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Solucoes Das Atividades Do Manual Word Biologia
Solucoes Das Atividades Do Manual Word Biologia
DOMÍNIO 2 • REPRODUÇÃO
Pág. 69
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F
2. As fêmeas, mesmo sem a presença de machos, podem produzir ovos, que originam fêmeas com
as mesmas características. Assim, uma única fêmea pode originar muitas e propagar a infestação.
3. Enxertia.
4. Após a praga de filoxera, que destruiu vinhas em todo o mundo, passou a utilizar-se uma técnica
diferente de plantação das vinhas. Realizam-se enxertos da variedade/casta que se pretende
explorar sobre estacas de videiras americanas resistentes à filoxera, os porta-enxertos. Desta forma,
mantém-se a produção e evita-se a destruição potencial da vinha resultante do ataque da filoxera.
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1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. A perpetuação da vida depende da reprodução dos seres vivos, já que a sobrevivência individual é
sempre limitada, apesar de a longevidade de cada organismo poder ser muito variada.
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1. Um pólipo, por gemulação, origina novos indivíduos, num ciclo que leva à formação de colónias
com numerosos indivíduos que permanecem ligados.
2. A camada protetora dos mitósporos permite que essas células resistam a condições adversas,
podendo dispersar-se e germinar quando existirem condições favoráveis.
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1. A propagação vegetativa permite que uma planta se possa propagar por uma área maior num
ambiente favorável, potenciando também a sua reprodução sexuada por aumentar a produção de
mais flores, frutos e sementes.
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1. Como a fonte alimentar dos afídios está restrita aos rebentos jovens, apenas dispõem de alimento
quando se formam novos rebentos, o que apenas acontece em determinados períodos (estação
favorável). Nessa altura, a reprodução assexuada, neste caso por partenogénese, permite que uma
só fêmea possa originar rapidamente fêmeas que podem originar mais fêmeas, permitindo uma
rápida multiplicação da população e promovendo a propagação das variantes genéticas mais
adaptadas. Dessa forma, há uma eficaz utilização do recurso alimentar temporário.
2. A formação de sementes por apomixia, ao contrário de outros processos de reprodução
assexuada, permite a dispersão clonal de estruturas de resistência.
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1. Apesar de a reprodução assexuada produzir, por definição, clones, a ocorrência fortuita de
mutações permite o aparecimento de novas características na população. A frequência com que
ocorrem mutações é inversamente proporcional ao tempo necessário para a produção de
descendência, razão pela qual é apreciável em bactérias que, ao fim de poucas horas, formam
muitas gerações.
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1. Para a formação deste clone foram necessárias células de glândulas mamárias de uma ovelha, um
oócito de outra e, para a gestação, foi utilizada uma outra ovelha. Nas células da Dolly, a informação
genética nuclear era da ovelha de raça Finn Dorset, da qual herdou as características fenotípicas,
mas o genoma mitocondrial foi herdado do oócito de uma ovelha da raça Scottish Blackface.
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1. Apesar de se ver reprodução assexuada nas duas preparações, na segunda, que foi fixada, as
células morreram, permitindo assim parar o processo de divisão celular, evidenciando-o melhor. Esta
situação é ainda facilitada pelo facto de se ter usado um corante em células que têm pouco
contraste com o meio.
2. Para haver reprodução é necessária energia, que é obtida pelas leveduras através da
metabolização da glicose, por respiração aeróbia ou por fermentação alcoólica.
3. Uma vez que a célula-filha se forma a partir de uma protuberância/dilatação (gema) na superfície
da célula-mãe / do indivíduo, que origina um novo organismo, geralmente de menor tamanho, após
um processo de crescimento e separação, conclui-se que se reproduz por gemulação.
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1. Quer os esporangiósporos, endósporos, quer os conídios, exósporos, são produzidos em grandes
quantidades, por mitose, e são células microscópicas, muito leves, que podem ser transportadas
para grandes distâncias. Estas características comuns permitem uma rápida e eficaz disseminação
destes organismos que vivem fixos ao substrato. Além disso, os esporos têm a capacidade de resistir
quando as condições do meio são adversas à espécie.
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1. Só no «olho» da batata existem gomos (com meristemas na sua base) dormentes, que, ao se
desenvolverem, darão origem a um novo ser completo.
2. No caso do bolbo da cebola, os meristemas encontram-se no caule, entre a inserção das escamas,
no disco achatado designado «prato».
3. Nos rizomas, os gomos encontram-se ao redor de toda a sua superfície. Claro que nos locais onde
já se observem «nós» e rebentos tem-se a certeza da existência dos mesmos.
4. Estas três plantas têm órgãos subterrâneos (nestes três casos, são caules) de reserva e com
capacidade reprodutiva, uma vez que contêm meristemas, tecidos com a capacidade de originar
novos indivíduos utilizando as reservas armazenadas.
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1. Estacaria foliar.
2. A variável independente é a existência ou não do pecíolo; a variável dependente é a capacidade
de regenerar ou não os restantes órgãos da planta, como raízes e caules, a partir das folhas.
3. Procurou-se que os fatores abióticos fossem semelhantes: água, luz, temperatura, e que a
dimensão inicial das folhas também fosse a mesma.
4. Esta planta ornamental sempre foi muito valorizada pela sua beleza e pela relativa facilidade em
se manter em casa e nos jardins, sendo muito procurada. Através da propagação vegetativa
consegue obter-se um grande número de indivíduos em pouco tempo, o que a torna
economicamente rentável, com a vantagem de se poderem manter as características da planta-mãe.
5. A partir de folhas, ou de fragmentos de folhas, desde que possuam os pecíolos, onde se
encontram os meristemas.
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1. (C)
2. I; II; IV
3. E – B – C– A – D
4. (A)
5. (B)
6. (D)
7. (C)
8. (A) – 1; (B) – 2; (C) – 4; (D) – 5; (E) – 3
9. (B)
10. (D)
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1. Após a infeção, os esporozoítos migram para o fígado, onde originam uma grande quantidade de
merozoítos, que são inicialmente produzidos em células hepáticas por divisão múltipla. Uma vez na
corrente sanguínea, os merozoítos multiplicam-se também por esquizogonia no interior de
eritrócitos, produzindo mais merozoítos.
2. A esquizogonia, ou divisão múltipla, é um processo de reprodução assexuada em que uma única
célula-mãe sofre mitoses sucessivas, só ocorrendo a sua citocinese depois de existirem vários
núcleos-filhos. Assim, este processo permite uma taxa de replicação muito elevada no espaço de
uma única geração.
3. Os picos de febre alta coincidem com a libertação de inúmeros merozoítos por rotura da
membrana dos eritrócitos, dentro dos quais se multiplicaram de forma exponencial por
esquizogonia.
4. Embora o vetor, o mosquito Anopheles, tenha estado sempre em Portugal, o clima frio ajudava ao
controlo da sua disseminação no país. Com as alterações climáticas existe um aumento da
temperatura média anual, facilitando a reprodução do mosquito, o que, aliado à existência de casos
importados, aumenta a probabilidade de um mosquito se alimentar de sangue de um destes
indivíduos infetados e assim desencadear uma nova cadeia de transmissão da infeção na população,
fazendo ressurgir a doença em Portugal.
5. Em termos estatísticos, para validação dos resultados é necessário envolver um elevado número
de participantes. As crianças que não foram inoculadas com a vacina serviram de grupo de controlo
deste estudo. Só assim se pode validar cientificamente a eficácia e a segurança da vacina e dispor de
um meio para salvar milhares de crianças da morte ou de eventuais sequelas graves.
6. Sendo os esporozoítos que iniciam a infeção e que posteriormente se multiplicam no fígado para
formar merozoítos, a vacina permite assim parar a infeção mais cedo, antes que o plasmódio se
multiplique por esquizogonia no fígado e no sangue.
7. Nas pessoas vacinadas, o sistema imunitário reconhece e combate mais rápida e eficazmente o
agente infecioso, evitando a doença. A vacinação irá ainda interromper cadeias de transmissão,
diminuindo assim a incidência da doença na população.
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1. Como na reprodução assexuada os descendentes são geneticamente semelhantes entre si e ao
seu progenitor, as características vantajosas que os progenitores manifestam serão herdadas pelos
seus descendentes. Por outro lado, a reprodução assexuada é mais rápida e, consequentemente,
mais rentável economicamente, o que permitirá que as bananas possam ter um preço mais acessível
para os consumidores.
2. (D)
3. (A)
4. (B)
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5. A – E – D – B – C
6. O cultivo da bananeira faz-se por propagação vegetativa; assim, todos os descendentes são clones
da planta-mãe, ou seja, possuem a mesma informação genética. Se esta não apresentar resistência
ao fungo, os seus descendentes também não apresentarão. Se forem usados rizomas ou rebentos
infetados para a propagação vegetativa, o próprio cultivo dissemina a doença.
7. A preocupação resulta de a raça TR4 afetar todas as variedades de bananeiras cultivadas e o facto
de nenhum fungicida nem nenhuma medida de biocontrolo conhecidos se mostraram eficazes
contra esta raça de fungo.
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8. O xilema transporta essencialmente água e sais minerais. A obstrução destes vasos pelo
desenvolvimento do fungo limita a subida de água até às folhas, consequentemente as células deste
órgão perdem pressão de turgência, levando à murchidão.
9. (D)
10. (C)
11. (C)
12. Os microconídios são os esporos que permitem a propagação rápida da infeção na planta, uma
vez que são de pequenas dimensões e podem disseminar-se pelos vasos xilémicos. Já os
clamidiósporos são esporos com paredes espessadas que podem resistir a condições adversas, em
estado de vida latente durante muitos anos no solo.
13. (a) – (6); (b) – (4); (c) – (3)
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1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F
2. A eventual extinção de E. nigrilabris contribuiria para a consequente extinção da orquídea-vespa,
pois esta planta desenvolveu uma grande dependência da colaboração da abelha para a sua
polinização cruzada e consequente reprodução.
3. A orquídea-vespa depende de insetos machos para a fecundação porque produz substâncias
odoríferas que só atraem os machos. Apenas estes, através dos seus movimentos copulatórios,
retiram o pólen de uma flor e podem transferi-lo para outra flor.
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1. Enquanto na fecundação há duplicação cromossómica (por união de gâmetas), na meiose há
redução do número de cromossomas para metade, o que permite a formação de gâmetas haploides.
Estes dois processos são complementares e permitem que, de geração em geração, se mantenha
constante o número de cromossomas característico de cada espécie.
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1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F; (F) F; (G) V
2. Porque é nessa fase que os cromossomas estão mais condensados e é mais fácil serem
individualizados numa observação ao microscópio.
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1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. a) 5; b) 5.
Pág. 102
1. a) Replicação; b) Separação dos cromossomas homólogos; c) Separação dos cromatídeos-
-irmãos.
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1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V
2. Os cromossomas homólogos têm de sofrer sinapse para ficarem emparelhados gene a gene. Só
assim, ao formar o quiasma, poderá ocorrer a troca de segmentos dos seus cromatídeos – crossing-
-over – e isso não altera nem o número nem a disposição dos genes desse cromossoma.
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1. (A) V; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F; (F) V; (G) V
2. a) Metáfase I Metáfase
(meiose) (mitose)
3. Anáfase II
Cada lote tem 4 cromossomas, cada um com 1 cromatídeo.
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1. O esmagamento permite a libertação das células em meiose que se encontram dispersas no
interior dos sacos polínicos.
2. Na telófase I, o material genético está a descondensar e na prófase II acontece o contrário, mas o
aspeto ao MOC é idêntico. Além disso, na telófase I pode estar formada a parede celular que separa
as duas células-filhas. A prófase II inicia-se simultaneamente nas duas células-filhas da meiose II.
3. A metáfase I ocorre numa única célula, onde se visualiza uma única placa equatorial; já as
metáfases II ocorrem em duas células que se encontram lado a lado, são mais pequenas e em cada
uma encontra-se uma placa metafásica.
4. Parte I – É necessário ter em consideração o estado de condensação da cromatina, a distribuição
dos cromossomas e o número de lotes cromossómicos.
Parte II – É necessário: escolher um tecido onde ocorra meiose, como nos sacos polínicos das
anteras das flores; fixar as células e corar os cromossomas / a cromatina; usar uma técnica que
permita obter uma única camada de células para que seja possível a visualização de figuras de
meiose ao MOC.
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1.1 No ser humano, o número de cromossomas em haploidia é 23, logo 223 = 8 388 608
(aproximadamente 8,4 milhões) é o número de possibilidades de formação de gâmetas diferentes
num ser humano, considerando apenas a segregação independente dos cromossomas homólogos na
anáfase I.
1.2 De acordo com as condições indicadas, esse número é superior a 70 biliões (8 388 608 × 8 388
608 = 70 368 744 177 664).
2. Esse número é seguramente muito maior do que 70 biliões, mas se considerarmos o crossing-
over, dada a sua aleatoriedade, torna-se impossível estabelecer, com rigor, o número de
possibilidades de um mesmo casal ter filhos geneticamente diferentes.
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1. Em ambos os processos há, antecipadamente, a replicação do DNA nuclear; ocorre condensação
dos cromossomas; o invólucro nuclear desagrega-se no início para se reorganizar no final; forma-se o
fuso, que mobiliza os cromossomas. De uma forma geral, as células atravessam as mesmas etapas:
prófase, metáfase, anáfase e telófase.
2. A mitose assegura o crescimento e a renovação celular de seres multicelulares, assim como a
reprodução assexuada. A meiose é indispensável para a formação dos gâmetas.
Pág. 111
1. (C)
2. (D)
3. III; IV
4. (A)
5. (D)
6. (D)
7. (A) – 4; (B) – 2; (C) – 1; (D) – 3
8. (B)
9. a) 2n; b) 2n; c) 4n; d) n; e) 4n
10. (A)
Pág. 113
1. Dado que o sistema de determinação sexual dos dragões-de-komodo é o (ZW), em que as fêmeas
possuem os dois cromossomas sexuais diferentes, cada ovo pode ser WW ou ZZ. Os ovos que
consistem em material WW não são viáveis e morrem; ao contrário dos ovos ZZ, que originam
machos.
2. Se uma fêmea de dragão-de-komodo atingir uma ilha, por partenogénese obterá filhos do sexo
masculino que poderão reproduzir-se sexuadamente com a mãe e assim estabelecer uma população
com reprodução sexuada.
3. Sendo resultado de apomixia, o que é raro nos animais, as donzelinhas açorianas são clones
gerados por partenogénese, apresentando a mesma constituição genética da progenitora, uma vez
que não chegou a ocorrer meiose para a formação de um óvulo viável.
4. Como os zangões são haploides, só podem produzir gâmetas por mitose.
5. Na reprodução sexuada tem de existir a união de um gâmeta feminino com um gâmeta masculino.
Mas, nas abelhas, o indivíduo que produz o gâmeta masculino, o zangão, resulta sempre de
partenogénese da mãe, então não poderá haver reprodução sexuada sem esta forma de reprodução
assexuada.
6. Na maioria dos animais, a partenogénese implica a formação de óvulos que têm origem em
meiose, mas, como estes não são fecundados, aproxima-se mais de uma reprodução sexuada
incompleta.
Pág. 116
1. (C)
2. (D)
3. a) 2; b) 3; c) 1; d) 3; e) 2.
Pág. 117
4. D – B – C – E – A
5. (B)
Pág. 118
6. (A)
7. (C)
8. Não teria implicações na mitose porque a proteína shugoshin atua protegendo a proteína Rec8
que só se expressa na meiose.
Pág. 119
9. (A)
10. (D)
11. (B)
12. À medida que a idade aumenta, as coesinas e a Sgo2 decaem, o que permite a separação dos
cromatídeos, por ação da separase, ainda durante a anáfase I. Assim, na meiose II passa a haver a
possibilidade de migrarem aleatoriamente para cada um dos polos do fuso. Dessa forma é possível
que dois cromatídeos do par 21 venham a estar presentes num oócito. Esse oócito, após
fecundação, originaria um embrião com trissomia 21.
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1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. Um único organismo pode produzir muitos esporos mitóticos, e cada um pode originar um novo
micélio (organismo). Este modo de reprodução é manifestamente benéfico quando as condições do
ambiente são favoráveis, dado que permite uma rápida colonização do mesmo.
3. A reprodução sexuada garante a variabilidade genética que favorece a sobrevivência da população
de nemátodos.
4. A redução da capacidade respiratória/ventilação pulmonar afeta o transporte de oxigénio para os
tecidos, com a consequente redução da produção de ATP nas mitocôndrias. Com menos energia
metabólica disponível, a síntese proteica fica afetada, assim como outras reações anabólicas,
comprometendo a síntese dos componentes do leite.
5. Os nemátodos Dictyocaulus viviparus infetam os pulmões dos bovinos, onde se reproduzem
sexuadamente produzindo ovos. Estes passam para o tubo digestivo e originam larvas que são
eliminadas nos excrementos, sem que o seu ciclo de vida esteja completo. Para se tornarem
indivíduos adultos, as larvas têm de ser ingeridas por outro animal, mas para o conseguir têm de se
deslocar para fora dos excrementos e alcançar erva fresca, tendo, para isso, a ajuda do fungo
Pilobolus. Agarram-se ao esporângio do fungo, e, quando os esporos são «disparados», as larvas
também são projetadas para longe dos excrementos.
Pág. 122
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V; (F) V; (G) F; (H) F
2. A reprodução sexuada implica a ocorrência alternada dos fenómenos de fecundação e meiose. Na
fecundação, sendo os gâmetas haploides (n), o zigoto formado é uma célula diploide (2n) que inicia a
diplófase. Por sua vez, a meiose é um processo de divisão nuclear que assegura a passagem da
diplófase novamente para a haplófase. Estes acontecimentos são comuns a todos os tipos de ciclos
de vida.
Pág. 125
1. a) Antecede a formação de gâmetas – meiose pré-gamética; b) Diplófase; c) Testículos/gónadas
masculinas.
2. Em setembro e outubro, como os espermatozoides são mais abundantes e mais móveis, e as
fêmeas estão no seu período fértil (cio), a probabilidade de sucesso reprodutivo é maior. O início da
gestação nesses meses implica que o nascimento vai ocorrer no final da primavera; ou seja, num
período em que as crias dispõem de alimento em abundância.
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1. Os espermatozoides precisam de se deslocar até ao oócito para o fecundar. Para isso, têm de ter:
– um núcleo haploide, tal como o gâmeta feminino, para que após a fecundação se restabeleça a
diploidia;
– dimensão reduzida e um flagelo, para facilitar a deslocação;
– energia metabólica, que é produzida nas mitocôndrias, usada para permitir o seu movimento.
Pág. 127
1. a) Após a formação do zigoto / meiose pós-zigótica; b) Haplófase; c) Zigoto; d) Reprodução
assexuada por fragmentação.
2. Quando as condições ambientais são desfavoráveis é importante que haja reprodução sexuada
para garantir a variabilidade genética da população. A reprodução sexuada da espirogira leva à
formação de zigósporos, estruturas resistentes que podem permanecer em estado de latência por
um período alargado, resistindo à estação desfavorável.
Pág. 130
1. a) Geração gametófita; é independente nutricionalmente; b) Diferenciam-se em esporos; c)
Esporos; d) Anterídios; e) Sim; f) Não.
2. Como os esporos permitem a dispersão da espécie e são levados pelo vento, quanto mais
elevadas estiverem as estruturas onde são produzidos (esporófitos) mais eficaz será essa dispersão.
3. a) Antes da formação dos esporos/pré-espórica: b) Arquegónio; c) Protalo/gametófito; d) Sim; e)
Sim.
4. Como os protalos geram gâmetas por mitose, todos apresentam a mesma informação genética. Se
a formação dos gâmetas for desfasada no tempo, a fecundação terá de resultar da união de gâmetas
de diferentes protalos, o que aumenta a variabilidade genética.
5. Nos musgos e nos fetos, os anterozoides são flagelados e têm de nadar até aos arquegónios para
fecundar as oosferas. Esse facto limita a distribuição destas plantas a regiões em que haja muita
humidade, pelo menos durante uma estação do ano.
Pág. 133
1. Nos musgos, a geração mais desenvolvida é a geração gametófita, estando o esporófito
dependente do gametófito.
Nos fetos, a geração mais desenvolvida é a geração esporófita, constituindo o esporófito a planta
adulta. O gametófito é de dimensão reduzida e é temporário.
2. A geração gametófita permite a formação de gâmetas e, consequentemente, a fecundação,
levando à formação de um zigoto com características genéticas únicas. Como o gâmeta masculino,
ou anterozoide, é móvel por flagelos e a sua deslocação ocorre na água, os gametófitos e os seus
gametângios têm de se desenvolver junto ao solo, que é onde mais facilmente se pode formar uma
película de água.
A geração esporófita permite, através da meiose e posterior fusão gamética, a recombinação génica
e a formação de esporos, que constituem a forma de dispersão no ambiente terrestre para estes
organismos sésseis (que vivem fixos).
A reprodução sexuada e a dispersão deste tipo de plantas estão, assim, dependentes de duas
entidades – gametófito e esporófito – cujas células se encontram em diferentes fases nucleares.
Pág. 134
1. II; III; IV
2. A – 2; B – 4; C – 5; D – 1; E – 3
3. (C)
4. (A)
5.1 A – c; B – b; C – a; D – 5; E – 9; F – 7
5.2 (C)
5.3 (A)
6. I; III
7. (D)
8. B – D – C – A – E
Pág. 137
1. Como todas as plantas, os musgos e os fetos são sésseis, isto é, sem locomoção, o que dificulta o
encontro dos gâmetas e a dispersão dos descendentes. Assim, a sua reprodução sexuada tem
características particulares – ciclo de vida haplodiplonte. A geração gametófita tem como objetivos
produzir os gâmetas e permitir a sua união. Já a geração esporófita produz esporos, que permitem a
dispersão dos indivíduos.
2. Os esporófitos são diplontes e, se a planta adulta for um esporófito, apresentará maior
variabilidade genética e terá maior capacidade de perdurar no tempo, em relação ao gametófito,
que é haplonte. Eventuais mutações desvantajosas num gene podem ser compensadas pela
presença de um alelo não mutado desse gene no cromossoma homólogo. Ter os esporófitos mais
desenvolvidos e duradouros é ainda uma garantia para uma maior produção de esporos.
3. As plantas com sementes apresentam várias vantagens na colonização do meio terrestre:
estrutura da semente que permite um estado de vida latente; gametófitos com uma dimensão
reduzida e temporários; fecundação independente da água; dispersão dos gâmetas masculinos,
através dos grãos de pólen, e das sementes até grandes distâncias, o que contribui para a
variabilidade genética.
Pág. 138
Grupo I
1. (C)
2. C – D – A – B – E
Pág. 139
3. I; III; V
4. Partenogénese.
5. (C)
6. O ciclo de vida é muito curto: 4 dias. Assim, existem vantagens no facto de os machos acasalarem
só com as irmãs que se desenvolvem ao mesmo tempo que eles e que se encontram fisicamente
muito próximas (todos dentro do corpo da mãe). Desta forma, eliminam-se alguns dos custos da
reprodução sexuada, como o tempo e a energia gasta na procura de um parceiro sexual. Por outro
lado, apesar de ser uma estratégia de reprodução sexuada, e, como tal, gerando variabilidade
genética proveniente da meiose e da fecundação, o acasalamento exclusivo entre irmãos ao longo
de várias gerações levaria a uma perda de variabilidade. No entanto, esta perda é em parte
compensada pelo facto de ser um ciclo de vida muito curto que possibilita um aumento da taxa de
mutações.
Pág. 140
Grupo II
1. III; IV
Pág. 141
Grupo II (cont.)
2. a) 3; b) 1; c) 2; d) 3; e) 2
3. (C)
4. (D)
5. (B)
6. (D)
7. Os meiósporos, formados por meiose nos meiosporângios, são fonte de variabilidade genética.
Pelo contrário, os mitósporos, formados nos mitosporângios por mitose, são geneticamente
semelhantes ao progenitor e iguais entre si. Populações com maior variabilidade genética serão mais
resistentes a ambientes stressantes, em resultado da limitação de alimento, por exemplo. Uma vez
que os esporângios que produzem os esporos por meiose possuem paredes grossas, isso permite-
lhes ainda resistir melhor a condições adversas.
8. Como, no mesmo gametófito, os gâmetas masculinos são formados primeiro e são mais ativos,
deslocam-se atraídos pela feromona libertada pelos gâmetas femininos, produzidos noutro
gametófito.
Pág. 174
1. As ilhas formam barreiras de isolamento geográfico e, por essa razão, impedem o fluxo de genes.
Ao longo do tempo, a população que colonizou a ilha acumula mutações e altera o seu fundo
genético, formando-se uma nova espécie.
Pág. 177
1. São várias as limitações que o justificam: são seres unicelulares que geralmente não apresentam
estruturas que fossilizem facilmente; as transformações relacionadas com o ciclo das rochas podem
já ter destruído a maior parte do registo fóssil desses organismos; é difícil a datação absoluta de
rochas fossilíferas; os fósseis mais antigos provavelmente não corresponderão às primeiras formas
de vida.
Pág. 178
1. (A) V; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F
Pág. 180
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
Pág. 182
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. Se, na atualidade, existem relações de endossimbiose entre diversos tipos de seres unicelulares,
então o mesmo teria sido possível no passado.
Pág. 183
1. Porque assenta na cooperação que não é, à partida, um processo de seleção natural.
2. A endossimbiose aumenta a diversidade biológica, mas a evolução dos seres resultantes desse
processo estará igualmente dependente da seleção natural ou de outros processos que alterem o
fundo genético das populações.
Pág. 184
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F
Pág. 185
1. (B)
2. (C)
3. (D)
4. (A); (E)
5. (B)
6. (D)
7. (A)
8. a) 1; b) 2; c) 2; d) 1
9. C – D – B – A – E
10. (B)
Pág. 187
Parte I
1. O número de peixes verdes é maior em todas a gerações e mantém-se, enquanto a sua
percentagem aumenta de F1 para F3. Isto acontece porque este fenótipo resulta de três genótipos
diferentes e porque estes animais são os mais aptos nestas condições. O aumento da percentagem
relativa de peixes verdes resulta da eliminação progressiva de peixes amarelos e dos alelos
correspondentes.
2. Provavelmente não, pois em F1 deviam existir peixes cor de laranja (genótipo vermelho e
amarelo) e verdes heterozigóticos (genótipo verde e amarelo). Dessa forma, o alelo para a cor
amarela pode passar para a geração seguinte. Isto resulta do facto de o amarelo ser um alelo
recessivo em relação ao que expressa a cor verde e de ser codominante com o que expressa a cor
vermelha.
Nota: Se tal não aconteceu foi porque em F1 se formaram 4 peixes amarelos, nesse caso a sua
eliminação retira todos os alelos amarelos do fundo genético (situação possível, mas pouco
provável).
3. Não se espera que o mesmo aconteça na natureza, porque cada peixe (macho ou fêmea) produz
muitos gâmetas. Formam-se muitos ovos e muitos indivíduos irão sobreviver até à fase adulta.
Qualquer simulação simplifica a realidade e a extrapolação não pode ser direta.
Parte II
1. O alelo para a cor verde.
2. Isso acontece porque se expressam sempre, desde que estejam presentes no genótipo.
3. A variabilidade do fundo genético da população vai diminuir, pois desapareceram os peixes verdes
e os peixes amarelos vão ser novamente predados. O alelo para a cor vermelha passará a dominar o
fundo genético. A redução da diversidade genética torna a população mais vulnerável a futuras
alterações ambientais.
4. O isolamento da população e repentinas mudanças nas condições ambientais.
5. A seleção natural atua sobre os indivíduos, de acordo com a sua aptidão num determinado local e
em determinado momento. Por exemplo, quando se verificou a descarga, os peixes verdes foram
eliminados independentemente do seu genótipo. No entanto, como as características fenotípicas
dependem do genótipo, a seleção natural acaba por provocar alterações no fundo genético das
populações.
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1. A caça ilegal e a redução de machos nas populações.
2. A Guerra Civil (1977-1992).
3. As fêmeas têm nascido sem presas e por essa razão não têm sido caçadas, logo, têm aumentado o
seu efetivo populacional. A explicação deve-se ao facto de o gene que sofreu a mutação responsável
pela alteração fenotípica se localizar no cromossoma X e, quando os machos o recebem, morrem (é
um gene letal).
4. A ação humana funcionou nos mesmos moldes que a seleção natural, uma vez que eliminou os
menos aptos (elefantes com presas) e provocou a sobrevivência dos mais aptos (elefantes sem
presas).
5. Lamarckismo – A população inicial de elefantes não apresentava variabilidade intraespecífica e
todos os elefantes possuíam presas. Com a alteração do meio – caça – os elefantes fizeram um
esforço para deixarem de ter presas, de forma a não serem caçados – lei do uso e do desuso. Pela lei
da transmissão dos caracteres adquiridos, os elefantes deixaram de ter presas.
Neodarwinismo – A população inicial apresentava variabilidade genética, devido a mutações e à
recombinação genética. Nessa população inicial, existiam elefantes com presas, enquanto outros
não tinham presas. Ocorreu uma alteração do meio – caça – e os elefantes sem presas, como tinham
genes mais aptos, sobreviveram, enquanto os com genes menos aptos, foram eliminados –
sobrevivência diferencial. Os que tinham genes mais aptos reproduziram-se em maior número –
reprodução diferencial – e transmitiram a característica à descendência. Assim, na população, a
frequência dos elefantes sem presas aumentou, tendo-se alterado o fundo genético da população.
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1. O fundo genético provém de uma pequena população fundadora de cem estorninhos, logo, o
conjunto de alelos era mais reduzido, considerando a população de origem.
2. Genes que controlam adaptações a variações de temperatura ou de precipitação.
3. Ao contrário das mutações genéticas, mudanças moleculares na expressão e atividade génica
(conhecidas como mudanças epigenéticas) podem ocorrer com extrema rapidez. A epigenética
provoca mudanças hereditárias em características observáveis, ou fenótipo. A epigenética pode ser
o verdadeiro motor de rápida adaptação para muitas espécies, especialmente aquelas que são
invasoras. As mudanças epigenéticas não mudam os próprios genes; elas mudam o onde e o quando
os genes que já existem se expressam.
4. O estorninho é considerado uma espécie invasora, que foi adicionada a um habitat onde não tem
predadores naturais, estando bem-adaptada e causando a destruição de habitats e de plantações
agrícolas.
Pág. 191
1. A existência de um ser eucarionte sem mitocôndrias poderia servir como prova de que na origem
das células eucarióticas poderia ter estado uma célula nucleada sem mitocôndrias, como é
defendido pelo modelo endossimbiótico.
2. Estes microrganismos têm gastos energéticos inerentes ao facto de serem eucariontes e de terem
uma deslocação ativa. Como não têm mitocôndrias nem dispõem de oxigénio no ambiente em que
vivem, a respiração aeróbia não seria uma opção para produção de energia. No entanto, como têm
acesso a nutrientes em abundância podem «esbanjar» esse recurso energético para produzir ATP,
sem oxidarem completamente os compostos orgânicos de que se alimentam.
3. G. lamblia, bem como outros organismos, que não têm mitocôndrias, não podem realizar
respiração aeróbia. No entanto, mantêm MRO para assegurar a via metabólica ISC, herdada das
mitocôndrias, pois ela é essencial à formação de proteínas fundamentais no metabolismo celular.
4. Em Monocercomonoides sp. não foi encontrado qualquer gene mitocondrial. A via ISC de
mobilização de enxofre para a síntese de proteínas não está presente. Isso impediria a sobrevivência
destes organismos, caso não existisse uma alternativa. A transferência horizontal de genes
bacterianos permitiu a Monocercomonoides sp. adquirir a via metabólica SUF, que tem a mesma
função que a via ISC.
5. Porque Monocercomonoides sp. são espécies que apenas foram encontradas no sistema digestivo
de vertebrados e, portanto, a perda das mitocôndrias só pode ter ocorrido após o aparecimento dos
vertebrados.
Pág. 195
Grupo I
1. (D)
Pág. 196
2. (C)
3. II; IV
4. (C)
5. a) 2; b) 3; c) 1; d) 1; e) 3
6. Nenhuma alteração somática provocada por fatores ambientais é transmitida à descendência.
7. I; III; IV
Pág. 197
8. Decorridos os dois anos da experiência, os guppies machos da população X apresentaram um
aumento do número, da área e da diversidade de manchas coloridas. A população inicial,
apresentava diversidade intraespecífica, mas estava sob uma pressão seletiva condicionada pela
presença de C. alta, que predava mais facilmente os machos mais coloridos, por se destacarem do
meio, o que os tornava menos aptos. O aumento da intensidade da coloração na população X deveu-
se, por um lado, à ausência de C. alta e por A. hartii predar apenas jovens (quando o padrão de cores
dos machos não é evidente); por outro lado, como as fêmeas selecionam machos com padrões mais
coloridos, esses reproduziram-se diferencialmente e a população passou, ao longo de gerações, a ter
cada vez mais machos coloridos.
Grupo II
1. (C)
2. (D)
Pág. 198
3. (A)
4. (C)
5. (C)
6. (a) – (1); (b) – (3); (c) – (5)
7. Devido à existência de mutações na população de aves canoras existia variabilidade genética.
Algumas aves tinham o gene CRNN e não conseguiam cantar tons puros; outras não possuíam o
gene, conseguindo cantar com tons puros. Em virtude da seleção sexual, as aves que não tinham o
gene CRNN conseguiam atrair melhor as fêmeas e defender melhor o território, sendo selecionadas
– seleção diferencial. As aves sem o gene CRNN reproduziram-se mais – reprodução diferencial.
Ocorreu um aumento da frequência das aves sem o gene CRNN, isto é, houve uma diminuição da
frequência deste gene na população, alterando-se assim o fundo genético da população.
Pág. 199
Grupo III
1. (C)
2. Na medida em que é verificável a possibilidade, admitida pelo modelo endossimbiótico que dois
organismos procariontes podem estabelecer relações de endossimbiose.
3. (D)
4. As beta-proteobactérias (com uma dupla membrana) são endossimbiontes de um ser eucarionte.
Foram integradas no citoplasma das suas células através de vesículas endocíticas que as englobaram
formando a membrana mais externa das esferas.
5. I; IV
6. (A)