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As duas.
As duas, inclusive, podem ajudar a lidar com as emoções que entram, saem, explodem
pelos nossos corpos sem que nos desalinhemos nesse processo.
Se eu disser que todos os pensamentos que passam pela minha cabeça e todas as
emoções que sinto não são eu. Eu vou estar correto se eu estiver falando de uma
perspectiva individual de quem eu sou. Bruno. Um corpo.
Então eu não preciso me agarrar a um pensamento ou a uma emoção. Se eu acho que ela
é a verdade. Que ela é ruim. Que ela é boa. Eu estou me agarrando a ela. Eu deixo de ser
um mero observador do que entra e sai de mim para me confundir com o que entra e sai de
mim.
É ridículo, mas seria a mesma coisa que eu dissesse “Eu tô meio feijão hoje”. Porque comi
feijão. Ou “Passei a pandemia inteira muito arroz”. Porque comi arroz durante todo o
período da pandemia. “Conheci a Fulana e ela é super cenoura”. Porque ela estava
comendo ou plantando cenouras quando você a conheceu.
“Eu tô muito feliz (feijão) hoje”, porque algo que me nutriu com essa emoção passou pelo
meu corpo hoje.
“Passei a pandemia inteira muito triste (arroz)”, porque as coisas que vivi, vi, absorvi
durante esse periodo me nutriam ou nutriam o meu redor com tristeza.
“Conheci a Fulana e ela é super ansiosa (cenoura)”, porque vi a Fulana e ela estava agindo
dessa maneira.
Bem, a gente é educado a raciocinar e observar a nós e aos outros assim. Nessa lógica.
Não é nossa culpa. Foi assim que a gente aprendeu.
E quando a gente define. Eu estou triste. Eu sou uma pessoa raivosa. A gente agarra um
único componente informacional do que nutre o nosso corpo ou que o nosso corpo produz.
E assim a gente estagna uma energia que fluiria facilmente se apenas observada e não
envolvida em nossas histórias mentais, densificando todos nossos corpos sutis, vida, saúde
etc.
Assim como o arroz não me pertence (porque por mais que eu coma ou plante arroz. Eu
vou digeri-lo e ele vai pertencer aos meus resíduos fecais e depois ao rio da minha cidade
ou eu vou vendê-lo e ele vai pertencer a quem comprar e depois aos respectivos rios de
suas cidades) a tristeza não me pertence. Por mais que eu fique triste de vez em quando ou
deixe pessoas tristes de vez em quando.
Então uma coisa que ajuda a nós e aos nossos clientes quando estão passando por
ondulações emocionais maiores por conta de uma sessão de alinhamento é dizer sempre a
si “isso não me pertence”. Assim como eu tô vendo isso agora, daqui a pouco não vou ver
mais. Que passe. Eu não sou essa emoção. Ela não é minha!
Ela é algo que nosso corpo está produzindo e liberando ou recebendo e integrando com
todas as outras frequências que circulam por ele a cada minuto.
E se eu disser que todos os pensamentos e emoções que passam pela minha cabeça são
apenas EU. Isso está correto usando a lógica do EU. O EU que permeia todas as formas,
que se multiplica em todas as coisas do mundo. O EU que é a base de todos os átomos e o
que cria todos os átomos. O EU que é a origem da força que usamos na sessão do
alinhamento. Dentro do EU só existe o EU. Nada mais existe. Tudo que é diferente vira
apenas EU quando dentro do EU.
Quando estou sentindo medo. Raiva. Tristeza etc, o que posso fazer é apenas fechar os
olhos e olhar com os olhos do coração (do EU) essa emoção.
Sem dar bola para o que o intelecto (com todas suas experiências, saberes e
condicionamentos) vai dizer sobre ela. Eu apenas olho para ela com os olhos do meu
coração. Eu abro um sorriso para fazer isso, se eu quiser, só para abrir mais ainda o meu
coração.
E quando vocês fazem isso vocês percebem que não existe o Medo. A Raiva. A Tristeza
etc. Só existe vocês. O EU absorve aquela força que estava separada de vocês, que tinha
virado objeto ou sujeito de algum objeto. Ele integra essa emoção a si mesmo. E quando a
gente faz isso, o corpo consegue lidar com aquela força sem que nosso intelecto atrapalhe.
Ele absorve essa emoção como matéria-prima para algo dentro de si ou ele descarta essa
emoção para que sirva de matéria-prima fora de si, no mundo.
Portanto esse é outro método para não se agarrar a uma emoção nem sofrer ou perder
energia por conta dela. Fechar os olhos e encarar essa emoção que a mente estava nos
dizendo que estava incomodando. Encarar essa emoção como estivéssemos olhando para
o coração dela, e descobrir assim que ela não tem coração, que só há o nosso coração.
Esses dois jeitos aparentemente distintos de olhar para uma emoção:
Fazem com que a gente não perca força brigando, fugindo, segurando as emoções que
nossa mente cria ou observa no dia a dia. Faz com que elas se tornem apenas mais um
elemento da força que somos nós e que alinha nossos corpos diariamente com o céu e a
terra diariamente.
Uma ou outra maneira irá ajudar vocês. Testem e pratiquem até que seja tão natural que
nem precise mais ser praticado. Em algum momento, o corpo vai saber como proceder. Vai
estar acostumado a isso. A autoaplicação do alinhamento vai ajudar a acelerar esse
processo e vai se aprofundar ainda mais depois que isso acontecer.