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Morador 1: - Agora sim o déspota será punido! (Crispim vai passando nessa hora e escuta a
conversa)
Morador 2: - Verdade! Já fiquei sabendo que amanhã mesmo Porfírio irá prendê-lo!
Morador 3: Agora quero ver! A Casa Verde será destruída!
Crispim vai para casa de forma apressada.
Crispim: (Nessa cena caminhando de um lado para outro) —Vai prender Bacamarte. O que
farei?
Cesária: (aparece em cena) – Crispim, seu lugar é ao lado de Simão Bacamarte!
Crispim: - Não sei! Não me sinto bem! Vejo tudo escuro! Uma tontura! Estou doente! Vou-me
deitar! (e sai do palco).
Cesária (entra novamente no palco, como se tivesse se passado um dia): -Lá vai o Porfírio à
casa do Dr. Bacamarte; vai acompanhado de gente.
Crispim: —Vai prendê-lo! Vou sair!
Cesária: - Você não estava doente? Melhor ficar quieto!
Crispim sai de casa e se dirige ao Palácio do Governo (Câmara).
Na Câmara somente funcionários (uma mulher limpando, outros dois datilografando, pessoas
ocupadas.
Crispim: - Bom dia! Gostaria de falar com Porfírio – o barbeiro presidente.
Funcionário 1: - Bom dia! Ele não se encontra! Saiu para resolver situação importante!
Crispim: -Eu estive enfermo e, por isso, não vim antes prestar meu pleno apoio ao novo
governo!
Funcionário 2: Isso é muito importante, já que o Sr. é amigo muito chegado de Simão
Bacamarte! Poderá ser muito útil para nosso atual governo!
Funcionário 1: _- Por favor, sente-se aqui. O Sr. aceita uma água, um suco, enquanto aguarda
Porfírio? Ele não tardará.
Funcionário 2: - Sua atitude é digna de aplausos, vejo que o Sr. é um homem muito inteligente!