Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
Abstract
The present work focused on understanding how the knowledge and values of local communities
understood as social capital can play an essential role in the communication and management of
biodiversity. Using bibliographic material obtained from the web, it has been found that biodiversity
conservation is a global challenge, and, throughout history, it has been found that local and
Indigenous communities play vital roles in protecting biodiversity, using traditional knowledge in
sustainable practices. There were also notable examples of communities and ethnic groups that used
traditional knowledge and practices in biodiversity conservation, which were primarily Indigenous
ethnic groups and communities, including the Maasai in Kenya, San in Namibia, Bishnoi ethnic
groups in India, nomadic pastoralists in Mongolia, First Nations in Canada, and indigenous
communities in Brazil and Peru. However, these communities and tribes had in common the
valorization of traditional knowledge, the enhancement of social capital and collaboration between
all actors, which is key to addressing conservation challenges and promoting a sustainable future for
biodiversity, despite difficulties related to intellectual property and economic pressures.
Keywords: Biodiversity, Conservation, Experiences, Traditional knowledge
Novembro de 2023
timoteoluizsimone@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
2
Entretanto, a interconexão entre o conhecimento ecológico tradicional (comunitário), a capacidade
adaptativa e a resiliência em iniciativas de conservação baseadas na comunidade ainda não é bem
compreendida e não foi analisada sistematicamente até o momento (Mallén, 2013). Para Pretty &
Smith (2004) subsistem, ainda muitas dificuldades práticas e políticas, nomeadamente no que diz
respeito à necessidade de investir na formação de capital social e às muitas questões não resolvidas
sobre como o Estado vê as comunidades com poderes para tomar as suas próprias decisões.
Gomes (2010), destaca que a aplicação dos conhecimentos tradicionais e do capital social na
conservação da biodiversidade também enfrenta desafios, incluindo questões de direitos de
propriedade intelectual, perda de tradições culturais e pressões econômicas.
No entanto, Pretty & Smith (2004), sugerem que a atenção ao valor das relações sociais, sob a
forma de confiança, acordos recíprocos, regras, normas e sanções desenvolvidas localmente, e
instituições emergentes, demonstrou claramente proporcionar um dividendo de biodiversidade em
muitos contextos. Isto sugere a necessidade de combinar os elementos biológicos e sociais da
conservação.
O objectivo deste trabalho é analisar as experiências internacionais que envolvem a utilização de
conhecimentos tradicionais na conservação da biodiversidade. O preceito metodológico foi a
pesquisa bibliográfica em diferentes revistas científicas Open Access na web, utilizando o motor de
pesquisa google e Microsoft Edge.
2. Enquadramento teórico
3
Na perspectiva de Vilhena (2019), o conhecimento tradicional é o conjunto de saberes, práticas e
habilidades transmitidos ao longo das gerações por comunidades locais e indígenas, incluindo os
conhecimentos sobre plantas medicinais, técnicas de maneio de recursos naturais, rituais, histórias e
mitos relacionados à natureza.
Tabela 1: Conceitos de capital social
Associado ao conhecimento local e capital social surge o conceito da sociodiversidade, que segundo
Diegues (2019), refere-se à diversidade cultural, étnica e social das comunidades humanas em todo
o mundo. Na conservação da biodiversidade, a sociodiversidade reconhece que diferentes grupos
étnicos e culturais têm perspectivas, valores e conhecimentos únicos relacionados ao ambiente e à
natureza. Na perspectiva de Diegues (2019), é importante considerar a sociodiversidade ao planear
e implementar estratégias de conservação, pois as comunidades locais desempenham um papel vital
na protecção de áreas naturais.
Neste contexto, a integração da sociodiversidade e do conhecimento tradicional na conservação da
biodiversidade envolve reconhecer, respeitar e valorizar as perspectivas e contribuições das
comunidades locais, que podem incluir a colaboração com essas comunidades na gestão de áreas
protegidas, permitindo que elas continuem a usar práticas tradicionais de maneio que beneficiam os
ecossistemas (Diegues, 2019). Além disso, a pesquisa científica pode ser enriquecida ao incorporar
o conhecimento tradicional na identificação de espécies, comportamentos de animais e habitats
críticos (Diegues, Arruda, Silva, Figols, & Andrade, 2000).
Entretanto, a integração das práticas de conservação da biodiversidade com o conhecimento e as
tradições das comunidades locais e indígenas, é tratada na arena científica como sendo a
etnoconservação, uma abordagem interdisciplinar que parte do pressuposto de que o saber
4
tradicional acumulado ao longo de gerações por essas comunidades desempenha um papel vital na
preservação dos ecossistemas e na protecção da diversidade biológica (Diegues, 2019).
De acordo com Diegues (2019), no cerne da etnoconservação está o reconhecimento da profunda
compreensão que as comunidades locais têm da natureza, que inclui conhecimentos sobre plantas
medicinais, métodos sustentáveis de maneio de recursos naturais, práticas de conservação
transmitidas oralmente entre outras práticas.
A etnoconservação busca integrar esse conhecimento tradicional com estratégias modernas de
conservação, visando harmonizar a protecção da biodiversidade com as necessidades e os direitos
das comunidades que dependem desses recursos, tendo como princípio fundamental a participação
activa das comunidades locais envolvendo consultas e colaborações directas com as populações
afectadas, permitindo que elas desempenhem um papel activo na formulação e implementação de
estratégias de conservação que levem em consideração suas necessidades e preocupações
específicas (Diegues, 2019).
5
provenientes de diversas origens, abrangendo tanto os ecossistemas terrestres quanto os marinhos,
bem como outros ambientes aquáticos, todos inseridos em complexos ecológicos intricados
(Diegues, 2019).
A Biologia da Conservação é uma disciplina que tem como missão abordar os desafios inerentes à
preservação de espécies raras e ameaçadas. Essa área de estudo se empenha em determinar as
estratégias mais eficazes para proteger essas espécies, conceber reservas naturais, implementar
programas de reprodução para manter a variação genética de pequenas populações e, por vezes,
conciliar preocupações de conservação quando confrontadas com as necessidades das comunidades
locais e governos (Silva, 2015).
As teorias conservacionistas desempenham um papel fundamental na compreensão e aplicação de
estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade. Elas reconhecem a inestimável
contribuição dos conhecimentos tradicionais detidos pelas comunidades locais na protecção e
preservação da diversidade biológica (Silva, 2015).
Além disso, essas teorias consideram a estreita relação entre a diversidade cultural e a diversidade
biológica, sublinhando que os modos de vida e práticas das populações tradicionais desempenham
um papel significativo na promoção da diversificação genética das espécies. Essa ligação intrincada
entre a diversidade cultural e a biodiversidade é crucial para o desenvolvimento de estratégias de
conservação bem-sucedidas e sustentáveis (Silva, 2015).
6
explorados para capitalização da biodiversidade (Fonseca, 2017). A protecção desses conhecimentos
não só preserva tradições, mas também contribui para o avanço do conhecimento científico,
desempenhando um papel essencial na conservação e desenvolvimento sustentável (Fonseca, 2017).
3. Resultados das experiências internacionais
A conservação da biodiversidade em todo o mundo é um desafio crucial, e muitas regiões recorrem
aos conhecimentos tradicionais para alcançar esse objectivo.
O panorama mundial evidencia que a colaboração entre comunidades locais e abordagens modernas
de conservação é essencial para a protecção da biodiversidade global. A valorização e o apoio
contínuo aos conhecimentos tradicionais são fundamentais para enfrentar os desafios e manter a
riqueza natural do planeta. A interseção entre tradição e inovação é fundamental para um futuro
sustentável, onde a biodiversidade seja preservada para as gerações vindouras (Córdula,
Nascimento, & Lucena, 2018).
De acordo com Barbosa (2018), o continente africano destaca-se pelo rico patrimônio de
conhecimentos tradicionais relacionados à conservação da rica biodiversidade que abriga diversas
comunidades indígenas e tradicionais que têm desempenhado um papel vital na conservação.
A título de exemplo, as comunidades locais, como os Maasai da Reserva de Caça Comunitária de
Siana no Quênia e os San (ou Bosquímanos) na Namíbia, exemplos notáveis da gestão comunitária
de áreas de conservação na África Oriental, onde conhecimentos e valores das comunidades locais,
representando o capital social, desempenham um papel fundamental na gestão sustentável da
biodiversidade e conservação nas comunidades Maasai na Reserva de Caça Comunitária de Siana,
no Quênia, e nos San (ou Bosquímanos) na Namíbia (IUCN, 2021)..
Nas comunidades Maasai, o capital social manifesta-se através do profundo conhecimento
tradicional sobre o ecossistema local. Os Maasai têm uma compreensão intricada das dinâmicas
ambientais, comportamento dos animais selvagens e práticas de pastoreio sustentável. Esses
conhecimentos são transmitidos de geração em geração, contribuindo para a adaptação dessas
comunidades às mudanças ambientais.
Além disso, os valores culturais Maasai, que atribuem um significado especial à fauna e flora locais,
promovem a conservação. A relação simbiótica entre os Maasai e a natureza, enraizada em suas
tradições e incentiva práticas de coexistência equilibrada com o meio ambiente.
Na Namíbia, os San têm uma relação igualmente profunda com o ambiente natural. Seu
conhecimento tradicional abrange uma compreensão íntima das plantas, animais e ecossistemas
locais. Os San possuem técnicas de caça e coleta sustentáveis, baseadas em práticas ancestrais, que
minimizam impactos negativos na biodiversidade.
7
Além disso, os valores culturais dos San, que consideram a natureza como parte integrante de sua
identidade, promovem a preservação. Essas comunidades veem a biodiversidade não apenas como
recursos, mas como membros essenciais de sua comunidade.
Em ambas as comunidades, a gestão sustentável da biodiversidade é intrinsecamente ligada ao
capital social representado pelos conhecimentos tradicionais e valores culturais. O respeito pela
natureza, transmitido ao longo de gerações, forma a base para práticas que equilibram as
necessidades das comunidades com a conservação duradoura da biodiversidade.
No entanto, na América do Norte, é retratado na publicação de Bates (2021), pela UNESCO, onde
notou-se que o uso de conhecimentos tradicionais neste continente, tem sido fundamental para a
preservação de habitats e espécies pelas comunidades indígenas, e a conservação da biodiversidade
é influenciada por uma combinação de factores, incluindo a aplicação do capital social e o
reconhecimento dos conhecimentos tradicionais das comunidades indígenas como é o exemplo das
primeiras Nações no Canadá que tem sido usados conhecimentos e valores locais na gestão
sustentável da biodiversidade e conservação (Bates, 2021). As Primeiras Nações possuem um
profundo conhecimento tradicional sobre os ecossistemas locais, adquirido ao longo de gerações,
que se revela fundamental para entender e preservar a biodiversidade aquática. Essas comunidades
valorizam intrinsecamente a conexão espiritual e cultural com a natureza, motivando práticas que
visam a sustentabilidade ambiental. A gestão baseada no conhecimento tradicional inclui estratégias
para a pesca sustentável, preservação de habitats aquáticos e a promoção de práticas que garantem a
saúde a longo prazo dos rios e lagos, demonstrando uma abordagem eficaz na protecção desses
recursos naturais essenciais.
Mais ao sul do continente americano, o capital social e os conhecimentos tradicionais desempenham
papéis significativos na conservação de uma das zonas mais biodiversas no mundo, onde as
comunidades indígenas desempenham um papel crucial na conservação das florestas tropicais, onde
vários países, incluindo o Brasil e o Peru, têm parcerias com comunidades indígenas para conservar
florestas tropicais (Feldmann, 2021; Heck, Loebens, & Carvalho, 2005). Nesta região, as
comunidades locais têm se envolvido activamente na protecção de seus ambientes naturais, e
verifica-se que a construção de capital social dentro dessas comunidades é fundamental para o
sucesso das iniciativas de conservação formando-se redes de cooperação que envolvem a troca de
conhecimentos, práticas de maneio sustentável e apoio mútuo (Feldmann, 2021).
Os conhecimentos e valores das comunidades locais, representando o capital social, têm
desempenhado um papel significativo na gestão sustentável da biodiversidade e conservação tanto
no Brasil quanto no Peru.
No Brasil, por exemplo, diversas comunidades, especialmente aquelas que vivem em áreas de
biodiversidade rica como a Amazônia, detêm conhecimentos tradicionais profundos sobre plantas,
8
animais e ecossistemas locais. Esses conhecimentos são essenciais para práticas de maneio
sustentável, preservação de recursos naturais e desenvolvimento de estratégias adaptativas em face
das mudanças ambientais. A relação simbiótica entre as comunidades e a natureza, muitas vezes
enraizada em práticas culturais, contribui para a conservação da biodiversidade.
Já no Peru, as comunidades locais, especialmente aquelas nas regiões amazônicas e andinas,
desempenham um papel fundamental na gestão sustentável da biodiversidade. Seus conhecimentos
tradicionais sobre a agricultura, medicina natural e práticas de conservação são valiosos para a
manutenção da diversidade biológica. A colaboração entre as comunidades e organizações de
conservação tem se mostrado eficaz na promoção de estratégias que equilibram o desenvolvimento
local com a preservação ambiental.
Em ambos os países, a valorização e integração dos conhecimentos e valores das comunidades
locais nas políticas de conservação são cruciais para alcançar práticas sustentáveis que beneficiem
tanto as comunidades quanto o meio ambiente.
Na publicação de Pattussi, et al., (2006), conta que semelhante a região da Africa Oriental e
América do Norte e Sul, na Oceânia o capital social e o conhecimento tradicional também
desempenham papéis essenciais na conservação da biodiversidade, e verifica-se que as redes de
comunidades locais e indígenas desempenham um papel crucial na gestão sustentável dos recursos
naturais e na protecção de áreas de importância ecológica). As comunidades insulares da Oceânia
têm uma forte conexão com o ambiente marinho e dependem da pesca e dos recursos oceânicos
para sua subsistência, e através de práticas de pesca sustentável e gestão de áreas marinhas
protegidas, essas comunidades contribuem para a preservação de ecossistemas marinhos, como
recifes de coral e áreas de desova de peixes (Baines, 1981). Nesta parcela do mundo, muitas
comunidades indígenas e locais têm uma conexão profunda com seus ambientes naturais,
transmitindo conhecimentos tradicionais que abrangem práticas sustentáveis de pesca, agricultura e
conservação de recursos marinhos e terrestres de geração em geração. A gestão comunitária baseada
no conhecimento local tem sido eficaz na preservação da rica biodiversidade da região,
contribuindo para a resiliência dos ecossistemas diante das mudanças climáticas e pressões
externas.
Já na Índia, isso no continente asiático, as Reservas de Biosfera e as Áreas Protegidas são
gerenciadas com a contribuição de comunidades locais, como as tribos Bishnoi em Rajasthan, e na
Mongólia, pastores nômades usam práticas tradicionais para proteger a estepe e sua vida selvagem,
constituindo desta maneira exemplos de sucesso na conservação da biodiversidade com base em
conhecimentos tradicionais, segundo o que consta na publicação do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA), que destaca o continente Asiático como o maior continente do
9
mundo, e que abriga uma rica diversidade de ecossistemas e espécies, onde os conhecimentos
tradicionais são amplamente utilizados na conservação da biodiversidade.
Os Bishnoi têm uma longa tradição de conservação ambiental, com práticas que refletem uma
profunda conexão espiritual com a natureza. Suas crenças religiosas, que enfatizam a coexistência
harmoniosa com o meio ambiente, influenciam diretamente suas atividades diárias. Essa abordagem
inclui a proteção de árvores, plantas e animais em sua região.
Os Bishnoi adotam práticas sustentáveis de agricultura, preservam recursos naturais e desencorajam
a caça indiscriminada. A protecção das árvores é especialmente notável, e os Bishnoi são
conhecidos por abraçar e proteger activamente as árvores, mesmo em situações de confronto com
autoridades locais. Essas práticas têm contribuído significativamente para a preservação da
biodiversidade local, incluindo flora e fauna.
Além disso, a transmissão intergeracional desses valores e conhecimentos assegura a continuidade
dessas práticas de conservação. A forte coesão social e o comprometimento comunitário entre os
Bishnoi fortalecem a eficácia dessas medidas de conservação, exemplificando como o capital social
desempenha um papel fundamental na gestão sustentável da biodiversidade nessa comunidade
específica em Rajasthan.
4. Considerações finais
De modo geral, cada continente apresenta abordagens únicas para a conservação da biodiversidade,
mas todos compartilham a importância da cooperação entre comunidades locais, governos e
organizações de conservação. O capital social desempenha um papel vital na criação de parcerias
eficazes, e a combinação de conhecimentos tradicionais e modernos tem sido fundamental para
proteger a rica diversidade biológica em todo o mundo. Essas estratégias refletem a influência das
características culturais, geográficas e ecológicas de cada continente na conservação da
biodiversidade.
Além disso, destaca-se a reverência à natureza e a crença de que os seres humanos são guardiões da
terra e do mar, presentes nas tradições culturais e espirituais de muitas comunidades. Essas
convicções inspiram práticas de protecção da natureza e evidenciam como os aspectos culturais e
espirituais podem ser aproveitados para a conservação.
Portanto, as lições aprendidas enfatizam a necessidade de uma abordagem holística para a
conservação da biodiversidade, incluindo a integração dos conhecimentos tradicionais, o
fortalecimento do capital social e a colaboração de todas as partes interessadas. Reconhecer e
valorizar o papel das comunidades locais e indígenas, bem como as tradições culturais e espirituais,
é essencial para enfrentar os desafios da conservação e garantir um futuro sustentável para a
biodiversidade.
10
5. Referências bibliográficas
Baines, G. (1981). Mangrove Resources and Their Management in the South Pacific. South Pacific
Regional Environment Programme.
Banco Mundial. (2019). Comunidades locais vencem em Moçambique: Gestão inteligente de
recursos naturais. Moçambique: World Bank.
Barbosa, M. S. (2018). A perspectiva africana na História Geral da África (Unesco). SCielo, 24(3),
400-421. doi:10.1590/TEM-1980-542X2018v240301
Bates, P. (Março de 2021). Povos indígenas: guardiões informados da biodiversidade. Correio da
manhã: Construir a paz nas mentes dos homens e das mulheres.
Bourdieu, P. (1986). The forms of capital. Em J. G. Richardson, Handbook of theory and research
for the sociology of education. New York: Greenwood Press.
Cameron, C., Maharaj, A., Kennedy, B., Tuiwawa, S., Goldwater, N., Soapi, K., & Lovelock, C. (26
de Julho de 2021). Landcover change in mangroves of Fiji: Implications for climate change
mitigation and adaptation in the Pacific. nvironmental Challenges 2021.
doi:doi:https://doi.org/10.1016/j.envc.2020.100018.
Carvalho, F. R., & Lelis, A. G. (s.d.). Conhecimento Tradicional: Saberes que transcendem o
conhecimento científico. Publica Direito. Obtido de
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=44b4596c7a979aa7
Carvalho, M. L. (2018). Tradições e Religiões Asiáticas. Sacrilegens, 15(2), 922-995.
Castro, D. d., & Diniz, N. S. (2015). Tornar-se visível: estratégia para promover articulações e
captar recursos. Brasília: SOLAR CONSULTORIA.
Coleman, J. S. (1988). Social Capital in the Creation of Human Capital (Organizations and
Institucions: Sociological and Economic Approaches to the Analysis of Social Structure ed.,
Vol. 94). American Journal of Sociology.
Comissão Europeia. (30 de Junho de 2021). Visão a longo prazo para as zonas rurais da UE: mais
fortes, ligadas, resilientes e prósperas. Política regional e urbana.
Córdula, E. B., Nascimento, G. C., & Lucena, R. P. (2018). Comunidade, Meio ambiente e
Etnociência. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 13(2), 85-103.
Dias, E. (2010). Conhecimentos tradicionais e Biodiversidade. Academia Edu, 1-12.
Diegues, A. C. (2019). Conhecimentos, práticas tradicionais e a etnoconservação da natureza.
Desenvolvimento e Meio Ambiente, 50, 112-126.
Diegues, A. C., Arruda, R. S., Silva, V. C., Figols, F. A., & Andrade, D. (2000). Biodiversidade e
comunidades tradicionais no Brasil. São Paulo: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,
DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL.
European Environment Agency. (10 de Fevereiro de 2023). Última avaliação mostra que a natureza
da Europa se encontra em declínio acentuado e continuado.
Feldmann, P. R. (2021). África e América do Sul: O futuro passa pela biodiversidade. Scielo,
35(102), 111-123. doi:https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2021.35102.007
Fonseca, I. L. (2017). Capital social e unidades de conservação: mecanismos para o
desenvolvimento do turismo e da participação popular. Revista Turydes, 10(23), 1-16.
Fukuyama, F. (1995). Social capital and the global economy. Foreign Affairs, 74 (5), 89-103.
Gomes, C. A. (2010). Contributos para o estudo do Direito da protecção da biodiversidade. Lisboa:
Instituto de Ciências Jurídico-Políticas.
Heck, E., Loebens, F., & Carvalho, P. D. (2005). Na região amazônica uma das mais biodiversas do
mundo onde as comunidades indígenas desempenham um papel crucial na conservação,
11
vários países, incluindo o Brasil e o Peru, têm parcerias com comunidades indígenas para
conservar florestas tropicais. As pop. Scielo, 19(53), 237-255.
doi:https://doi.org/10.1590/S0103-40142005000100015
IUCN. (06 de Julho de 2021). Estado das áreas protegidas e de conservação na África Oriental e
Austral. State of Protected and Conserved Areas Report series.
doi:https://doi.org/10.2305/IUCN.CH.2020.15.pt
Nascimento, G. C. (2017). O conhecimento local e suas contribuições para a conservação. revistaea,
1-3. Obtido de https://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2659
Netto, M. (2016). Conhecimento tradicional, local e indígena. Florianópolis: Universidade de Santa
Catarina.
Pattussi, M. P., Moysés, S. J., Junges, J. R., & Sheiham, A. (2006 ). Capital social e a agenda de
pesquisa em epidemiologia. Cad. Saúde Pública, 22(8). doi:https://doi.org/10.1590/S0102-
311X2006000800002
PNUMA. (2023). Ásia e Pacífico. (N. Unidas, Ed.) Preservação dos nossos ecossistemas. Obtido
em 05 de Novembro de 2023, de https://www.unep.org/pt-br/regioes/asia-e-pacifico
Pretty, J., & Smith, D. (2004). Social Capital in Biodiversity Conservation and management.
Research gate: Conservation Biology, 18(3), 631–638. doi:10.1111/j.1523-
1739.2004.00126.x
Putnam, R. D. (2000). Bowling Alone: The collapse and revival of American community. New York:
Simon & Schuster.
Regó, P. d. (2008). A conservação da biodiversidade, a proteção do conhecimento tradicional
associado e a formação de um regime internacional de repartição de benefícios no âmbito
da Convenção da Diversidade Biológica. Florianópolis: UFA.
Silva, A. T. (2015). A conservação da biodiversidade entre os saberes da tradição e a ciência (Vol.
29). doi:10.1590/S0103-40142015000100012
Trovall, E. (2017). A Brief History of Chile’s Indigenous Mapuche People. Mapuche Machis.
UNESCO. (2020). Kit pedagógico sobre biodiversidade (Vol. 1). UNESCO.
United States Forest Services. (2023 ). Nez Perce-Clearwater National Forests. Kamiah, Idaho:
USDA.
Varela, A. G. (2020). “Uma dádiva das marés”: os estudos sobre manguezais da cientista Marta
Vannucci em sua trajetória internacional, 1969-1989. Scielo, 27(1), 115-132.
doi:https://doi.org/10.1590/S0104-59702020000100007
Vilhena, M. C. (2019). A protecção do conhecimento tradicional no Brasil e na Índia. São Paulo:
USP.
WWF Brasil. (02 de Fevereiro de 2021). As espécies endêmicas de animais e plantas podem ter sido
perdidas para sempre. Pantanal é a maior área úmida do mundo e está ameaçado.
12