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Unidade Educacional Coração Imaculado de Maria

UNECIM
Rede Cordimariana de Educação

CIBERESPAÇOS E CONFLITOS:
um estudo de caso a partir da UNECIM.

CYBERESPACES AND CONFLICTS:


a case study from UNECIM

GARCIA, José Wilson Correa1.

RESUMO

O presente trabalho apresentará um estudo sobre a relação entre Ciberespaços e Conflitos no


Ambiente escolar, tendo como referência de estudo e análise a realidade educativa de Ensino
Básico-Médio da Unidade Educacional Coração Imaculado de Maria – UNECIM. As
informações aqui apresentadas são fruto de um trabalho de pesquisa em âmbito bibliográfico,
porém também em âmbito local e de campo na referida instituição, objetivando uma melhor
compreensão das influências das Novas Tecnologias, particularmente os chamados
ciberespaços, no ambiente Escolar e refletindo sobre os desafios que tais tecnologias
apresentam à Escola como um todo, bem como levantando perspectivas propositivas para
contribuir com a melhoraria e qualidade do meio escolar, conhecendo criticamente as
influências negativas dos ciberespaços, incluindo Redes Sociais, e reconhecendo suas
potencialidades como ferramenta que pode contribuir para o processo de aprendizagem e
missão da Escola.

Palavras-chave: Ciberespaços, Conflitos, Escola.

ABSTRACT

The present work will present a study on the relation between Cyberspace and
Conflicts in the school environment, having as a reference of study and analysis the
educational reality of Basic and High School of the Educational Unit of the
Immaculate Heart of Mary - UNECIM. The information presented here is the result of
a research work in the field of literature, but also at the local and field level in this
institution, aiming at a better understanding of the influences of the New
Technologies, particularly the so-called cyberspace, in the School environment and
reflecting on the challenges that these technologies present to the School as a
whole, as well as raising propositional perspectives to contribute to the improvement
and quality of the school environment, critically knowing the negative influences of
cyberspace, including Social Networks, and recognizing its potentialities as a tool
that can contribute to the process of learning and mission of the School.

Keywords: Ciberespace, Conflicts, School.

1
Professor de Filosofia, Sociologia, Ensino Religioso e Atualidades na Unidade Educacional Coração
Imaculado de Maria – UNECIM. Russas, CE. josewilsongp@gmail.com
1. INTRODUÇÃO

O assunto o qual a presente pesquisa se debruçará será “Ciberespaços”. O tema


escolhido, a partir deste assunto, está orientado para a análise do Uso dos Ciberespaços pela
comunidade acadêmica Unidade Educacional Coração Imaculado de Maria (UNECIM),
como fator de geração de conflitos nas relações interpessoais. Entenda-se comunidade
acadêmica, os diversos atores desde ambiente escolar: alunos, professores, funcionários, etc.
Com o advento das tecnologias de comunicação e interação, os chamados
Ciberespaços, incluindo-se as redes sociais e os demais espaços e mecanismos de interação
virtual, a forma como as relações se desenvolvem sofreram uma drástica mudança. No
ambiente escolar, os ciberespaços parecem produzir uma série de problemas de
relacionamento interpessoal. Particularmente no universo escolhido a ser pesquisado e
estudado, a saber, Unidade Educacional Coração Imaculado de Maria (UNECIM), tem se
percebido uma série de conflitos de ordem pessoal oriundos das relações virtuais
estabelecidas nas chamadas Redes Sociais.
Porque geralmente as pessoas tem mais coragem de dizer as coisas em ambientes
virtuais do que? E porque aquilo que se diz nestes mesmos espaços virtuais geram tantos
conflitos? O problema dos conflitos está no uso das redes sociais misturado ao convívio
escolar? Ou o problema está nas pessoas mesmo, que encontram nos ciberespaços apenas um
amplificador do que elas são?
Umberto Eco, renomeado escritor Português, recentemente, tem assumido uma postura
crítica no que diz respeito à influência das redes sociais nas relações interpessoais. Em 2015,
ao receber um prêmio de Doutor Honoris Causa na Universidade de Turim, no norte da Itália,
afirmou: “As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente,
falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade”
(HUFFPOST, 2017). Para Eco, a possibilidade de se opinar através de mecanismos virtuais,
possibilitou ao ser humano mostrar o que há de pior em si. Tal posição, justifica a importância
do tema nos dias de hoje, principalmente no universo Juvenil dentro do ambiente escolar.
A Unidade Educacional Coração Imaculado de Maria (UNECIM) é um ambiente
acadêmico de Ensino Fundamental e Básico, localizada na Cidade de Russas, Ceará, há 80
anos, composto por centenas de pessoas que interagem das diversas formas. Grande parte
dessa interação se dá, principalmente pelo público jovem a adolescente, nas chamados
Ciberespaços. Pouco ou quase nada foi estudado sobre a influências dessas interações virtuais

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na vida escolar e profissional, o que torna esta pesquisa uma referência única de investigação
científica sobre o tema.
Assim, a referida pesquisa terá como objetivo geral, compreender o fenômeno dos
conflitos no ambiente escolar, oriundos das relações virtuais e, especificamente, conhecer
como os membros da referida escola usam os ciberespaços, particularmente as redes sociais,
com quais finalidades e se eles sentem que o uso da mesma interfere nas relações
interpessoais; Identificar os elementos geradores de conflito pessoal decorrente das relações
virtuais; Contribuir para uma melhor consciência do uso destes mecanismos e ferramentas
virtuais como fator de integração das relações e não de desintegração das mesmas; Publicizar
em âmbito local e interno da escola informações e dados que contribuam na reflexão para um
melhor uso das redes sociais no ambiente escolar.
Como recurso metodológico, para alcançar os objetivos ao qual esta pesquisa se
propõe, se utilizará de Pesquisas de Campo, onde se fará: Entrevista com uso de um roteiro e
questionário que será respondido por, pelo menos, 50% dos membros da Referida Instituição;
Pesquisa virtual para comprar as respostas do questionário físico com as respostas dadas
virtualmente. A finalidade deste trabalho de campo é gerar dados que ajudem a compreender
o problema identificado. Também, o presente trabalho científico se utilizará de pesquisas
bibliográficas com a finalidade de comparar os dados locais com opiniões e dados de estudos
realizados em âmbito nacional sobre o uso dos ciberespaços e sua influência no ambiente
escolar.
É fato que os ciberespaços se tornaram parte da vida das pessoas. Mas não somente
eles. Todo mundo precisa de interação real. A absolutização da vida somente a aspectos
virtuais pode gerar uma falta referenciais de valores que só são encontrado face a face.
A tecnologia está presente na vida de todas as pessoas. A Escola não está isenta das
influências da tecnologia, porém, ele nem sempre reflete sobre a importância de um uso
responsável das redes sociais. No universo estudo, ou seja, a UNECIM, há uma carência de
uma reflexão mais séria e organizada sobre o uso das novas tecnologias virtuais,
particularmente o uso das Redes Sociais. Muitas vezes, se usa, mas não se reflete sobre elas.

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2. COMPREENDENDO O CONFLITO NO AMBIENTE ESCOLAR

A Escola, como qualquer outra instituição da Sociedade, é lugar onde as pessoas


interagem, vivem, compartilham impressões, sentimentos, etc. Obviamente, como qualquer
instituição da sociedade, a presença de conflitos também justifica que a Escola seja um lugar
de diversidade social, cultural, moral, religiosa, etc.
De acordo com Dias, “o conflito é uma forma de interação entre indivíduos, grupos,
organizações e coletividades que implica choques para o acesso e a distribuição de recursos”
(DIAS, 2017.), sejam eles bens, valores ou ideias. O conflito é um motor de mudanças que
evitam uma estagnação de qualquer instituição e ambiente social. Alguns consideram eles até
como inevitável na vida social, dada a diversidade de culturas e subjetividades as quais as
sociedades humanas são caracterizadas. O conflito pode não ser prejudicial, mas nem sempre
se aprende a olhar para o conflito como uma possibilidade de crescimento mútuo.
Na maioria das vezes o conflito carrega consigo desavenças, discriminações,
segregações, preconceitos e, em alguns casos, até crimes. Particularmente, no ambiente
escolar, o bullying é um exemplo de como os conflitos são maus administrados, por ser uma
realidade cotidiana na vida de qualquer escola. É o que indica a última pesquisa feita pelo
PISA – Programa Nacional de Avaliação de Estudantes (BRASIL, 2017). Segundo a mesma
pesquisa, no Brasil 1 em cada 10 estudante é vítima frequente de bullying, ou seja, uma média
de 10% dos estudantes. E grande parte das situações e casos de bullying estão ligados
diretamente a situações de conflitos não resolvidos, seja em sua origem ou seja como
consequência de atos praticados pelos intermédios dos Ciberespaços ou ambientes virtuais. É
fato, também, que as novas tecnologias exercem uma influência preponderante na forma
como as pessoas se relacionam em qualquer ambiente social. Evidentemente, com a escola
não é diferente. No que diz respeito aos conflitos, grande parte dos que acontecem no
ambiente escolar hoje são causados e/ou alimentados nos ambientes virtuais, particularmente,
nas Redes Sociais.
Em uma pesquisa feita com 185 pessoas, membros do corpo docente da UNECIM
(formado pelos Estudantes), foi perguntado se os mesmos achavam que existia uma relação
entre conflito no ambiente escolar e Redes Sociais. De acordo com os dados coletados (ver
gráfico 1 nos anexos), mais de 70% acham que existe relação entre conflito na Escola e Redes
Sociais. Menos de 10% acha que não há relação e 20% não sabe responder. Ou seja, para
aparentemente, a forma como se vive no ambiente virtual exerce uma influência significativa

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sobre a forma como se vive na escola, particularmente no que diz respeito à vivência de
conflitos.
Na mesma pesquisa foi perguntado, entre as situações de conflitos no ambiente
escolar, quais os maiores temas geralmente são levados do ambiente virtual e dos
ciberespaços para a Escola. Foi colocado como alternativas de temas: Política, Religião,
Fofocas, Gênero e Sexualidade e - por sugestão de dois entrevistados – Futebol/Esporte. Os
alunos teriam que marcar os temas em uma ordem de prioridade. Os dados das respostas a
esta pergunta (Ver gráfico 2) sugerem que a maioria dos conflitos que migram das Redes
Sociais para escola giram em torno de “fofocas” ou do tema “Política”, segundo quase 80%
das opiniões. Em contrapartida como última alternativa, a grande maioria não acha que
“Religião” seja um assunto que gera muitos conflitos.
Na verdade, as relações de conflito parecem se desenrolar a partir das relações de
poder que elas sugerem aos indivíduos que delas se apropriam e que os ciberespaço
possibilitam ao usuário. Assim esclarece Dias ao afirmar que essa

apropriação só é possível graças às relações sociais que emergem das


tecnologias. Os grupos formam micropoderes que compõem o
mosaico de forças entre a tecnologia e a vida social. [...] O desvio é
um conflito político-social, reforçado pelos desviantes porque isto os
une, na medida em que cooperam e também pelo sentimento de
legitimação por ter pares com o mesmo comportamento. (DIAS, 2017)

Nesse sentido, os espaços de socialização virtual promovidos pelos ciberespaços se


transformam em amplificadores das relações de poder que que são apropriados e se
estabelecem entre pessoas ou grupos que existem e interagem dentro do ambiente escolar.
Evidentemente, o grau poder vai depender da capacidade de apropriação para si do que fala,
discute, debate. Não foi por acaso a maioria dos entrevistados sugerirem “politica” e “fofoca”
como os principais geradores de conflitos no ambiente escolar, pois são exatamente estes
temas que mais são pautados dentro do ciberespaço. Basta ver as polêmicas e debates que
mais movimentam as redes sociais em âmbito nacional.
Geralmente, as Redes Sociais, dentro do ambiente virtual (ou ciberespaço) promovem
uma interação de cooperação entre usuários que se encontram a partir de alguma
aproximação, mesmos gostos, ideologias, etc. Tal cooperação não é mais mediada por um
indivíduo ou elemento terceiro, mas pelo próprio usuário. É ele, o usuário, que dita as regras e
limites.

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3. COMPREENDENDO A IDENTIDADE DOS USUÁRIOS DO CIBERESPAÇO

Todo fenômeno social só é possível de ser compreendido profundamente quando se


tem clareza de que, por traz dele, existe uma rede de relações (entre elas, relações de poder)
que nascem da própria individualidade dos agentes sociais, ou seja, das pessoas que usam tais
mecanismos virtuais. Quem são essas pessoas? Quais seus interesses ao usar os ciberespaços?
A pesquisa de campo feita, se tentou explorar essa identidade, a partir de duas questões.
Primeiramente, foi perguntado aos entrevistados se eles conseguiriam viver em um
mundo sem Redes Sociais. Segundos os dados (Gráfico 3) a maioria, quase 50%,
responderam afirmativamente. Os outros 39% disseram que não conseguiriam viver em um
mundo sem as Redes Sociais e 10% disseram não saber ou que tinham dúvidas. Uma parcela
considerável de alunos da UNECIM sugere uma dependência vital com os ambientes virtuais.
Na verdade, este dado não é só desse público específico. É um dado que corresponde,
também, ao perfil geral da sociedade pós-moderna. O homem e mulher pós-moderno, ou seja,
aquele que hoje vive em um mundo marcado pelas tecnologias de informação se tornou
dependente dos ciberespaços, em todos os sentidos: seja no âmbito econômico, informacional,
de lazer, etc.
Em segundo lugar, foi perguntado para os entrevistados com que finalidade os
mesmos usavam as Redes Sociais. Entre as opções, que deveriam ser assinaladas em ordem
de prioridade, estavam: “Diversão”, “Informação”, “Estudos” e, por sugestão de alguns
entrevistados, “Trabalho”, “Comunicação”, “Tudo”. Os dados, segundo o Gráfico 4, sugerem
que a grande maioria reconhece as Redes Sociais, prioritariamente, com finalidade de
diversão. Em contrapartida, como última opção, mais de 50% dos entrevistados assinalaram
que, em último caso, usa as Redes Sociais para Estudar.
São dados interessantes de serem interpretados e analisados, uma vez que o tema geral
se debruça sobre a relação entre conflito no ambiente escolar e Ciberespaços. Na verdade, é
preciso compreender mais do que atores sociais formais, é preciso entender a identidade de
tais atores, suas características mais determinantes. E esta primeira aproximação pode ser
dada por Bauman:

Quando falamos de identidade há, no fundo de nossas mentes, uma


tênue imagem de harmonia, lógica, consistência: todas as coisas que
parecem – para nosso desespero eterno – faltar tanto e tão
abominavelmente ao fluxo de nossa experiência. A busca da
identidade é a busca incessante de deter ou tornar mais lento o fluxo,
de solidificar o fluido, de dar forma ao disforme. Lutamos para negar,
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ou pelo menos encobrir, a terrível fluidez logo abaixo do fino
envoltório da forma; tentamos desviar os olhos de vistas que eles não
podem penetrar ou absorver. Mas as identidades, que não tornam o
fluxo mais lento e muito menos o detêm, são mais parecidas com
crostas que vez por outra endurecem sobre a lava vulcânica e que se
fundem e dissolvem novamente antes de ter tempo de esfriar e fixar-
se. (BAUMAN, 2001. pág. 97)

Os ciberespaços, ao mesmo tempo em que ampliaram as formas de comunicação,


interação e entretenimento, parecem ter diminuído a capacidade de criar uma identidade
pessoal alicerçada em conteúdos qualitativos. A grande novidade dos ciberespaços parece ser
a capacidade de oferecer elementos constitutivos de uma identidade que se orienta pela
quantidade de coisas captadas e distribuídas, não mais a qualidade. Por isso, segundo a
pesquisa, a maior parte do interesse do uso desses mecanismos e espaços virtuais está
orientado pela diversão e pelo entretenimento.
O desafio da escola, pois, está na capacidade, não ir conta a uma tendência
hegemônica dos ciberespaços, mas de dialogar com estes espaços afirmando e usando suas
potencialidades de uma perspectiva positiva. Porém, é um desafio que precisa ser superado. A
última pergunta feita perguntava aos entrevistados se, na opinião deles, a Escola faz algum
tipo de reflexão sobre a importância do uso das redes sociais. Os dados, presentes no gráfico
5, sugerem as seguintes informações: quase 34% afirmou que não é feita nenhuma reflexão; já
a maioria das respostas, quase 50%, sugerem que se faz reflexões sobre a importância do uso
das redes sócias, porém, não é suficiente; e quase 18% afirmaram que faz suficientemente.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A emergência dos ciberespaços está intrinsecamente associada às relações de


cooperação e conflito. Os debates e discussões acaloradas sobre Política ou Opiniões em
relação a vida alheia só nasce e cresce devido à cooperação de atores que se apropriam de tais
questões em torno de um trabalho cooperativo. A cooperação é fundamental para a superação
de dificuldades nos diferentes agrupamentos sociais e encontrou na fluidez informacional dos
ciberespaços um terreno fértil para sua propagação, uma vez que tudo o que nela é
compartilhado não se perde, tampouco se divide, mas se multiplica segundo uma economia de
presentes, de abundância.

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Assim também é o conhecimento que flui nestes ambientes virtuais muito rapidamente
e se constrói de maneira coletiva. Todos sabem, todos podem cooperar para a multiplicação
do conhecimento e cada vez mais pessoas se engajam neste propósito. O que motiva tanta
cooperação? Reputação, prestígio, reciprocidade, reconhecimento, diversão, satisfação em ter
algo tão bom que se quer mostrar ao mundo. Porém, quando nem estes valores são suficientes
para relações que, mesmo diante do conflito, se convertem em agressões e desrespeito mútuo,
vale algumas normas e certa pressão de pessoas que se revelam referenciais de liderança.
Mesmo assim, segundo Bauman, “não [há] mais grandes líderes para lhe dizer o que fazer e
para aliviá-lo da responsabilidade pela consequência de seus atos; no mundo dos indivíduos
há apenas outros indivíduos cujo exemplo seguir na condução das tarefas da própria vida,
assumindo toda a responsabilidade pelas consequências de ter investido a confiança nesse e
não em qualquer outro exemplo”. (BAUMAN, 2001. pág. 39)
Tais referenciais surgem exatamente naqueles e naquelas que entendem que o conflito
pode gerar cooperação, que conflito e cooperação não são opostos extremos. No ciberespaço o
conflito não é simplesmente entre os nós das redes sociais. A internet não é um mundo
paralelo às demais ações da vida social; antes é uma das dimensões de uma grande rede
chamada sociedade, repleta de entrecruzamentos. Quando a escola entender esse papel
representativo dos ciberespaços em sua prática e vivência pedagógica, os conflitos oriundos
de ambientes virtuais e levados para o ambiente real da escola, poderão ser considerados e
tratados sob uma nova perspectiva, mais emancipadora e agregadora de valores que,
verdadeiramente, transformem a sociedade e os indivíduos para melhor.

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5. ANEXOS

Gráficos com dados utilizados na pesquisa de Campo.

GRÁFICO 1

GRÁFICO 2
9
GRÁFICO 3

GRÁFICO 4

10
GRÁFICO 5

6. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed 2001.

BEZERRA, Júlio César Cavalcante. Redes Sociais como Ferramenta Pedagógica. Artigo
apresentado no Congresso Internacional ABED de Educação a Distância. Salvador, BA. 2013.
Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2013/cd/277.pdf Acesso em 06 de Setembro
de 2023.

BRASIL, Agência. Pesquisa sobre bullying. Um em cada dez estudantes no Brasil é vítima
frequente de bullying. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2017-
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DIAS, Iky Anne Fonseca. Cooperação e Conflito em Redes Sociais na Internet. Artigo.
Disponível em: http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/iccesumar/article/view/1678
Acesso em 09 de Setembro de 2023.

HUFFPOST. Entrevistas com Umberto Eco. Disponível em: http://www.huffpostbrasil.com/2016/02/20/as-


redes-sociais-deram-voz-aos-imbecis-veja-as-17-frases-mais_a_21683863/ Acessado em 03 de Setembro de 2023.

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JAHNKE. Letícia ThomasI. O Avanço Tecnológico e os Conflitos Comportamentais nas
Redes Sociais. Artigo apresentado no 1º Congresso Internacional de Direito e
Contemporaneidade. Disponível em: http://coral.ufsm.br/congressodireito/anais/2012/35.pdf
Acesso em 09 de Setembro de 2023.

PLANETA.COM, Revista Eletrônica. Redes Sociais e Escola: Combinação Possível?


Disponível em: http://revistapontocom.org.br/materias/redes-sociais-na-escola Acesso em 09
de Setembro de 2023.

PRADO, Marcos. Estamira. Documentário. Disponível em:


https://www.youtube.com/watch?v=jSZv8jO9SAU Acesso em 21/09/2023.

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