de amostragem que estabelece a seleção de elementos da
amostra final por etapas de escolha e seleção.
Amostragem por extratos: Processo de amostragem que estabelece e quantifica preliminarmente
uma divisão em grupos, faixas ou classes do todo, para coleta dos elementos que comporão a amostragem.
Apelo: Característica peculiar de um produto capaz de estimular a sua posse ou consumo,
influenciando a decisão de compra.
Atacado: Canal de distribuição voltado para a comercialização em revenda de produtos em
grandes quantidades, geralmente ligando o produtor ao varejista.
Ataque: Ação de marketing de guerra contra determinada empresa ou agrupamento empresarial
visando reduzir sua parcela de mercado, preferencialmente absorvendo-a ao final do processo.
Automatic selling: Venda automática em varejo através de máquinas.
Benchmarking: Esforço empresarial, envolvendo pesquisa sistemática de mercado, voltado para a
otimização do desempenho de uma organização, seja reavaliando seus modelos de operação e produtos,
quanto (preferencialmente) ensejando sua comparação com modelos e produtos concorrentes.
Benefício: Característica, função ou utilidade de um produto e/ou serviço, desenvolvidas para a
satisfação de necessidades ou desejos dos consumidores.
Blizter: Embalagem plástica transparente montada em cartão.
Brand: Marca, nome, sinal, símbolo e/ou desenho que identifiquem um produto.
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Brand association: Processo de ligação consciente ou inconsciente que o consumidor faz entre a
necessidade ou desejo a satisfazer e uma dada marca de produto.
Break-even-point: Ponto de equilíbrio, ponto de partida, ponto de ruptura, ponto crítico.
Briefing: Plano de trabalho, com os objetivos, táticas, estratégias, definições, fatos, informações,
etc.
Brinde: Geralmente bonés, chaveiros, canetas, isqueiros, agendas, camisetas, com a marca de um
produto ou grupo de produtos, ofertada preferencial e gratuitamente aos seus consumidores e agentes de
vendas, como parte integrante de uma promoção.
Broad: side: Folheto com a apresentação de um produto e suas ilustrações.
Budget: Orçamento, verba planejada para investimento ou custeio.
Buying: power: Poder de compra
Campanha: Ação orientada ou casual, envolvendo usualmente a realização de eventos e
promoções, destinados a atrair, conquistar e manter Clientes.
Canal de distribuição (ou canal de marketing): Fluxo e percurso de disponibilização de um
produto, desde a sua fonte de produção até o consumidor, podendo ser composto apenas pela própria
força de vendas da organização empresarial, como contemplar a ação de intermediários: atacadistas,
distribuidores, representantes e varejistas, dentre outros agentes.
Case: Fato ocorrido que serve como exemplo para estudo.
Check: Controle
Check: list: Lista de providências a serem tomadas e depois checadas.
Check out: Caixa registradora de supermercado, balcão de controle de saída.
Ciclo de vida do produto: São os estágios de lançamento, crescimento, maturidade e declínio de
um produto no mercado.
Ciclo do consumo: É o tempo decorrido na soma dos estágios de compra, porte, eventual
estocagem e consumo, gradual ou total, com a conseqüente percepção do nível e da adequação de
satisfação da necessidade que determinou a sua aquisição, resultando ou não na repetição da compra.
Cliente: Comprador que consome freqüentemente um mesmo produto, repetindo a sua compra.
Clientela: Conjunto de clientes de uma empresa.
Comercialização: Processo de ofertar, negociar e vender produtos e/ou serviços.
Composto de marketing: Conjunto de variáveis controláveis que a empresa pode utilizar para
influenciar as respostas dos consumidores.
Consumerismo: Grupos organizados e movimentos de defesa do consumidor.
Consumo: Satisfação de necessidades e desejos pela compra e utilização de benefícios e
vantagens proporcionados por produtos e/ou serviços.
Consumidor: Aquele que satisfaz suas necessidades e desejos usufruindo benefícios e vantagens
proporcionados por produtos e/ou serviços.
Consumidor em potencial ou prospect: Possível interessado ou comprador, a quem se planeja
atingir e influenciar na sua tomada de decisão, interferindo na sua busca pela satisfação de necessidades e
desejos.
Cupom: Ticket, canhoto, boleto ou recorte promocional que garante ao comprador vantagens na
aquisição de produtos, tais como o direito a brindes, descontos, sorteio de prêmios, etc.
Database marketing: Marketing com banco de dados, que é uma abordagem interativa usando
canais e meios de marketing endereçáveis individualmente, tais como correio, telefone, força de vendas,
etc.
Demanda: Propensão de compra de produtos para a satisfação de necessidades e desejos.
Direct selling: Venda direta ao consumidor.
Discriminação de preços: Variações que se pretende obter nas margens de lucro, determinando a
atribuição de preços diferenciados para um mesmo produto.
Display: Suporte de papelão, plástico, acrílico ou arame, usado no ponto de venda para expor e
assim promover produtos.
Distribuição: Operações de disponibilização, em locais e tempos planejados, de produtos para os
consumidores.
Divulgação: Processo de tornar públicos dados e informações que se pretenda levar ao
conhecimento do mercado.
Dumping: Domínio de mercado através de política de preços.
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Embalagem: Recipiente ou invólucro destinado a identificar, diferenciar e acondicionar produtos,
a fim de protegê-los de riscos, facilitar seu transporte e armazenagem, otimizar sua exposição, agilizar a sua
venda, dar praticidade ao seu manuseio e facilitar o seu consumo.
Endomarketing: Ações de marketing voltadas para o público interno da empresa, com o fim de ali
promover e desenvolver valores e atitudes a serviço da satisfação dos Clientes.
Espaço Comercial: Unidade de medida de mídia impressa.
Evento: Acontecimento geralmente planejado com o objetivo de atrair atenções tanto do
mercado quanto da mídia para o produto, serviço ou empresa.
Exposição: Exibição pública e aberta, ou seleta e fechada, com o objetivo de dar visibilidade a
produtos, serviços ou empresas, destacando-se à parte eventos de mesma designação para a apresentação
de produções culturais ou artísticas.
Fee: Taxa de serviço.
Feedback: Retro-informação, retorno de uma resposta com o resultado de um dado assunto.
Fidelidade de marca: Preferência que o cliente consumidor mantém pela marca de um produto
para a satisfação regular da necessidade ou desejo determinante da sua compra.
Follow-up: Seqüência, acompanhamento, novo contato.
Gôndola: Conjuntos de prateleiras nos pontos de venda, geralmente organizadas em estantes
contínuas, destinadas a exposição e oferta de produtos.
Grading: Fixação de padrão de qualidade de uma mercadoria, sua classificação.
Gross Rating Points (GRPs): ou pontos brutos de audiência, que resulta da soma das audiências
dos vários veículos empregados, indicando o total de impactos obtidos por uma programação qualquer,
descontada a duplicação de audiência.
Guerra defensiva: Reação de empresa líder de mercado, destinada a preservar sua posição,
quando submetida aos ataques de empresas concorrentes em ações de marketing de guerra.
Guerra ofensiva: Ações de empresas que ainda não conquistaram a liderança do mercado, num
marketing de guerra contra aquela que a detém, objetivando reduzir a participação desta e,
preferencialmente, assumi-la para si.
Insight: Compreensão, relacionamento dos meios com os fins.
Know-how: Conjunto de conhecimentos, experiências e/ou habilidades acumuladas.
Lançamento: Processo de apresentação e divulgação ao público, de novos produtos e/ou
serviços, e assim também de suas versões ou avanços.
Lay-out: Esboço, rascunho preliminar.
Líder de mercado: Empresa que detém a maior parcela isolada do mercado que disputa com sua
concorrência.
Linha de produtos: Grupo de produtos destinados à satisfação de um mesmo grupo de
necessidades, e ainda o conjunto de produtos de uma mesma empresa.
Logotipo: Apresentação gráfica de uma denominação, simbologia ou uma associação entre estas
duas formas, caracterizando e singularizando um nome ou razão social.
Magazine: Loja onde se vendem vários artigos e mercadorias.
Mailing list: Lista de nomes e endereços, além de outros dados que comporte a estrutura do
banco de dados, destinado a ordenar correspondências ou contatos.
Mala direta: Remessa de impressos informativos a clientes de um banco de dados, com
abordagens que buscam dar conhecimento do produto, despertar interesse e influenciar decisões de
compra.
Management : Administração, gerenciamento.
Marca: Símbolo que identifica e representa um produto, serviço ou empresa.
Marca registrada: : Marca exclusiva, de uso legalmente assegurado unicamente ao seu detentor,
geralmente grafada tendo ao seu lado o símbolo ®
Mark-down: Determinação do preço com margens reduzidas ou sem margens, para atingir ou
acelerar a penetração no mercado.
Market Mercado
Market: share: Participação de mercado, potencial de vendas.
Marketing: É a atividade humana dirigida para a satisfação das necessidades e desejos, através de
processos de troca.
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Marketing concentrado: Produtos e programas de marketing destinados a obter uma posição
consolidada apenas em segmentos específicos do mercado.
Marketing cultural: Iniciativas visando à obtenção de ganhos institucionais para a imagem da
empresa através da promoção ou patrocínio de atividades de cunho cultural.
Marketing de guerra: Conjunto de ações agressivas que concentram esforços de uma ou mais
empresas em posição minoritária de mercado, objetivando assumir a sua liderança, tomando assim a
liderança já estabelecida por uma outra empresa.
Marketing de produto: Sistema de ações organizando os esforços de pesquisa, desenvolvimento,
distribuição, reposição, manutenção e atendimento aos consumidores de um determinado produto ou
linha de produtos.
Marketing de relacionamento: Conjunto de iniciativas para manter os Clientes satisfeitos após a
compra, estimulando-os a comprar de novo, inclusive outros produtos, além de gerar informações para o
database marketing.
Marketing de serviços: Sistema de ações organizando os esforços de pesquisa, desenvolvimento,
treinamento, qualificação de serviços prestados aos seus consumidores contratantes.
Marketing esportivo: Fortalecimento da imagem de uma organização empresarial através do
patrocínio, apoio ou a promoção de atividades esportivas.
Marketing indiferenciado: Produtos e programas de marketing que se destinam ao maior número
de compradores, buscando o que é comum entre as pessoas e não o que as diferencia, de modo a atingir
todo o mercado.
Marketing institucional: Ações de marketing ligadas à formação, fortalecimento e manutenção da
imagem da organização empresarial.
Marketing integrado: Uso articulado, organizado, sistemático e integrado do ferramental de
marketing, indo desde a pesquisa mercadológica e o desenvolvimento de novos produtos, passando pelo
estabelecimento de preços, a propaganda e a promoção e campanhas de vendas, até as ações de pós-
venda.
Marketing mix O mesmo que composto de marketing.
Marketing reverso: Relacionamento entre empresas e seus fornecedores, no qual, em troca da
garantia de fornecimento e compra, asseguram-se princípios de fidelidade, qualidade de matérias-primas e
serviços.
Mark-up: Margem bruta, ou o processo de adicionar uma margem de resultados ao custo-base,
na determinação do preço.
Mercado: Uma arena para trocas potenciais entre quem tem a ofertar produtos e/ou serviços e
quem demanda por eles, sejam consumidores atuais ou potenciais.
Merchandising: Operação de planejamento e supervisão da comercialização, necessária para se
pôr no mercado o produto ou serviço certo, no lugar certo, no tempo certo, em quantidades certas e ao
preço certo.
Mídia: Conjunto de meios ou veículos de comunicação.
Nome fantasia: Designação criada especialmente para identificar um produto, serviço ou
empresa, geralmente caracterizados pela facilidade com que se prestam à sua memorização e lembrança.
Outdoor (fora da porta): Propaganda ao ar livre, cartaz de rua, painéis em estradas, etc.
Parceria: Soma de esforços mercadológicos entre empresas que ofertam produtos e/ou serviços
complementares.
Personal selling: Venda pessoal
Plus: Vantagem adicional que diferencia dois ou mais produtos semelhantes.
Ponta de estoque: Quantidades remanescentes de um lote, ainda não vendidas.
Ponto de venda: Estabelecimento em que o produto é ofertado ao consumidor e disponibilizado
para sua compra.
Pool: Conjunto de empresas ou serviços.
Prêmio: Vantagem condicionada à compra do produto.
Produto: Tudo aquilo que é capaz de satisfazer a uma necessidade ou desejo.
Programa: Detalhamento e execução do planejamento, por atividades a executar, com prazos
estabelecidos e limitados, distribuídas por etapas e com a especificação dos processos a empregar.
Propaganda: Divulgação de mensagem destinada a influenciar pessoas, envolvendo
necessariamente veiculação paga, patrocinador identificado e finalidade comercial.
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Promoção de vendas: Processo destinado a incrementar vendas e a fortalecer a imagem de uma
empresa e de seus produtos.
Prospect ou consumidor em potencial: Provável interessado ou comprador, a quem se planeja
atingir e influenciar na sua tomada de decisão, interferindo na sua busca pela satisfação de necessidades e
desejos.
Publicidade: Processo de informação e persuasão voltado à formação e influência de opiniões e
decisões.
Retalho: Divisão em peças, pedaços ou partes de um produto para sua venda.
Research: Pesquisa.
Rótulo: Parte integrante da embalagem que identifica o produto e discrimina o conteúdo.
Royalties: O que se paga pelo uso de um prestígio já conquistado por outro.
Sales: Vendas.
Salesman: Vendedor, viajante, representante.
Selective selling: Venda seletiva.
Target: Público alvo.
Target-group: Grupo de prospects ao qual se dirige o marketing do produto e/ou serviço.
Trade mark: Marca registrada.
Trading company: Empresa de comércio exterior.
Trading-up: Técnica para aumentar o prestígio de um produto.
Vantagem: Característica, função ou utilidade de um produto e/ou serviço, desenvolvidas para,
mais do que atender, superar a satisfação de necessidades ou desejos dos consumidores, somando-se aos
seus benefícios.
Varejista: Comerciante que vende a varejo.
Varejo: Canal de distribuição que cuida da comercialização do produto nas quantidades unitárias
demandadas pelo consumidor.
19 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Sônia Trigueiro de. Pesquisa de mercado sem complicação. 1ª. Edição, Ideia Editora
Ltda, João Pessoa, 2000.
BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração: construindo vantagem competitiva. São
Paulo: Atlas, 1998.
COSTA, Nelson Eduardo da. Marketing Imobiliário, 1ª.Edição, Editora AB, 2005.
KELLER, Kevin L.; KOTLER, Philip;. Administração de marketing. 12ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006.
JORDAN, Hugues; CARVALHO DAS NEVES, João, RODRIGUES, José A. O Controlo da Gestão - Ao
serviço da estratégia e dos gestores, 8a edição, Áreas Editora, Lisboa, 2008.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de Marketing: metodologia e planejamento. 6ª. ed. São Paulo:
Atlas, 2005
MCDANIEL, Carl D.; GATES, Roger. Pesquisa de marketing. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
NIKELS & WOOD, William G. Nikels & Marian Burk Wood, Marketing relacionamento, qualidade e
valor, Editora LTC, São Paulo, 2000.
PIRES, Aníbal. Marketing – Conceitos, técnicas e Problemas de Gestão, Editorial Verbo, 1992.
PÚBLIO, Marcelo A. Como Planejar e Executar uma Campanha de Propaganda. São Paulo: Atlas,
2008.
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