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A sigla AEXT-VI do CNIS indica que houve tentativa de acerto de vínculo, mas a documentação
apresentada não foi deferida pelo INSS. Quando você encontrar a sigla AEXT-VI, preste atenção
redobrada na documentação do seu cliente para comprovar a atividade exercida e já se
prepare para enfrentar uma possível ação judicial para reconhecimento do vínculo. Uma dica
valiosa é descobrir no INSS o motivo da decisão que não deferiu o acerto de vínculo, para
saber exatamente o melhor caminho para reconhecer esse período.
A sigla AEXT-VT no CNIS é uma das poucas siglas no CNIS que me traz tranquilidade. Essa sigla
é só alegria para o advogado previdenciário, significa que o período que era considerado
extemporâneo já foi validado totalmente. Você não precisa fazer mais nada.
A sigla AVRC-DEF no CNIS significa que o acerto do vínculo foi deferido. Ela é outro indicador
positivo do CNIS. Se você encontrar essa sigla no CNIS, eu recomendo conferir se todos os
salários de contribuição foram averbados corretamente para não prejudicar a RMI do seu
cliente.
A sigla IEAN (25) no CNIS indica a exposição a agente insalubres do grupo de 25 anos. Essa sigla
tem duas variações:
Cuidado, muitos advogados previdenciários pensam que essa indicação é prova plena da
atividade especial. Isso não é verdade!
Apesar da sigla IEAN (25) ser forte indicador da atividade especial, ela, por si só, não é prova
plena da atividade especial. Isso quer dizer, que mesmo se você tiver um IEAN (25) no CNIS,
colete todas as provas para comprovar o período especial.
Obs: Você também pode encontrar essa sigla como IEAN25 ou IEAN-25.
A sigla IGFIP-INF no CNIS significa que o INSS tem uma indicação da guia de recolhimento, mas
o período não está comprovado e por isso não contará para os benefícios previdenciários.
Neste caso, será necessário comprovar a atividade exercida através de provas documentais.
ILEI123 – Contribuição da competência foi recolhida com código da Lei Complementar
123/2006. (Plano simplificado de Previdência)
A sigla ILEI123 no CNIS indica a contribuição de 11% sobre o valor do salário mínimo (Lei 8.212,
art. 21.§ 2º). Essa opção de contribuição possui algumas restrições, como o fato de não
computar tempo para o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. Caso o seu
cliente tenha feito contribuições com esta opção e mudou de ideia (quer se aposentar por
tempo de contribuição) é possível realizar a complementação das contribuições (dos 11% para
20%).
A sigla IMEI no CNIS indica que a contribuição previdenciário foi realizada na condição de
microempreendedor individual com base em uma alíquota de 5% sobre o salário-mínimo,
possibilidade criada pela Lei 12.470/2011. É uma sigla meramente informativa da opção de
recolhimento e tem as mesmas implicações da sigla ILEI123, ou seja, seu cliente não computa
esse período para a aposentadoria por tempo de contribuição.
Contudo, se ele mudar de ideia no futuro é possível realizar o complemento das contribuições
(para chegar aos 20%) e contar este período para a aposentadoria por tempo de contribuição.
A sigla IREC-CIRURAL no CNIS indica que para o período de contribuições como Contribuinte
Individual Rural não existe período homologado correspondente. Nesses casos, é necessário
comprovar a atividade rural para que o período seja computado nos benefícios
previdenciários.
Essa opção possui algumas restrições, como não computar tempo para o benefício de
aposentadoria por tempo de contribuição. Caso o seu cliente queira se aposentar por tempo
de contribuição, as contribuições dependem de complementação (dos 11% para 20%) para
serem consideradas.
A sigla IREC-LC123-SUP no CNIS indica que as contribuições foram recolhidas com código da Lei
Complementar nº 123/2006 (11% sobre o salário de contribuição), porém, com valor superior
ao salário mínimo.
Aqui existe um problema, pois a contribuição de 11% só pode ser efetuada sobre o valor do
salário mínimo da época. Então restam duas opções, ou seu cliente recolheu com o código e
percentual errado e terá que realizar um complemento da contribuição (de 11% para 20%), ou
ele pagou sem querer um valor maior.
A sigla PADM-EMPR no CNIS indica que a admissão foi anterior ao início das atividades da
empresa. Nesse caso, é necessário comprovar o início do vínculo empregatício através de
provas documentais. Provavelmente, só a carteira de trabalho não será o suficiente para
constituir essa prova.
Aqui vale a mesma dica que dei para a sigla PREM-EMPR ali em cima: antes de mais nada
pergunte para o seu cliente quando ele realmente começou a trabalhar na empresa.
Anotações erradas na carteira de trabalho são muito comuns no direito previdenciário.
A sigla PEMP-CAD no CNIS indica que as informações da empresa não estão atualizadas no
INSS. CEI significa “cadastro específico do INSS”. Então, esse é um indicador de ação para a
empresa.
A sigla PEXT no CNIS indica que o vínculo é extemporâneo e não será computado no cálculo do
seu cliente. Isso é comum aparecer quando o empregador parou de pagar o INSS, ou mesmo
quando houve mudança de CNPJ da empresa (O INSS, por algum motivo, não reconhece
automaticamente as mudanças de CNPJ). Normalmente é fácil comprovar esses períodos com
siglas PEXT apresentando a carteira de trabalho (contendo o vínculo) ou outros documentos
que possam comprovar que de fato existiu esse vínculo.
PREC-COD1821 – Recolhimento com código de pagamento 1821 – Mandato Eletivo
A sigla PREC-COD1821 no CNIS indica uma pendência no período de contribuição que a pessoa
exerceu mandato eletivo devido à ausência de requerimento no Portal que autorizou o
pagamento.
Em quase todos os casos, essa pendência é resolvida comprovando a qualidade de baixa renda
familiar no INSS.
A sigla PREC-MENOR-MIN no CNIS indica que o recolhimento do INSS foi inferior ao mínimo.
Muito cuidado com esse indicador do CNIS, porque as contribuições, como contribuinte
individual, abaixo do mínimo não são computadas para tempo de contribuição. Neste caso,
será necessário complementar o recolhimento para ele ser válido e compor o cálculo de tempo
de contribuição do seu cliente.
A sigla PREC-PMIG-DOM no CNIS indica que o recolhimento foi realizado como empregado
doméstico sem vínculo empregatício, contudo, sem a devida comprovação do trabalho
doméstico. Então, ou você resolve essa pendência, ou o período não será computado.
Para resolver essa pendência é necessário comprovar o trabalho doméstico. Preste bem
atenção, não adianta somente comprovar a atividade, é necessário comprovar emprego
doméstico.
O importante nesse caso é analisar qual deveria ter sido a opção correta de contribuição do
seu cliente, e se possível pedir restituição das contribuições previdenciárias efetuadas por
engano.
A sigla PREM-EMPR no CNIS indica que o seu cliente recebeu algum tipo de remuneração antes
mesmo da empresa tomadora do serviço iniciar as atividades. Neste caso, é necessário reunir
todos os meios de provas que comprovem que a atividade foi realmente desempenhada no
período em questão.
Mas a minha dica é, antes de sair buscando provas, conversar com o seu cliente para ver se ele
realmente recebeu remuneração anterior ao início da atividade do empregador. Pode ter sido
apenas um erro de preenchimento da empresa.
A sigla PREM-FVIN no CNIS indica remunerações após o fim do vínculo de trabalho. Esse
período não será computado para o tempo de contribuição. Caso o seu cliente tenha
realmente continuado a trabalhar na empresa, é necessário provar a continuidade do vínculo
para validar essas contribuições.
Aqui também vale a mesma dica das siglas PREM-EMPR e PADM-EMPR. Antes de sair
buscando provas, pergunte ao seu cliente quando ele realmente parou de trabalhar na
empresa. É normal a empresa se confundir e lançar as contribuições previdenciárias de
maneira errada no desligamento, principalmente se a empresa for pequena.
Descrição enorme né? Mas é assim mesmo que ela aparece quando descrita no CNIS. A sigla
PREM-RET no CNIS indica irregularidade na contribuição individual quando seu cliente prestou
serviço para pessoa jurídica. São dois erros possíveis:
A sigla PVIN-IRREG no CNIS indica vínculos irregulares que não serão considerados na
concessão do benefício previdenciário. Vínculos irregulares são períodos que o INSS não tem
certeza sobre a validade do período ou que o INSS tem alguma suspeita de fraude. Calma, isso
não significa que de fato existiu fraude nesse vínculo. Isso pode acontecer com períodos que
aparecem em ordem não cronológica na CTPS e que não têm contribuição.