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Entrevista Psicanalista
Na abordagem psicanalítica, a condução da entrevista pelo terapeuta se reveste de
um caráter empático e cauteloso. Essa interação se desenvolve dentro de um intervalo
de tempo delimitado e pactuado com o paciente. Na fase inaugural do processo
terapêutico, o terapeuta desempenha o papel de ouvinte, imerso em um ato de escuta
ativa. Nesse contexto, o terapeuta se empenha em avaliar diversos aspectos, tais
como a origem que deu causa a busca pela consulta, o estado mental do paciente, a
configuração do ego, o superego, as experiências vivenciadas no passado e no
presente, assim como a perspectiva relacional entre o paciente e o terapeuta.
Estas observações realizadas com o intuito de alcançar uma compreensão mais
profunda do que se encontra no subconsciente do paciente e da sua dinâmica de
personalidade.
Entrevista Humanista
A abordagem humanista, concebida por Carl Rogers, destaca-se por sua ênfase na
abordagem terapêutica centrada no cliente. Nessa abordagem, não são aplicadas
técnicas preestabelecidas durante a entrevista, mas, em vez disso, são adotadas
diretrizes fundamentais que orientam a interação terapêutica. Estas diretrizes cruciais
compreendem:
Por sua vez, a Teoria da Comunicação destaca a premissa de que conflitos internos
podem ser atribuídos, em grande medida, a um contexto familiar permeado por
deficiências na comunicação interpessoal. Diante disso, o processo terapêutico é
enriquecido pela condução de uma investigação minuciosa acerca dos dados
essenciais referentes ao paciente inserido em um ambiente familiar suscetível a
conflitos. É necessário que os familiares que participam ativamente desse processo
terapêutico sejam acolhidos com um profundo respeito e um ambiente que não os
induza a uma sensação de pressa, favorecendo, assim, um espaço propício para o
avanço terapêutico significativo.