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1 - Você acha que as reclamações das operadoras de telecomunicações são razoáveis dado o atual modelo de

negócios em que elas são forçadas a fazer investimentos muito altos para implementar redes quando são forçadas
a cumprir as regulamentações que dificultam a recuperação desses investimentos?

Não, por que o atual modelo de negócio dos operadores tradicionais está sob ameaça, porque os consumidores
recorrem aos gigantes digitais como plataformas alternativas de serviços de comunicações, vídeo, mensagens ou
simplesmente voz. Este facto, inicialmente percecionado como uma ameaça, surge também como uma oportunidade
única para os operadores tradicionais se transformarem e tornarem-se verdadeiros operadores digitais integrados
(vulgo "integrated digital service provider"). Esta evolução do modelo de negócio tradicional permitirá aos
operadores um reposicionamento na nova economia digital, tornando-os essencialmente protagonistas ativos no
novo ecossistema. Necessitam de uma reflexão profunda sobre como evoluir, mantendo a solidez da sua base de
clientes e receita.

2 - Qual você acha que deveria ser o papel do regulador, dos países e da UE, neste caso?

A função jurisdicional do órgão regulador é ainda pouco debatida, em parte pelo fato de a Lei Geral de
Telecomunicações não ter aberto possibilidades novas e significativas para a atuação da Administração Pública nesse
sentido. Os órgãos reguladores estrangeiros exercem a função de dirimir conflitos entre operadoras de
telecomunicações e, particularmente, como são usadas a arbitragem e a mediação para isso.

3 - Você acha que algo deveria ser mudado no atual modelo de negócios em que as operadoras de
telecomunicações e as OTTscoexistem?

Nada .O atual modelo de negócio dos operadores tradicionais está sob ameaça, porque os consumidores recorrem
aos gigantes digitais como plataformas alternativas de serviços de comunicações, vídeo, mensagens ou
simplesmente voz. Este facto, inicialmente percecionado como uma ameaça, surge também como uma oportunidade
única para os operadores tradicionais se transformarem e tornarem-se verdadeiros operadores digitais integrados
(vulgo "integrated digital service provider"). Esta evolução do modelo de negócio tradicional permitirá aos
operadores um reposicionamento na nova economia digital, tornando-os essencialmente protagonistas ativos no
novo ecossistema.

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