mapas DIREITO

PROCESSUAL

mentais penal
Alexandre Zamboni
 AUTORIDADE FORO COMPETENTE
PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES
MINISTROS DO STF
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
MINISTROS DE ESTADO
stf
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
COMANDANTES DA MARINHA, EXÉRCITO E AERONÁUTICA
MINISTROS DO STJ, STM, TST, TSE

prerrogativa MINISTROS DO TCU

CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA DE CARÁTER PERMANENTE

de foro
GOVERNADORES
DESEMBARGADORES (TJ, TRF, TRT) stj
MEMBROS DO TRE
CONSELHEIROS DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
MEMBROS DO MPU QUE OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS trf
ou tre
JUÍZES FEDERAIS, JUÍZES MILITARES E JUÍZES DO TRABALHO
MEMBROS DO MPU QUE ATUAM NA 1ª INSTÂNCIA

JUÍZES DE DIREITO tj
PROMOTORES E PROCURADORES DE JUSTIÇA tj,trf
ou tre
PREFEITOS
 AUSÊNCIA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL
OU CONDIÇÃO PARA A AÇÃO

FORMAL
AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA

coisa julgada
em decisao judicial
que arquiva inquerito
policial
ATIPICIDADE

EXCLUDENTE DE ILICITUDE (COMO REGRA)

MATERIAL EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE, EXCETO

INIMPUTABILIDADE POR DOENÇA MENTAL

CAUSA DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE

 OMISSÃO EM DAR ANDAMENTO
AO PROCESSO POR 30 DIAS

AUSÊNCIA DE SUBSTITUIÇÃO NO POLO ATIVO EM

60 DIAS A CONTAR DA MORTE DO QUERELANTE

hipoteses AUSÊNCIA INJUSTIFICADA A ATO

de perempcao
A QUE DEVA ESTAR PRESENTE

AUSÊNCIA DE PEDIDO DE CONDENAÇÃO

NAS ALEGAÇÕES FINAIS

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

SEM DEIXAR SUCESSOR
 caracteristicas do
inquerito policial
Realizado Prescindível à
Forma
pela polícia Inquisitivo Sigiloso propositura
escrita
judiciária da ação
 provas ilegais
ou vedadas ou proibidas

PROVAS ILÍCITAS POR DERIVAÇÃO:

PROVAS
PROVAS LÍCITAS NA SUA ESSÊNCIA, MAS
ILEGÍTIMAS
ILÍCITAS RESTAM CONTAMINADAS:

A) PELA ILICITUDE DA PROVA

PROVAS OBTIDAS QUE AS GEROU OBTIDAS OU
MEDIANTE VIOLAÇÃO PRODUZIDAS POR MEIO
DIRETA OU INDIRETA DE OFENSA A NORMAS
DA CONSTITUIÇÃO B) PELA ILEGALIDADE DA DE NATUREZA
FEDERAL SITUAÇÃO EM QUE PRODUZIDAS PROCESSUAL
lesao corporal AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
VÍTIMA
dolosa de natureza
À REPRESENTAÇÃO,
HOMEM INDEPENDENTEMENTE DO CONTEXTO
(ARTIGO 88 DA LEI 9.099/95)

leve e lesao corpo-

ral culposa.
EM CONTEXTO QUE AÇÃO PENAL PÚBLICA
CONFIGURA VIOLÊNCIA INCONDICIONADA (ARTIGO 41 DA
DOMÉSTICA OU FAMILIAR LEI MARIA DA PENHA)

VÍTIMA
mulher
SEM CONTEXTO QUE AÇÃO PENAL PÚBLICA
CONFIGURE VIOLÊNCIA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO
DOMÉSTICA OU FAMILIAR (ARTIGO 88 DA LEI 9.099/95)
MAIS DE UM QUERELANTE -> APENAS UM QUERELADO:

QUERELANTE A
O PERDÃO PELO QUERELANTE A
QUERELANTE B QUERELADO X NÃO PRODUZ EFEITOS EM
RELAÇÃO AOS QUERELANTES B e C
QUERELANTE C

em síntese:
APENAS UM QUERELANTE -> MAIS DE UM QUERELADO:

QUERELADO X

O PERDÃO CONCEDIDO AO
QUERELANTE QUERELADO Y QUERELANTE X A TODOS OS
DEMAIS APROVEITA

QUERELADO Z
 (um único crime praticado por
cumulação mais de uma pessoa, havendo
subjetiva liame subjetivo entre elas)

especies de continencia
cumulação (pluralidade de crimes cometidos
objetiva através de uma única conduta)
 CITAÇÃO REAL: PESSOAL
NA MESMA COMARCA MANDADO
OU POR HORA CERTA

CARTA CITAÇÃO REAL: PESSOAL

RÉU SOLTO EM OUTRA COMARCA
PRECATÓRIA OU POR HORA CERTA
LOCAL CERTO
E SABIDO
EM OUTRO PAÍS OU EM CARTA
LEGAÇÃO ESTRANGEIRA ROGATÓRIA

citacao
CITAÇÃO SEMPRE PESSOAL. ATENÇÃO À SÚMULA 351 DO STF: É
RÉU PRESO NULA A CITAÇÃO POR EDITAL DE RÉU PRESO NA MESMA UNIDADE
DA FEDERAÇÃO EM QUE O JUIZ EXERCE A SUA JURISDIÇÃO.

LOCAL INCERTO E NÃO

NO BRASIL
SABIDO (APÓS PESQUISAR O
ENDEREÇO DO ACUSADO E SE CITAÇÃO POR EDITAL
(CITAÇÃO FICTA)
ELE ESTÁ PRESO NAQUELA
MESMA UNIDADE FEDERATIVA) NO EXTERIOR
 ministerio publico apos o ofendido
ter ingressado com queixa subsidiaria,
podera (artigo 29 do cpp)

ADITAR A INICIAL, INTERVIR EM TODOS OS RETOMAR A TITULARIDADE

VISANDO, POR EXEMPLO, REPUDIAR A QUEIXA, ATOS DO PROCESSO; DA AÇÃO PENAL SE
A INCLUSÃO DE OUTROS OFERECENDO DENÚNCIA OFERECER ELEMENTOS DE HOUVER NEGLIGÊNCIA DO
DELITOS OU OUTROS SUBSTITUTIVA PROVA E INTERPOR PARTICULAR NA CONDUÇÃO
RÉUS. RECURSOS. DA DEMANDA.

QUANTO AO PRAZO PARA ESTE REPÚDIO APENAS E POSSÍVEL NA

ESTE ADITAMENTO, APLICA-SE HIPÓTESE DE VERIFICAR O MINISTÉRIO PÚBLICO
A PREVISÃO DO ART. 46, §2º, QUE A PEÇA OFERECIDA PELO OFENDIDO É
DO CPP, QUE ESTABELECE O INEPTA. NÃO SE TRATA, PORTANTO, DE ATO
LAPSO DE 3 DIAS. DISCRICIONÁRIO DO PROMOTOR.
 O MP AGE DE OFÍCIO SEM
INCONDICIONADA NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO
OU REQUISIÇÃO
1-pública QUANDO O AUTOR É O
MINISTÉRIO PÚBLICO
O MP NECESSITA DA REPRESENTAÇÃO
CONDICIONADA DO OFENDIDO OU DE REQUISIÇÃO DO
MINISTRO DA JUSTIÇA

especies de A VÍTIMA, SEU REPRESENTANTE LEGAL

acao penal
EXCLUSIVA
E SUCESSORES PODEM AJUIZAR

SOMENTE A VÍTIMA E SEU

QUANDO O OFENDIDO OU PERSONALÍSSIMA REPRESENTANTE LEGAL PODEM
SEU REPRESENTANTE AJUIZAR

LEGAL É O AUTOR
A VÍTIMA, SEU REPRESENTANTE LEGAL E
2-pri vada SUCESSORES PODEM AJUIZAR DESDE QUE,
SUBSIDIÁRIA NOS CASOS DE AÇÃO PÚBLICA, O
DA PÚBLICA MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO OFEREÇA
DENÚNCIA NO PRAZO LEGAL
 especies de conexao (concurso material de crimes)

intersubjetiva objetiva INSTRUMENTAL

(envolve, obrigatoriamente, (envolve, obrigatoriamente, vários (quando a prova de um
vários crimes e várias crimes mas não necessáriamente crime influencia na
várias pessoas)
pessoas) existência do outro)

POR SIMULTANEIDADE POR concurso telEoLÓGICA

(vários crimes e várias pessoas, (vários crimes e várias pessoas, (quando um crime ocorre para
sem liame subjetivo entre elas) com liame subjetivo entre elas) facilitar a execução do outro)

consequencial
POR reciprocidade
(quando um crime ocorre para ocultar outro crime
(vários crimes e várias pessoas, ou um crime ocorre para garantir a impunidade ou
umas contra as outras) vantagem de outro crime)
 RECURSO CABÍVEL EM
RECURSO CABÍVEL:
PRONÚNCIA CASO DE DENEGAÇÃO:
RECURSO EM SENTIDO
(ART. 413, CPP) CARTA TESTEMUNHÁVEL
ESTRITO (ART. 581, IV, CPP)
(ART. 639, I, CPP)

decisao IMPRONÚNCIA
(ART. 414, CPP)
RECURSO CABÍVEL:
APELAÇÃO (ART.

ao fim da
593, I, CPP)
RECURSO CABÍVEL EM
CASO DE DENEGAÇÃO:
RECURSO EM SENTIDO

1a fase do
ESTRITO (ART. 581, XV, CPP)
RECURSO CABÍVEL:
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
APELAÇÃO (ART.
(ART. 415, CPP)
593, II, CPP)

rito do juri
RECURSO CABÍVEL: RECURSO CABÍVEL EM
DESCLASSIFICAÇÃO RECURSO EM CASO DE DENEGAÇÃO:
(ART. 419, CPP) SENTIDO ESTRITO CARTA TESTEMUNHÁVEL
(ART. 581, II, CPP) (ART. 639, I, CPP)
 LEGITIMAÇÃO LEGITIMAÇÃO CONCORRENTE ENTRE MP E LEGITIMAÇÃO
EXCLUSIVA DO MP OFENDIDO (AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA DO MP
(AÇÃO PENAL PÚBLICA) SUBSIDIÁRIA OU AÇÃO PENAL PÚBLICA) (AÇÃO PENAL PÚBLICA)

15 DIAS - SOLTO 6 MESES PRAZO DA PRESCRIÇÃO DA

5 DIAS - PRESO PRETENSÃO PUNITIVA

RECEBIMENTO DOS TÉRMINO DO PRAZO TÉRMINO DO PRAZO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA,

AUTOS DO INQUÉRITO PARA O MP DECADENCIAL DE 6 PEDIDO DE ARQUIVAMENTO OU
POLICIAL (ART. 46 OFERECER DENÚNCIA MESES PARA A EXTINÇÃO DA PUNIBLIDADE
DO CPP) E INÉRCIA APRESENTAÇÃO DA PELA PRESCRIÇÃO
INJUSTIFICADA QUEIXA
 Contra sentenças
definitivas de
hipoteses
condenação ou
absolvição proferidas por
de cabimento
Contra decisões definitivas,
juiz singular (inciso I)
de apelacao
ou com força de definitivas,
proferidas por juiz singular (art.593 do CPP)
quando não for hipótese de
RESE (inciso II)
Contra decisão de
Contra decisões do Tribunal impronúncia ou absolvição
do júri quando (inciso III) sumária (art. 416 do CPP)

For a sentença do Houver erro ou For a decisão dos

Ocorrer nulidade juiz-presidente injustiça no tocante jurados
posterior à contrária à lei à aplicação da manifestamente
pronúncia expressa ou à pena ou da medida contrária à prova
decisão dos jurados de segurança dos autos.
 Justiça Investigado preso: 15 dias, prorrogável, uma única vez,
Federal por até 15 dias; Investigado solto: 30 dias, prorrogáveis

Justiça Investigado preso: 15 dias, prorrogável, uma única vez,

Estadual por até 15 dias; Investigado solto: 30 dias, prorrogáveis
Prazos para
conclusao Lei de drogas Investigado preso: 30 dias, prorrogável, uma única vez,
(Lei 11.343/06) por até 30 dias; Investigado solto: 90 dias, prorrogáveis
de Inquerito
Policial Crimes contra a
economia popular Investigado solto ou preso: 10 dias.
(Lei 1.521/51)

Justiça Investigado preso, 20 dias; solto, 40 dias.

Militar
acao penal privada Cabível quando, após o prazo legal
para oferecimento de denúncia em
crime de ação pública, o MP fica

subsidiaria da publica inerte (não toma providência alguma)

(art.29 do CPP) A partir do fim do prazo referido a vítima (ou seu representante legal)
tem até 6 meses para oferecer QUEIXA-CRIME subsidiária

Observação1: durante estes 6
meses o MP preserva seu
direito de oferecer denúncia e a
vítima passa a ter o direito de
oferecer a queixa subsidiária.
“Ganha” quem oferecer primeiro.
Observação 2: passado o prazo de 6 meses sem que
a vítima tenha oferecido queixa subsidiária ocorre
decadência do direito de oferecer esta queixa. Esta
decadência, contudo, NÃO extingue a punibilidade do
suspeito (porque o MP continua podendo denunciar),
daí porque é chamada de decadência IMPRÓPRIA.
Observação 3: oferecida a queixa subsidiária, poderá o
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do
processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso
e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante,
retomar a ação como parte principal.

Observação 4: na queixa subsidiária vigorará o princípio da DIVISIBILIDADE, pois o crime que nela se
apura é de ação pública. Assim, caso algum agente não seja incluso na queixa, PODERÁ (e não deverá) o
MP aditar para incluí-lo.
Contra qualquer
decisão sobre
hipoteses (vigentes) de cabimento Contra decisão
que não recebeu
fiança (incisos V
e VII)
do RESE no art. 581 denúncia ou
queixa (inciso I)

do CPP
Contra decisão Contra decisão que
que pronunciou o concluiu pela
réu (inciso IV) imcompetência do juízo,
incluída aqui a decisão de
Contra decisão que desclassificação (inciso II)
julgou procedentes
as exceções, salvo
Contra decisão que a de suspeição
anula total ou (inciso III)
parcialmente o
processo (inciso XIII) Contra decisão Contra decisão que
que inclui ou exclui extinguiu a punibilidade ou
jurado da lista que negou pedido pela
geral (inciso XIV) Contra decisão que extinção da punibilidade
denega ou julga (incisos VIII e IX)
deserta uma
apelação (inciso XV)
Contra decisão que
julgou incidente de
Contra decisão que Contra qualquer
falsidade documental
suspende o processo decisão de juiz de 1º
(XVIII)
em razão de questão grau quando do
prejudicial (inciso XVI) julgamento de HC
(inciso X)
 Acao
penal
Privada Pública

Oportuna, Obrigatória,
disponível, indivisível indisponível, divisível
e instranscendente e instranscendente
 arquivamento de 2) Havendo discordância: outro
membro do MP será designado

inqyerito policial
para oficiar no feito, agindo por
delegação do PG.

Membro da MP
ORDENA o Ordem de arquivamento é remetida para a instância interna de 1) Havendo
arquivamento revisão (Procurador Geral de Justiça, no âmbito do Ministério concordância:
Público Estadual e Câmara de Coordenação e Revisão Criminal, arquivamento é
no âmbito do Ministério Público Federal) para homologação. homologado

Caso a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o A decisão de arquivamento
arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do é comunicada à vítima, ao
recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância investigado e à autoridade
competente do orgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica policial

Perceba: o Poder Judiciário não tem mais papel algum quanto ao arquivamento
ou não de inquérito policial ou quaisquer outros procedimentos de investigação
 Responsável pelo
Responsável por prorrogar (se
controle da legalidade
for o caso) qualquer medida
da investigação criminal
cautelar (pessoal ou real) desde
e salvaguarda de
que em audiência pública e
direitos fundamentais
Destinatário do assegurado direito ao As decisões proferidas pelo juiz das
APFD em audiência contraditório garantias não vinculam o juiz da
de custódia instrução e julgamento, que, após o
recebimento da denúncia ou queixa,

juiz de deverá reexaminar a necessidade

das medidas cautelares em curso, no
prazo máximo de 10 (dez) dias

garantias Responsável por decidir

acerca de qualquer
medida cautelar (pessoal
Responsável por
(art.3ºB do CPP) ou real) durante a fase
de investigação decidir se a inicial
acusatória será ou
não recebida
Responsável por decidir sobre
requerimento de produção
Não atua em
casos de antecipada de provas
infranções de consideradas urgentes e não
menor potencial Responsável por repetíveis, desde que em
ofensivo prorrogar o prazo de IP, audiência pública e assegurado
mesmo o investigado direito ao contraditório
Sua competência
Responsável por julgar estando preso e, neste
cessa a partir do
HC impetrado antes caso, por até 15 dias
momento em que a
acusação foi do oferecimento da
recebida inicial acusatória
 Decisoes Pronúncia (art. 413 do Recurso cabível: RECURSO
possiveis CPP): prova de
materialidade + indícios
EM SENTINDO ESTRITO
(art. 581, IV, do CPP) Recurso cabível:

ao fim da suficientes de autoria APELAÇÃO

(art. 416 do CPP)

1a fase do
rito especial Impronúncia (art. 414 do

do juri CPP): dúvida acerca da

materialidade e/ou indícios
insuficientes de autoria
Absolvição sumária (art. 415 do CPP): CERTEZA
que o fato não existiu: CERTEZA que o réu não
praticou ou participou do fato; CERTEZA que o
fato não foi criminoso (exceto em caso de
inimputabilidade por doença mental quando esta
Desclassificação (art.
não for a única tese defensiva).
419 do CPP):
cuidado aqui Caso a desclassificação preserve a competência
do júri (ex: infanticídio pra homicídio) se trata de
PRONÚNCIA quanto ao crime que o juiz entendeu.

Recurso cabível:
Caso a desclassificação modifique a competência RECURSO EM
do júri (ex: homicídio doloso para homicídio culposo) SENTIDO ESTRITO
o juiz remeterá os autos ao juízo competente. (art. 581, II, do CPP)
 1) Recursos
EXCLUSIVOS embargos
infringentes
da defesa
2) Somente são cabíveis
diante decisão NÃO
UNÂNIME de TRIBUNAL

E/OU
quando julgamento de 3) São cabíveis quando
um RECURSO o objeto da divergência
seja de matéria

de nulidade
PROCESSUAL ou
MATERIAL
Exemplo 1:
TRIBUNAL julga Exemplo 2:
IMPROCEDENTE, de TRIBUNAL julga
Caso a divergência seja de Caso a divergência
forma não unânime, IMPROCEDENTE, de
matéria PROCESSUAL e seja somente de
RECURSO da forma não unânime,
MATERIAL Caso a divergência matéria PROCESSUAL
DEFESA contra REMÉDIO
CONSTITUCIONAL seja somente de
decisão de juiz de
(HC ou MS) da matéria MATERIAL
1º grau
Embargos infringentes
DEFESA
e de nulidade Embargos de nulidade

Cabe. Embargos infringentes

Obs: em uma
Não cabe.. única peça
rito especial do tribunal do juri
(1a fase) Citação pessoal ou por
hora certa efetivada
Recebimento da acusação
com ordem de citação
para apresentação de
resposta à acusação
Não tendo sido possível citação
pessoal ou por hora certa, cita-se
por edital (art. 361 do CPP)
Não sendo caso de
absolvição sumária (art.
397 do CPP),
designa-se AIJ
Apresentação de resposta à acusação pelo defensor
constituído ou por defensor nomeado (público ou dativo)
Após a instrução, vista às
partes para apresentação
Comparecendo de suas alegações finais
Apresentação
o acusado de resposta à (art.403, CPP)
acusação
Juiz profere uma das seguintes decisões:
Não comparecendo o acusado,
pronúncia (art. 413 do CPP),
mas constituindo advogado
impronúncia (art.414 do CPP),
absolvição sumária (art. 415 do CPP) ou
desclassificação (art. 419 do CPP)
Findo o prazo do edital e o acusado não
comparecendo e nem constituindo advogado,
suspende-se o processo e o curso do prazo
prescricional (art. 366 do CPP)
 Crime praticado em

Acao penal contexto de violência

doméstica ou familiar
contra a mulher

cabivel em
crimes Foi crime de lesão

praticados Sim
corporal leve ou lesão
corporal culposa?
Não

em contexto
da Lei Vítima homem Vítima mulher
Será a ação penal
cabível de acordo

Maria da
com o Código Penal

Penha Ação penal pública

condicionada à
representação
Ação penal pública
incondicionada
 audiencia Homologa
a prisão
Não É necessária a
segregação total ou

de Sim
parcial da liberdade de ir
e vir do autuado e se

custodia
O autuado é reincidente, trata de crime que tem
integra organização Não pena máxima prevista
criminosa armada e/ou superior a 4 anos?
Relaxa a milícia, ou porta arma de
O flagrante foi legal? prisão fogo de uso restrito?
Concede liberdade
Não provisória sem aplicação
Sim (exceto fiança) de
Cuidado: esse relaxamento não
medidas cautelares Sim
Juiz recebe APFD em audiência impede que haja decreto de
diversas da prisão (art.
de custódia (com a presença do prisão preventiva, desde que haja
310, III, CPP)
acusado, seu advogado pedido neste sentido durante a
constituído ou membro da audiência de custódia.
Defensoria Pública e o membro Parcial
do Ministério Público, art. 310,
caput, CPP Converte o
Total
flagrante em
Concede liberdade
preventiva (art.
provisória com aplicação de
310, § 2º, CPP)
medidas cautelares diversas
Observação: Transcorridas 24 (vinte e quatro), a não realização de da prisão que sejam
audiência de custódia sem motivação idônea ensejará a ilegalidade da prisão, adequadas e suficientes Converte o flagrante
que deverá ser relaxada pela autoridade competente, sem prejuízo da ao caso concreto (art. 310, em preventiva (art.
possibilidade de imediata decretação de prisão preventiva (310, § 4º, CPP) III, CPP) 310, II, CPP
 etapas para fixacao de competencia
no que tange a justica competente
(você SÓ passa para a etapa seguinte se responder não a etapa anterior)

1ª etapa: a pessoa que praticou o

crime possui foro por prerrogativa
O foro da
de função e este foro será aplicável
Não ao caso concreto?
Sim prerrogativa será o
tribunal competente

2ª etapa: 3ª etapa: o 4ª etapa: o crime 5ª etapa: o crime não foi

o crime crime foi atraiu o interesse da militar, não foi eleitoral e nem
foi militar? eleitoral? união (art. 109, CF)? atraiu o interesse da união?

Justiça comum
Justiça especial militar Justiça especial eleitoral Justiça comum federal
estadual
fase pre-processual no jecrime Cumpridos os termos,
extingue-se o
procedimento

Crime de ação Investigado

MP propõe
pública incondicionada aceita
Transação Penal

Partes compõem
civilmente
MP não propõe Transação Penal Investigado recusa

Oferecimento de denúncia
Audiência
TCO preliminar Crime de ação pública
Extingue-se o feito
no Jecrime condicionada à representação ou
ação penal privada
Cumpridos os termos,
extingue-se o
Partes NÃO Investigado procedimento
compõem civilmente aceita
Crime de ação MP propõe
pública incondicionada Transação Penal

Investigado recusa

Crime de ação pública

condicionada à representação ou MP não propõe
ação penal privada Transação Penal Oferecimento de denúncia
rito processual no jecrime
Com proposta de Acusado aceita Suspende-se o processo e o
suspensão condicional curso do prazo prescriciona
Oferecimento do processo

de denúncia
Instrução
ou queixa
Acusado nega e julgamento

Juiz recebe a acusação Alegações finais

Sem proposta de suspensão
condicional do processo Apresentação, em audiência,
de resposta à acusação Sentença

Juiz rejeita a acusação

Encerra-se o
procedimento
juiz concede vista Sim, apareceu um
fato Z, fato este não
FULANO foi acusado de
contido na acusação
a acusacao para ter praticado os fatos
X e Y e a acusação
entende que tais fatos

que esta adite, configuram o crime de

FURTO.
Durante a instrução
apareceu algum fato
novo?
em ate 5 dias, a
inicial para in- Possibilidade 1: juiz condena Juiz concede vista à acusação para
pelo FURTO (condenação que esta ADITE, em até 5 dias, a
conforme a acusação) inicial para incluir o fato novo Z

cluir o fato novo z Não

(mutatio libelli).

Possibilidade 2: juiz entende Ouvido o defensor do

que os fatos X e Y acusado no prazo de 5
Emendatio libelli configuram roubo (por (cinco) dias e desde que

x exemplo). Neste caso, ele

pode condenar pelo crime
admitido o aditamento, o juiz
designará dia e hora para

mutatio libelli que entende ser o correto,

no caso aqui do exemplo,
AIJ com relação a este fato
novo.
ROUBO (condenação com
base em emendatio libelli)
Juiz condena pelo crime que
entender adequado a todos os
Observação: é possível haver emendatio libelli em 1ª e 2ª fatos.
instâncias, mas mutatio libelli somente é possível em 1ª instância.
 medidas Como regra,
dependem de
ordem judicial

protetivas Delegado remete o pedido da

de urgencia
ofendida ao juiz em até 48 horas e
este, em igual prazo, decide se
defere ou indefere (arts 12, III e 18, I)

(arts. 22, 23 e 24 da lei maria da penha)

Exceção à necessidade
de ordem judicial:
medida de afastamento
do agressor do SE o fato
ocorrer em município que
não é sede de comarca
(art. 12-C)

Atenção: o descumprimento doloso e

injustificado de medida protetiva de urgência
por parte do agressor configura o crime
previsto no artigo 24-A da Lei Maria da Penha.
Neste caso, havendo Delegado, ele O juiz competente deverá ser
determina o afastamento; não comunicado em até 24 horas e, em
havendo delegado, qualquer policial igual prazo, decidir se mantém ou se
determina o afastamento retira a medida.
 Extingue a Extingue a
punibilidade do punibilidade do
agente agente

É possível a partir do oferecimento É possível até antes do

da queixa e até antes do trânsito em oferecimento da queixa, logo se
julgado da sentença condenatória, trata de ato impeditivo da ação
logo se trata de ato extintivo da ação

perdao É ato bilateral, ou seja: extingue renuncia É ato unilateral, ou seja:

extingue a punibilidade do

do
a punibilidade do agente desde agente independentemente
que este concorde
ao direito deste concordar

ofendido Pode ser expresso ou tácito

e judicial ou extrajudicial de queixa Pode ser expresso ou tácito
e judicial ou extrajudicial

É ato indivisível, logo extensível É ato indivisível, logo extensível

Exemplo prático de perdão: A, B e C praticaram crime de injúria contra Z. Z ofereceu Exemplo prático de renúncia: A, B e C praticam crime de injúria contra Z. Z oferece
QUEIXA contra todos eles. Durante a ação, Z ofereceu perdão apenas a B. Neste caso, o QUEIXA apenas contra A. Neste caso se entenderá que houve RENÚNCIA ao direito de
juiz estenderia a proposta de perdão feita a B para A e C e extintas seriam as queixa quanto a B e C e, assim, esta renúncia se estenderá a A. Resultado: a queixa seria
punibilidades dos que aceitassem o perdão. rejeitada e A, B e C teriam suas punibilidades extintas.
Principios norteadores das
nulidades processuais
Prejuízo (art. 563, CPP): não
se decreta a nulidade relativa Sequencialidade (art. 573, §
e não se declara a nulidade 1º, do CPP): a nulidade de um
absoluta sem que haja ato ocasiona a nulidade dos
resultado prejuízo para que lhe forem consequência
qualquer das partes (pas de ou decorrência.
nullité sans grief).

Interesse (art. 565, 2ª

parte, do CPP): somente
a parte prejudicada
poderá alegar a
nulidade.
 Prisão temporária (lei
7960/89)
Somente possível diante alguns
crimes, na fase de investigação
e jamais poderá ser decretada
Prisionais de ofício

Prisão preventiva (arts.

312 e 313 do CPP)

Medidas cautelares Possível nas fases de

investigação e processo e jamais

de natureza pessoal poderá ser decretada de ofício

Após seu decreto, deve ser

reavaliada a cada 90 dias, sob
Não prisionais Possível nas fases de investigação
pena de se tornar uma prisão
e processo e jamais poderão ser
(art. 319 do CPP) ilegal (art. 316, p. único, CPP).
decretadas de ofício
Medidas assecuratorias reais
(que recaem sobre o patrimônio lícito ou ilícito do investigado/ acusado)

Bens Bens
iMÓveis MÓveis

Se lícitos, HIPOTECA Se ilícitos,

LEGAL (art. 134, SEQUESTRO (art.
CPP). Se ilícitos, 132, CPP).
Se lícitos, ARRESTO
SEQUESTRO (art.
(art. 137, CPP).
125, CPP).
 Uso
Lícita amplamente
permitido

prova iLícita
Regra: deve ser desentranhada
e inutilizada (art. 157 do CPP)

Exceção: seu uso pode ser permitido desde que seja a única
prova possível para provar a inocência de um acusado

Ilícita por
derivação
Ilegítimas Regra: deve ser desentranhada e
inutilizada (art. 157 do CPP)

Exceção UM: seu uso pode ser

Pode ser usada, desde que
não configure alguma
nulidade processual
permitido desde que seja a única
Exceção DOIS: pode ser usada se prova possível para provar a
sua ilicitude for afastada (art. 157, inocência de um acusado
§§ 1º e 2º do CPP)