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Inclui Bibliografia.
Deus.
ii
AGRADECIMENTOS
À Minha esposa Silvia e meus filhos Luiz Levi e Maria Luiza, pelos momentos em
que estive ausente para realizar este trabalho.
À minha mãe Marlene pelas primeira e segunda maiores dádivas, a saber: minha
vida e minha educação.
À minha tia Marli por estar presente em todos os momentos da minha vida.
RESUMO
ABSTRACT
ÍNDICE
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SIMBOLOGIAS E SIGLAS
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 01
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................ 03
6. CONCLUSÕES ................................................................................................ 66
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.24 Esquema de uma junta soldada com dois passas de um aço ARBL
(Sant`Anna, 2006)...................................................................................................34
Figura 2.27 Peso de tubulações para diversos tipos de aço API 5L....................39
Figura 3.3 Esquemas das juntas das soldas reais realizadas contendo 04
camadas e 07 passes.............................................................................................44
x
Figura 5.6 Microdurezas dos corpos de prova das soldas reais dos processos
ER e TIG.................................................................................................................65
xii
LISTA DE QUADROS
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.2 Composição Química da amostra do aço API 5L X70 utilizada ......43
SIMBOLOGIAS E SIGLAS
α - Fase alfa;
αt - Coeficiente de troca térmica superficial;
API – American Petroleum Institute;
ASTM – American Society for Testing and Materials;
C - Capacidade térmica volumétrica;
Cp – Calor específico;
CCC - Cúbica de corpo centrado;
CFC – Cúbica de face centrada;
CCT – Continuos Cooling Transformation;
E – Energia de Soldagem;
e - Base dos logaritmos neperianos;
Eq. – Equação;
ER – Eletrodo Revestido;
GTAW – Gas Tungsten Arc Welding
h- Espessura da chapa;
I – Corrente elétrica em ampères;
K - condutividade térmica;
MAG – Metal active gás;
η – Eficiência térmica do processo de soldagem;
Ø - Temperatura na qual se calcula a velocidade de resfriamento;
Øo - Temperatura inicial da peça;
Øm – Temperatura Máxima Atingida;
Φ – Velocidade de resfriamento;
ρ - Massa específica do material;
Q – Calor trocado do sistema com a vizinhança;
SMAW – Shiel Metal arc Welding
t - Espessura;
tr – Tempo de resfriamento entre as temperaturas Ø1 e Ø2 ;
T – Temperatura do sistema;
Tp – Tempo de permanência a certa temperatura;
TIG – Tungsten Inert Gas;
TTT – Curvas ( Tempo Temperatura Transformação);
UFPE – Universidade Federal de Pernambuco;
v _ Velocidade de soldagem em mm/seg;
V – Tensão em volts;
VØ – Velocidade de resfriamento à temperatura Ø;
xiv
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
a) b)
Figura 2.1 – Processo de soldagem por eletrodo revestido. (a) Figura esquemática.
(b) Aspecto de um cordão de solda por ER. Fonte: ESAB, 2005.
4
a) b)
Figura 2.2 – Processo de soldagem TIG. Fig. 2.2.(a) Figura esquemática. Fig. 2.2(b)
Aspecto de um cordão de solda TIG. Fonte: ESAB.
A soldagem TIG é utilizada para executar soldas de alta qualidade na maioria dos
metais e ligas. Não há escória (pois não há fluxo) e o processo pode ser usado em
todas as posições. É o mais lento de todos os processos manuais, porém o de maior
perfeição. Em relação ao processo de soldagem por eletrodo revestido, o processo
TIG apresenta maior concentração do calor gerado, o que contribui para a redução
da ZTA, segundo QUITES (2002).
5
E=
(η × V × I ) (2.1)
v
Onde:
E= Energia de soldagem (em J/mm)
η= Eficiência térmica do processo de soldagem
V= Tensão (V)
I= Corrente elétrica (A)
v= Velocidade de avanço em mm/s
2 E ⎛ αX 2 ⎞
φm = × ⎜⎜1 − ⎟; (2.2)
πe 2C × E X ⎝ λE ⎟⎠
2πλ (φ − φ0 )
2
Vφ = , para peças espessas (t >40 mm); (2.3)
E
2πλC (φ − φ0 )
3t 2
Vφ = , para peças finas (2.4)
E
Onde:
E - energia de soldagem
t - espessura
α - coeficiente de troca térmica superficial
λ - condutibilidade térmica
x - distância ao centro da solda
Ø- temperatura na qual se calcula a velocidade de resfriamento
Øo - temperatura inicial da peça
solução sólida de carbono em ferro delta chama-se de ferrita delta, a solução sólida
de carbono em ferro alfa chama-se ferrita alfa ou simplesmente ferrita. A presença
de carbono, assim como de outros elementos de liga, altera as temperaturas de
mudança de fase, que são modificadas a cada composição química.
O diagrama de fase, figura 2.7, utilizado em Metalurgia apresenta as fases em
equilíbrio a uma dada temperatura e pressão atmosférica normal.
Esta transformação do sistema cristalino, que no ferro puro ocorre a 1390 ºC pode
ocorrer nos aços a uma temperatura máxima de 1492 ºC, com o aumento de teor de
carbono.
No ferro puro, esta transformação de sistema cristalino (CFC para CCC) ocorre a
910 ºC. Entretanto, no aço, devido ao elemento de liga carbono, a transformação
ocorre na faixa de temperatura entre A3 e A1 (ver figura 2.7). O limite superior que
11
2.3.7 Diluição
Figura 2.10 – Diluição entre o metal de base e a zona fundida. Fonte: FBTS.
A
Sendo: d (%) = × 100 (FBTS) (2.5)
B
Onde:
A – área da seção transversal da zona fundida
B – área de participação do metal de base na seção transversal da zona fundida
D – diluição (%)
2.3.8 Epitaxia
Assim, a zona fundida, além da granulação grosseira tem uma estrutura orientada
conforme a curvatura das isotermas e a velocidade da fonte de calor ou, com maior
precisão, da relação entre a velocidade de soldagem e a velocidade de resfriamento.
A granulação grosseira e a orientação da estrutura exercem uma influência
marcante sobre as propriedades mecânicas da zona fundida. Torna-se mais fácil a
propagação da fratura frágil (transgranular) que se constata pela diminuição da
tenacidade. A segregação da zona fundida pode ocupar uma posição desfavorável
em relação às tensões de contração da solda. Também descontinuidades do metal
de base – por exemplo – a dupla laminação, podem se propagar pelo metal fundido
em direção à superfície da peça.
Estas considerações se referem à soldagem em um só passe. A regeneração
estrutural conseguida com a soldagem em vários passes atenua estes
inconvenientes.
2.4.1 Pré-aquecimento
2.4.2 Pós-aquecimento
% Mn %cR + % Mo + %V %Cu + % Ni
CE IIW = %C + + + (2.6)
6 5 15
(IIW – INTERNATIONAL INSTITUTE OF WELDING), referenciado: FBTS Módulo 1, 2003 .
- Energia de soldagem;
- Grau de restrição;
- Tensões internas;
- Propriedades dos materiais (coeficiente de dilatação, condutividade térmica, tensão
de escoamento, módulo de elasticidade).
∂(cT )
ρ + ρv .∇(cT ) = ∇.(k∇T ) + s (2.7)
∂t
Figura 2.14 – Fontes de calor. Fig.2.14.(a) Fonte pontual. Fig.2.14 (b) Fonte linear.
soluções permitem, entretanto, obter uma idéia geral das características do fluxo de
calor em soldagem para muitos casos de interesse.
Para a soldagem com uma fonte de calor pontual, figura 2.14(a), deslocando-se
com uma velocidade v na superfície de uma placa de espessura infinita (situação
aproximada da deposição de um cordão na superfície de uma placa grande e
espessa), a distribuição de temperatura, considerando-se um sistema de
coordenadas retangulares, com o eixo x paralelo à direção de soldagem, figura 2.13
(Modenesi et al, 2006), é dada pela equação de Rosenthal:
⎡ v
T = T0 +
P
exp ⎢− (x + R )⎤⎥ (Modenesi, 2006) (2.8)
2πkR ⎣ 2α ⎦
Quando ambos P e v são elevados, o problema anterior pode ser tratado como o
de uma fonte linear instantânea que atua no eixo x. Neste caso, uma solução
alternativa à equação 2.8 seria:
25
(P ) ⎡ r
T = T + v exp −
⎤ 2
⎢
x
⎥ (2.8`)
2πkt ⎣ 4αt ⎦
0
( v)= H ( )
1
onde P é a energia de soldagem, t é o tempo de soldagem e rx = x + y
2 2 2
L
Para caso de uma fonte de calor linear (Modenesi et al, 2006) distribuída ao
longo da espessura da chapa, figura 2.14 (b), a distribuição de temperatura é dada:
P
T = T0 + h EXP⎛ − vx ⎞ K ⎛ vr ⎞
⎜ ⎟ 0⎜ ⎟ (Modenesi, 2006) (2.9)
2πk ⎝ 2α ⎠ ⎝ 2α ⎠
de segundo tipo e ordem zero, figura 2.16. Neste modelo, a temperatura varia
apenas nas direções x e y, permanecendo constante ao longo da espessura da
peça.
Figura 2.16 - Função de Bessel modificada de segundo tipo e ordem zero, K0(x).
Fonte: Modenesi, 2006.
T = T0 +
(P v ) ⎡ y2 ⎤
exp ⎢− ⎥ (Modenesi, 2006) (2.9`)
( 4πkρct )1 / 2 h ⎣ 4αt ⎦
26
Para o caso de uma fonte de calor pontual, figura 2.14(a), atuando na superfície
de uma chapa de espessura finita (h), a distribuição de temperatura pode ser obtida
a partir da solução para chapa de espessura infinita (equação 2.8), supondo que
não ocorre transferência de calor através das superfícies da chapa. Esta situação é
representada considerando-se fontes de calor imaginárias colocadas acima e
abaixo da superfície em que se localiza a fonte de calor e a distâncias (2kh) desta.
P ⎛ vx ⎞ k = +∞ ⎡ 1 ⎛ v ⎞⎤
T = T0 + exp⎜ − ⎟ • ∑ ⎢ exp⎜ − Rk ⎟⎥ (Modenesi, 2006) (2.10)
2πk ⎝ 2α ⎠ k = −∞ ⎣ Rk ⎝ 2α ⎠⎦
[ ].
2
onde Rk = x 2 + y 2 + ( z − 2kh )
2
pela equação 2.9. Por outro lado, a deposição de um cordão na superfície de uma
chapa que não cause um aquecimento sensível da face oposta da chapa deve ser
melhor descrita pela equação 2.8. Casos intermediários seriam melhores tratados
pela equação 2.10.
As soluções analíticas do fluxo de calor em soldagem propostas por Rosenthal
são aproximadas, tendo sido obtidas com uma série de simplificações. Elas podem
ser adequadas ou não para representar a distribuição de temperatura encontrada
em uma operação real de soldagem.
2
⎛ h ⎞
φ = 2πκρc⎜⎜ ⎟⎟ (T − T0 )3 (2.11)
⎝ HL ⎠
2πκ (T − T0 )
2
φ= (2.12)
HL
Figura 2.20. Representação de chapa fina, figura 2.20(a) e chapa grossa, figura
2.20(b) para o cálculo de velocidades de resfriamento segundo Rosenthal.
q VI
Onde H L = ηH = η =η . (2.13)
v v
Sendo:
30
I= corrente (A)
φ = velocidade de resfriamento (K/s)
ρ = massa específica do material (Kg/m3)
K= condutividade térmica do material (J/K.m.s)
V= velocidade de soldagem (m/s)
V= tensão (V)
T= temperatura (K)
h= espessura da chapa (m)
HL=energia líquida de soldagem (KJ/m)
η = rendimento térmico do processo de soldagem
2.6.3.4 Calorimetria:
A figura 2.22(a) mostra a macrografia de uma junta soldada (metal de solda, ZTA
e metal base) para o caso de passe único e na figura 2.22(b) a macrografia de
soldagem com passes múltiplos, na qual pode ser observada a interferência dos
sucessivos passes de solda.
Figura 2.22. Macrografia de junta soldada: (a) passe único, (b) múltiplos passes.
Nital 2%. MS - metal de solda, ZTA - zona afetada pelo calor, MB - metal base.
Fonte: Sant`Anna, 2006.
Figura 2.24. Micrografia de uma junta soldada com dois passes de um aço ARBL -
Nital 2% - (a) e uma ilustração da ZTA obtida com soldagem de dois passes (b). MS
- metal de solda, MB - metal base. Fonte: Sant`Anna, 2006.
35
Pela figura 2.27 abaixo, pode ser observada a redução de peso de tubulações
para diversos aços API com suas respectivas espessuras de parede. Os dados
dizem respeito ao uso do aço API X80 na construção do primeiro gasoduto
“Ruhrgas” que levou a uma economia de cerca de 20.000 toneladas, comparados
com a possível utilização de tubos de aço API grau X70, por meio da redução da
espessura da parede de 20,8 mm para o X70 para 18,3 mm para o X80. Este
resultado implica na redução dos custos de transporte e, também, na redução dos
custos de soldagem, pois reduz o tempo de soldagem com paredes mais finas. O
uso de materiais com maior resistência mecânica, como o X120, permitirá redução
nos custos ainda maior.
Figura 2.27 – Peso de tubulações para diversos tipos de aços API 5L. Sant`Anna,
2006.
Quadro 2.1 - Composição química para aços API 5L X70 e API 5L X80.
Nos aços API X70 e X80 várias fases incluindo ferrita poligonal, ferrita acicular,
ferrita Wedmanstätten, bainita superior, bainita granular e martensita são formadas
durante o processo de laminação controlada e esfriamento rápido. Segundo Sang
(2007), as diferenças na microestrutura dependem da composição química e das
condições da laminação controlada quando da fabricação das chapas.
Segundo Chen (1984), nestes aços, o micro constituinte Martensita-Austenita
(abreviado M-A) o qual se refere a regiões de composição de elevado carbono
martensítico e austenita retida formado no ciclo de aquecimento com médio
resfriamento em aços de alta resistência e baixa liga, constitui elemento importante
por contribuir para a redução das propriedades mecânicas de uma ZTA simulada
(obtida em laboratório através de dispositivos substratos). Em outro trabalho, Chen
(2006) e YAOWN SHI (2008) mostram a influência do constituinte M-A na resistência
ao impacto de ZTA`s simuladas de corpos de prova de materiais ARBL como o X70.
A elevação da participação do elemento vanádio (acima de 0,097%V) nestes
materiais eleva a resistência mecânica mais diminui a resistência ao impacto na ZTA.
Outro estudo com ZTA`s simuladas para o aço API X70, realizado por Ziping (2007),
analisa a melhora das propriedades do material deformado e resfriado em substrato
onde, a estrutura obtida com grãos menores (deformados) compensa a influência dos
microconstituintes M-A, melhorando assim a resistência ao impacto.
41
3. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
3.1 Introdução
O material utilizado neste estudo foi retirado de tubos de aço API 5L X 70, com
10,8 mm de espessura. A designação do aço é realizada pela Americam Petroleum
Institute (API), especificamente a API 5L. Sua aplicação está voltada para as
condições onde resistência mecânica, tenacidade e peso são requisitos principais.
Dentre estas se cita tubulações para gás natural, tubulações para petróleo,
estruturas off-shore, etc.
O material utilizado tem composição química e propriedades mecânicas conforme
apresentado, nas tabelas 3.1 e 3.2, abaixo:
Tabela 3.2 – Composição Química nominal da amostra do aço API 5L X70 utilizado
conforme fabricante USIMINAS.
Figura 3.2 - Material utilizado reduzido a chapas, figura 3.2(a). Corpo de Prova de
(10 x 10 x100) mm com termopar inserido, figura 3.2(b).
44
Para a elaboração das soldas reais, tanto para Eletrodo Revestido como TIG, as
chapas de 10 mm de espessura foram preparadas com chanfro em V com ângulo de
bissel φ= 52º com aplicação de 04 camadas e 07 passes, conforme ilustrado no
esquema abaixo (figura 3.3), :
Figura 3.3 - Esquema da junta das soldas reais realizadas contendo 04 camadas e
07 passes.
45
Tabela 3.3 – Parâmetros de soldagem das soldas reais realizadas pelos processos
Eletrodo Revestido e TIG.
Na figura 3.5 abaixo, vê-se exemplo de curva de resfriamento (ciclo térmico) para
um dos corpos de prova, obtidos pelo registrador digital de temperatura. Curvas de
resfriamento como esta, foram obtidas para 10 corpos de prova por Eletrodo
Revestido e 10 por TIG e apresentam a forma semelhante à forma de ciclos térmicos
de cordões de solda, conforme citado no item 2.2.2.
Figura 3.6 – Tela do Software da para simulação de ciclos térmicos contendo valores
de entrada e distâncias para cada ponto de temperatura considerado.
4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Para a determinação das massas, foram adotados CP= 4861J/Kg.K para o aço (a
20ºC) e um intervalo de temperatura ∆T=800°C - 500°C = 300°C = 573K (intervalo
de interesse para o estudo das transformações durante o resfriamento das
amostras). Densidade do aço carbono comum= 7870 Kg/m3.
49
J
ΔQ = m × CP × ΔT = 0,0787 Kg × 4861 × 573K = 219,21KJ
Kg.K
Para as duas bases:
J 0,450956
219,21KJ = m × 4861 × 100 = m = Kg = 0,225478 Kg = 225,5 g (massa
Kg .K 2
mínima para cada uma das bases).
Apesar da massa mínima de 225,5g foi utilizada uma massa de 8000g para cada
uma das massas, pelas razões que serão expostas no item 4.2.
considerado de 30,8 s.
Nesta escala de observação, figuras 4.8 e 4.9, pode-se dizer que a microestrutura
é constituída por grãos ferríticos, levemente enriquecidos nos contornos por perlita.
O tamanho médio dos grãos em toda região central é da ordem de 15-20 μm,
entretanto, na borda do corpo de prova (interface corpo de prova/substrato) este
tamanho tende a ser um pouco menor. Esta redução de tamanho de grão (fig. 4.9)
indica que houve deformação plástica (plastificação) devido às restrições na
interface metal/substrato durante resfriamento brusco. Nesta faixa de temperatura, a
recristalização não foi iniciada.
50 μm 50 μm
50 μm 50 μm
4.5 Microestruturas das Soldas Reais pelos Processos Eletrodo Revestido e TIG
MB
MB
MA
MA
30 μm 30 μm
30 μm
a)
b)
a)
b)
a)
b)
a)
b)
a) b)
Figura 5.5 Microdurezas a partir da borda dos corpos de prova resfriados a 900º e
1200ºC. Fig. 5.5(a) Amostra a 900ºC. Fig. 5.5(b) Amostra a 1200ºC.
A Figura 5.6 abaixo mostra as microdurezas obtidas para as amostras das soldas
reais por Eletrodo Revestido e TIG, medidas no sentido do metal de adição (MA) em
direção ao metal de base (MB).
a) b)
Figura 5.6 Microdurezas dos corpos de prova das soldas reais. Fig. 5.6(a) Amostra
do processo Eletrodo Revestido. Fig. 5.6 (b) Amostra do processo TIG.
6. CONCLUSÕES
2. Os ciclos térmicos obtidos em Gleeble são equivalentes aos obtidos por soldas
reais, no que diz respeito aos fatores que têm influencia nos ciclos, como a
temperatura máxima e a velocidade de resfriamento;
6. O tamanho médio dos grãos em toda região central é da ordem de 15-20 μm,
entretanto, na borda dos corpos de prova (interface corpo de prova/substrato) este
tamanho tende a ser um pouco menor. Para amostras abaixo de 900°C houve
redução de tamanho de grão em algumas microestruturas indicando que houve
deformação plástica (plastificação) devido às restrições na interface metal/substrato
durante resfriamento muito brusco, perante o esforço de aproximadamente 5kgf/cm2
imposta pelo dispositivo. Devido às baixas temperaturas, a recristalização não foi
iniciada.
.
7. A discrepância entre os valores de velocidade de resfriamento (tempo de
resfriamento) no intervalo de temperatura ΔT500
800 C
ºC obtidos em Gleeble e por meio
do software analisador se deve, muito provavelmente, às condições de resfriamento
consideras no software (massa limitada) e no Gleeble (massa infinita) e a não
simulação no Gleeble de pré-aquecimento, além das diversas considerações
simplificadoras que estão embutidas nas soluções de Rosenthal.
2. Estudar as propriedades mecânicas das regiões que compõem uma ZTA pelos
ensaios de tração e impacto (Charpy) de corpos de prova com microestruturas
obtidas a partir de resfriamento em Gleeble.
8. TRABALHOS PUBLICADOS
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ASME B 31.3 – Process Piping. ASME Code for Pressure Piping. New York, USA,
ASME 2006.
API SPEC 5L – Specification for Line Piping. American Petroleun Institute, 2000. 168
pages.
CHEN, Y.T., GUO, A.M., WU, L.X, ZENG,J. Microestructure and Mechanical
Property development in the Simulated Heat Affected Zone of V Treated HSLA
Steels. Acta Mettal Vol.19 nº 1 pp 57-67 Feb.2006.
CUNHA, L. J. G. Solda: Como, Quando e Por Quê. D.C. Luzzatto Ed. 1989. 260p.
GROENEVEL,T.P.. Evaluation of Modern X70 & X80 Line Pipes Steels. Report nº
201, to Pipeline Research Council International, inc. April 1992.
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Acicular Ferrite Pipeline Steel. Journal of University of Science and Tecnology
Beijing. Volume 13, Number 6, December 2006, Page 523.
LAW, M., PRASK, H., LUZIN, V. Residual Stress Measurements in Coil, Line pipe
and Girth Welded Pipe. Materials Science and Engineering A 437 (2006) 60-63.
MENESES, M. S., BATISTA, G. Z., JUNIOR, E. H., BOTT, I. S.. Estudos para
aplicação do tubo API 5L X80 em Dutos Terrestres. ABRAMAN, 2007.
Norma ASTM E-112 – Standard Test Methods For Determining avarage Grain Size,
1989.
Welding Science and Tecnology, Welding Handbook, 9th edition, Vol. 1. 2001, 650
pages. Disponível em: <http://www.google.com.br>. Acesso em 24/05/2008.
ZHIPING ZHAO, AHENMIN WANG. Effect of Deformation and Cooling Rate on the
Transformation Behavior and Microestructure of X70 Steels, Journal of University of
Science and tecnology Beijing. Vol 14, Number 5, October 2007, Page 410.