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17/11/2023, 14:33 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

INDICADORES DE MORBIDADE

A quantificação de variáveis populacionais é uma etapa importante para:

Conhecer as principais doenças e agravos à saúde que atingem uma


determinada comunidade;
Os grupos mais suscetíveis;
As faixas etárias mais atingidas;
Os riscos mais relevantes;
Os mecanismos efetivos de controle para cada caso.

Valores Absolutos e Valores Relativos

Valores Absolutos: são os dados colhidos diretamente de fontes de


informação, são dados não trabalhados (contagem simples).
Valores Relativos: são os dados trabalhados (proporção, taxa, razão).
Para comparar a frequência de mortalidade e morbidade é necessário
transformar os valores absolutos em valores relativos.
As novas variáveis dependentes não são mais frequências absolutas e
passam a ser taxas, razão ou proporção.

RAZÃO, PROPORÇÃO E TAXA

1. Razão – É a divisão de duas medidas relacionadas entre si;

Uma fração na qual o numerador não é parte do denominador, são duas


entidades separadas e distintas.

Varia de 0 a +∞.

Exemplo 1: numa população existem 2,3 pessoas por dormitório.

Razão de pessoas por dormitório = 92 pessoas_

40 dormitórios

Exemplo 2: numa população existem 143,4 mulheres para cada 100


homens.

Razão de masculinidade = 1821 mulheres_

1270 homens

2. Proporção – É uma divisão entre duas medidas, em que o numerador está


contido (é um subconjunto) no denominador. É expresso como proporção (%).

Pode ser usada para estimar a probabilidade de um evento.

Expressam a frequência de um determinado evento


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Proporção= frequência absoluta (subconjunto) x 100

total (conjunto)

Exemplo 1:numa população de 1000 pessoas, 41 são menores de 1 ano de


idade.

Proporção de menor de um ano na população = 41 _X 100 = 4,1%

1000 pessoas

3. Taxa – É a variação de uma medida y em função da variação de uma medida


x; referida a um determinado tempo, estando associada com a rapidez de
mudança de fenômenos.

Exemplo 1: assim como um carro está avançando, em um determinado


momento, a 80 km/h, uma população pode estar morrendo a 5% ao ano.

Denominam-se taxas (ou coeficientes) as relações entre o número de


eventos reais e os que poderiam acontecer.

As taxas são também medidas de probabilidade de ocorrer doenças.

Quando se faz o cálculo de taxa deve-se ter o cuidado de extrair do


denominador as pessoas não expostas ao risco (mulheres contrair câncer de
próstata).

Exemplo 2: em Roraima aconteceram 562 casos de dengue e no Pará 482


casos no ano de 2011.

Dividindo-se esses números de casos pelo número de habitantes


teríamos no ano de 2011:

Roraima – 562

Pará – 482 ÷ 6.643.835 milhões dehab. = 0,000073 x 100.000 = 7,3


casos para cada 100.000 hab em 2011

Essa taxa significa que a doença poderia ocorrer em 100.000 pessoas, mas
ocorreram em 7,3 apenas.

As taxas mais utilizadas em saúde pública são:

Mortalidade

Prevalência

Incidência

Para facilitar a leitura os números decimais são transformados em números


inteiros, multiplicando-se a taxa pela potência 10, que será a base
referencial da população exposta.

PREVALÊNCIA
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I. É definida como a frequência de casos existentes de uma determinada


doença, em uma determinada população e em um dado momento.
II. Casos existentes são aqueles que adoeceram em algum momento do passado
mais os casos novos que ainda estão vivos.
III. Os doentes que faleceram antes do início do período de observação não são
computados.
IV. Prevalência é um termo que descreve a força com que subsistem as doenças
nas coletividades.

Prevalência pontual, no ponto ou instantânea

Frequência de casos existentes em um dado instante no tempo (ex.:


prevalência de ITU ontem na UBS).

Prevalência de período

Frequência de casos existentes em um período de tempo (ex.:


prevalência de ITU em 2010 na UBS).

Prevalência na vida

Frequência de pessoas que apresentaram a doença em algum momento


desde o nascimento até a realização do estudo (ex.: prevalência de ITU
entre entrevistados [já teve ITU ( )sim; ( ) não]).

Taxa de prevalência

TP = nº. de casos conhecidos da doença x 10n

População em risco

Essa taxa é proporcional ao tempo de duração da doença (quanto maior a


duração, maior a taxa).

Exemplo: Entre 400 crianças acompanhadas no PSF em 2010, foram


encontradas 40 com resultado positivo para Áscaris lumbricóides.

Prevalência de verminose por Áscaris: 40 casos em 2010 (Prevalência no


período).

Cálculo da taxa de prevalência de verminose por Áscaris:

Taxa de prevalência = 40/400 = 0,1 x 100 = 10%

10 casos para 100 crianças em 2010.

INCIDÊNCIA

1. É a frequência de casos novos de uma determinada doença, em uma


população sob risco de adoecimento, em um determinado período de tempo.
2. Casos novos, ou incidentes, são aqueles não doentes no início do período de
observação que, no seu decorrer, adoecem.

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3. A incidência é uma medida dinâmica que expressa mudanças no estado de


saúde de uma população.
4. As medidas de incidência estão necessariamente relacionadas à dimensão do
tempo.

Incidência: medida pela frequência absoluta de casos novos relacionados


com uma unidade de tempo (dia, mês, ano).

Ex: 3 casos novos/dia; 300 casos novos/ano

Existem outras duas medidas de incidência que são mais utilizadas em


Epidemiologia:

Incidência acumulada.

Também é chamada de taxa de ataque, muito utilizada em estudos sobre


surtos de doenças infecciosas.

A incidência acumulada é uma medida do tipo proporção calculada dividindo-


se o número de casos novos pelo número de pessoas não doentes no início do
período de observação.

Ela é uma medida mais simples de se obter do que a taxa de incidência, e


representa o risco médio de adoecimento.

Também é chamada de taxa de ataque, muito utilizada em estudos sobre


surtos de doenças infecciosas.

A incidência acumulada é uma medida do tipo proporção calculada dividindo-


se o número de casos novos pelo número de pessoas não doentes no início do
período de observação.

Ela é uma medida mais simples de se obter do que a taxa de incidência, e


representa o risco médio de adoecimento.

Taxa ou densidade de incidência;

Ambas incluem a população e são expressões numéricas do conceito de risco.

Relação entre o número de casos novos e o total de pessoas-tempo de


observação.

Conceito de Pessoa-tempo

1 pessoa acompanhada por 1 ano = 1 pessoa-ano.


2 pessoas acompanhadas por 6 meses cada = 1 pessoa-ano
1 pessoa acompanhada por 6 meses = 0,5 pessoa-ano.
4 pessoas acompanhadas por 3 meses cada = 1 pessoa-ano.
100 pessoas acompanhadas por 1 ano cada = 100 pessoas-ano.

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Cálculo da taxa de incidência

TI = nº. de casos novos de uma doença em determinada

comunidade em certo período de tempo

----------------------------------------------------------------------- X 10n

nº. de pessoas expostas ao risco de adquirir

a doença x tempo em risco

Exemplo 1: entre 400 crianças cadastradas em um Programa de Saúde da Família


e acompanhadas durante um ano, foram diagnosticados vinte casos de anemia.

Cálculo da taxa de incidência de anemia:

20 casos novos÷ (400 crianças x 1 ano)= 0,05

50 casos por 1000 crianças, por ano.

Taxa de incidência de uma doença ocupacional

Uma Indústria A apresentou 50 casos de doença hipoteticamente causada por


exposição industrial em 100 trabalhadores.

Em outra Indústria B, foram 30 casos em 100 trabalhadores.

Porém a taxa de incidência da doença foi quase 2 vezes maior em B do que em


A (???).

Os trabalhadores da Indústria A tinham 12 anos de serviço (100 pessoas x 12


anos = 1200 pessoas-ano) desde a admissão comparados aos da Indústria B
com 4 anos (100 pessoas x 4 anos=400 pessoas-ano).

Indústria A = 50/1200pessoas-ano x 1000 = 41,7

Indústria B = 30/400 pessoas-ano x 1000 = 75,0

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Quais as diferenças entre prevalência e incidência?

A prevalência pode ser vista como uma “fotografia” tirada da população num
momento específico onde é apenas determinado quem tem a doença e quem
não tem.
Não podemos determinar quando é que a doença se desenvolveu. Assim,
quando estudamos uma comunidade e a prevalência de uma doença, não
temos geralmente em conta a duração da doença.
O numerador da prevalência contém uma mistura de pessoas com diferentes
durações da doença e, como consequência disto, não temos uma medida de
risco.
Se quisermos medir o risco temos que usar a incidência porque, em contraste
com a prevalência, só inclui novos casos ou eventos e considera o tempo de
exposição.

Se a prevalência não é uma medida de risco, qual é o interesse de calculá-


la?

A prevalência é uma medida importante e útil do peso da doença na


comunidade.
Por exemplo, se soubermos quantas pessoas com artrite existe na
comunidade, isto pode ajudar-nos a determinar os recursos necessários,
como insumos e profissionais de saúde para o tratamento.
Assim, a prevalência é uma medida importante para o planejamento de
serviços de saúde.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS DOENÇAS NO BRASIL

No início do século XX, o profissional da saúde devia “pensar sifiliticamente”.

Com o passar das décadas, “pensar tuberculosamente”.


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Hoje, “pensar aideticamente”.

Sempre raciocinar de acordo com a realidade da frequência das doenças no País,


inclusive de acordo com os diversos subgrupos, sendo os principais: idade, sexo,
profissão e local de moradia.

Este é o raciocínio clínico com base epidemiológica. Tendo em mente a região onde
se atua profissionalmente, o perfil do paciente, e as queixas principais, raramente
o direcionamento do diagnóstico estará errado. O estudo das frequências das
doenças no país é fundamental para manter-nos alerta com o raciocínio correto.

Lembrar que a situação do país há 50 anos mudou radicalmente, e,


coincidentemente os principais livros textos de saúde existente hoje, são
derivados desta época, e mesmo atualizados, trazem “vícios” de conhecimentos,
ou seja, não que estejam incorretos, porém podem enfatizar determinadas
patologias que já não apresentam riscos epidemiológicos em potencial. A sífilis e a
Aids são exemplos clássicos. A primeira relativamente controlada, e a segunda,
que mesmo em edições “recentes” apresenta-se desatualizadas frente às intensas
e frequentes descobertas, que quase diariamente são anunciadas pelos cientistas.

Mudanças das últimas décadas.

De um país jovem com poucas pessoas idosas, transformou-se em um país com


aumento considerável de idosos, prevendo-se ainda mais para as próximas
décadas. Portanto, doenças geriátricas deverão estar cada vez mais em nossos
raciocínios.

As altas taxas de natalidade que era uma realidade transformaram-se em


mínimas, com tendência a cair. As doenças pediátricas de grandes concentrações
de crianças estão em queda. A poliomielite é um exemplo, obviamente associada
ao programa de vacinação.

Habitantes do campo “mudaram-se” para as cidades, levando a intensa


urbanização em poucas décadas, explicando o caos sempre observado por falta de
planejamento de assentamentos.

Consequências

Em um primeiro momento: doenças típicas de zonas rurais, como endemia


chagásica e esquistossomótica associadas a doenças típicas de cidades, como
hipertensão e obesidade.

Segundo momento: condições precárias de habitação levando a doenças diarreicas


na infância, assim como atuação governamental para melhores saneamentos
básicos.

Terceiro momento: estabelecimento das altas incidências de doenças


cardiovasculares, típicas do resultado de ansiedades de populações “confinadas”
em pequenos espaços (cidades) aliadas às “obrigações” sociais, como “vencer na
vida”.

Quarto momento: AIDS e violência urbana, somando-se a todas as outras.

Causas de mortalidade no Brasil:

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Doenças cardiovasculares: 35%

Cerebrovascular, coronária e insuficiência cardíaca.

Cânceres: 16%

Pulmão, sendo que em homens, seria próstata + pulmão, e em mulheres,


mama + pulmão; assim, somando-se as estatísticas de ambos, o CA de
pulmão é mais frequente em nosso país. Se subdividirmos por sexo, seria
próstata em homens e mama em mulheres.

Doenças respiratórias: 12%

Pneumonias e enfisema

Doenças digestivas: 5%

Cirroses e Úlcera péptica

Causas de hospitalizações no Brasil:

Doenças respiratórias: 22% (asma e bronquite)

Doenças cardiovasculares: 12% (insuficiência cardíaca, coronária,


cerebrovascular)

Doenças gastrointestinais: 11% (litíase biliar, úlcera péptica, cirrose)

Cânceres: 4% (colo uterino e mama)

Doenças endócrinas: 3% (diabetes)

Leitura recomendada:

MERCHAN-HAMANN, Edgar; TAUIL, Pedro Luiz; COSTA, Marisa Pacini. Terminologia


das medidas e indicadores em epidemiologia: subsídios para uma possível
padronização da nomenclatura. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 9, n. 4, dez.
2000 .

Artigo sobre prevalência e taza de prevalância de demência no mundo

Exercício 1:

No Brasil, a construção do perfil de morbidade e mortalidade tem sofrido


alterações ao longo dos anos e os processos de transição demográfica e
epidemiológica tem resultado na formação de grupos populacionais com
características peculiares e específicas, a exemplo dos novos problemas ligados ao
processo de envelhecimento. Dentre as causas de mortalidade do brasileiro,
assinale a qual seria a principal entre as alternativas abaixo:

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A)

Doenças Cardiovasculares

B)

Câncer

C)

Doenças respiratórias

D)

Doenças digestivas

E)

Violência urbana

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 2:

Considerando o perfil epidemiológico das doenças do Brasil, assinale a alternativa


incorreta:

A)

Crianças com habitações precárias têm mais chances de desenvolver doenças


diarreicas

B)

Nosso país está adquirindo um perfil de população mais idosa com o passar dos
anos.

C)

Atualmente, o profissional da saúde deve “pensar aideticamente”.

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D)

Não tem qualquer valor o estudo de causas de morte de uma nação

E)

As taxas de natalidade no Brasil estão diminuindo

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)

Comentários:

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Exercício 3:

Escola superior com 605 alunos matriculados promoveu almoço de


confraternização. Todos os alunos participaram e logo após ocorreu um surto de
gastroenterite. Em um período de 30 horas, 35 estudantes solicitaram
atendimento médico no Hospital Universitário. Todos os alunos que procuraram o
Hospital moravam em dependências da escola que abrigava 300 dos alunos.
Inquérito entre todos, mostrou que entre os demais, não houve nenhuma
manifestação de doença. A incidência de gastroenterite na escola foi de:

A)

5 casos

B)

35 casos

C)

300 casos

D)

605 casos

E)

30 casos

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)


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Exercício 4:

Dentre as causas de hospitalização no Brasil, assinale qual seria a principal entre


as alternativas abaixo:

E)

Doenças cardiovasculares

D)

Doenças respiratórias

C)

Doenças endócrinas

B)

Doenças otorrinolaringológicas

A)

Pacientes que serão submetidos a cirurgias

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)

Comentários:

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Exercício 5:

Considerando o perfil epidemiológico das doenças do Brasil, assinale a alternativa


incorreta:

E)

O sistema de saúde pública deve preparar-se para atender maiores números de

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D)

Haverá uma tendência futura de maior frequência de doenças geriátricas.

C)

Nas últimas décadas, houve uma tendência do brasileiro a mudar-se das cidades
para o campo.

B)

A idade média do brasileiro tem aumentado nas últimas décadas.

A)

A taxa de natalidade do brasileiro está em queda.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)

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Exercício 6:

[Para essa questão é permitido o uso da calculadora do


computador]

Um município possui uma população total (homens e mulheres) de 100.000


habitantes em um determinado ano e registra, neste mesmo ano, 450 casos de
tuberculose sendo: 250 em homens e 200 em mulheres. Qual a taxa de incidência
de tuberculose no município?

A)

250 por 10.000

B)

450 por 1000

C)

100 por 10.000

D)
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450 por 100.000

E)

400 por 1000

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)

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Exercício 7:

A incidência de uma doença é entendida na epidemiologia como

A)

Número de casos novos que ocorrem em certo período

B)

A) Número de casos que ocorreram no passado;

C)

A) Número de casos em um determinado ponto do tempo;

D)

Número de pessoas sadias em um determinado ponto do tempo;

E)

Número de pessoas sadias em um certo período de tempo.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)

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Exercício 8:

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A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta


prioritariamente os pulmões. A doença é curável. Anualmente são notificados
cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão
de pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de
tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário
(http://portalsaude.saude.gov.br)

A respeito da tuberculose, analise o gráfico e a seguir, assinale a única alternativa


correta.

A)

Entre os anos de 1994 a 1995 houve aumento da incidência de tuberculose no


Brasil,

B)

A incidência de tuberculose teve seu pico em meados de 2010;

C)

O declínio no número de casos da tuberculose aconteceu em 1995;

D)

Entre 2011 e 2015, os casos de tuberculose no Brasil desapareceram.

E)

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A taxa de tuberculose no Brasil apresenta variantes entre o período de 1990 a


2015 e define sua meta para 2015 de 35,9/1000 habitantes.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)

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Exercício 9:

Em relação aos indicadores de morbidade , é correto afirmar que:

A)

A taxa de prevalência é calculada através da contagem de casos novos da


doença ou agravo.

B)

A incidência é um dos fatores determinantes do nível de prevalência.

C)

A taxa de prevalência é usada apenas nos estudos de doenças crônicas, não


podendo ser calculada no caso de doenças infecciosas.

D)

A taxa de incidência é calculada a partir da contagem de casos novos, mais os


casos já existentes de uma doença ou agravo.

E)

A taxa de prevalência reflete a dinâmica com que os casos da doença ou agravo


aparecem na população.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)

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Exercício 10:

A incorporação de um novo tratamento, que evita a morte mais não proporciona a


cura de todos os casos de uma doença, produz o seguinte efeito:

A)

Aumento da incidência

B)

Declínio da incidência

C)

Elevação da prevalência

D)

Queda da prevalência

E)

Aumento da incidência e declínio da prevalência

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)

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Exercício 11:

Em um serviço de atenção pré-natal de uma indústria todas as 228 gestantes


foram acompanhadas desde o primeiro trimestre de gravidez até o parto. Na
primeira consulta, 200 estavam com o hemograma normal, ou seja, sem anemia.
Na segunda consulta, além das 28 já anêmicas, encontrou-se mais 17, totalizando
nesse momento, 45 doentes. Durante todo o período de acompanhamento da
gestação foram diagnosticados 57 casos de anemia.

Os valores 17 e 45, acima referidos sobre as mulheres anêmicas na segunda


consulta de pré-natal, correspondem respectivamente à:

A)

Prevalência e Morbidade proporcional

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B)

Incidência e coeficiente de ataque

C)

Incidência e prevalência

D)

Prevalência e incidência

E)

Endemia e epidemia

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)

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Exercício 12:

Qual das alternativas abaixo é a mais apropriada para expressar o número de


doentes com AIDS que existe hoje no município, a fim de programar a compra de
medicamentos pela secretaria de saúde?

E)

Mortalidade

D)

Letalidade

C)

Prevalência

B)

Endemia

A)

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Incidência

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)

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Exercício 13:

A taxa de prevalência pode diminuir com:

A)

Imigração de casos

B)

Maior duração da doença

C)

Aumento da sobrevida sem cura

D)

Aumento da incidência

E)

Aumento da letalidade

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)

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Exercício 14:

[Para essa questão é permitido o uso da calculadora do


computador]

Em um estado brasileiro, dois municípios vizinhos apresentam os seguintes dados


populacionais: cidade A com 30.000 (trinta mil) habitantes e a cidade B com
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100.000 (cem mil) habitantes. Em ambas as cidades foram registrados 252


(duzentos e cinquenta e dois) casos de hepatite A, no mês de março. Ao avaliar
esta situação, a probabilidade dos habitantes dessas cidades em contrair a doença
é:

Município Casos Hepatite A Habitantes

A 252 30.000

B 252 100.000

Total 504 130.000

A)

maior na cidade B.

B)

igual nas duas cidades.

C)

igual ao valor 1, e nesse caso não tem significado estatístico

D)

menor na cidade B.

E)

indeterminada, por não existir relação número de casos com a população total.

O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)

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