Epidemiologia

clínica

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Sumário
TEMA - PÁGINA

Incidência - 3
Taxa de frequência de acidentes de trabalho - 3
Taxa de gravidade de acidentes de trabalho - 3
Prevalência - 4
Coorte - 5
Riscos - 6
Caso controle / ODDs RATIO - 7
Conceitos - 8
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Incidência Taxa de gravidade de acidentes
de trabalho

• É o número de casos novos constatados em um

determinado período de tempo em relação a • Este indicador permite avaliar
população estudada. A incidência é a taxa. quantitativamente as perdas decorrentes dos
acidentes de trabalho por incapacidade
temporária ou permanente dos acidentados.
Número de casos novos de
um determinado evento X1000
Número total de eventos no Número de dias perdidos +
período número de dias debitados X 1000
Número de horas-homem
trabalhadas
• A incidência é a medida mais utilizada para
doenças agudas, de curta duração. • Para cálculos dos dias debitados, a proposta é:
- No Brasil, por convenção, o número de dias
debitados será de 6000 dias, sendo utilizado
Taxa de frequência de acidentes de apenas em caso de óbito ou de incapacidade
trabalho total permanente.
- Nos demais países: 7500 dias debitados, em
caso de óbito ou de incapacidade total
permanente.
• É um indicador mais preciso do que a incidência,
pois leva em conta o número de horas trabalhadas
pelos expostos ao risco de se acidentar.

Número de acidentes de trabalho

ocorridos X 1000
Número de horas-homem
trabalhadas

↳ 265
Ex :

trabalhodous
40h semonais
I ano -> 48 semonar

↳hoar-homem em 1 and
40 x 48 =

1920h trabalhadas

por
I homem im ano I
hoas homem trabalhodos 265
tr
por
hachodores
265x 1920h = 508 000 , horas/
homem
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Prevalência (usada no
estudo transversal) • Prevalência é sempre um estudo transversal
• Prevalência = incidência X duração média da
doença
• Número de casos existentes em um determinado • Prevalência / incidência = duração média da
instante de tempo. Mede o número total de casos, doença
episódicos ou eventos novos e antigos, em um
determinado ponto de tempo. Refere-se, por
exemplo, ao número de casos novos e antigos de
uma determinada doença, num determinado P = DMD
tempo. I
• A prevalência é mais indicada para doenças
crônicas.
• Exemplo de prevalência de doenças ocupacionais:

P = número de doenças
registradas num período (casos
novos + antigos)
Número de trabalhadores X 1000
expostos ao risco de contrair a
doença

(Prova ANAMT/2017) Em relação ao conceito de Prevalência,

muito utilizado em epidemiologia, assinale a resposta
INCORRETA:
a) A Prevalência é mais indicada para doenças crônicas.
b) É a fração (proporção ou percentual) de um grupo de
pessoas que possui uma condição ou desfecho-clínico em um
dado ponto no tempo.
c) Prevalência é igual a Incidência multiplicada pela Duração
Média da Doença (P = 1 x DMD).
d) O Estudo Transversal não é de Prevalência.
e) Prevalência - Ponto ou Ponto de Prevalência é a medida
em um único ponto no tempo para cada pessoa.

(Prova ANAMT/2015) Estudo transversal realizado com um

grupo de 1500 trabalhadores expostos a sílica livre em
atividades de lapidação de pedras preciosas, por mais de
cinco anos, revelou que 350 trabalhadores apresentam
alterações compatíveis com quadro de silicose, ao exame
radiológico realizado segundo o padrão OIT. Entre as
afirmativo a seguir, assinale a correta:
a) A incidência de silicose nesse grupo é de 23,3%.
b) A prevalência de silicose nesse grupo é de 23,3%.
c) Não é possível estimar a prevalência nem a incidência da
doença.
d) A incidência e a prevalência da doença são idênticas.

↳ 10 25, 3 %
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Esquema importante de prevalência de doenças por exposição a um agente 5

#
Trabalhadores Doentes Não doente Total
Expostos a b a+b
Não expostos c d c+d
a+c b+c

1o Prevalência no grupo: 2o Prevalência nos expostos:

P = a + c (doentes). X base 10n P = a (doentes expostos). X base 10n
a+b+c+d (população) a+b (população exposta)

3a Prevalência nos não expostos

P = c (doentes não expostos) x base 10n
c+d (população não exposta)

Estudo de coorte
• É utilizado para designar grupos homogêneos de
população
• É o realizado com a criação de 2 grupos de
indivíduos: os expostos e os não expostos. Estes
grupos serão observados (acompanhados) ao longo
do tempo, para verificar qual ocorre o desfecho
(doença). Assim, é possível comparar os 2 grupos e
determinar diretamente o risco da exposição que
levará ao desfecho (doença).
• Coorte é o termo utilizado para descrever um
grupo de pessoas que tem algo em comum quando
são reunidas e que são observadas por um período
de tempo, para ver o que acontece com elas.
• Estudos de coorte ou estudo de incidência: são
estudos que enfatizam o seguimento dos pacientes
ao longo do tempo.
• Tipos de estudo de coorte ou estudo de incidência:
- Estudo de coorte prospectivo: neste caso, o
coorte (grupo de pessoas que tem algo em comum)
pode ser reunido no presente e acompanhado em
direção ao futuro..
- Estudo de coorte retrospectivo: neste caso, o
coorte é identificado a partir de registros passados e
acompanhado daquele momento em diante até o
presente.
(Prova ANAMT/2021) O SESMT de uma empresa metalúrgica,
com a finalidade de identificar efeitos extra-auditivos da
exposição a ruído, elaborou um protocolo clínico que será
utilizado no segmento de um grupo definido de trabalhadores
expostos durante um período de 5 anos. A denominação mais
adequada a este tipo de estudo é:
a) Estudo de Coorte
b) Estudo Transversal
c) Estudo Caso-Controle
d) Estudo Longitudinal
(Prova ANAMT/2020) No ano de 2018 e 2019, realizou-se uma
pesquisa com o objetivo de verificar a relação entre a
ocorrência de dermatite de contato irritativa e o uso de EPI.
Para tanto, 500 trabalhadores de uma empresa no interior do
estado de SP foram acompanhados no período de janeiro de
2018 a dezembro de 2019. Eles utilizavam em suas atividades
diárias profissionais, além do uniforme, calçados de segurança,
protetor auricular, capacete, luvas e óculos de segurança. Cada
trabalhador era encaminhado ao ambulatório da empresa
numa periodicidade de 2 meses para exame clínico e cada um
preenchia um formulário em relação ao uso dos EPI e se tem
apresentado alguma lesão de pele relacionado ao ambiente de
trabalho ou ao uso desse EPI. Como essa pesquisa pode ser
classificada:
a) Estudo Observacional Coorte Prospectivo
b) Estudo Observacional Caso-Controle
c) Estudo Observacional Coorte Retrospectivo
d) Estudo Observacional Ecológico
e) Estudo Observacional da NR-6
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Riscos
PERIGO = FATOR DE RISCO = AGENTE DE RISCO
• Propriedade intrínseca de um processo de trabalho
que pode ser perigoso. Ex substância química de alta
toxicidade., agente de risco/perigo/agente de risco de
uma intoxicação.
RISCO = GERADO PELO PERIGO = CHANCE DE
OCORRER A DOENÇA
• Perigo + exposição. Pode ser físico, químico ou
biológico. Na epidemiologia pode ser ABSOLUTO,
ATRIBUÍVEL e RELATIVO..
• Risco absoluto: algo que pode acontecer. EX não uso
de mascaras, quebra de isolamento
RISCO ABSOLUTO OU DE INCIDÊNCIA
• É a probabilidade de um evento ocorrer em uma
população sob estudo. Seu valor é o mesmo da
incidência. Pode acontecer, não esta acontecendo.
Casos NOVOS.
• O risco absoluto é a melhor forma de os pacientes
e os clínicos entenderem como os fatores de risco
podem afetar suas vidas.
6
(Prova ANAMT/2018)Dentre as formas de expressar e comparar os
riscos, a epidemiologia utiliza diversas medidas de associação entre
exposição e doença, chamadas de Medidas de Efeito. Essas medidas
representam diferentes conceitos de risco. Assinale a opção que
corresponde a expressão de risco absolutamente correta:
a) No Risco Ocupacional das variáveis a serem consideradas para a
avaliação, aquela que é exclusiva do agente de risco (perigo) é a
propriedade extrínseca.
b) O Risco Absoluto é a probabilidade de um evento ocorrer em
uma população sob estudo.
c) O Risco Atribuível é o Risco Absoluto (ou de Incidência) em
pessoas expostas mais o Risco Absoluto (ou de Incidência) em
pessoas não expostas.
d) O Risco Relativo ou Razão de Riscos, isto é, a razão entre
prevalência em pessoas expostas e a prevalência em pessoas não
expostas.
e) O Risco Atribuível na população mede o excesso de prevalência
da doença em uma comunidade.
(Prova ANAMT/2021) O Risco Absoluto ou Incidência em pessoas
expostas ao corona vírus (sem seguir os protocolos sanitários),
menos o Risco Absoluto em pessoas teoricamente não expostas
(seguindo os protocolos sanitários), é denominado de:
a) Risco Relativo
b) Risco Atribuível
c) Risco Absoluto Puro
d) Risco Ocupacional, seguindo o novo texto da NR-32
e) Risco Ocupacional, seguindo o novo texto da NR-1 (Programa de
Gerenciamento de Risco)

↳ subtraião(-)
RISCO ATRIBUÍVEL (RA) OU RISCO ATRIBUÍDO
• É a incidência adicional do desfecho (doença)
relacionada a exposição, ou seja, risco atribuível a
exposição.

RA = INCIDÊNCIA DE DESFECHOS NOS EXPOSTOS - INCIDÊNCIA DE DESFECHOS

NOS NÃO EXPOSTOS

Com Sem
Exposição desfecho Total
desfecho

SIM A B A+B

NÃO C D C+D
TOTAL (A+C) (B+D)

RA = A - C
A+B C+D
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↳ I
Razão
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RISCO RELATIVO (RR) OU RAZÃO DOS RISCO
• É a razão (fração) entre a incidência de pessoas
expostas ou incidência de desfecho nos expostos e
a incidência de desfecho em pessoas não expostas.
O estudo caso-controle parte do efeito (doença) para
chegar as causa (exposição ao risco). É uma pesquisa
retrospectiva realizada a partir do fato consumado.
O estudo caso-controle compara a frequência de
expostos em caso-controle.

Frequência de expostos nos casos

Exposição Frequência de expostos no controle
Desfecho Desfecho Total
Sim A B A+B
Não C D C+D ODDs RATIO (OR)
• Cruzamento de dados
RR = A / (A + B) • ESTUDO TRANSVERSAL = seccional = vertical =
C / (C+D) prevalência. Usa RR e OR.
• É aquele em que a causa (exposição ao risco) e o
efeito (doença) são observados no mesmo momento
• Uma vez que o RR indica a força da associação em uma população, gerando dados de prevalência de
entre exposição e a doença é ma medida de efeito maneira objetiva
útil para os estudos sobre a etiologia da doença. • Produz um retrato instantâneo da situação de saúde
• RR é a razão entre a incidência das doenças entre uma população em relação a causa-efeito
expostos e não expostos a determinado risco. investigada
• Também chamado de estudo seccional, vertical ou
de prevalência
↳ nunca cain !
CÁLCULO DO ESTUDO CASO-CONTROLE Mas 000

FREQUÊNCIA DE EXPOSTOS NOS CASOS Com Sem

Exposição desfecho Total
FREQUÊNCIA DE EXPOSTOS NOS CONTROLE desfecho

SIM A B A+B
Com Sem
Exposição desfecho Total
desfecho
NÃO C D C+D
SIM A B A+B TOTAL (A+C) (B+D)

NÃO C D C+D
OR = A X D
TOTAL (A+C) (B+D) BXC
Frequência de expostos nos casos : a / (a+c)
Frequência de expostos nos controles: b / (b+d)
Casos-controle: a / (a + c)
b / (b +d)
CASO-CONTROLE = 1 -> não há relação causa - efeito
CASO-CONTROLE > 1 -> a exposição pode ter
contribuído para doença.
CASO-CONTROLE <1 -> a exposição pode ser causa
protetora

CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA
• Acurácia (A) : é a proximidade entre o valor obtido
experimentalmente e o valor verdadeiro
• Sensibilidade (S): é a proporção de indivíduos com
a doença que apresente um teste positivo para a
mesma.
• Especificidade (E): é a proporção de indivíduos
sem a doença que apresenta teste negativo para a
mesma.
TABELA USADA PARA ACURÁCIA,
SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE
Diagnóstico presente
Indicação de A B
diagnóstico presente
Indicação de diagnóstico C
ausente
• Positivo verdadeiro = A
• Negativo verdadeiro = D
• % de positivos verdadeiros = A / A + B + C + D
• % de negativos verdadeiros = D / A + B + C + D
Assim teremos:
• Acurácia = (A + D) / (A + B + C + D)
• Sensibilidade = A / (A + C)
• Especificidade = D / (B + D)
• Infectividade: capacidade do agente invadir o
organismo hospedeiro e a capacidade de
permanecer, multiplicando-se
• Patógeno idade: é a gravidade dos efeitos de uma
infecção no organismo atingido
• Virulência: é a capacidade do agente provocar
sintomas
Critério Bradford - Hill: a epidemiologia estuda as doenças e a sua
distribuição na população. Para isso, utiliza 2 conceitos
fundamentais: população e doença.
Na população, o critério que estuda a interferência no binômio
etiologia-doença, é o critério Bradford-Hill.
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(Prova ANAMT/2007) Dentre os conceitos de epidemiologia, todos
estão corretos, EXCETO:
a) Acurácia é a proximidade entre o valor obtido experimentalmente e
o valor verdadeiro.
b) Sensibilidade é a proporção de indivíduos com a doença que
apresenta teste positivo para a mesma.
c) Especificidade é a proporção de indivíduos sem a doença, que
apresenta teste negativo para a mesma.
d) Virulência é a capacidade do agente invadir o organismo hospedeiro
e ai permanecer, multiplicando-se.
e) Efeito Trabalhador Sadio é o que mostra melhores níveis de
mortalidade e morbidade dos trabalhadores em comparação com a
população geral.
Efeito (Evento) Sentinela
• Detecção de doença prevenível, incapacidade ou
Diagnóstico morte inesperada cuja ocorrência serve como um
ausente
sinal de alerta para avaliar a quantidade da
terapêutica ou das ações preventivas
• Prevenção primária: utilização de procedimentos para
D que a doença não ocorra.
.(Prova ANAMT/2019) Considerando as notícias sobre excesso de
mortalidade por suicídio entre trabalhadores do setor agrícola na
França, a Mutualité Sociale Agricole (MSA) solicitou estudo
transversal que descreve a situação entre seus trabalhadores e que
comparasse os achados com aqueles da população geral do país. Os
resultados mostraram submortalidade por suicídio dos assalariados
afiliados à MAS em relação à população em geral, entre homens e
mulheres. A interpretação que cabe à situação é:
a) Mecanismos de seleção agrupados sob o nome de efeito do
trabalhador sadio.
b) Mecanismos de seleção por acurácia em suicídio.
c) Associação de preconceitos contra o tema e dificuldades sobre
reconhecimento de intencionalidade na captação, registro e análises
de dade obtidos.
d) Mecanismos de seleção agrupados sob o nome de estudo de
Coorte.