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A NOVA MENTE
DA MÁQUINA
E OUTROS ENSAIOS
é uma editora da
Presidente
Rosane Araujo
Diretor
Aristides Alonso
Diagramação
Maria Cecília Castro
Editado por
Rosane Araujo
Aristides Alonso
A46n
E-Book
Alonso, Aristides
A nova mente da máquina e outros ensaios / Aristides
Alonso. – Rio de Janeiro : Novamente, 2012
322p. ; 14 x 21 cm.
ISBN 978-85-87727-65-7
Sumário
Apresentação, 9
Anexos
Anexo 1. Aspectos do verbo Haver e seu uso na
Nova Psicanálise, 209
Créditos, 289
Referências, 303
8
Apresentação
Sumário 9
A nova mente da máquina e outros ensaios
10 Sumário
Apresentação
Sumário 11
A nova mente da máquina e outros ensaios
12 Sumário
Apresentação
Sumário 13
A nova mente da máquina e outros ensaios
14 Sumário
Apresentação
Sumário 15
1
A nova mente da máquina
Da máquina universal de Turing
à máquina plerômica (revirão) de MD Magno
Sumário 17
A nova mente da máquina e outros ensaios
18 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 19
A nova mente da máquina e outros ensaios
20 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 21
A nova mente da máquina e outros ensaios
22 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 23
A nova mente da máquina e outros ensaios
24 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 25
A nova mente da máquina e outros ensaios
26 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 27
A nova mente da máquina e outros ensaios
28 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 29
A nova mente da máquina e outros ensaios
30 Sumário
A nova mente da máquina
Autômatos celulares,
equivalência computacional e
teoria quântica da informação
A cibernética bateu de frente com duas concepções
humanistas surgidas na modernidade e foi muito criticada
por isso: 1. A idéia de uma separação clara entre homem
e máquina; e 2. A interioridade subjetiva própria do
ser humano. Por essa razão, nos anos 50 e 60 do século
passado, ela assumiu ares de um Novo Renascimento
visto que acumulava descobertas técnicas e científicas de
sua época. É fato que essa crítica não é exclusiva, pois ela
já pode ser verificada em Nietzsche, Freud e Heidegger,
mas é com a cibernética, mais do que com qualquer outro
modelo, que se fez a rejeição mais radical e sistemática da
noção de autonomia do sujeito ao mesmo tempo em que
se forneceram as novas bases para entender o homem e a
cultura que ele produz.
A partir da ruptura com a tradicional dicotomia
homem-máquina, Norbert Wiener (1894-1964) propôs uma
abordagem humano-mecânica da sociedade. A modificação
protética do corpo está no coração do projeto cibernético:
Sumário 31
A nova mente da máquina e outros ensaios
32 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 33
A nova mente da máquina e outros ensaios
34 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 35
A nova mente da máquina e outros ensaios
36 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 37
A nova mente da máquina e outros ensaios
38 Sumário
A nova mente da máquina
as regras para um programa são simples, então isso significa que seu
comportamento também deverá ser correspondentemente simples. A
nossa experiência cotidiana na construção das coisas tende a dar-nos a
impressão de que a criação de complexidade é algo difícil e exige regras
ou planos que são eles próprios complexos. Mas a descoberta funda-
mental que eu fiz há 18 anos atrás é que, no mundo dos programas, tal
intuição está longe de ser correta.
Fiz o que, em certo sentido, é uma das experiência mais elementares
que se possa imaginar em computação: peguei uma sequência de pro-
gramas simples e comecei a rodá-los para ver como se comportavam.
E o que eu encontrei - para minha grande surpresa - foi que, apesar
da simplicidade de suas regras, o comportamento do programa estava
muitas vezes longe de ser simples. Na verdade, mesmo alguns dos pro-
gramas mais simples que verifiquei tinham um comportamento que era
tão complexo como qualquer coisa que eu já tivesse visto” (Wolfram,
2002, p. 2, minha tradução).
.
Sumário 39
A nova mente da máquina e outros ensaios
40 Sumário
A nova mente da máquina
A linguística de Chomsky
A linguística também foi afetada pelas ideias que
vinham de teoria da informação e da cibernética debatidas
nas Conferências Macy. A teoria chomskiana, que teve
início com Syntactic Structures (1957), vê a língua como
“um espelho da mente” e isso constitui uma das razões
mais importantes para a sua opção de estudar a língua.
Essa hipótese de Noam Chomsky (1928-) foi decisiva para
a chamada “revolução cognitiva” moderna. Ela afirma
que a faculdade da linguagem parece ser uma propriedade
real da espécie humana, e que varia muito pouco entre
os humanos. Considera também a “linguagem como um
órgão”, um subsistema de um sistema complexo e postula
que esse dispositivo é comum a todos e seria o estágio inicial
do sistema linguístico, que recebe input da experiência e
produz linguagem como output, uma rede fixa conectada
a um painel distributivo em que as chaves são opções a
serem determinadas pela experiência. Se essas chaves são
ajustadas de uma forma, temos uma língua e, de outra
Sumário 41
A nova mente da máquina e outros ensaios
42 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 43
A nova mente da máquina e outros ensaios
44 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 45
A nova mente da máquina e outros ensaios
46 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 47
A nova mente da máquina e outros ensaios
9 “(...) A função simbólica não é nova como função, ela tem linea-
mentos em outros lugares que não na ordem humana, mas trata-se ape-
nas de lineamentos. A ordem humana se caracteriza pelo seguinte – a
função simbólica intervém em todos os momentos em todos os níveis
de sua existência” (Lacan, 1985 [Seminário Livro 2], p. 44).
48 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 49
A nova mente da máquina e outros ensaios
50 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 51
A nova mente da máquina e outros ensaios
52 Sumário
A nova mente da máquina
Máquinas desejantes
Na sequência do acima exposto, poderíamos tratar
também de outras questões ligadas à computação e à
cibernética, mas que não cabem no espaço deste artigo.
Dando um salto, faremos aqui uma breve apresentação de
questões propostas por Deleuze e Guattari que tomaram o
conceito de máquina como pensada a partir de Turing e da
cibernética, para articular aspectos fundamentais da mente
segundo a psicanálise – como o quadro pulsional descrito
por Freud –, além da crítica endereçada a uma estagnação
da psicanálise em que havia recaído o legado freudiano no
final dos anos 60.
Do começo ao final do Anti-Édipo vemos a afirmação
de que tudo é máquina, de modo que na produção da realidade
só há maquinações. Quando Deleuze e Guattari empregam
o termo máquina, a intenção parece ser a subversão do
sentido adquirido nas teses mecanicistas para pensar uma
Sumário 53
A nova mente da máquina e outros ensaios
54 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 55
A nova mente da máquina e outros ensaios
56 Sumário
A nova mente da máquina
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A nova mente da máquina e outros ensaios
58 Sumário
A nova mente da máquina
A máquina de revirão
Torna-se senso comum em nosso tempo o
reconhecimento de que o homem é um ser artificialista e
tecnológico, um “deus de prótese”, como disse Freud em O
mal-estar na civilização. Cria o mundo mediante artifícios
e artefatos, através de operações de transformação ou
metamorfose de tudo que o cerca. Ele tem competência e
desempenho (Chomsky) mental para tanto. As mutações que
deixa no planeta Terra, na Lua e, em breve, provavelmente em
16 Desde seus artigos O hífen na barra (1972), Gerúndio (1973) e de
seu primeiro Seminário Senso contra censo: Da obra de arte (1976).
Além de recorrer à tradição lacaniana de tomar o espelho como modelo
estrutural do sujeito, ele se utiliza sistematicamente de outros autores
para extrair um entendimento das propriedades reflexivas do espelho,
no sentido de sua lógica e competência de reflexão. Sobretudo, das
obras de Marcel Duchamp (Le Grand Verre e Etant Donnés), Fernando
Pessoa, Lewis Caroll, Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas e Pri
meiras Estórias) e Velázquez, (o quadro As Meninas). Esses autores são
referências constantes em sua produção.
Sumário 59
A nova mente da máquina e outros ensaios
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A nova mente da máquina
Sumário 61
A nova mente da máquina e outros ensaios
Pessoa e hiperdeterminação
Conforme já vimos, quando se trata de “idioformação
do nosso caso” (seres humanos), a nova psicanálise chama
de pessoa. Essa ideia, que resulta da concepção da mente
como espelho, pode nos dar uma noção da compatibilidade
da tese psicanalítica com as pesquisas da cibernética e da
62 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 63
A nova mente da máquina e outros ensaios
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A nova mente da máquina
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A nova mente da máquina e outros ensaios
x
2
A -x
2²
Ã
20 A hipótese do Revirão é apresentada formalmente pela primeira
vez em (Magno [1982]). Cf. principalmente as seções: 10. Introdução
à matemúsica-2 (A Chã Psicanálise ou o ICS da A a Z), p. 176-193; e
12. O halo, o alelo, p. 208-220. Cf. também a produção subsequente do
autor, com destaque para [1999] e [2000/2001].
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A nova mente da máquina
Sumário 67
A nova mente da máquina e outros ensaios
68 Sumário
A nova mente da máquina
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A nova mente da máquina e outros ensaios
70 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 71
A nova mente da máquina e outros ensaios
Autômatos e marionetes
A partir da ideia de pessoa descrita anteriormente,
podemos perguntar: qual é, no limite, a possibilidade
de supor “liberdade” para as pessoas? Aceitamos ou não
sermos considerados uma marionete, um robô, um títere,
72 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 73
A nova mente da máquina e outros ensaios
74 Sumário
A nova mente da máquina
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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A nova mente da máquina
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A nova mente da máquina e outros ensaios
78 Sumário
A nova mente da máquina
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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A nova mente da máquina
Considerações preliminares
Vejamos abaixo os seguintes passos e articulações
que decorrem de nossa exposição acima:
Sumário 81
A nova mente da máquina e outros ensaios
82 Sumário
A nova mente da máquina
Sumário 83
2
O revirão do universo
Reversibilidade e irreversibilidade na física,
cosmologia e psicanálise
Sumário 85
A nova mente da máquina e outros ensaios
86 Sumário
O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
90 Sumário
O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
O esquecimento cósmico
O modelo de Bojowald dá novas ferramentas
para que se saiba mais a respeito desse universo anterior
e proporcione soluções analíticas precisas mediante uma
série de equações matemáticas, de maneira mais simples,
pois o modelo é bem menor que as equações diferenciais
da gravitação quântica do modelo original. Antes a LQG
contava apenas com método numéricos, que exigem
sucessivas aproximações para chegar às soluções. Segundo
Bojwald, suas equações também contêm alguns parâmetros
“livres” que não são ainda conhecidos com precisão. Essa
92 Sumário
O revirão do universo
Sumário 93
A nova mente da máquina e outros ensaios
94 Sumário
O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
96 Sumário
O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
98 Sumário
O revirão do universo
Revirão: a pulsão e
a quebra de simetria originária
Esta linhagem da psicanálise se organiza a partir
da idéia freudiana de pulsão de morte, como apresentada
em Além do princípio do prazer (1920), de inspiração
termodinâmica (energia, entropia) e budista (o desejar não
desejar)44. Nesse aparelho conceitual, toma-se a pulsão,
Sumário 99
A nova mente da máquina e outros ensaios
100 Sumário
O revirão do universo
Sumário 101
A nova mente da máquina e outros ensaios
Quebra de simetria
Como veremos a seguir, no Haver, há uma razão
catóptrica (do grego: katóptron = espelho) que, levada às
últimas consequências, pede seu avesso radical (Morte,
Nirvana, não-Haver) que não há de fato, mas é desejado de
direito. Essa idéia é fundamental para as articulações que
estamos desenvolvendo. Como não-Haver simplesmente
não há, resulta desse desejo insistente a quebra de simetria
originária, a partir da qual tudo se organiza. Nesse
movimento para o seu pólo atrator, sem atingir seu alvo, o
que acontece então com a pulsão? Sofre quebra de simetria
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O revirão do universo
Quebra de simetria
originária
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
+ - R Espelho
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
110 Sumário
O revirão do universo
Sumário 111
A nova mente da máquina e outros ensaios
112 Sumário
O revirão do universo
Estruturas dissipativas:
o diálogo com Prigogine
A teoria do revirão e da gravidade quântica em
loop, por caminhos distintos, consideram a possibilidade de
reversibilidade do universo, e o problema da reversibilidade
Sumário 113
A nova mente da máquina e outros ensaios
114 Sumário
O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
Sumário 117
A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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O revirão do universo
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A nova mente da máquina e outros ensaios
Conclusão
A nova psicanálise, como vimos, incorpora de saída
todas essas questões em seu teorema do revirão: seja a
questão da eternidade do universo, da noção de espaço-
tempo, seja a da perene impermanência das formações
128 Sumário
O revirão do universo
Sumário 129
3
Os neurônios-espelho
e a mente-espelho da Nova Psicanálise62
Clarice Lispector64
Sumário 131
A nova mente da máquina e outros ensaios
132 Sumário
Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
Sumário 133
A nova mente da máquina e outros ensaios
1. Os neurônios-espelho
Os neurônios-espelho (também conhecidos como
células-espelho) são neurônios que disparam tanto quando
um animal realiza uma ação, como quando observa outro
animal – normalmente da mesma espécie – fazer o mesmo
ato. Os neurocientistas entendem que esse tipo de neurônio
imita o comportamento de outro animal como se estivesse
ele próprio realizando essa ação. Esse tipo de neurônio já
foi observado de forma direta em primatas e acredita-se
que também exista em algumas espécies de pássaros. Nos
seres humanos, observa-se igualmente atividade cerebral
consistente com a presença de neurônios-espelho no córtex
pré-motor e no lobo parietal inferior. A descoberta deste
tipo de células é considerada uma das mais importantes da
neurociência da última década, pois acredita-se que possam
ser decisivas no mecanismo de imitação e na aquisição da
linguagem.
Em 1998, Rizzolatti e Michael A. Arbib (1940-)
descobriram uma das regiões particularmente ricas em
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
2. A questão mente/espelho
Henri Wallon (1879-1962), em 1931, denominou
“prova do espelho” à experiência mediante a qual a
criança, posta diante de um espelho, passa a distinguir
progressivamente seu próprio corpo de sua imagem nele
refletida. Esta operação dialética se processaria graças a
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
3.2 A mente-espelho
Ao afirmar que o inconsciente é máquina de revirão,
de avessamento, Magno também considera que há função
catóptrica como repetição de um “princípio alucinatório”
constitutivo da mente. Mente esta cuja base é sua competência
de indiferenciação, de neutralização das polaridades ou
diferenças que comparecem mediante a função catóptrica (que
a tudo põe a possibilidade de avessamento). Os travamentos e
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
x
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2²
n
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
4. Considerações finais
No desenvolvimento deste trabalho, vimos os
seguintes passos e articulações:
- A importância da descoberta dos neurônios-espelho
pelas neurociências e seu papel no desenvolvimento da
linguagem humana e da cultura;
- O surgimento de outras áreas de pesquisa a partir
dessa descoberta, principalmente as relacionadas ao autismo
e suas possíveis causas;
- Os antecedentes da questão mente/espelho: as
influências do pensamento de Boehme e Hegel, as pesquisas
de Wallon (a “prova do espelho”), bem como as teses da
etologia, em particular as de Lorenz;
- O “estádio do espelho” de Lacan, inspirado no
trabalho de Wallon, Harrison, Chauvin e de Lorenz, como
base para a formação do “sujeito do inconsciente”;
- O revirão de Magno, com as hipóteses do princípio
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Os neurônios-espelho e a mente-espelho da Nova Psicanálise
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A nova mente da máquina e outros ensaios
188 Sumário
4
Afinal, o que é uma Pessoa?
Questões sobre o filme 13º Andar
- Cinema e Nova Psicanálise -
A trama
“Nada é real. É só desligar a tomada e tudo acaba.
Sou uma unidade correspondente”. Esse é um dos momentos
cruciais do filme 13º Andar, quando o protagonista, que se
julgava um ser humano “real”, descobre que é um programa
computacional. Como se sabe, o 13º é o andar denegado
nos Estados Unidos, aquele cuja existência é recalcada.
Pula-se do 12º para o 14º andar para afastar o azar. Mas no
Sumário 189
A nova mente da máquina e outros ensaios
190 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
Sumário 191
A nova mente da máquina e outros ensaios
Tudo é artifício
As questões em torno da dicotomia realidade / vir-
tualidade, criador / criatura atravessam o filme de ponta a
ponta. Podemos acompanhar pela via ficcional alguns dos
principais personagens que representaram esse campo de
significação na mitologia e na literatura. A título de exem-
plo, vamos recordar os três principais: Prometeu, Fausto e
Frankenstein.
192 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
Sumário 193
A nova mente da máquina e outros ensaios
194 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
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A nova mente da máquina e outros ensaios
196 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
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A nova mente da máquina e outros ensaios
198 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
Sumário 199
A nova mente da máquina e outros ensaios
200 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
Sumário 201
A nova mente da máquina e outros ensaios
202 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
Sumário 203
A nova mente da máquina e outros ensaios
204 Sumário
Afinal, o que é uma Pessoa?
Conclusão
Como afirmamos, um dos pontos altos do filme é
a transa e a transitividade que há entre as “pessoas” e os
“seres computacionais” e vice-versa. Uns se transferem
para suas “unidades correspondentes” mediante download
programado em um sistema computacional. É importante
lembrar que a transferência se dá entre essas unidades
sem que haja possibilidade de cruzamento entre elas. Por
exemplo, não acontece de um homem se transferir para
uma mulher e vice-versa ou mesmo um troca-troca entre
os diversos personagens. Isso certamente é uma limitação
moralista da narrativa. Afinal, a possibilidade existe.
Também são fundamentais no filme as idéias de
artifício e técnica. Tudo se passa dentro de um imenso sistema
artificial. Os personagens são simulações eletrônicas que
habitam o sistema virtual onde foram gerados, mas também
são capazes de criar novos mundos de RV que proliferam
indefinidamente simulações dentro de simulações.
Outro aspecto importante a que demos relevo foi a
referência à nossa competência de criação em qualquer nível,
retomando-se a antiga questão da imitação de Deus (imitatio
Dei) expressa na vontade de ser igual a Deus, ou seja, de po-
der criar qualquer coisa, inclusive replicar-se a si mesmo na
produção de seres semelhantes. Esta é uma das idéias mais
recorrentes na ficção científica e também uma das mais mal
tratadas, pois bate de frente com as crenças judaico-cristãs
mais arraigadas que fundamentam o senso comum.
Sumário 205
A nova mente da máquina e outros ensaios
206 Sumário
ANEXOS
Anexo 1
Sumário 209
A nova mente da máquina e outros ensaios
Os sentidos dicionarizados
Primeiramente, resenharemos a significação dicio-
narizada do verbo haver para, em seguida, considerarmos
a dimensão sintática e semântica que nos interessa focar,
justamente aquela que apresenta um modo muito próprio
da língua portuguesa de enunciar sentido e recortar
significação.
Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua
Portuguesa (2001) – que pode nos servir de base para as
considerações deste artigo – o verbo haver apresenta as
seguintes acepções, com os respectivos exemplos:
1 t.d. ant. ter ou obter comunicação de; receber: Logo
os Noronhas houveram notícia da sua prisão.
2 t.d.bit. frm. ser bem-sucedido na consecução de (um
resultado, um objetivo, algo por que se diligenciava);
obter: Não conseguiram haver as informações de que
careciam; Houvemos-lhe o necessário alvará para
estabelecer a firma.
3 t.d. ant. estar na posse de, ser proprietário de; possuir:
Os Albuquerques hão cabedal de escudos para muito
mais; Aquelas famílias houveram de tudo e hoje nada
mais possuem.
4 t.d. ant. experimentar (uma sensação física, psicológica
ou moral), ser afetado por; sentir: Por presenciáreis
tais atrocidades, haveis receio de ali ficar.
210 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 211
A nova mente da máquina e outros ensaios
212 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 213
A nova mente da máquina e outros ensaios
214 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 215
A nova mente da máquina e outros ensaios
86 Empeçais = impessoais
216 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 217
A nova mente da máquina e outros ensaios
218 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 219
A nova mente da máquina e outros ensaios
220 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 221
A nova mente da máquina e outros ensaios
222 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
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A nova mente da máquina e outros ensaios
224 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
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A nova mente da máquina e outros ensaios
226 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
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A nova mente da máquina e outros ensaios
228 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 229
A nova mente da máquina e outros ensaios
230 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 231
A nova mente da máquina e outros ensaios
232 Sumário
Anexo 1 - Aspectos do verbo Haver
Sumário 233
Anexo 2
A arte da pilotagem
Cultura, política e a nova psicanálise
Sumário 235
A nova mente da máquina e outros ensaios
236 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 237
A nova mente da máquina e outros ensaios
238 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 239
A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 241
A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 243
A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 245
A nova mente da máquina e outros ensaios
246 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 247
A nova mente da máquina e outros ensaios
248 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
A nova psicanálise
Vejamos a seguir de que maneira cultura e política
são reconsideradas pela Nova Psicanálise ou NovaMente
para que então possamos estabelecer contraponto com
as proposições de Sloterdijk acima apresentadas. Nosso
objetivo é a consideração mais precisa sobre a atual
complexidade de nossa situação político-cultural.
Em seu Semináro intitulado Velut Luna, MD Magno
apresentou uma forma original de entendimento da cultura
e suas políticas, designado como os cinco impérios ou
simplesmente creodo antrópico. Referem-se às diferentes
formas de vinculação que podem ser destacadas na história
das culturas em seus mais diversos níveis, sejam eles
religiosos, políticos, artísticos, filosóficos, etc. Para que
possamos ter uma melhor compreensão das propostas
deste modelo, precisamos tomá-lo no conjunto de outros
conceitos da nova psicanálise que o fundamentam.
Este aparelho teórico-clínico se organiza tendo por
referência a pulsão, conceito freudiano proposto em Além
do princípio do prazer em 1920. Parte-se da pulsão como
ideia fundamental por se entender que é o postulado mais
vigoroso da psicanálise e único capaz de sustentar o projeto
freudiano de entendimento consequente do que seja a mente
humana e sua formas de vínculo.
Segundo sua definição, a pulsão é uma força que visa
um alvo que seria seu próprio fim, seu próprio aniquilamento.
Mas não se pode verificar nenhum desaparecimento
Sumário 249
A nova mente da máquina e outros ensaios
250 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Indiferenciação
Ã
O real do revirão, esse umbigo do Haver, é ponto
de indiferenciação e funciona como espelho absoluto capaz
de avessar qualquer formação. Não é o caso do espelho que
conhecemos que avessa, por exemplo, direito/esquerdo,
mas não alto/baixo, cores, sons etc., mas um espelho que
invertesse absolutamente qualquer formação. Nesse processo
podem-se verificar mudanças de estado, transformações,
mutações, perecimentos, menos o desaparecimento absoluto
do Haver. O movimento da pulsão pode ser entendido como
motu-perpetuo em seu valor eternidade (Magno [1998],
1999, p. 185-189).
As formações do Haver
Segundo este aparelho teórico, estamos sempre
lidando com formações do Haver, redução do grande plano de
imanência do Haver a suas formações, decantações, fixações
e repetições dessas fixações seja em que nível for. Resultam
Sumário 251
A nova mente da máquina e outros ensaios
252 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Recalque originário
Se há o Haver e o não-Haver não há, se o real do Haver
é pura catoptria (puro Espelho), se ALEI é Haver desejo de
Sumário 253
A nova mente da máquina e outros ensaios
O recalque primário
Trata-se da dissimetria instalada pelas formações
primárias do Haver (entendidas como artifícios
espontâneos) que travam a possibilidade de reviramento
no campo genericamente designado como natureza. O
recalque primário é constituído pelas formações que
costumamos chamar de “naturais” que, em nosso caso,
referem-se a todo o ambiente em que vivemos, sobretudo
à nossa construção corporal impregnada de informações
genéticas e constituintes etológicos que ainda influenciam
nossa programação comportamental. Corresponde às
formações que comparecem pela quebra de simetria
254 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 255
A nova mente da máquina e outros ensaios
O recalque secundário
Comparece como dissimetria instalada no regime
estritamente metafórico, simbólico, como pura imitação
do que ocorre no nível primário e que bloqueia o
funcionamento do revirão no campo específico da cultura.
O secundário comparece mediante artifícios industriais,
culturais, o espaço relativo à produção de próteses. A noção
de secundário é algo próximo do que algumas escolas de
pensamento têm chamado de simbólico. Em princípio, é
tudo o que é produzido ou secretado pelo homem, além do
já primariamente dado, com o originário trabalhando como
atrator do processo. Podemos fazer altas manipulações
secundárias sem nenhuma intervenção direta no primário.
Mas é mediante o secundário que fazemos as intervenções
no primário que são possíveis de serem feitas. Aqui podemos
vislumbrar uma das questões básicas deste trabalho que será
desenvolvida a seguir.
Para Magno, o secundário é o lugar de inscrições
absolutamente reviráveis aqui e agora e sem marcação
prévia. O que nele interessa é a competência de imitar
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 265
A nova mente da máquina e outros ensaios
por uma ética ou, senão, uma ética criada por uma política:
“Polética é uma política que tem como referente o Norte
encontrado por esta Ética.” (Magno, 1986, p. 6-7).
Evidentemente que não se trata de uma ética qual-
quer, mas de uma política segundo o referencial por ela
desenhado: “Age como quem lembra da Viagem que fez ao
Cais Absoluto, onde, sem Morte, achaste entanto o Norte
de qualquer viagem. Se a isto nada obriga. Seja qual for
contudo a tua rota, somente assim será original e singular
a tua Sorte (apesar das afeições desta lua volúvel)” (Mag-
no [1994], 2008, p. 260).
Três poléticas foram então propostas como decor-
rências necessárias do teorema do revirão. A primeira, é
a da volta ao retorno do recalcado, ou seja, a polética do
revirão, isto é, daquele que, tendo feito o seu trajeto até o
originário, reconhece a disponibilidade enriquecedora das
possibilidades recalcadas, em qualquer nível, seja primário
ou secundário. É a riqueza das formações em disponibili-
dade, que faz com que outras sejam contempladas, vistas
ou intuídas. Estamos acostumados em nossa cultura a falar
em ética quando algo obriga a um tipo de comportamento.
Mas nenhum imperativo ético se sustenta mais. O que há,
como disponibilidade, são as poléticas e seus modos de
ação. Neste primeiro caso, é uma polética onde tudo pode
ser revirado e todos os valores podem ser tranformados.
A segunda polética é a da indiferenciação pura e
simples: indiferenciação religiosa, sexual, artística, política
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
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Diferocracia: “Esta polética seria a administração da diferença,
aquilo que eu já disse que gostaria de poder pensar no nível da ficção
política com o nome de Diferocracia, o governo da diferença. Parece
que isto jamais existiu na face da Terra, embora se fale disso quando se
tenta definir a democracia. Seria uma novidade o discurso psicanalítico
trazer como consequência a ficção de uma possível Diferocracia: os
homens governados pelo respeito estrito à Lei da Diferença” (Magno
[1981], 1986, p. 305).
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
Conclusão
Do contraponto apresentado entre as poléticas da
nova psicanálise e a hiperpolítica descrita por Sloterdijk,
podemos extrair algumas consequências. Os cinco
impérios não são eras nem épocas pelo simples fato de que
coexistem uns com os outros. Entretanto, aparecem como
estados hegemônicos que podem ser reconhecidos em sua
sucessão. Talvez uma boa metáfora freudiana fossem a de
formação geológica, onde podemos ver a sobreposição de
camadas culturais. Mas não podemos nos esquecer de que o
que importa é poder reconhecer a referência que identifica
cada uma delas.
Do ponto de vista do creodo antrópico, haverá
sempre a tentativa dos impérios inferiores de comandar
os superiores. Trata-se da agonística perene das formações
secundárias entre estases ou paralisias progressivas e
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A nova mente da máquina e outros ensaios
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Anexo 2 - A arte da pilotagem
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A nova mente da máquina e outros ensaios
286 Sumário
Anexo 2 - A arte da pilotagem
Sumário 287
Créditos
Os textos foram revisados e atualizados para publi-
cação neste livro.
3. Os neurônios-espelho e a mente-espelho da
Nova Psicanálise
Texto publicado em TRANZ: revista de estudos
transitivos do contemporâneo, n. 2, dez. 2007 • ISSN: 1809-
8312 <www.tranz.org.br>
Sumário 289
A nova mente da máquina e outros ensaios
Anexos:
Anexo 1. Aspectos do verbo Haver e seu uso na
Nova Psicanálise
Texto publicado em TRANZ: revista de estudos
transitivos do contemporâneo. n. 5 - dezembro 2010 • ISSN:
1809-8312 <www.tranz.org.br>
290 Sumário
Créditos
Sobre o Autor
Aristides Alonso
Doutor em Letras (Universidade Federal do Rio de
Janeiro/UFRJ) e Pós-Doutor em Comunicação (Universida-
de Nova de Lisboa/UNL). Professor adjunto da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e professor titular das
Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA). É Diretor da
NovaMente (Centro de Estudos e Pesquisa, Clínica e Edito-
ra). Pesquisador do ...etc.: Estudos Transitivos do Contempo-
râneo (Grupo de Pesquisa/CNPq) e Coordenador do projeto
de extensão TecMen: Tecnologias da Mente. Faz formação
em psicanálise na NovaMente, da qual é membro. Após a
conclusão da Faculdade de Letras da Universidade Federal
do Rio de Janeiro/UFRJ, dedicou-se à carreira do magistério
na área de Literatura e Comunicação, com pesquisa focada
na interface mente e tecnologia (IMT). Publicou os livros
Cruzficção – Fragmentos (livro de poemas, 1989), Pensa
mento Original Made in Brazil e O Futuro da Psicanálise,
estes dois livros juntamente com Rosane Araujo, além de
artigos em revistas especializadas nacionais e internacio-
nais. Desenvolveu o projeto de pós-doutoramento A gran
de maneira: a arte e a técnica maneirista segundo a nova
psicanálise, na Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas do Departamento de Ciências
da Comunicação, no Centro de Estudos de Comunicação e
Linguagens/ CECL).
Desde 2011, desenvolve o seminário anual A GALÁ-
XIA DE FREUD, em que apresenta pesquisa sobre a inter-
face mente/tecnologia (IMT) a partir do artificialismo e do
maneirismo freudianos descritos pela Nova Psicanálise.
Sumário 291
Pequeno glossário
da Nova Psicanálise
Organizado por:
Paula de Oliveira Carvalho e Nívia Bittencourt
Sumário 293
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Pequeno glossário da Nova Psicanálise
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Aristides Alonso
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Formato
14 x 21 cm
Mancha
10 x18 cm
Tipologia
Times New Roman, Humnst 777 BT,
Humanst 521 lt BT
Corpo
12,0 / 16,5 / 11,0
Número de páginas
322
Sumário