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Jose Stella Neto Ruy Gatto


Paulo Stella Direito Administrativo e Registrário
Gustavo Poiano Stella
Prof. Dr. Carlos Afonso G. da Silva
Direito Constitucional

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE


DIREITO DA _____ VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1049651-19.2023.8.26.0053 e código 10405042.
DE SÃO PAULO - SP

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE STELLA NETO, protocolado em 04/08/2023 às 18:08 , sob o número 10496511920238260053.
ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA, brasileiro, casado comerciante,
portador da cédula de identidade RG nº 5.721.631 SSP/SP, inscrito no
CPFMF sob nº 674.131.298-68, nascido aos 08 de março de 1953,
natural de São Paulo/SP, residente e domiciliado no Município de
Barueri/SP, à Alameda Bolonha nº 102, bairro Alphaville - CEP: 06475-
110; REINALDO DE OLIVEIRA, brasileiro, casado, comerciante,
portador da cédula de identidade RG nº 9.557.016 SSP/SP, inscrito no
CPF/MF sob nº 141.892.858-54, nascido aos 17 de maio de 1958, nesta
Capital/SP, residente e domiciliado no Município de Santana de
Parnaíba/SP, à Alameda dos Ciclames nº 343, bairro Alphaville,
Residencial 6 -CEP: 06539-135 e ANDRÉA CRISTINA DE OLIVEIRA
RIBEIRO, brasileira, casada, comerciante, portadora da cédula de
identidade RG nº 25759749 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob nº
283.727.098-90, nascida aos 01/11/1975, nesta Capital/SP, residente e
domiciliada nesta Capital, à Rua Domingos D’arco nº 59, bairro Brooklin,
CEP: 04565-020, vêm, mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por seu advogado infra-assinado (instrumento de mandato
anexo), com supedâneo no art. 5º, inc. LXIX, da Constituição Federal
(CF) e na Lei no 12.016/09, impetrar

Rua Antonio Carlos, 582, 2º andar, Cerqueira César, São Paulo, SP, Brasil – CEP: 01309-010 – Tel.: (55-11) 3257.5222
e.mail: jsn@stellanetto.com.br
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MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1049651-19.2023.8.26.0053 e código 10405042.
COM PEDIDO LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS,

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE STELLA NETO, protocolado em 04/08/2023 às 18:08 , sob o número 10496511920238260053.
contra (futuro) ato coator do SECRETÁRIO DA FAZENDA PÚBLICA
DO ESTADO DE SÃO PAULO, inscrita, essa última, no CPNJ sob o no
46.379.400/0001-50, com endereço nesta Capital do Estado de São
Paulo, à Avenida Rangel Pestana, no 300, Centro, CEP 01017-911, pelas
razões de fato e de direito a seguir aduzidas;

I- DOS FATOS: da ilegalidade (a ser) emanada da autoridade


coatora

1- Em razão do passamento, aos 30/08/2018, do Sr. JOSÉ DE


OLIVEIRA (doc. 01), pai dos impetrantes, a eles serão transmitidos os
seguintes imóveis:

a) objeto da Matrículas nº 137.728, do 11º Registro de Imóveis


de São Paulo- SP (doc. 02), bem esse cujos valores venais (do
IPTU e de referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs.
03 e 04);
b) objeto da Matrícula nº 138.349, do 15º Registro de Imóveis de
São Paulo- SP (doc. 05), bem esse cujos valores venais (do IPTU
e de referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs. 06 e
07);
c) objeto da Matrícula nº 14.070, do 15º Registro de Imóveis de
São Paulo- SP (doc. 08), bem esse cujos valores venais (do IPTU
e de referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs. 09 e
10);
d) objeto da Transcrição nº 120.052, do 15º Registro de Imóveis
de São Paulo- SP (doc. 11), bem esse cujos valores venais (do
IPTU e de referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs.
12 e 13);

2- Para que se possa efetivar a transferência dos imóveis em alusão,


faz-se necessário o recolhimento, pelos impetrantes, do imposto sobre
transmissão causa mortis e doações (ITCMD);

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3- Ocorre que, como é cediço, o ITCMD tem sido calculado


incorretamente pelos Tabelionatos de Notas paulistas, eis que esses

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obedecem a determinação ilegal da Secretaria da Fazenda do
Estado de São Paulo, qual seja, a de que o tributo em questão tenha

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por base de cálculo o valor venal de referência (VVR) do imóvel
transferido, consoante determinado pelo art. 1º, item “2”, do Decreto
Estadual no 55.002/09, decreto esse que é ilegal, razão pela qual a
jurisprudência consolidada do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo (TJ/SP) é no sentido de que se deve utilizar
o valor venal do IPTU para o cálculo do ITCMD;

4- Ante os fatos narrados, não restou outra alternativa aos impetrantes


que não a propositura desta ação, a fim de que lhes seja possível o
recolhimento do ITCMD e das custas cartorárias, o mais breve
possível, SEM a ilegalidade apontada no item “3”, supra, a ser
praticada pela autoridade coatora, a qual resultará em exação
excessiva e abusiva sobre os bens transmitidos.

II- DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO: a base de cálculo do ITCMD


é o Valor Venal do imóvel lançado para fins de IPTU, sendo
ilegal o Decreto Estadual no 55.002/09

A CF estabelece, em seu art. 146, inc. III, alínea a, que cabe ao Código
Tributário Nacional (CTN) - recepcionado em nosso ordenamento
jurídico com o status de lei complementar - definir a base de cálculo
dos impostos.

Pois bem, o CTN, ao disciplinar o imposto de transmissão sobre bens ou


direitos, estipula, no art. 38, que a base de cálculo do tributo em
questão “é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos” (g.n.).

No mesmo sentido, a Lei Estadual nº 10.705/00, instituidora do ITCMD


no Estado de São Paulo, ao tratar da transmissão de bens ou direitos
em razão de morte ou doação, estabelece, nos arts. 9º, caput, e 13, inc.
I, que a base de cálculo do tributo é o Valor Venal do bem ou direito
transmitido, nesses termos:

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Lei Estadual no 10.705/00:


Art. 9º- A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito

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transmitido, expresso em moeda nacional ou em UFESPs (Unidades
Fiscais do Estado de São Paulo) (g.n.).
Art. 13- No caso de imóvel, o valor da base de cálculo não será

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inferior:
I- em se tratando de imóvel urbano ou direito a ele relativo, ao fixado
para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana- IPTU;

Ocorre que a norma regulamentadora da Lei Estadual nº 10.705/00 - a


saber, o Decreto Estadual no 46.655/02 (Regulamento do Imposto sobre
Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos-
RITCMD) -, teve seu art. 16, parágrafo único, alterado pelo art. 1º, item
“2”, do Decreto Estadual nº 55.002/09, in verbis:

Decreto Estadual no 55.002/09:


Art. 1º- Passa a vigorar com a redação que se segue o parágrafo único
do artigo 16 do Regulamento do Imposto sobre Transmissão “Causa
Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - RITCMD, aprovado
pelo Decreto 46.655, de 1º de abril de 2002:

“Parágrafo único - Poderá ser adotado, em se tratando de imóvel:


(...)

2- urbano, o valor venal de referência do Imposto sobre Transmissão


de Bens Imóveis - ITBI divulgado ou utilizado pelo município, vigente
à data da ocorrência do fato gerador, nos termos da respectiva
legislação, desde que não inferior ao valor referido na alínea “a” do
inciso I, sem prejuízo da instauração de procedimento administrativo
de arbitramento da base de cálculo, se for o caso” (g.n.).

Como se vê, a base de cálculo do ITCMD, prevista na Lei Estadual nº


10.705/00 como sendo o Valor Venal (VV) do bem ou direito
transmitido, foi alterada pelo Decreto Estadual no 55.002/09, que
estabeleceu que a mesma (base de cálculo do ITCMD) poderia
corresponder, em tratando-se de imóveis urbanos, ao Valor Venal de
Referência (VVR) do imposto sobre transmissão de bens imóveis
(ITBI).

Ou seja, o Decreto Estadual no 55.002/09 promoveu o aumento


do ITCMD, eis que, como é cediço, o VVR é consideravelmente
maior do que o VV lançado para fins de IPTU.

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Desde então, a autoridade coatora tem determinado aos contribuintes


do ITCMD o recolhimento do tributo utilizando-se como base de cálculo

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do mesmo o VVR do bem ou direito transmitido, no caso de imóveis
urbanos, sob pena de adoção das penalidades legais.

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O atual posicionamento do impetrado fica evidenciado ao se fazer
qualquer consulta na jurisprudência sobre a matéria no site do TJ/SP: o
ente fazendário, que a autoridade coatora integra, tem recorrido de
todas as decisões de primeiro grau do Judiciário paulista que autorizam
o contribuinte a recolher o ITCMD utilizando como base de cálculo o VV
para fins de IPTU. É que, para a Fazenda Pública do Estado de São Paulo,
tal recolhimento deve dar-se nos moldes do Decreto Estadual nº
55.002/09, isto é, empregando-se como base de cálculo do tributo o
VVR.

Ocorre, Excelência, que um decreto não pode adotar para um


tributo base de cálculo diversa da estabelecida em lei, sob pena
de violação do princípio da legalidade.

Isso porque, nos termos do art. 97, incs. II e IV, e §1º, do CTN,
somente a lei pode estabelecer a base de cálculo dos tributos
ou majorá-los, salvo hipóteses excepcionais, as quais não se aplicam
ao presente caso:

Código Tributário Nacional (CTN):


Art. 97- Somente a lei pode estabelecer:
II- a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos
artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
IV- a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo,
ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;
§1º- Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de
cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso (g.n.).

Destarte, o Decreto Estadual no 55.002/09, ao permitir o uso do “valor


venal de referência do ITBI” como base de cálculo do ITCMD incidente
sobre imóveis urbanos, extrapolou o limite regulamentar,
estabelecendo base de cálculo diversa da prevista na Lei Estadual nº
10.705/00, afrontando, pois, o disposto no art. 99, do CTN, segundo o
qual o conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em
função das quais sejam expedidos.

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Desse modo, ante a Impossibilidade de alteração da Lei Estadual nº


10.705/00 pelo Decreto Estadual nº 55.002/09, evidencia-se a

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ilegalidade desse último, o qual, portanto, é inaplicável a este caso.

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É dizer, A BASE DE CÁLCULO DO ITCMD DEVE EQUIVALER, em
tratando-se de imóvel urbano, AO VALOR VENAL (VV) DO BEM
PARA FINS DE IPTU, e não ao VVR instituído pelo Decreto Estadual
nº 55.002/09, visto que a majoração da base de cálculo do tributo
mediante decreto é ilegal.

Esse, aliás, é o entendimento consolidado pela jurisprudência do


TJ/SP, conforme verifica-se no recente aresto abaixo transcrito,
representativo do entendimento unânime da Corte paulista:

Reexame Necessário- Mandado de Segurança- Impetração com o


objetivo de afastar pagamento de ITCMD para utilizar como base de
cálculo o valor venal de referência do ITBI - DIREITO TRIBUTÁRIO- A
base de cálculo do ITCMD, no caso em apreço, deve ser o valor venal
do imóvel lançado para fins de IPTU, em razão da ilegalidade do
Decreto 55.002/09 - Inteligência do art. 97, inciso II, §1º, do CTN e da
Lei 10.705/2000 - Precedentes deste Egrégio Tribunal de Justiça e
desta E. 11ª Câmara de Direito Público- Sentença concessiva mantida-
Recurso oficial improvido (TJ/SP, Remessa Necessária Cível nº
1042239-42.2020.8.26.0053, Relator: Marcelo L. Theodósio, 11ª
Câmara de Direito Público, j.: 18/01/2021, DJE: 18/01/2021) (g.n.).

III- DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer-se:

a) seja concedida LIMINAR que assegure aos impetrantes o


direito de recolher o ITCMD sobre os imóveis objetos das
Matrículas nº 137.728, do 11º Registro de Imóveis de São
Paulo- SP (doc. 02), bem esse cujos valores venais (do IPTU e de
referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs. 03 e 04);
Matrícula nº 138.349, do 15º Registro de Imóveis de São Paulo-
SP (doc. 05), bem esse cujos valores venais (do IPTU e de
referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs. 06 e 07);
Matrícula nº 14.070, do 15º Registro de Imóveis de São Paulo-
SP (doc. 08), bem esse cujos valores venais (do IPTU e de
referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs. 09 e 10) e
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objeto da Transcrição nº 120.052, do 15º Registro de Imóveis


de São Paulo- SP (doc. 11), bem esse cujos valores venais (do

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IPTU e de referência) do exercício de 2018 seguem anexos (docs.
12 e 13), os quais lhes serão transmitidos em razão do passamento
de seu pai, o Sr. JOSÉ DE OLIVIERIA, utilizando-se como base

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de cálculo do imposto o valor venal dos bens lançados para
fins de IPTU (documentos anexos), afastando-se, pois, (futura)
exigência de recolhimento do tributo sobre o valor venal de
referência;
b) seja concedida LIMINAR que assegure aos impetrantes o
direito de recolher as custas cartorárias calculadas com
base no valor venal lançado para fins de IPTU (docs. 03, 06,
09 e 12) dos imóveis objetos das Matrículas citadas na
alínea a, supra, os quais lhes serão transmitidos em razão do
passamento de seu pai, o Sr. JOSÉ DE OLIVEIRA, afastando-se,
pois, (futura) exigência de recolhimento das mesmas sobre o valor
venal de referência;
c) seja notificada a autoridade coatora, através de Oficial de
Justiça, acerca do conteúdo da presente petição inicial,
para que preste as informações que julgar necessárias no prazo
de 10 (dez) dias (art. 7º, inc. I, da Lei no 12.016/09), tendo sido
recolhidas, para tanto, as devidas custas;
d) seja dada ciência do feito, através de Oficial de Justiça, à
Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP),
órgão de representação judicial da pessoa jurídica
interessada, para, em querendo, ingressar no feito (art. 7º, inc.
II, da Lei no 12.016/09), tendo sido recolhidas, para tanto, as
devidas custas;
e) seja, ao final, julgado inteiramente PROCEDENTE o
presente mandado de segurança, confirmando-se as liminares
concedidas; e f) sejam os impetrantes reembolsados das
despesas e custas processuais, lembrando-se que tal
possibilidade encontra amparo no art. 82, parágrafo 2º, do CPC,
assim como já foi reconhecida pelo Egrégio TJ/SP:

MANDADO DE SEGURANÇA- CONDENAÇÃO DA FAZENDA AO


REEMBOLSO DAS CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS-
POSSIBILIDADE. A regra de isenção do art. 6" da Lei Estadual n."
11.608/03 autoriza, apenas, que a Fazenda Municipal não pague a
taxa judiciária em relação aos atos que praticar, sendo que, entretanto,
uma vez vencida, deverá reembolsar a parte contrária, nos

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termos do art. 20, "caput", do CPC. RECURSO E REEXAME


NECESSÁRIO IMPROVIDOS. (TJ/SP, Apelação Cível no 0024562-

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82.2009.8.26.0576, 18ª Câmara de Direito Público, rel. Des. Carlos
Giarusso Santos, J.: 02/12/2010)

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Requer-se, por fim, que todas as publicações e intimações sejam
realizadas em nome do advogado que esta subscreve, Dr. José Stella
Neto, OAB/SP nº 166.292, endereço eletrônico jsn@stellanetto.com.br,
sob pena de nulidade.

Dá-se à causa o valor de R$ 22.407,00 (vinte e dois mil, quatrocentos e


sete reais) para fins de alçada.

Termos em que, pedem deferimento.


São Paulo, 04 de agosto de 2023.

JOSÉ STELLA NETO


OAB/SP 166.292

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