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O ARGUMENTO RACIONAL

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• Um dos elementos mais importantes na defesa da fé é a
compreensão da lógica, ou do raciocínio lógico.
• A lógica se refere ao modo correto de se pensar. Um
raciocínio correto é chamado de lógico, um raciocínio
incorreto é chamado como ilógico.
• As Escrituras ensinam que a descrença em Deus é resultado
de falha de raciocínio correto.
• Romanos 1:18-22
• 2 Coríntios 4:3-4
• Mas quais são as chamadas regras do raciocínio lógico? E
como nós devemos aplicar essas regras?
• Nas próximas aulas, trataremos do raciocínio lógico.
Primeiro, veremos a teoria do raciocínio lógico. Depois,
veremos a prática do raciocínio lógico.

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• Leis fundamentais do pensamento são aquelas regras que
sustentam toda forma de argumentação e raciocínio. Sem
essas leis, seria impossível o raciocínio lógico.

• A Lei da não-contradição .
• Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo
tempo.
• Exemplo: Ninguém pode afirmar que crê em Deus e que não
crê em Deus ao mesmo tempo.

• A Lei do Terceiro Excluído.


• Uma proposição ou é verdadeira, ou é falsa, excluindo uma
terceira opção.
• Exemplo: Ou Deus existe ou não existe. Não existe um meio
termo.

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As Leis do Pensamento são auto-evidentes.
• Qualquer tentativa de negá-las será autodestrutiva, pois
para negar qualquer uma das leis, a própria lei deverá ser
usada.
• Exemplos:
• “A lei da não-contradição não é verdadeira”. Se isso for
verdade, então a lei da não-contradição é verdadeira.

• “A lei do terceiro excluído nem é verdadeira e nem


falsa”. Essa declaração é verdadeira ou falsa?

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• Definição
• Argumento é “uma série conectada de afirmações para se
estabelecer uma verdade pretendida”
• Uma conclusão pode ser apropriadamente atingida a partir
de premissas fornecidas.
• Exemplo: vídeo do Sherlock Holmes.

• O Argumento Dedutivo
• O argumento dedutivo ocorre quando uma proposição é
corretamente deduzida a partir de outras.
• Este tipo de argumento é formado de três partes:
premissas, inferência e conclusão.

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• “Uma proposição é uma afirmação que é ou verdadeira
ou falsa”.
• É composta de sujeito e cópula e predicado.
• Exemplos:
• “João é pecador”.
• Todos os homens são pecadores.
• Todos os solteiros são não-casados.
• Deus existe.
• Jesus Cristo é Deus.
• Cristo ressuscitou dentre os mortos.

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• Todo argumento dedutivo é formado de premissas. Elas são
as suposições onde o argumento é construído.
• As premissas podem ser verdadeiras ou falsas.
• Exemplo:
• Todos os seres humanos são pecadores. V ou F?
• Sócrates é homem. V ou F?
• (1) e (2) são proposições. Por isso, elas podem ser verdadeiras
ou falsas.
• (1) é chamado de premissa maior e (2) é a premissa menor.
• Em uma conversa, as premissas geralmente são introduzidas
como palavras como “assuma”, “desde”, “obviamente” e
“porque”.
• EXEMPLO:
• A ciência nunca encontrou uma prova para a existência de Deus.
• Só existe aquilo que é provado pela ciência.
• Logo, Deus não existe.

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• A inferência é o desenrolar de uma premissa rumo à
conclusão. Ela nem sempre pode aparecer no argumento.
• A inferência é uma proposição gerada de outras
proposições. Uma premissa aceita pode, então, gerar uma
inferência. Se a inferência for válida, então deve também
ser aceita.
• As inferências são indicadas por “então”, “implica que”.
• Exemplo:
• A ciência busca explicar tudo o que existe
• Isso implica que apenas o que é explicado pela ciência pode existir.
• A ciência jamais encontrou evidencias da existência de Deus.
• Logo, Deus não existe.

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• A conclusão é a proposição que conclui o argumento. Ela
afirma o que você está querendo provar.
• A conclusão sempre deve ser afirmada com base nas
premissas e das possíveis inferências vindas delas.
• Elas são percebidas pelo uso de termos como “logo”,
“portanto”, “assim”.

• Exemplo:
• Todos os homens são mortais (premissa)
• Sócrates é homem. (premissa).
• Logo, Sócrates é mortal (Conclusão)

• Sempre que estou em casa, brinco com o Benjamim.
• Todo sábado à noite eu estou em casa.
• Então, todo sábado à noite eu brinco com o Benjamim.

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• O Silogismo é este processo de chegar a uma
conclusão por meio de premissas. É o nome que se dá
a esse tipo de argumento.
• Os silogismos podem ser válidos ou inválidos.
• Um silogismo é válido quando a conclusão é corretamente
vinda das premissas.
• É inválido quando a conclusão não flui das premissas.

• Exemplo de Silogismo Válido:


• Aquilo que a ciência não pode provar não pode existir.
• A ciência não pode provar a existência de Deus.
• Logo, Deus não pode existir.

• Exemplo de Silogismo inválido:


• Todos os que trabalham com medicina são ricos.
• Rafael é rico.
• Logo, Rafael trabalha com medicina

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• Há três tipos de silogismos: o categórico, o hipotético e o
disjuntivo.
• Silogismo categórico:
• Tudo que passa a existir tem uma causa.
• O Universo passou a existir.
• Logo, o Universo tem uma causa.

• Silogismo hipotético
• Se Deus não existe, então não há valores morais absolutos.
• Há valores morais absolutos.
• Logo, Deus existe.

• Silogismo disjuntivo
• Ou Jesus é louco, ou mentiroso, ou Deus.
• Jesus nem é louco nem mentiroso.
• Logo, Jesus é Deus.

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• Mesmo um silogismo válido pode conter premissas que não são
verdadeiras.
• Exemplo de silogismo válido c/premissas falsa.
• Aquilo que a ciência não explica não pode existir.
• A ciência não explica a existência de Deus.
• Logo, Deus não pode existir.
• Exemplo de silogismo válido c/premissa verdadeira.
• Tudo que existe tem uma explicação para a sua existencia.
• O Universo existe.
• Logo, o Universo tem uma explicação para a sua existencia.

• Portanto, quando nós estivermos debatendo qualquer assunto com
alguém o mais importante é identificar as premissas e as
conclusões dos argumentos.
• Ao identificar, primeiro devemos nos pergunta: este argumento é válido ou
não?
• Sendo inválido, o argumento não é lógico, e portanto é falso.
• Sendo válido, então devemos questionar: as proposições são verdadeiras
ou falsas?
• Se forem verdadeiras, então o argumento é forte. Se forem falsas, então o
argumento não deve proceder.

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• – Eu não acredito que Deus existe.
– Por que você não acredita em Deus?
• – Por que eu nunca vi a Deus.
– Então, você só acredita no que você vê?
– Sim, eu só acredito no que vejo.
• Nesta pequena conversa notamos que o argumento
é o seguinte:
• a) Só acredito no que vejo.
• b) Nunca vi a Deus.
• c) Logo, não acredito em Deus.

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• William Lane Craig demonstra irracionalidade de
ateu

• Introdução e Capítulo 1 do livro Não Tenho Fé


Suficiente Para Ser um Ateu, de Norman Geisler e
Frank Turek, Ed. Vida Nova.

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A arte da argumentação

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1) Premissas Verdadeiras.
• Vimos que um argumento é baseado em suas
premissas. Sendo assim, um argumento verdadeiro
necessariamente possui premissas verdadeiras.
• Por causa disso, é sempre importante verificarmos a
veracidade de uma afirmação antes que a
afirmemos.
• Por exemplo:
1) Se você for citar algum estudioso, certifique-se de
que ele realmente disse aquilo, ou que aquela
declaração não esteja fora de contexto.
2) Certifique-se de que um fato mencionado realmente
aconteceu.

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2) Raciocínio lógico válido.
• Como foi visto, um raciocínio lógico válido
acontece quando a conclusão segue
naturalmente das premissas.
• Nem sempre premissas verdadeiras formam um
argumento lógico. Por exemplo:
• A sardinha é um peixe.
• A tilápia é um peixe.
• Logo, a sardinha é uma tilápia.
• As duas premissas são verdadeiras, mas a
conclusão claramente não segue das premissas.
• Quando um raciocínio não obedece as leis da
lógica acontece o que chamamos de falácias
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3) Justificativas ou evidencias.
• Algo pode ser verdadeiro mesmo que não haja nenhuma
evidencia para aquilo.
• No entanto, uma afirmação verdadeira fica bem mais plausível
de ser acreditada quando ela possui justificativas, ou
evidencias que a comprovem.
• Por exemplo: O caso de Isabela Nardoni.
• Haviam duas teses:
• O pai e a madrasta mataram a criança;
• um assaltante entrou na casa e matou a criança.
• São duas teses possíveis de serem verdadeiras.
• No entanto, as marcas de sangue no carro e na casa, os
fragmentos da tela na camisa do pai, o relacionamento
complicado com a madrasta, a ausência de sinais de
arrombamento.

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• Basicamente, um mau argumento é aquele que não segue os três
critérios apresentados anteriormente. Assim, um mau argumento é
aquele que:
• Não possui premissas verdadeiras; ou
• Não é válido; ou
• Não possui uma justificativa para as premissas.
• Quando um argumento falha em qualquer um dos pontos
mencionados, ocorre o que se chama de FALÁCIA.
• Identificar um mau argumento nem sempre é tão fácil. Às vezes, o
argumento pode disfarçar muito bem uma premissa falsa. Às
vezes pode se valer da ignorância de quem o escuta. Por isso,
quanto melhor aprendermos sobre como identificar uma falácia,
melhor identificaremos um mau argumento.

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• Ocorre quando a conclusão já é assumida como
verdade nas premissas. Ou seja, quando o meu
argumento depende de uma conclusão para provar
a conclusão.
• Exemplos:
• “Acredito em Deus porque a Bíblia diz que ele existe”.
• “Deus não existe pois não existe o sobrenatural”.
• “O aborto é certo porque fetos não são pessoas”.
• “A Bíblia é falsa pois ela descreve milagres”.

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• O oponente deixa de atacar o argumento mais
forte e se dirige aos que ele considera mais fracos.
• Também chamado de Red Herrings, que é um tipo
de peixe que solta falsas pistas para confundir o
seu predador e impedir que ele o encontre.
• Assim, essa falácia ocorre quando o oponente traz
para o debate argumentos irrelevantes, que apenas
desviam a atenção, ao invés de atacar o argumento
central.
• Exemplos:
• “Por que o cristianismo é falso? Vejam a crueldade do Deus
do antigo testamento. Ele mandava matar crianças inocentes.
Veja o próprio Jesus, morto de forma injusta e brutal. E diz-
se que foi pelo próprio pai dele”.
• “Não creio em Deus pois Deus é um monstro moral, que
manda matar crianças, que proíbe o amor entre pessoas do
mesmo sexo, etc”.
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•Ocorre quando a conclusão não segue
da premissa.
•Exemplos:
• “Eu nunca vi Deus, por isso não creio que
ele existe”.
• “Eu sinto a presença de Deus, por isso
creio que ele existe”.

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• Essa falácia ocorre quando o oponente, ao invés de atacar o
argumento, ataca: ou a pessoa que o proferiu, ou as circunstancias
em que foi proferido, ou o oponente afirma que a pessoa não
segue o que afirma.
• Exemplos:

• “O cristianismo é falso porque a igreja católica perseguiu e


matou muitas pessoas na história”.

• “Não acredito naquele pastor diz, pois ele não segue o que diz.

• O cristianismo é falso pois os crentes são hipócritas.

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Falácia do Apelo ao Popular
• É quando se apela à crença popular ou de uma
maioria como base de um argumento.
• Exemplos:
• “Aquele candidato é o melhor, pois todos acreditam nele”.
• “A maioria dos cientistas são ateus. Por isso, o ateísmo é
mais plausível”.

Falácia genética.
• Afirma-se que uma proposição é falsa pela sua
origem.
• Exemplos
• “A crença em Deus surgiu do medo do homem de entrentar
a morte. Por isso, Deus não existe”.
• “Deus é apenas uma projeção da mente humana. Por isso,
ele realmente não existe”.

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Falácia da evidencia anedota.
• Uma história pessoal é utilizada como argumento. Afirma-
se que “porque aconteceu comigo, então eu acredito”.
• Exemplos
• “Não acredito em Deus porque pedi que Ele salvasse meu filho da
morte e ele não salvou”.

Falácia do Apelo à emoção


• A pessoa manipula a emoção do outro como
forma de tentar convence-lo.
• Exemplos
• “Veja a quantidade de doentes mentais no mundo.
Quantas crianças estão sofrendo na barriga de mães
viciadas em crack. Como pode um Deus permitir isso?
Como pode???”
• “Você deveria me dar mais atenção, pois eu sempre fui
rejeitado pelos outros, e não acredito que serei rejeitado
logo por você”.
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Falácia do Apelo à ignorância
• Afirma que algo existe ou não existe simplesmente pela
falta de evidencias.
• “Não creio que Deus existe, pois nunca vi nenhuma
prova para isso. A ciência jamais provou a existência
de Deus, então não podemos dizer que Deus existe

• O casal discute
• Esposa: Você sempre fala assim comigo.
• Marido: Pois então diga quantas vezes eu já falei
assim com você.
• Esposa: Ah, não sei dizer quantas vezes.
• Marido: Então diga quando foi a ultima vez que te
tratei assim.
• Esposa: Não lembro, você sabe que não tenho boa
memória.
• Marido: Se você não lembra e nem sabe quantas
vezes te tratei assim, então você não tem razão.

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• Veremos como derrubar os argumentos
contrários à fé cristã.
• Sumário
• 1. Antes do debate: preparando-se para o
encontro apologético.
• 2. Durante o debate: atuando no encontro
apologético.
• 3. Depois do debate: colhendo os frutos do
encontro apologético.

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1. Valorize sua preparação
• 1 Pedro 3:14-16 – “as, ainda que venhais a sofrer por
causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos
amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis
alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso
coração, estando sempre preparados para responder a
todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em
vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa
consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós
outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom
procedimento em Cristo,”
• Três elementos de uma boa preparação:
• Coragem.
• Consagração.
• Competência.
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2. Respeite o seu oponente.
• 2 Cor 10:4,5.
• Nosso propósito não é satisfazer nosso ego com
uma vitória. Nem tampouco envergonhar outros
que se levantam contra nós.
• O propósito da apologética é duplo:
• Dar-nos confiança no que cremos.
• Ganhar os que não creem.
• Por isso, ao destruirmos os sofismas, nosso intento
deve ser trazer pessoas à obediência a Cristo.

3. Reconheça a sua incapacidade de convencer.

• Não queira convencer os outros. Encare o debate


como uma semeadura, não uma colheita.
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4. Aprenda como testar uma crença.
• Para que um sistema, ou uma crença possa ser
considerado verdadeiro, ele precisa satisfazer os
seguintes critérios.
• Consistência Interna: Há contradições nas crenças
dentro do próprio sistema?
• Coerência externa: As crenças deste sistema
condizem com os fatos da realidade? Isso
realmente condiz com a realidade?
• Aplicabilidade: Esse sistema pode ser
coerentemente vivido? Na prática, essa crença
pode ser aplicada?
• Abrangencia: Esse sistema explica a maior
quantidade de fatos possíveis?

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1. Identifique qual o tipo de oponente.
• Uma técnica básica para se vencer uma batalha é conhecer o inimigo.
Assim, conhecer o seu oponente em um debate é de extrema
importância.
• Tente saber em que ponto de descrença seu oponente está. É um
descrente duvidoso, ou convicto? É um descrente capacitado, ou leigo?
• Tente entender quais as necessidades do seu oponente: Evidencias?
Uma razão para viver? Uma explicação para as dores da vida?
• Ao identificar esses elementos, lide com o seu oponente de acordo
com a situação dele.
• Em nosso estudo, lidaremos com debates intelectuais informais, que
geralmente ocorrem nos trabalhos, escolas e universidades.

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2. Utilize a “Técnica da Forca.”
• A técnica da forca ensina que em um debate você não deve
permitir que a pressão fique sobre você, mas sobre o seu
oponente. A imagem da forca remete à corda no pescoço.
Você não deve permitir que a corda fique no seu pescoço,
mas no do seu oponente.
• Maneiras de trazer pressão sobre si.
• Falando mais do que ouvindo.
• Ateu: Eu não acredito em Deus.
• Crente: Eu também não acreditava em Deus, mas um dia
eu li um livro que explicava com muitas razões científicas
e filosóficas a existência de Deus.
• Ateu: E quais eram as razões?
• Crente: Eita, não me lembro de todas...

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• Maneiras de trazer pressão sobre si (cont.)
• Não ter informações suficientes para debater.
• Crente: É claro que a teoria da evolução não pode ser
verdadeira.
• Ateu: Quantos livros sobre essa teoria você já leu?
• Crente: Bem, nenhum, mas já li sobre a teoria em
alguns livros da escola.
• Assumindo a defensiva.
• Crente: As razões porque creio em Deus são essas.
• Ateu: Então me explique isso... e isso... e isso...
• Crente: Bem, assim... assim... assim... e assim...
• Ateu: Ok, mas e quanto a aquilo, aquilo e aquilo?

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• Maneiras de pressionar o oponente.
• Cultive o hábito de perguntar.
• Ateu: Eu não acredito em Deus.
• Crente: Por que você não acredita?
• Ateu: Porque a ciência tem demonstrado a evolução.
• Crente: E porque a evolução desprova a existência de Deus?
• Ateu: porque a Bíblia ensina que Deus é o criador.
• Crente: Deus não pode ter usado a evolução para criar?
• Apresente seus argumentos pressionando o oponente.
• Ateu: E você, por que você acredita em Deus.
• Crente: Por que há muito boas razões para que eu creia em
Deus.
• Ateu: Quais razões?
• Crente: Até hoje ninguém conseguiu refutar o argumento
cosmológico... ontológico... etc.

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• Maneiras de pressionar o oponente (cont.)
• Questione a autoridade de seu oponente. Obs: questionar a
autoridade não faz do argumento do oponente fraco,
apenas pressiona o oponente a não utilizar aquele
argumento.
• Ateu: O Novo Testamento é cheio de falhas.
• Crente: Você já leu o Novo Testamento quantas vezes?
• Ateu 1: Nenhuma.
• Ateu 2: Algumas.
• Crente 1: Então como você sabe que o NT tem falhas?
• Crente 2: Então me mostre quais são essas falhas.
• Pode haver outras maneiras de pressionar o oponente. O
importante é ter em mente o princípio de, em um debate,
nunca permita ser pressionado, mas coloque sobre o
oponente o ônus da explicação.
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3. Tente identificar argumentos autodestrutivos. Técnica do
Papa-léguas.
• Argumentos autodestrutivos são aqueles que refutam a si
mesmos. É um argumento que pode ser usado contra si.
• Muitas teorias e crenças são baseadas em argumentos
autorefutáveis. Por isso, a identificação desses argumentos
pode decidir um debate.
• A técnica do Papa-léguas remete ao desenho que mostra
o papa-léguas sempre deixando o Coiote sem chão,
pronto para cair no precipício. Da mesma forma,
geralmente argumentos autodestrutíveis são a principal
base sobre o qual uma crença é edificada. Se você mina
essa base, o seu oponente fica sem chão, assim como o
Coiote.

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• Exemplos reais:
• Exemplo 1:
• Ateu: O que você está lendo?
• Neto: Um livro que nos ensina como descobrir a verdade.
• Ateu: Isso não existe, pois toda verdade é relativa.
• Neto: E essa verdade que você falou é relativa?
• Ateu: Não, isso é absoluto.
• Neto: Mas isso é uma contradição!
• Ateu: Todos temos direito de crer em contradições.
• Exemplo 2:
• Pastor liberal: Hoje quero dizer que todas as crenças religiosas
são verdadeiras.
• No final do culto...
• Visitante conservador: Pastor, eu acredito que o senhor vai
para o inferno.
• Pastor liberal: Bem, realmente nem toda crença religiosa é
verdadeira.
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• Exemplos possíveis.
• “Apenas aquilo que a ciência prova pode ser acreditado” – E essa
declaração, foi provada pela ciência?
• “Devemos ser céticos sobre todas as coisas” – E sobre o ceticismo,
devemos ser céticos?
• “Você vive me cobrando, exigindo muito de mim. Não deveria
fazer isso” – E essa não é uma cobrança para que eu não
cobre?
• “FALE BAIXOOOOO!!!!” – sem comentários....

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4. Identifique as falácias de argumentação.
• Se o cristianismo é verdadeiro, então é impossível que haja
perfeitos argumentos contra o cristianismo. Assim, todo
argumento contra a fé cristã conterá falácias. Cabe-nos a
tarefa de identifica-las.
• Ao identificar uma falácia, afirme respeitosamente qual
falácia seu oponente está cometendo.
• Exemplo:
• “O cristianismo produziu muitas mortes na história. Veja
quantos as Cruzadas mataram. Veja quantos a Contra-
Reforma matou. Como uma crença assim pode ser
verdadeira?”
• Resposta: Como isso não seria uma falácia ad hominen,
ao afirmar que uma crença é falsa por causa dos que a
defenderam?

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6. Crie uma situação imaginária onde a posição do oponente
não poderia ser aplicada para demonstrar a sua não
aplicabilidade.
• A ética é o calcanhar de Aquiles de todos os sistemas
contrários ao cristianismo. Deus nos criou em um mundo dEle.
Sendo assim, é impossível viver coerentemente sem Ele neste
mundo. Por isso, o homem descrente jamais poderá aplicar
suas crenças na sua vida prática.
• Exemplos
• A crença de que não existe uma moralidade absoluta.
Cada um decide como deve viver.
• Imagine a seguinte situação. “Um homem começa a
acreditar que estuprar crianças por diversão é certo.
Se ele fosse estuprar seu filho, você acharia certo?”
• A crença de que a morte é o fim.
• Imagine que você está certo, a morte é o fim, então
você não perde nada, e eu não perco nada; mas
imagine que você está errado, e existe céu e inferno.
E aí morremos, eu ganho tudo, e você perde tudo.
Sendo assim, na dúvida, é melhor crer no céu e
inferno.
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• OS 4 PASSOS PARA DERRUBAR UM
ARGUMENTO
• 1) Faça perguntas. Clame pelas premissas.
• 2) Identifique as falácias e/ou argumentos destrutivos.
• 3) Solicite as evidencias para as premissas.
• 4) Teste o argumento na prática.

• Siga cada um dos passos sucessivamente.


• E se o oponente satisfizer cada um dos passos?
• Não se preocupe, se ele tem boas premissas, não tem
falácias, possui evidencias e consegue viver o que
acredita, então você está discutindo com um cristão.

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• Se o seu oponente assumir a derrota, oferece a
oportunidade de conhecer o Evangelho. Lembre-se
que o que convence o homem do pecado e salva é
o Evangelho.
• Se seu oponente insiste em sua crença, mesmo
depois de tantas respostas, educadamente encerre
a discursão. Lembre: seu papel é defender sua fé,
e influenciar seu oponente. Se você fez o primeiro,
e seu oponente se recusa a ser influenciado, seu
papel está feito. Não insista.
• Avalie onde você precisa melhorar. Lembre como
seu argumento poderia ter sido mais eficaz e
visualize mentalmente um próximo debate.
• Ore por seu oponente.

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• 1) O que você faria? Diga o que faria ao ouvir os
seguintes argumentos:
a) Deus não existe, por causa da existência do mal
no mundo.
• Por que a existência do mal exclui a existência de Deus?
• Um Deus bom, não permitiria o mal. Um Deus
poderoso, iria acabar com o mal.
• Um Deus sábio, não teria boas razões para permitir o mal
no mundo?
• Mas se Deus poderia ter criado um mundo sem o
mal, por que Ele não fez?
• Um Deus sábio não poderia ter boas razões para achar
melhor um mundo com o mal do que sem o mal?
• Para mim, esse Deus não é bom.
• Ok. Mas sem acreditar em Deus, como você pode dizer que
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b) A crença em Deus tem produzido incontáveis
guerras, inquisições, e outros tipos de tormento.
Portanto, a crença em Deus deveria ser rejeitada.
• Obs: a pessoa já anunciou a conclusão (a crença em Deus deve
ser rejeitada) e a premissa. Mova para o segundo passo.
• Isso não seria uma falácia ad hominen, de dizer que uma crença é
falsa por causa dos seus defensores?

c) O Novo Testamento é cheio de contradições.


• Obs. Nesse caso, o passo 1 e 2 são desnecessários.
• Você pode demonstrar as contradições?

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2) Como aplicar a técnica do pápa-leguas?

• “Não é possível conhecermos a verdade” –


• E a verdade de que é impossível conhecer a verdade,
como você conheceu?
• “Apenas aquilo que pode ser verificado por algum
dos sentidos deve ser crido” –
• E esse princípio pode ser verificado por qual sentido?
• “É impossível conhecer algo sobre Deus” –
• E como você conheceu que Deus é incognoscível?
• “Tudo é relativo” –
• E essa frase é relativa? Se sim, então eu posso crer em
verdades absolutas. Se não, então nem tudo é relativo, e
a frase está errada.
• “A ciência descarta a existência de um Deus, pois
Deus não pode ser observado cientificamente”
• E essa sua declaração, pode ser observada
cientificamente?
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3) Teste essa ideia na prática.
• Idéia 1: Deus não existe, portanto o homem é
livre para fazer o que quiser.
• E se alguém quiser estuprar sua filha por
prazer, ou matar a todos os ateus?

• Idéia 2: A vida é um absurdo. Não há nenhum


valor nesta vida.
• Então, se sua mãe adoecer, e souber que ela
morrerá daqui a 5 anos, por que você não a
mataria, como se mata um animal?

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• Debate 1 – Bill Nye vs Ken Ham
Debate - Bill Nye (Evolução) X Ken Ham (Criação) -
(COMPLETO LEGENDADO)

• Debate 2 – William L. Craig vs Christopher Hitchens


Debate: Deus Existe? William Lane Craig vs
Christopher Hitchens - Legendado (Português) -
Completo

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