Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE DIREITO
Coronel Fabriciano
2023
CIBELLY CRISTINA PIRES OLIVEIRA
Coronel Fabriciano
2023
CIBELLY CRISTINA PIRES OLIVEIRA
Banca examinadora
A INEFICÁCIA DAS SANÇÕES PENAIS BRASILEIRA FRENTE AO AGENTE
PSICOPATA
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo analisar a forma como o ordenamento jurídico penal
brasileiro se posiciona frente aos crimes cometidos por indivíduos que apresentam o
transtorno de personalidade antissocial, conhecido como psicopatia. O tema se
demostra importante devido à falta de uma matéria específica no nosso atual Código
Penal que verse sobre a psicopatia. Para desenvolvimento do tema do presente artigo,
foi utilizada a metodologia indutiva, através de pesquisa bibliográfica e documental.
Para tanto, o trabalho foi distribuído da seguinte maneira: no primeiro capítulo o termo
psicopatia será abordado sob a ótica da Psicologia e da Psiquiatria, visando
apresentar a atual definição do termo, bem como traçar um perfil destes indivíduos.
Ainda no mesmo capítulo serão apresentadas as formas de diagnósticos e tratamento
existentes. Já no segundo capítulo o termo será abordado sob a ótica do Direito Penal
Brasileiro, tendo como fonte pesquisas em doutrinas, jurisprudências brasileiras
(especificamente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais) e as leis do nosso
ordenamento jurídico. O objetivo é analisar a culpabilidade e a imputabilidade destes
agentes, levando em consideração os critérios estabelecidos pelo Código Penal
Brasileiro. O artigo será concluído com uma análise de possíveis soluções para o
problema principal da presente pesquisa.
1
Graduanda do curso de Direito pelo Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais. E-mail:
cibelly17oliveira@hotmail.com.
2 Professora do Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais, Unileste. Mestre em Ciências
Para tanto, a pesquisa foi dividida em quatro tópicos, o primeiro tópico abordará o
conceito de psicopatia e a evolução do termo no decorrer dos anos. O objetivo é
demonstrar a importância da evolução histórica do conceito para a área médica e
como estas mudanças influenciam as áreas relacionadas ao direito. Para melhor
entendimento, ainda no primeiro tópico serão apresentadas as características do perfil
de um psicopata, as formas de diagnóstico e tratamento, demonstrando o nível de
periculosidade destes indivíduos para a sociedade, tendo em vista as características
que eles apresentam.
O objetivo deste tópico é a definição do termo psicopatia. Para tanto, as ideias foram
estruturadas na seguinte ordem: no primeiro subtópico será abordado o conceito geral
do termo sobre o prisma da psicologia, bem como um breve contexto histórico; o
segundo tópico tratará sobre as características do perfil psicopata, maneiras de
diagnóstico e a possibilidade de tratamentos disponíveis. Por meio dessas
abordagens, pretende-se alcançar substrato necessário para o entendimento do
problema da presente pesquisa.
Para Pinel, a mania sem delírio era uma espécie de alienação, onde o
paciente não possuía alterações em seu entendimento, raciocínio ou
julgamento, entretanto, era pouco afetuoso, impulsivo e violento, embora
ausente qualquer tipo de delírio que justificasse tal comportamento. o (PINEL,
apud PAULO, 2020, p.22).
A partir da desconstrução do termo apresentada por Pinel, várias teorias foram criadas
ao longo de décadas. Dentre elas vale ressaltar a apresentada pelo psiquiatra alemão
Emil Kraepelin que apresentou a expressão “personalidade psicopática” para
descrever o comportamento destes indivíduos - termo este que foi difundido por Kurt
Schneider em 1923, reforçando a ideia de que os psicopatas possuem capacidades
mentais perfeitas. (CRUZ, 2017)
A retirada dos estudos do transtorno do campo teológico para a área da saúde foi de
grande importância para o desenvolvimento dos conhecimentos acerca do termo.
Para Hauck o conceito de psicopatia surge dentro da medicina legal, quando médicos
se depararam com o fato de que muitos criminosos agressivos e cruéis não
apresentavam os sinais clássicos de insanidade (HAUCK FILHO et al., 2009, p. 341).
Tais estudos foram de grande importância para chegarmos ao conceito que
atualmente conhecemos, embora ainda seja um termo bastante complexo.
Do ponto de vista médico atual a psicopatia é considerada um transtorno de
personalidade, não sendo mais compreendido como uma doença mental, além de
possuir características específicas. Atualmente o termo encontra-se definido e
uniformizado pelo Código Internacional de Doenças, Décima Edição (CID-10),
formulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “Transtorno de
Personalidade Dissocial”, sob o código F60.2.
O CID é um importante método de classificação de doenças e problemas relacionados
à saúde utilizada por médicos e outros profissionais da área.
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID (em
inglês: International Statistical Classification of Diseases and Related Health
Problems - ICD) fornece códigos relativos à classificação de doenças e e uma
grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas,
circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. (
(AUTOR, ano, online)
A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa (2008, p.160) reforça a ideia de que “a psicopatia
apresenta dois elementos causais fundamentais: uma disfunção neurobiológica e o
conjunto de influências sociais e educativas que o psicopata recebe ao longo de sua
vida.” Ou seja, a forma como estes indivíduos são tratados pela família e pela
sociedade pode interferir na forma como o transtorno vai se desenvolver, podendo
este durar a vida toda e se manifestar de forma moderada, leve ou alta.
1. fracasso em ajustar-se às
normas sociais relativas a
comportamentos legais,
conforme indicado pela
repetição de atos que
constituem motivo de detenção.
2. Tendência à falsidade,
conforme indicado por mentiras
repetidas, uso de nomes falsos
ou de trapaça para ganho ou
prazer pessoal.
3. Impulsividade ou fracasso em
fazer planos para o futuro.
4. Irritabilidade e agressividade,
conforme indicado por
repetidas lutas corporais ou
agressões físicas.
6. Irresponsabilidade reiterada,
conforme indicado por falha
repetida em manter uma
conduta consistente no trabalho
ou honrar obrigações
financeiras.
7. Ausência de remorso,
conforme indicado pela
indiferença ou racionalização
em relação a ter ferido,
maltratado ou roubado outras
pessoas.
Para profissionais da área da saúde, a psicopatia não tem cura, por se tratar de um
conjunto de características que formam uma personalidade. No livro “Mentes
Perigosas” a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva afirma ainda que o tratamento
psicológico para os indivíduos diagnosticados com psicopatia se demonstra ineficaz,
tendo em vista que eles não demonstram constrangimento, nem incomodo com suas
ações. Robert D. Hare (2013, p.108) também afirma que estes indivíduos não se
arrependem nem se quer olham para o futuro com preocupação. Sendo assim embora
se conheça as características do perfil do psicopata, não há atualmente uma forma de
prevenção nem de tratamento para estes indivíduos.
Fonte: SISDEPEN,2022.
O caput do artigo versa sobre a incapacidade total de entender o caráter ilícito dos
atos, em virtude de doença mental, ou seja, trata da inimputabilidade. Já no parágrafo
único ele dispõe sobre a possibilidade de redução de pena, em virtude de não ser
completamente capaz de entender a ilicitude de seus atos, neste caso trata da semi-
imputabilidade, conforme se demonstra abaixo:
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente,
em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental
incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Feita estas considerações, conclui-se que uma vez verificada que o agente é semi-
imputável, ele responderá pelo crime, no entanto, com a diminuição prevista no
parágrafo único do art. 26, CP. Ou seja entende-se que ele possui capacidade parcial
de entendimento, assim, a responsabilidade penal deverá ser mais branda. Já na
inimputabilidade prevista no caput do artigo não haverá prisão pelo crime, podendo
ser imposta medida de segurança.
Nucci (2011, p.310) aponta que as personalidades antissociais “não são consideradas
doenças mentais, razão pela qual não excluem a culpabilidade, por não afetar a
inteligência e a vontade”. Porém tanto o juiz quanto o perito devem ter muita cautela
em relação a esses indivíduos visto que “não chegam a constituir normalidade, já que
se trata de personalidade antissocial, mas também não caracterizam a anormalidade
a que faz referência o art. 26” (2011, p.310).
Ou seja, quando diante de um agente psicopata, nos deparamos com o impasse de
qual seria o caminho correto a seguir, tendo em vista que no decorrer do artigo ficou
evidente que a psicopatia não tem cura e ainda que devido a personalidade destes
agentes eles podem demonstrar comportamentos extremamente violentos e
manipuladores.
Considerando que os psicopatas sejam tratados como inimputável, a medida aplicada
será a medida de segurança, a qual, se encontram prevista no artigo 96, parágrafos I
e II, do Código Penal. São elas: a internação em hospital de custódia e tratamento ou
tratamento ambulatorial.
A Medida de segurança é considerada como “uma forma de sanção penal, com caráter
preventivo e curativo, visando a evitar que o autor de um fato havido como infração
penal, inimputável ou semi-imputável, mostrando periculosidade, torne a cometer
outro injusto e receba tratamento adequado.” (NUCCI,2014, p.467)
3. ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIAS DO TJMG SOBRE PSICOPATIA
A doutrina e a jurisprudência divergem acerca da posição jurídica destes indivíduos,
visto que há um vácuo a ser preenchido acerca das limitações e periculosidade que
este transtorno causa.
Foi realizado um levantamento dos julgados proferidos pelo Tribunal de Justiça de
Minas Gerais, através do banco de jurisprudências que consta no site www.tjmg.jus.br.
Para tanto foram utilizadas as palavras chaves “psicopatia” e “transtorno de
personalidade antissocial”. Assim, inicialmente foram encontrados 15 (quinze)
resultados para o termo psicopatia e 4 (quatro) resultados para o termo transtorno de
personalidade antissocial. Vejamos:
Quando pesquisado o termo “psicopatia” os seguintes julgados retornaram:
apelações 1.0342.18.008549-6/001, 1.0720.04.015517-1/001 e 1.0702.08.437451-
2/001, nos quais o termo psicopatia aparece apenas na ementa e nas citações
doutrinárias que foram utilizados para embasar a decisão. Enquanto, na
apelação.0024.13.268337-6/001 foi reconhecida a inimputabilidade do réu e aplicada
a medida de internação, mas não se refere a psicopatia. Na
apelação.0479.15.000007-9/002 foi apresentado recurso requerendo a alteração da
medida de segurança imposta, vez que reconhecida a inimputabilidade e aplicada a
medida de segurança consistente em tratamento ambulatorial, porém, também, não
se tratava de psicopatia.
Na apelação Criminal 1.0024.19.039490-8/001 e 1.0080.18.001935-0/001 o termo
psicopatia aparece apenas na ementa e nas citações doutrinárias que foram utilizados
para embasar a decisão, no entanto no primeiro julgado o laudo pericial apresentado
concluiu que o réu é acometido de uma doença mental (F20.0 - esquizofrenia
paranoide) associada a uma perturbação de saúde mental e no segundo que o agente
possui desenvolvimento mental retardado.
Na Apelação Criminal 1.0428.13.002722-3/001 não há informações de que o réu
possua psicopatia, pois no processo o laudo pericial apenas diz que concluiu que ele
é "dependente químico ao álcool" e sua vontade apresenta "inconstância,
impulsividade, não controla o consumo em termos de início, término ou níveis", o
termo psicopatia aparece apenas na ementa e nas citações doutrinárias que foram
utilizados para embasar a decisão. Já nas apelações 1.0024.14.107799-0/001,
1.0245.11.010079-0/001 e 1.0024.14.329032-8/001 os agentes tinham um quadro
psicotiforme, o quê neste caso é considerado doença mental, o termo psicopatia
aparece apenas na ementa e nas citações doutrinárias que foram utilizados para
embasar a decisão. Por fim, os julgados 1.0555.15.001110-7/001, 1.0024.07.771098-
6/001, 1.0223.12.023492-5/001 e 1.0000.00.231778-2/000, não tratam de matéria
criminal.
Quando pesquisado o termo “personalidade antissocial” os seguintes julgados
retornaram: apelação.0043.20.000356-4/001 reconheceu a semi-imputabilidade do
réu. O agravo em execução 1.0145.13.002236-4/001 pretendia a desinternação do
reeducando. Enquanto o agravo em execução 1.0145.05.264544-0/001discutia se se
podia impor medida de segurança imposta por tempo indeterminado. Por fim, o
julgado 1.0024.03.995397-1/001 versava sobre matéria cível.
Dentre os 19 (dezenove) casos analisados foram escolhidos três deles para serem
expostos logo abaixo. A escolha destes casos se deu em virtude de o artigo abordar
a psicopatia na esfera criminal, sendo assim foram selecionados processos criminais
onde houvessem um laudo pericial no processo que comprovasse a psicopatia,
conforme será visto a seguir.
Na Apelação Criminal n° 1.0043.20.000356-4/001 foi reconhecida a semi-
imputabilidade do réu, tendo em vista o resultado apresentado pelo laudo pericial, que
conclui que o réu possui "transtorno de personalidade antissocial”, sendo aplicada no
caso a medida de segurança de tratamento ambulatorial pelo mínimo de um ano.
Inicialmente o réu havia sido condenado pelo crime previsto no artigo 33, caput, da
Lei n.º 11.343/06 à sanção de 04 anos e 08 meses de reclusão e 466 dias-multa, em
regime inicial fechado, após análise do recurso apresentado a pena foi reduzida para
02 anos e 02 meses de reclusão e 216 dias-multa, e substituída por medida de
segurança de tratamento ambulatorial.
Já na Apelação Criminal 1.0024.13.268337-6/001 embora reconhecida a
inimputabilidade do réu, foi aplicada a medida de internação. Para sua aplicação o juiz
considerou a natureza do crime cometido, o potencial de periculosidade do réu e o
grau da psicopatia, sendo assim aplicou a medida mais severa, a medida de
segurança de internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico, por um
período mínimo de 03 (três) anos, pela prática do delito previsto no artigo 214, c/c
artigos 224, "a", 226, inciso II e 71 (três vezes) do Código Penal.
Na Apelação Criminal 1.0479.15.000007-9/002 foi apresentado recurso requerendo a
alteração da medida de segurança imposta a ré Jacira. Inicialmente foi reconhecida a
sua inimputabilidade e aplicada a medida de segurança consistente em tratamento
ambulatorial, tendo como fundamento o laudo pericial, realizado nos autos de
incidente de insanidade mental, que concluiu que a ré era inimputável à época dos
fatos, sendo inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito. A decisão da primeira
instância foi mantida.
Durante a análise dos julgados analisados, foi possível perceber que em nove deles
o termo psicopatia aparecia tão somente na ementa e nas citações de doutrinas,
sendo que o agente do caso concreto possuía ou uma doença mental ou outro tipo de
transtorno, ou seja nota-se uma tendência a utilizar o termo de uma forma geral.
Tendo em vista os julgados apresentados, pode-se concluir que não há uma
unanimidade em casos que envolvam agentes psicopatas. Por não haver um
dispositivo legal que verse especificamente sobre o tema os casos concretos são
analisados levando em consideração o laudo apresentado pelos peritos e o
entendimento de cada juiz, que conforme visto acima analisam a periculosidade do
agente para decidir qual medida de segurança aplicar.
CONCLUSÃO
O presente artigo não buscou exaurir o tema, apenas destacar os estudos mais
relevantes para demonstrar a complexidade do assunto tratado. Sendo assim, foi
possível concluir, que embora a psicopatia já tenha sido considerada uma doença
mental, tal posicionamento já foi superado. Atualmente, especialistas a qualificam
como um transtorno de personalidade onde o indivíduo apresenta características
disfuncionais, marcadas pela falta de empatia e desprezo as normas.
A psicopatia está descrita no Manual de Diagnóstico Estatísticos de Transtornos
Mentais (DSM-V) como “transtorno de personalidade antissocial”, porém, é necessário
lembrar que a psicopatia só se desenvolve na forma mais grave do transtorno, ou seja,
há indivíduos que possuem transtorno de personalidade antissocial e que não
desenvolvem psicopatia. O transtorno de personalidade aparece desde a infância e
se desenvolve no decorrer da vida, o diagnóstico só pode ser realizado após os 18
anos e atualmente não possui uma forma de tratamento, tendo em vista que os
métodos tradicionais, como a terapia, não funcionam com estes indivíduos.
Foram apresentadas no decorrer do artigo as características do perfil destes
indivíduos, as formas de tratamento e diagnóstico, além das posições doutrinárias a
respeito do tema. Com isto foi possível concluir que o atual ordenamento jurídico não
possui formas de punir adequada para agentes psicopatas, uma vez que as penas e
medidas de segurança aplicadas não se demonstram eficientes, visto o alto índice de
reincidência criminal destes indivíduos. Além de não dispor de métodos eficazes para
diagnóstico, nem ambientes prisionais adequados para estes indivíduos.
Ficou evidente a insegura jurídica, pois ao decidir no caso concreto sempre surge a
dúvida acerca da imputabilidade do agente, embora a corrente majoritária entenda
pela aplicação da semi-imputabilidade disposta no caput do art. 26 do código penal,
por não haver uma disposição específica para o caso cada juiz pode aplicar conforme
seu entendimento, como foi demonstrado no terceiro capítulo do presente artigo, além
das divergências quanto à aplicação da pena ou medida de segurança.
Diante das exposições feitas foi possível concluir que o agente psicopata possui plena
capacidade mental, sendo assim não seria possível aplicar redução de pena prevista
no caput do artigo acima referido, pois ele considera que em virtude de doença mental
o agente se encontra impossibilitado, de certa forma, de entender o caráter ilícito do
ato.
Feita todas as considerações, ficou evidente a necessidade de uniformização nos
entendimentos sobre o agente psicopata na esfera do direito, além da necessidade
de aplicação de penas que condizem com as peculiaridades do transtorno e que visem
evitar a reincidência destes indivíduos, além de estudos de métodos alternativos para
combater o presente problema, como por exemplo a terapia ocupacional.
REFERÊNCIAS
Davoglio, T. R., Gauer, G. J. C., Jaeger, J. V. H., & Tolotti, M. D. (2012). Personalidade
e psicopatia: implicações diagnósticas na infância e adolescência. Estudos De
Psicologia (natal), 17(3), 453–460. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-
294X2012000300014>. Acesso em: 09/06/2023.
HAUCK FILHO, Nelson, et. al. Psicopatia: o construto e sua avaliação. 2009.
Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v8n3/v8n3a06.pdf>. Acesso em:
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral, parte especial.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. p. 254.
PAULO, Arthur Santana. Neurociências e a imputabilidade penal do psicopata.
Revista do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro nº 75, jan./mar. 2020.
Disponível em: <
https://www.mprj.mp.br/documents/20184/1606558/Arthur_Santana_de_Paulo.pdf>.
Acesso em 05/05/2023.
SADALLA, Nachara Palmeira. A imputabilidade penal nos casos de psicopatia
sob uma perspectiva interdisciplinar. Revista Eletrônica de Direito da Faculdade
Estácio do Pará, Pará, v. 2, n. 2, 17 set. 2015.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2008.