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Género e Desigualdades
Índice
Lista de Acrónimos...........................................................................................................3
1. Introdução................................................................................................................4
2. Revisão de Literatura................................................................................................5
Conclusão...................................................................................................................... 32
Referências Bibliográficas..............................................................................................33
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Lista de Acrónimos
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1. Introdução
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2. Revisão de Literatura
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A partir dos finais dos anos oitenta, ao nível das instituições europeias, os focos
passaram a ser os ganhos de uma política de recursos humanos assente numa filosofia
de não discriminação entre ambos os sexos. Está aqui presente a substituição da
expressão “direitos das mulheres” por “oportunidades iguais”, talvez exista aqui, a
crença de que os empregadores, de forma repentina, irão ficar conscientes da sua
própria abordagem sexista, pelo simples facto de compreenderem que a discriminação
é irracional e contraproducente.
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Para provar o que foi dito, decidimos elaborar as seguintes tabelas que nos
mostram o nível de formação dos homens e das mulheres.
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Face a estes números, seria expectável que os cargos mais altos fossem
ocupados por mulheres, no entanto não é isso que acontece, algo que iremos falar
mais detalhadamente mais à frente.
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Devido a vários obstáculos, as mulheres muitas das vezes não estão à espera ou
de certa forma, não estão preparadas para que esses cargos estejam ao alcance das
mesmas. Um motivo apontado para mostrar que as mesmas não têm capacidade para
liderar está relacionado com a maneira de ser e agir. Muitas das vezes as mulheres
mostram-se mais sentimentais, enquanto os homens mostram o seu lado mais frio e
de certa forma mais racional. Assim, às vezes, as mulheres acabam por adotar
características masculinas para poderem mostrar que reúnem todas as “condições”
para assumirem cargos de liderança.
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Ano 2022
BCE 8% 92%
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Importa referir que nunca nenhum destes bancos teve uma mulher como
presidente, no entanto, o Banco Europeu de Investimento e o Fundo Europeu de
Investimento contam com algumas mulheres no concelho de administração, mesmo
que poucas, o que culmina numa quase inexistente progressão de carreiras das
mulheres nas instituições financeiras.
No que diz respeito a valores, os dados da ONU dizem que as mulheres continuam
a receber bolsas de investigação com um valor menor. Apesar de 33,3 % de todos os
investigadores, apenas 12% dos membros das academias científicas nacionais são
mulheres.
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2018 8,9%
2019 10,9%
2020 11,9%
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Figura
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como o surgimento de novas tecnologias e, por fim, a escolaridade, entre 1961 e 1974
quando os homens que na altura eram vistos como “chefe de família” se deslocaram
para a guerra. A formação académica era uma forma de as mulheres se afirmarem. E,
consequentemente, diz:
“Em Portugal, a Guerra Colonial que se deu entre 1961 e 1974, e a consequente
partida de muitos homens para a guerra, criou a possibilidade de as mulheres
portuguesas mais escolarizadas entrarem no mercado de trabalho como
funcionárias públicas, professoras e também como funcionárias nas empresas.”
(Freira. S., 2021, p.6).
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Apesar de, nos últimos anos, se terem verificado avanços, ainda assim, são
bastante pequenos e insuficientes para chegar perto de alcançar a igualdade de
género no mercado de trabalho.
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Apesar de, nos últimos anos, se terem verificado avanços, ainda assim, são
bastante pequenos e insuficientes para chegar perto de alcançar a igualdade de
género no mercado de trabalho.
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dos últimos anos tendo-se verificado um aumento no ano de 2021, mas este valor
pode ser explicado pela crise pós-pandemia.
Figura 6.
Índice de
Igualdade de Género
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encontra-se 0,6 pontos acima da pontuação obtida em 2021, Portugal encontra-se 5,8
pontos abaixo da pontuação da União Europeia. A evolução de Portugal ao longo dos
anos tem sido notória.
É importante referir que os cálculos feitos para saber o índice de cada país têm
por base várias dimensões onde existem desigualdades, tais como, o dinheiro, o
trabalho, o conhecimento, o tempo, o poder, a saúde e, ainda, dois subdomínios, a
violência e as desigualdades cruzadas. No entanto, nos cálculos para saber o índice de
Portugal, estas subdimensões não estão representadas. Relativamente às dimensões,
Portugal em 2022 obteve 74,7 pontos na dimensão do dinheiro (mais 1,1 pontos que o
ano passado), 73,4 pontos na dimensão do trabalho (um aumento de 0,2 pontos em
comparação ao ano anterior), 56,7 pontos na dimensão do conhecimento (também um
aumento de 0,2 pontos), 47,5 pontos na dimensão do tempo (aqui não houve nem um
aumento nem uma diminuição face ao ano anterior), 55,5 pontos no domínio do poder
(um aumento de 1,9 pontos) e, por fim, 84.5 pontos na dimensão da saúde (tendo sido
a única área onde houve uma diminuição, neste caso de 0,3 pontos face ao ano
anterior). Tudo isto calculado, concluiu na pontuação de 62,8 pontos que Portugal
obteve no Índice de Igualdade de Género, colocando assim no 15º lugar da União
Europeia.
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ECO Sapo 10 de maio de 2021 Esta notícia afirma que tem ocorrido
uma evolução relativamente às carreiras
das mulheres, contudo, as desigualdades
salariais continuam a existir. A notícia faz
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as mesmas podem colocar no âmbito da temática geral da exclusão social e políticas públicas. De
facto, existe uma discrepância nos salários entre os homens e as mulheres “diferença
salarial entre homens e mulheres chega aos 16% no último trimestre de 2021” (Diário
de Notícias, 3 de março de 2022) e no número de mulheres em cargos de poder
quando comparado ao número de homens, “é nos cargos de liderança que esta
evolução tem vindo a revelar-se mais lenta. As mulheres continuam a estar sub-
representadas nas posições de poder e este desequilíbrio reflete um problema
sistémico na gestão do talento das organizações” (Eco Sapo, 2 de maio de 2021) . Estes
fenómenos levam à prova de que a exclusão social que ainda existe no mercado de
trabalho relativamente às mulheres. Para além disso, as mulheres sentem que o facto
de serem mulheres acaba por afetar a sua progressão de carreira.
Esta problemática não tem razão para continuar a existir de forma tão
acentuada uma vez que é um assunto cada vez mais abordado e de conhecimento
geral. Outro fator que também não justifica este atraso neste setor é o facto de que
corresponde a um problema existente já há bastante tempo.
O Estado, enquanto protetor dos interesses e direitos dos seus cidadãos, deve
de olhar para esta questão e tratar deste problema de forma a garantir que esta
igualdade de facto aconteça abordando os temas da desigualdade salarial e o
equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, visto que este último é visto como um
dos principais fatores que contribui para o baixo número de mulheres em posições de
topo e para por vezes não terem outra alternativa se não optarem por trabalhos a
tempo parcial. Assim a eurodeputada Sandra Pereira propôs “medidas para superar as
desigualdades entre homens e mulheres, como políticas de valorização laboral e
social” (Atualidade: Parlamento Europeu, 15 de dezembro de 2021) que acabaram por
ser aprovadas no Parlamento Europeu. Além disso, “se houvesse igualdade
remuneratória entre homens e mulheres existiria uma maior proteção face à pobreza
monetária e o crescimento económico seria potenciado, aponta estudo coordenado
pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa”
(Público, 13 de março de 2022). A responsabilidade não recai apenas no Estado, mas
sim em todas as organizações e cidadãos que devem de estar atentos a esta
desigualdade e denunciar quando a observam, bem como defender os seus direitos e
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as mulheres quando isto ocorre. Os media têm tido um papel fulcral ao trazerem até à
população geral estas violações. Outro fator que prova que o preconceito com as
mulheres no mercado de trabalho existe é a quantidade superior de mulheres com
mais habilitações literárias, comparativamente com os homens.
Apesar de que ao longo do tempo têm se visto que a atenção dada neste
assunto tem vindo a crescer e de que já existem mudanças visíveis neste tema, ainda
assim a igualdade ainda não foi atingida e ainda falta um longo percurso para tal
acontecer.
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Conclusão
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Referências Bibliográficas
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ECO & Ferreira, J. (2022, dezembro 10). Apenas um em cada quatro cargos de
direção é ocupado por uma mulher. CNN Portugal
https://cnnportugal.iol.pt/igualdade-de-genero/emprego/apenas-um-em-cada-
quatro-cargos-de-direcao-e-ocupado-por-uma-mulher/
20221210/639347bd0cf2254fb2873b76
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Leal, S. (2021, março 8). Desigualdade de género. O que mudou (e não mudou)
nos últimos anos. Polígrafo Sapo
https://poligrafo.sapo.pt/sociedade/artigos/desigualdade-de-genero-o-que-
mudou-e-nao-mudou-nos-ultimos-anos
Regner, E. (2021, Março 7). Pandemia é uma “crise das mulheres” e aumentou
“dramaticamente” desigualdade de género. SIC Notícias.
https://sicnoticias.pt/especiais/coronavirus/2021-03-07-Pandemia-e-uma-
crise-das-mulheres-e-aumentou-dramaticamente-desigualdade-de-genero
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Silva, M. (2022, Março 8). Fosso salarial entre homens e mulheres está a
agravar-se. Jornal de Notícias.
https://www.jn.pt/nacional/fosso-salarial-entre-homens-e-mulheres-esta-a-
agravar-se--14657544.html
Veludo, F. (2022, Março 3). Diferença salarial tem diminuído, mas mulheres
ganham menos 17,2%. Público.
https://www.publico.pt/2022/03/13/sociedade/noticia/diferenca-salarial-
diminuido-mulheres-ganham-menos-172-1998615
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