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Introdução

A teoria de Ginzberg é mais um contributo sobre uma carreira de um processo


de longo prazo. O autor sugere que isto requere uma educação visão, objectivos
habilidades e interesses. Nesta teoria descreve-se que o desenvolvimento de uma
decisão de carreira é feito ao longo do tempo é um processo holístico. Desta forma,
Ginzberg postula três estágios no desenvolvimento da carreira: Fase da infância - que
corresponde dos 2 aos 11 anos de idade; Fase da adolescência – que começa de 11 à 17
anos ; Fase adulta – que começa de 17 anos pra cima.

O nosso trabalho está constituído por quatro subtítulos: Biografia do autor ,


definição e esboço conceitual da teoria de Ginzberg , variáveis significativas e
componentes ou factores importantes que influenciam na escolha vocacional.

Esta teoria de Ginzberg , também é conhecida de teoria de desenvolvimento


porque é um processo a longo prazo que acontece no individuo desde a infância até a
vida adulta. Deste modo esta teoria é de capital importância na compreensão entre as
varias teorias que abordam questões sobre acompanhamento e orientação escolar ,
principalmente nós presentes e futuros professores que de algum modo nos havemos de
deparar com situações de como orientar com sucesso os alunos na eleição profissional
Breve Biografia de Eli Ginzberg

Nascido em Nova York, a 30 de Abril de 1911 vivendo um baixo núcleo familiar


estável, isso criou um pouco de bloqueios de distância da universidade de Colômbia.

Seu pai foi professor do seminário de Teologia Judia, foi um dos mais
destacados professores de Tamuld do Século XX, foi muito activo em causas judaicas.
Em 1951 Ginzberg destacou-se nas contribuições sobre a noção do processo inerente a
escolha profissional delimitado por ele entre o término da infância e da vida adulta.
Entre as características do processo enfatizou a noção da continuidades irreversibilidade
carácter de exclusividade as dimensões e as variações do desvio no desenvolvimento
vocacional (Lassance,M.C.P,2011 pg.140)

Eli Ginzberg, economista que ensinou na universidade de Colômbia durante


mais de 6 décadas, foi assessor do ex presidente de E.U.A e dirigiu grandes esforços nas
primeiras investigações no campo de emprego e saúde pública. Morreu em 2002 na sua
casa, em Nova York aos 91 anos.
A Teoria De Ginzberg

A teoria de Ginzberg diz-nos que os interesses evoluem em função da idade,


assim, as teorias actuais do desenvolvimento vocacional, postulam que as condutas da
eleição mudam à medida que o individuo cresce. A teoria de Eli Ginzberg,” postula um
processo de eleição vocacional que se desenrola ao longo da formação juvenil e infantil
através de uma série de padrões de actividades específicas que se conformam em três
fases”(Rodrigo, 2020, pag. 3):

Período de fantasia ou de Infância : Corresponde dos 2 até a idade de 11 anos,


“na qual as crianças interpretam, fingem e começam a pensar nas carreiras que
gostariam de fazer quando crescem. As crianças fazem escolhas arbitrárias que podem
não serem baseadas na realidade” (Ibidem 2020, ). Paulmathi Lucas, comenta esta fase
como aquela em que a criança faz uma imitação lúdica. Ela interpreta e imita muitos
papéis, da mesma forma, os papais incluem bombeiros, policial, medico, piloto, e muito
mais. Então, segundo Ginzberg, as crianças evoluem a partir da reprodução lúdica, além
disso elas trabalham a simulação perto do final desta etapa ( Paulmathi Lucas 2001, pag
1).

Tentativa de eleição ou Estágio da Adolescência: se concretiza dos 11 aos 17


anos de idade, nesta fase as crianças começam a pensar sobre as escolhas profissionais
preliminares à medida que se tornam conscientes dos seus próprios interesses,
capacidades e valores e de sua capacidade de mudar. As experiências da vida real
influenciarão as escolhas. O indivíduo começará a perceber coisas de que gosta e de que
não gosta. Outrossim, Nesta fase as crianças começam tomar consciência do que as
rodeia. O que os ajuda a desenvolver habilidades, habilidades e talentos. Além disso,
eles são caracterizados por seus interesses e valores.

Está fase é caracterizada por quatro pontos essenciais (Ibidem):

1. Interesse: suas afeiçoes e aversões


2. Capacidade: as coisas em que são melhores, em comparação com aqueles em
que não estão
3. Valor: o que é importante para eles o que não é?
4. Transição: a pessoa assume como certo, suas responsabilidades, para seus
próprios negócios.

Eleição realista Ou estágio adulto ( acima dos 17 anos): QUANDO as crianças


começam a escolher e expressar carreiras. “Uma escolha vocacional é feita. Algumas
pessoas nunca passam deste ponto. A decisão final é afectada pelo ambiente, o processo
educacional, valores e emoções. Nesta ultima fase, a carreira real começa aparecer
aparentemente. O garoto toma conhecimento da vida universitária e de caminhos
diferentes. Em primeiro lugar, começam a reconhecer alternativas vocacionais. Em
segundo lugar, eles fazem planos de backup, caso o original não funcione. Em terceiro
lugar, este estágio é caracterizado por três substágios listados abaixo:

1. Etapa da exploração: Nesta primeira pare, o indivíduo decide sua trilha, mas
permanece desvinculado de outras escolhas
2. Etapa Cristalização: na qual as decisões vocacionais tornam-se mais claras.
“Uma escolha vocacional é feita. Ou seja, o individuo se dedica a uma opção.
Paralelamente ele, se concentra em outras opções
3. Especificação: o indivíduo se concentra em determinada ocupação”(ibidem).
nesta fase o gosto de construção individual, da mesma forma ele se interessa por
parte da profissão.

Variáveis significativas

Ginzberg e seu grupo de investigador chegaram uma conclusão que a eleição


vocacional estava implicada pelo menos quatro variáveis significativas:

1º Factor da realidade: é fruto de que o indivíduo responda as pressões do seu ambiente


tomando decisões do impacto vocacional

2º Processo educativo: se percebe na qualidade e na quantidade da educação que uma


pessoa tenha tido, originando limitação ou facilitação de flexibilidade e o tipo de
eleições vocacionais que realizam
3º Factores emocionais: estes se implicam na resposta do individuo no seu ambiente
produzindo com concomitantes vocações

4º Valores do indivíduo: são importantes na eleição vocacional já que se pode incluir na


qualidade das selecções e virtudes dos valores.

Componentes ou factores importantes que contribuem na eleição


vocacional

Ginberg e seus colaboradores enfatizam o papel que desempenha os factores


emocionais nas carreiras porque realizam investigações das quais tiveram cuidado em
excluir sujeitos que pareciam ser emocionalmente instáveis estas observações ajudaram
os investigadores a concluir que os problemas emocionais eram factores importantes
nos padrões de eleição vocacional desviados. Desta forma, as escolhas individuais que
influenciam as escolhas vocacionais são as seguintes:

1. Diversas responsabilidades na Vida: Cada pessoa tem que desempenhar


diferentes responsabilidades em casa e no escritório. Ele decide e escolhe o
melhor papel que é significativo para ele.
2. Características e interesses: cada pessoa é única a sua maneira. Portanto, cada
aspecto da vida é diferente dos outros.
3. Antecedentes culturais: os princípios e a área regional também afectam nossas
escolhas do trabalho. O ambiente e as pessoas no nosso redor também afectam
nossas escolhas de trabalho
4. Circunstâncias económicas e sociais: é natural que nossas escolhas sejam
afectadas de acordo com as circunstâncias económicas e sociais. A vida social e
económica desempenha um papel importante na mudança de suas escolhas.

5. Estabilidade financeira: o dinheiro é um dos principais motivos para alguns


mudarem as escolhas futuras. Finalizamos as nossas escolhas de acordo com a
situação financeira.
6. Orientação profissional: algumas pessoas não recebem orientação profissional
adequada, o que lhes leva a escolher caminhos errados. Isso lhes leva a uma
carreira não inspiradora e chata.
Conclusão

Finalmente o grupo conclui que a teoria de Ginzberg é mais um contributo na


compreensão das escolhas profissionais que fazemos nas nossas vidas. Afinal de contas
para ele, o processo de escolha é limitado à fase da infância, adolescência e adulta.

Por causa da crise e muitas outras razões as pessoas mudam de ocupação. Essa
teoria de Eli Ginzberg é conhecida como teoria do desenvolvimento. Após estas teorias
serem publicada muitas outras teorias novas e melhoradas foram propostas por vários
cientistas, mas a teoria de Ginzberg ainda serve como base teórica para o progresso na
carreira.

Descrevemos de forma detalhada as fases ou estágios que foram desenvolvidas


por Eli Ginzberg , nas quais se destacam também as suas sub-etapas, O teórico traz a luz
outros contributos relevantes como os factores ou componentes que influenciam na
escolha vocacional e suas variáveis significativas.
Bibliografia

PACHECO, lassance (2011) terceira demanda chave para a orientação profissional:


como ajudar o indivíduo a desenvolver a sua carreira? Enfoque desenvolvimentista e
evolutivo. Disponível em : www.pdfcoffee.com consultado aos 10 de Abril de 2023.

LUCAS , paulmathi (2001) teoria de ginzberg , disponível em : www.toppr.com


consultado aos 10 de Abril de 2023.

RODRIGO (2020) teoria de Ginzberg , disponivel em www.estudyando.com consultado


aos 10 de Abril de 2023

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