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14/03/2023

TAXAS E ÍNDICES:

Um comitê hospitalar avaliando a performance de


um hospital, encontrou que:
•Dos 1000 casos que João atendeu durante o ano,
Medidas de morbidade 5 morreram,
•Dos 200 casos que o chefe do grupo atendeu, 1
morreu.
Profa. Dirce M. T. Zanetta
O comitê conclui que, uma vez que 5 dos pacientes
de João morreram e apenas 1 dos de seu chefe, João
deve estar praticando uma medicina ruim.

NÚMERO ABSOLUTO: NÚMERO ABSOLUTO:

NÃO MEDE RISCO OU FORÇA DE OCORRÊNCIA NÃO MEDE RISCO OU FORÇA DE OCORRÊNCIA

EX.: HEPATITES NOS MUNICÍPIOS (EM 1998) EX.: HEPATITES NOS MUNICÍPIOS (EM 1998)
X Y X Y
HEPATITE 92 140 HEPATITE 92 140
POPULAÇÃO 52 000HAB 250 000 HAB
176/100 000HAB 56/100000HAB

Razão, Proporção e Taxas Razão

• Razão • Quociente de duas quantidades


• O numerador não é necessariamente incluído no
• Proporção denominador
• Permite comparar quantidades de diferentes naturezas
• Taxa

Qual é o denominador ? ???


= 5 / 2 = 2,5 / 1

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Razão (Exemplos) Proporção

• Quociente de duas quantidades


• Número de leitos por médico
• Numerador está necessariamente incluído
850 leitos /10 médicos no denominador
R = 85 leitos por 1 médico • As quantidades devem ser da mesma natureza
Número de alunos por monitor
• Proporções sempre variam entre 0 e 1
Número de habitantes por unidade sanitária • Porcentagem = proporção x 100

• Razão de Sexo: Homens / Mulheres


Mulheres / Homens
2
• Odds ratio --- = 0.5 = 50%
• Razão de taxas 4
• Razão de prevalências

Taxa
Proporções (Exemplos) • Quociente de duas quantidades
• Velocidade de ocorrência de um evento no tempo

Proporção de loiros na classe de 100 alunos


Numerador

 100 alunos, 7 loiros - Número de EVENTOS observados num determinado


Proporção de alunos loiros na classe = 0,07 período de tempo

Porcentagem de loiros na classe = 7%

Observado em 2005

Taxa
Quociente de duas quantidades
Velocidade de ocorrência de um evento no tempo

Numerador
- número de EVENTOS observados num determinado tempo
Denominador
MEDIDAS DE MORBIDADE:
- população na qual o evento ocorreu (população sob risco)
- inclui tempo

Observado em 2005
2
----- = 0,02 / Ano
100

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Prevalência
Prevalência:
Definição: Número de Casos da doença
presente na população em um período
específico
• Número de pessoas afetadas Prevalência =
por 1.000
presentes em uma população em Número de indivíduos na população no
período
um tempo especificado, dividido
pelo número de pessoas presentes
nesta população.

Prevalência
Prevalência:

Número de Casos da doença


presente na população em um período Interpretação:
específico
Prevalência = A prevalência mede o “peso” de uma
por 1.000 Número de indivíduos na população no
período doença em uma população, isto é, a
frequência com que ela ocorre.

Prevalência: Prevalência:
• Prevalência pode ser vista como
• Quando se estuda a prevalência,
um corte na população em um
ponto ou período de tempo em não se determina quando a
que é determinado quem tem doença se desenvolveu.
doença e quem não tem.
• Porque no numerador temos uma
mistura de pessoas com diferente
duração de doença:
– Prevalência não é medida de risco

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INCIDÊNCIA: INCIDÊNCIA:
DEFINIÇÃO:
• Grupo populacional deve ser bem
• NÚMERO DE CASOS NOVOS DE UMA definido:
DOENÇA QUE OCORRE DURANTE – De um determinado lugar, de uma
UM DETERMINADO PERÍODO DE determinada faixa etária, etc
TEMPO EM UMA POPULAÇÃO SOB
RISCO PARA DESENVOLVER ESTA
DOENÇA.

A) Incidência cumulativa
Incidência acumulada (ou risco): Pac jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
1 -------------------------------------------------------------------------x
2 -----------------------------------------------------------------x
3 --------------------------------------------------------------------------------------------------------
4 -------------------------------------------------------------------------------------------x
5 -----------x
6 --------------------------------------------------------------------------------------------------------
7 --------------------------------------------------------x
8 --------------------------------------------------------------------------------------------------------
9 ---------------------------------------x
10 ------------------------------------------------x
11 --------------------------------------------------------------------------------------------------------
12 --------------------------------------------------------------------------------------------------------
13 ------------------------------------------------x
14 --------------------------------------------------------------------------------------------------------
15 --------------------------------------------------------------------------------------------------------

Incidência acumulada (ou risco): INCIDÊNCIA:

Interpretação:
Para incidência ter sentido:
Probabilidade, ou RISCO, de um • Qualquer indivíduo que é incluído
indivíduo desenvolver a doença no denominador deve ter o
durante um período de tempo
potencial para se tornar parte do
específico
grupo contido no numerador.

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Histerectomia e Câncer de Útero


Incidência
Um surto de intoxicação alimentar foi detectado durante um fim
Histerectomia de semana, entre jovens que participavam de um retiro
espiritual em uma cidade da grande São Paulo. Dos 132
participantes, 90 apresentaram um quadro clínico de
gastroenteriteaguda (GEA) no domingo.

NÃO SIM Incidência Acumulada ou Cumulativa =

90 casos novos de GEA ÷ 132 participantes = 0.68 ou 68% por dia

Casos de Câncer
de Útero

Exercício Exercício

• Suponha que em uma população de 100 pessoas • Suponha que em uma população de 100 pessoas
sob risco, 50 são homens e 50 são mulheres. sob risco, 50 são homens e 50 são mulheres.

• Nesse grupo 15 homens e 5 mulheres • Nesse grupo 15 homens e 5 mulheres


desenvolveram Influenza em um seguimento de 10 desenvolveram Influenza em um seguimento de 10
dias.
dias.
• Calcule o RISCO de desenvolver Influenza em
• Calcule o RISCO de desenvolver Influenza em homens e o risco entre mulheres
homens e o risco entre mulheres
• Risco em homens = 15/50 =0,3 ou 30% em 10 dias
• Risco em mulheres = 5/50 = 0,1 ou 10% em 10
dias

Exercício Exercício

• Suponha que em uma população de 100 pessoas • Suponha que em uma população de 100 pessoas sob
sob risco, 50 são homens e 50 são mulheres. risco, 50 são homens e 50 são mulheres.
• Suponha que no início do um seguimento de 10 dias, 5
• Suponha que no início do um seguimento de 10 dos homens e 10 das mulheres estavam com Influenza e
dias, 5 dos homens e 10 das mulheres estavam durante o seguimento, 15 homens e 10 mulheres
com Influenza e durante o seguimento, 15 homens desenvolveram a doença.
e 10 mulheres desenvolveram a doença. • Calcule o RISCO de desenvolver Influenza em homens e
o risco entre mulheres
• Calcule o RISCO de desenvolver Influenza em
homens e o risco entre mulheres • Risco em homens = 15/(50-5) =0,33 ou 33% em 10 dias
• Risco em mulheres = 10/(50-10) = 0,25 ou 25% em 10
dias

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TAXA DE INCIDÊNCIA
Incidência
(ou Densidade de Incidência)
• Incidência também pode ser calculada na forma de
taxa, quando se tem o tempo que os indivíduos Nº de pessoas que se tornaram um caso
ficaram expostos em um dado período de tempo

• O denominador não é a população sob risco MAS a Total de pessoas–tempo sob risco naquele período
SOMA do TEMPO que cada um ficou EXPOSTO.

• Essa incidência mede a velocidade de propagação


do agravo naquela população (e não o risco).

Densidade de incidência

Densidade de incidência da doença ao longo dos 7 anos de


2 acompanhamento:
Número de casos novos no período de tempo = 3
Dividido pela soma do tempo que cada pessoa ficou sob risco de
desenvolver a doença = 7+7+2+7+3+2+2= 30 pessoas-ano

Fonte: Bonita,et al. Resultando em 3/30 = 0,1


0,1 x 100 = 10 casos por cada 100 pessoas/ano em acompanhamento

Relação entre incidência e


Incidência prevalência:

• Em uma situação estável (taxas e


população):

Prevalência = incidência X duração da doente

Prevalência
Morte
Cura

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Indicadores de saúde
• Avaliam, sob o ponto de vista sanitário, a
higidez de agregados humanos
INDICADORES DE SAÚDE: • Fornecem subsídios para planejamento de
saúde

• Acompanham flutuações e tendências


históricas

Construção de indicadores Relacionados às condições de saúde

• Disponibilidade de dados
a) Médicos por 1000 habitantes
• Simplicidade técnica: manuseio rápido e
fácil entendimento b) Leitos gerais por 1000 habitantes

• Uniformidade c) Leitos específicos por 1000 habitantes

• Sinteticidade: maior número de fatores que


influem no estado de saúde

TAXA DE MORTALIDADE GERAL


Associados ao estado da saúde das pessoas:

Gerais:

1) Expectativa de vida

Número médio de anos de vida que resta em uma


dada idade.
Para determinada área e período
Para determinado local e período

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As populações a que os indicadores se referem


são dinâmicas
Fatores a serem considerados:
→ número de pessoas expostas ao risco varia ao
longo do tempo •Bom para comparar mesma população no tempo

•Evasão e invasão de óbitos


- Mortalidade por local de ocorrência ou por
Estimativas são feitas com população da metade
residência
do ano
•Estrutura etária da população
(assume que nascimentos, mortes, migrações
sejam homogêneas ao longo do tempo)

• População mais jovem tem maior probabilidade


TMG não deve ser empregado, em sua forma
de ter valor mais baixo de taxa de mortalidade
bruta, para comparações entre populações com
que a mais velha, sem que isso signifique
composições etárias distintas.
melhores condições de saúde.

• Muitas doenças tem relação forte com idade:

doenças cardiovasculares e câncer aumentam Qualquer comparação entre populações é mais


com idade, enquanto doenças infecciosas são correta quando se corrige para diferenças na
mais comuns em crianças e jovens. distribuição por idade.

Taxa de Mortalidade Padronizada: 1 2 3 4 5 6


Faixa Popu- Óbitos Mortalidade Pop. Óbitos
• Padroniza-se o coeficiente, usando uma etária lação (faixa por faixa Padrão esperados
etária) etária (padronizados)
população de referência. (faixa (faixa
etária) etária) (faixa etária)
col3÷col2 col4 X col5

Total Pop. Σóbitos


padrão esperados
total
Taxa padronizada: Σóbitos esperados / pop.padrão total

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1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes


etária população por específica por padroni-
câncer idade zadas
Padronização das taxas de mortalidade: País X (col. 3  col.2) (col.4 x
col.5)
0-29anos 3000000 3000 0,0010
• Calcula-se mortalidade específica para cada faixa 30-59 anos 4000000 10000 0,0025
etária na população de interesse 60+ 1000000 60000 0,0600
Total 8000000 73000 91,3/10000hab
• Multiplica-se esta taxa pelo número de pessoas na
faixa etária da população padrão. Isto determina o
número de indivíduos na população padrão que mortalidade (col. 6 total 
morreriam pela doença padronizada col.5 total)
País Y
• Soma-se para calcular o número total de mortes 0-29anos 700000 3500 0,0050
projetadas para esta população em todas as idades 30-59 anos 300000 1500 0,0050
60+ 60000 3000 0,0500
• Calcula-se a taxa de mortalidade dividindo-se este Total 1060000 8000 75,5/10000hab
número pelo total da população
mortalidade (col. 6 total 
padronizada col.5 total)

1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes 1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes
etária população por específica por padroni- etária população por específica por padroni-
câncer idade zadas câncer idade zadas
País X (col. 3  col.2) (col.4 x País X (col. 3  col.2) (col.4 x
col.5) col.5)
0-29anos 3000000 3000 0,0010 700000 0-29anos 3000000 3000 0,0010 700000 700
30-59 anos 4000000 10000 0,0025 300000 30-59 anos 4000000 10000 0,0025 300000 750
60+ 1000000 60000 0,0600 60000 60+ 1000000 60000 0,0600 60000 3600
Total 8000000 73000 91,3/10000hab 1060000 Total 8000000 73000 91,3/10000hab 1060000

mortalidade (col. 6 total  mortalidade (col. 6 total 


padronizada col.5 total) padronizada col.5 total)
País Y País Y
0-29anos 700000 3500 0,0050 700000 0-29anos 700000 3500 0,0050 700000 3500
30-59 anos 300000 1500 0,0050 300000 30-59 anos 300000 1500 0,0050 300000 1500
60+ 60000 3000 0,0500 60000 60+ 60000 3000 0,0500 60000 3000
Total 1060000 8000 75,5/10000hab 1060000 Total 1060000 8000 75,5/10000hab 1060000 8000

mortalidade (col. 6 total  mortalidade (col. 6 total 


padronizada col.5 total) padronizada col.5 total)

1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes


etária população por específica por padroni-
câncer idade zadas
País X (col. 3  col.2) (col.4 x
col.5) • Escolhendo a população do país Y como a
0-29anos 3000000 3000 0,0010 700000 700 população padrão:
30-59 anos 4000000 10000 0,0025 300000 750
60+ 1000000 60000 0,0600 60000 3600
Total 8000000 73000 91,3/10000hab 1060000 5050 “qual seria a mortalidade nesse país, se ele
atingisse as taxas de mortalidade do país X,
mortalidade (col. 6 total  47,6/10000hab mantendo-se a sua estrutura etária de
padronizada col.5 total) população?”
País Y
0-29anos 700000 3500 0,0050 700000 3500
30-59 anos 300000 1500 0,0050 300000 1500
60+ 60000 3000 0,0500 60000 3000
Total 1060000 8000 75,5/10000hab 1060000 8000

mortalidade (col. 6 total  75,5/10000hab


padronizada col.5 total)

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1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes 1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes
etária população por específica por padroni- etária população por específica por padroni-
câncer idade zadas câncer idade zadas
País X (col. 3  col.2) (col.4 x País X 3  col.2)
col.5)
Menores taxas p/ (col.
população mais jovem!! (col.4 x
col.5)
0-29anos 3000000 3000 0,0010 700000 700 0-29anos 3000000 3000 0,0010 700000 700
30-59 anos 4000000 10000 0,0025 300000 750 30-59 anos 4000000 10000 0,0025 300000 750
60+ 1000000 60000 0,0600 60000 3600 60+ 1000000 60000 0,0600 60000 3600
Total 8000000 73000 91,3/10000hab 1060000 5050 Total 8000000 73000 91,3/10000hab 1060000 5050

mortalidade (col. 6 total  47,6/10000hab mortalidade (col. 6 total  47,6/10000hab


padronizada col.5 total) padronizada col.5 total)
País Y País Y
0-29anos 700000 3500 0,0050 700000 3500 0-29anos 700000 3500 0,0050 700000 3500
30-59 anos 300000 1500 0,0050 300000 1500 30-59 anos 300000 1500 0,0050 300000 1500
60+ 60000 3000 0,0500 60000 3000 60+ 60000 3000 0,0500 60000 3000
Total 1060000 8000 75,5/10000hab 1060000 8000 Total 1060000 8000 75,5/10000hab 1060000 8000

mortalidade (col. 6 total  75,5/10000hab mortalidade (col. 6 total  75,5/10000hab


padronizada col.5 total) padronizada col.5 total)

1: Faixa 2: 3: mortes 4: mortalidade 5: pop. padrão 6: mortes


etária população por específica por padroni-
câncer idade zadas Padronização
País X População(col.
mais 3 velha!!
col.2) (col.4 x
col.5) • Simula uma situação em que a estrutura
0-29anos 3000000 3000 0,0010 700000 700
30-59 anos 4000000 10000 0,0025 300000 750
etária das populações são idênticas estando
60+ 1000000 60000 0,0600 60000 3600 expostas, cada uma, às taxas específicas de
Total 8000000 73000 91,3/10000hab 1060000 5050 sua localidade. Afasta o efeito de
distribuições etárias diferentes
mortalidade (col. 6 total  47,6/10000hab
padronizada col.5 total)
País Y • É situação hipotética → útil apenas para fins
0-29anos 700000 3500 0,0050 700000 3500 comparativos, não serve como estimativa
30-59 anos 300000 1500 0,0050 300000 1500
60+ 60000 3000 0,0500 60000 3000
por si só, pois depende fortemente da
Total 1060000 8000 75,5/10000hab 1060000 8000 população padrão escolhida.

mortalidade (col. 6 total  75,5/10000hab


padronizada col.5 total)

Taxas específicas Taxa de Mortalidade Infantil

Taxa de Mortalidade Específica por Idade Freqüência com que ocorrem os óbitos infantis
(menores de um ano) em uma população, em
relação ao número de nascidos vivos em
determinado ano civil. Expressa-se para cada mil
Para determinado local e período crianças nascidas vivas.

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É um dos indicadores de saúde mais sensíveis à situação de


MANCHETE DA FOLHA DE SÃO PAULO
saúde e condição social (30/07/2010)
1) Saúde Pública:
Programa de imunizações
Pré e pós natal “Em 20 anos, sobe 39% proporção de
Controle de doenças mortes neonatais.”
Políticas de saúde pública É notícia boa ou ruim?

2) Saneamento do meio
3) Condições sociais

FOLHA DE SÃO PAULO (30/07/2010) Taxa de mortalidade infantil


(TMI) = óbitos de crianças menores de 1 ano * 1000 / número de
“Dados do Ministério da Saúde apontam mudança no perfil da
nascidos vivos (em um ano e localidade).
mortalidade infantil no país. Em 1990, bebês com até 28 dias
respondiam por 49% do total da mortalidade de crianças com até
um ano de idade. Em 2008, a participação saltou para 68% (alta
Taxa de mortalidade infantil neonatal
de 39%), informa reportagem de Cláudia Colluci, publicada nesta
sexta-feira na Folha. (TMI Neonatal)= óbitos de crianças menores de 28 dias * 1000 /
Em 20 anos, o Brasil reduziu as mortes infantis (até um ano) em número de nascidos vivo (em um ano e local)
54% graças a programas de vacinação e saneamento, entre outros
fatores. Na faixa dos neonatais, porém, pesam fatores estruturais
não resolvidos, como pré-natais deficientes e falta de UTIs Taxa de mortalidade infantil tardia
neonatais.
(TMI Tardia) = óbitos de crianças de 28 dias a menores de 1 ano *
Para o governo, 70% das mortes de recém-nascidos seriam
1000 / número de nascidos vivos (em um ano e local)
evitáveis.”

TMI = TMI Neonatal + TMI Tardia


c)TMI Neonatal
VAMOS AOS DADOS: 1990: 24,2 óbitos de menores de 28 dias por 1000 NV
a) TMI 2008: 12,9 óbitos de menores de 28 dias por 1000 NV
1990: 49,4 óbitos de menores de 1 ano por 1000 NV Queda de 47%
2008: 19,0 óbitos de menores de 1 ano por 1000 NV d) E o aumento de 39% na proporção de mortes neonatais?
Queda de 62%! 1990: 49,4 = 24,2 + 25,2 TMI Neonatal era 49% da TMI
b) TMI Tardia 2008: 19,0 = 12,9 + 6,1 TMI Neonatal era 68% da TMI
1990: 25,2 óbitos de 28 dias a menores de 1 ano por 1000 NV Aumento de 39% - de 49% para 68%!
2008: 6,1 óbitos de 28 dias a menores de 1 ano por 1000 NV
Queda de 76%!

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Taxa Mortalidade Materna:


60

50
Óbitos/1000NV
40

TMI
30
49% da TMI
TMI Neonatal
TMI Tardia
20

68% da TMI
10

0
1990 2008

De 49% em 1980 para 68% em 2008: aumento de 39% na


proporção de mortes neonatais!!!

Mortalidade Proporcional de Menores de um ano:


Mortalidade Proporcional por Idade:

• Proporção do número de óbitos de


determinada idade (ou faixa etária) em
certa área e ano em relação ao total de óbitos
na mesma área e ano

Para determinado local e período

Mortalidade Proporcional por Causas:


• A mortalidade proporcional indica a
importância de uma causa ou grupo
Proporção do número de óbitos por determinada de causas de morte:
causa em certa área e ano em relação ao total de – utilizada para delineamento de
óbitos na mesma área e ano prioridades na área de saúde

• É um indicador útil, principalmente


quando não se dispõe de estimativas
populacionais.

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Mortalidade proporcional por Mortalidade Proporcional por


sexo: Causa e Sexo:

• Proporção do número de óbitos do • Proporção do número de óbitos de


sexo feminino (ou masculino) em determinada causa no sexo
certa área e ano em relação ao feminino (ou masculino) em certa
total de óbitos na mesma área e área e ano em relação ao total de
ano óbitos no sexo feminino (ou
masculino) na mesma área e ano

Mortalidade Proporcional por


Causa e Idade:
Indicadores de saúde expressam a
falta ou ausência de saúde, pois
• Proporção do número de óbitos de em sua maioria são medidas de
determinada causa em frequência de óbitos em
determinada faixa etária em certa populações humanas.
área e ano em relação ao total de
óbitos na mesma faixa etária na
mesma área e ano

Ao longo das últimas décadas, muito


se avançou no desenvolvimento de
medidas de qualidade de vida, que
tem impacto sobre problemas não
letais de saúde, mas incapacitantes,
intimamente relacionadas ao
conceito de saúde, como bem-estar e
satisfação.

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