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UNIVERSIDADE TIRANDENTES

EAD –Educação a Distância

Curso Serviço Social – Semestre 2023/1


CULT SOC E SUST 2023/1 – SERV 0001-2181 2023306 RP (UNIT/EAD)

Acadêmico
Vanessa Cordeiro de Siqueira

PAS – CULTURA, SOCIEDADE E SUSTENTABILIDADE

JUNHO /2023
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PAS – CULTURA, SOCIEDADE E SUSTENTABILIDADE

QUESTÕES NORTEADORAS

a) O que é consumo consciente?

É a relação sustentável da cultura entre o homem e a natureza, onde o consumidor


consciente é chamado de “cidadão do futuro”; iniciando o exercício de um novo estilo de
vida como os eco-chatos de sempre, mas hoje amplia sua visão para pensar na coletividade
e manifestar interesses pelo planeta.

b) A conscientização ambiental e a responsabilidade ambiental faz parte da cultura do


povo?

Sim. A consciência ambiental e a responsabilidade ambiental, são mecanismos que devem


está alinhados com a cultura do povo, para a transformação do atual cenário de mudanças
climáticas e aquecimento global, trazendo reflexões que embasem acordos internacionais
e que estimulem as pessoas a mudarem seus hábitos no cotidiano.

c) Como você lida com o seu consumo?

Necessita de fato, de uma mudança de hábitos, de conscientização de alguns fatores


relacionados à aquisição de alguns produtos que agredimos “sem querer”, e isso está
atrelado à nossa cultura costumeira e acomodada. De fato, necessita de meios alencadores
da nossa rotina, seja ela pessoal quanto profissional; contribuindo assim, para a
sustentabilidade e responsabilidade do nosso planeta.

d) Você costuma ser um(a) consumidor(a) consciente ou existe responsabilidade


ambiental em seu consumo?

A resposta dessa pergunta, complementa a letra c, onde temos a consciência do que não
podemos cometer tal atitude, mas o costume desorganizado, acaba sendo um desafio que
devemos impactar e trazer mais benefícios para a responsabilidade ambiental em nosso
consumo diário.
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SÍNTESE CONTEXTUALIZADA

Sobreviver não significa apenas adaptar-se fisicamente às mudanças para interagir no meio
ambiente em que estamos inseridos. Sobreviver requer evolução intelectualizada, requer
percepções abstratas que estão concretizadas diante de todos nós. Vivemos uma nova era no mundo
em transformação, no qual cada vez mais o nosso consumo diário e desafio com a responsabilidade
ambiental.
Nas últimas décadas, as práticas de contato com a natureza se tornaram bem mais
populares, e ainda hoje apresentam um grande crescimento. Isso se torna relevante para a educação
ambiental, uma vez que os indivíduos envolvidos nessas práticas progressivamente incorporam
uma ética voltada à conservação dos ambientes que gostam de freqüentar (Barros e Dines, 2000,
p. 54). Os autores vão além, e destacam que quanto mais as pessoas freqüentam essas áreas
naturais, maior seu grau de conscientização ambiental. Isso ocorre pela crescente segurança,
conseqüente do crescente bem estar, que o indivíduo sente conforme vivencia o meio natural,
crescendo também o interesse em se informar sobre os ambientes que visita (Barros e Dines, 2000,
p. 56).
Mas a simples inclusão do homem no ambiente natural não é o suficiente para justificar
uma mudança de comportamento perante as questões ambientais, uma vez que este indivíduo ainda
carrega os valores construídos numa sociedade consumista e desenvolvimentista. Serrano (2000,
p. 17) adverte que quando visitamos a natureza não devemos esquecer de nosso cotidiano, mas
sim refletir sobre ele e sobre a relação homem-natureza, marcada pelas transformações
conseqüentes da “tradição judaico-cristã” agravada pela modernidade e o capitalismo, a ponto de
não nos reconhecermos como pertencentes ao mundo natural.
Ao incentivar a aproximação do homem com o meio natural, surge a necessidade de educá-
lo a se portar em tal ambiente, ou seja, as condutas devem tornar-se valorizadas pela ética
ambiental. Mais do que isso surge uma excelente oportunidade para uma proposta diferenciada de
educação: a educação ambiental em contato direto com a natureza. Ferreira e Coutinho (2000,
p.187) destacam a importância da valorização da educação ambiental nas práticas em contato com
a natureza, uma vez que o visitante bem orientado para compreender o ambiente a ser visitado
provavelmente respeitará a cultura, a organização social local e a capacidade de suporte desses
locais.
É importante ressaltar que, ao mesmo tempo que as práticas integradas ao meio natural
podem ser um importante instrumento para a educação ambiental, também podem reforçar uma
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visão dicotômica e preservacionista sobre as relações do ser humano com o meio ambiente. Para
que isso não ocorra, é importante que essas práticas sejam parte de um projeto maior, que considere
as relações do cotidiano urbano também como educação ambiental. Neste sentido, as práticas
integradas ao meio natural não se constituirão em fugas da realidade cotidiana, mas sim em
atividades de sensibilização associadas a valores que deverão fazer parte do viver cotidiano, seja
no meio urbano ou no meio natural.

REFERÊNCIAS

 BARROS, Maria Isabel Amando de, DINES, Milton. Mínimo impacto em áreas naturais: uma
mudança de atitude. In: SERRANO, Célia. A educação pelas pedras: ecoturismo e educação
ambiental. São Paulo: Chronos, 2000. p.47-84.
 FERREIRA, Luiz Fernando, COUTINHO, Maria do C. B. Educação ambiental em estudos do
meio: a experiência da Bioma Educação Ambiental. In: SERRANO, Célia. A educação pelas
pedras: ecoturismo e educação ambiental. São Paulo: Chronos, 2000. p.171-188.
 SERRANO, Célia. A educação pelas pedras: ecoturismo e educação ambiental. São Paulo:
Chronos, 2000. p.135-154
https://veja.abril.com.br/economia/consumo-diario-tem-o-poder-de-definir-os-rumos-doplaneta/ Acesso
em: 12/03/23. 2) Links de apoio: Produção e consumo sustentáveis: https://www.gov.br/mma/pt-br Acesso
em: 12/03/2023
https://www.akatu.org.br/noticia/conheca-os-12-principios-do-consumo-consciente/ Acesso em:
12/03/2023
Consumo Sustentável: https://www.youtube.com/watch?v=CiNLb8dtF6Y. Acesso em 1203/2023

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