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4-Microconstituintes comuns aos FC

• Um dos controles de processos = metalografia.


• Visa avaliar as microestruturas contidas nas peças
• A ∆propriedades é função da microestrutura e esta do
processo de fabricação (C.Q,).
• Microconstituintes indesejáveis→ propriedades
inadequadas podendo refugar todo o lote produzido.
• Metalografia é uma rotina em C.P. ou peças antes da
liberação do lote produzido.
• Metalografia é um dos ensaios utilizados no
recebimento das peças pelos clientes.
• Metalografia auxiliar na avaliação de desvios de
propriedades esperadas, e nas causas de defeitos
observados por outros meios de inspeção.
• Num lote de produção poder ser ∆ ≠ tipos de peças,
com ≠ espessura e forma.
– Cliente e produtor devem combinar o local a ser observado,
– Devendo relacionar a microestrutura no local.
• Análise da morfologia da grafita apenas polimento (2
minutos com pasta de diamante) da superfície, e
ataque com nital (3-5%) para caracterizar os demais
constituintes.
MICROESTRUTURA
•É formada por diversos microconstituintes
•O que pode variar?

1) tipos de constituintes presentes


2)quantidades de cada um
3)morfologia / distribuição / tamanho
Seqüência para análise metalográfica de um
ferro fundido Cinzento:
1) Análise da Grafita:
Norma ASTM A-247 e ISO R945-69
a) forma
b) Disposição
c) Tamanho
2)Matriz: quantidade de ferrita e perlita
3) outros constituintes:
a) carbonetos
b)Steadita
c) Sulfetos,
d) titânio
e) óxidos.
4.1Morfologia da GRAFITA
• Pó σ( 1 N/mm2 ), muito mole,
• densidade, F°F° é 10% mais leve do que o aço
• 100 % Carbono,
• Volume 10 a 17 %
• 2 a 3 %em peso (∆ com CE)
• Responsável pelas propriedades mecânicas e
físicas (70%) no FC
• A grafita age como se fosse um vazio ou uma
descontinuidade na matriz, logo  Limite de
resistência
Apresenta varias formas e tamanhos conforme a
seção.
• ÷ a suas propriedades e a descontinuidade que
impõe à matriz, quanto ↑% grafita irá afetar de
forma significativa as propriedades mecânicas
e físicas.
• A ↓σ mecânicas do FC deve-se:
– ao efeito de entalhe que a grafita promove,
– isto é, descontinuidades,
– atua como plano de clivagem,
– Tem efeito concentrador de tensão.
• Quanto + próximo da grafita ↑Kt para FC e FE.
• na ponta da grafita ↑Kt no FC ± 5,4.
• Facilita o início de ruptura da matriz, com ↓esforço.

• 5,4KtFC/1,7KtFE = 3,17 para F°F° com mesma matriz


• Contribuição da Grafita
• ↑usinabilidade é importante, já que a maioria das
peças são usinadas antes de sua aplicação final.
• atua como quebrador de cavaco,
• os restos de grafitas que se desprendem no corte,
tem efeito de lubrificação.
• ↑amortecimento de vibrações, pois a descontinuidade
na matriz ÷ grafita.
– Peças aplicadas em veículos automotores, em
compressores e em máquinas em que a redução
das vibrações mecânicas e/ou acústicas são
importantes.
• ↑condutividade térmica x matriz de ferro,
• Grafita atua como dissipador de calor.
• Efeito combinado de ↑condutividade térmica e ↑σ a
fadiga térmica,
– Dá estabilidade de forma em produtos sujeitos aos efeitos
do calor de forma intermitente.
– Importantes em bloco e cabeçotes dos motores, grelhas e
chapas em contatos com calor e fogo.
• ↑538ºC a grafita tende a se oxidar ou queimar,
– os vazios resultantes são dutos (canais) que facilitam a
oxidação.
– Por isso, o FC devem ser aplicados em menores °C,
– Em condições mais severas deve-se utilizar ferros fundidos
e aços ligados.
4.1.1 Formas das Grafitas
• Depende da solidificação e/ou tratamento térmico.
• Análise metalográfica, em amostra sem ataque a 100x
• Comparada com cartas de controle conforme a norma
ASTM A-247 (I a VII) e ISO R 945-69 (I a VI).
ASTM A-247:
• Forma I: grafita típica em FE.
• Forma II: Grafita irregular, FE (↓0,030%Mg residual),
• Forma III: Semi-compacta, típica em FMPreto.
• Forma IV: Compacta, típica em FV.
• Forma V: Roseta, grafita primária em FC,
• Forma VI: Grafita explodida em FE,
• Forma VII: lamelar, típica do FC.
FE-normal FE-irregular FMP

FV FC- primário FE-explodida FC


ISO R 945-69 (I a VI).

FC FC- primário FV

FM-semi-compacta FM-compacta FE-normal


4.1.2 Disposições das Grafitas Lamelares
• 5 disposições típicas,
• Idênticas em ambas as normas
• As disposições das grafitas, dependem do CE e do
SR.
Grafita tipo “A”
• Grafita eutética,
• Distribuição ao acaso e mais ou menos uniforme,
• sem uma orientação preferencial,
• Grafita de ↓SR, ∴↓°nucleação e ↓VCCE →grafita
maior em relação as outras disposições.
• Possui ↓interface grafita/γ →Perlita (difícil difusão do
Cγ→G).
• F°F°cinzentos com ↑σ mecânicas.
• ∴ é a disposição preferencial nos FC.
Grafita tipo “B”
• Grafita eutética,
• Inicia sua solidificação com ↑SR,
• Devido à recalescência (↑°C÷ a liberação do calor
latente), o crescimento da célula eutética ocorre com
↓SR.
• Assim, o núcleo da célula eutética terá grafita
refinada, típica de ↑SR, e na superfície da célula será
mais grosseira e parcialmente orientada.
• Forma de roseta.
• Grafita típica de regiões onde o resfriamento é muito
rápido (superfície das peças e em peças mais finas).
• Grafita refinada = tende a formar ferrita
• Grafita mais grosseira = tende a formar perlita,
• Microestrutura final: tende a ser α no núcleo da célula
eutética e perlítica no restante.
• As regiões de α, apresentam ↓HB e ↓σ mecânica, são
evitadas nas maiores das peças.
• A inoculação eficiente reduz a formação de grafita “B”,
• Para evitar a formação de ferrita pode ser necessário
adição de elementos perlitizante, molde pintado com
antimônio.
Grafita tipo “C”
• Grafita de liga hipereutética,
• Inicia sua formação diretamente do líquido.
• Grafita grosseira ÷↑ intervalo de solidificação, longo
tempo de contato com o líquido.
• Está sempre associada a outras disposições de
grafitas eutéticas.
• Se destaca na microestrutura por formato muito
grosseiro, quando comparado com grafitas eutética,
• Esta grafita quando não envolvida pela γ de forma
rápida, tende a flotar na superfície com graves danos
às propriedades das peças e mesmo refugando o
produto.
• Pode ocorrer em peças mais grossas, onde o tempo
de crescimento da grafita é longo.
• A única forma de minimizar seu efeito fragilizante é
proporcionar uma inoculação eficiente, reduzindo o
tamanho da grafita.
Grafita tipo “D”
• CE entre 4,0 a 4,3.
• Grafita eutética de ↑SR,
• ∴tem ↑N° de grafita muito ramificada,
• com tamanho reduzido
• e sem orientação preferencial.
• Favorece a matriz α ÷ a fácil difusão do Cγ→carbono.
• As Dpγ tendem a matriz perlítica, ÷ausência de grafita.
• A presença de α ↓σ e HB do FC.
• A inoculação ao ↑N° de núcleos →↓SR, favorecendo
a formação de grafita na disposição “A” com
tendência à matriz perlítica.
• Em regiões das peças em que o resfriamento seja
muito rápido, pode aparecer mesmo em peças
inoculadas.
• Neste caso para se evitar pontos moles pode-se usar
elementos de ligas perlitizantes.
• Grafita tipo “E”
• Ligas hipoeutéticas ↓4,0%CE.
• Grafitas de ↑SR.
• Estas ligas ↑%Dpγ,
• restando apenas os canais interdendríticos para a
solidificação do eutético
• São grafitas + finas e tem aparência orientada.
• Tende a formação de matriz perlítica,
• grafita orientada é indesejável, pois ↓σ mecânicas FC
• Um inoculante de ↑potencial evita esta grafita para
favorecer grafita na disposição “A”.
4.1.3- Tamanhos das Grafitas Lamelares
• É resultante do °Nucleação do banho e do SR.
• Geralmente medido a grafita com disposição “A”,
• Ambas as normas usam o mesmo padrão.
• Estrutura a 100x pode ser comparadas com as cartas
de referencia
• ou medir no microscópio, utilizando uma lente com
escala ou um analisador de imagem.
• Para determinar o tamanho médio da grafita do ferro
fundido cinzento é medido a distância entre as pontas
das grafitas.
Tamanho da grafita – FC e FE

• 100x  Comparar ou Mensurar


• TAMANHO COMPRIMENTO (mm)
1 + 1,0
2 0,50 a 1,0
3 0,25 a 0,50
4 0,12 a 0,25
5 0,06 a 0,12
6 0,03 a 0,06
7 0,015 a 0,03
8 - 0,015
• Em relatórios metalográfico de FC, é possível usar os
códigos das normas para identificar a morfologia da
grafita.
• Por exemplo: para norma ISO.
– Grafita IA4,
– Grafita da forma lamelar I, disposição A
– e tamanho entre 0,12 e 0,25mm.
• ∆tamanho de grafita afeta a σ mecânica do FC.
• Quanto ↑tamanho de grafita, ↑efeito na ↓σ da matriz,
• ∴↓σ mecânica.
• Objetivo: obter uma grafita refinada que não forme α,
e nem um grafita de muito grande que afete a σ
mecânica.
• Ideal C.P. de tração: disposição “A” e tamanho 4 a 6.
4.2-Matrizes de ferros fundidos cinzentos comuns
• Matriz de Perlita
• Matriz responsável por ↑σ tração e HB,
• Matriz normalmente desejada.
• Matriz normalmente desejada.

• As propriedade ∆ espaçamento interlamelar.


– α (mole) e cementita (dura).

• Quanto +refinada →↑as propriedades mecânicas

• ↑refino quando:
– ↑velocidade de resfriamento (RE’)
– ↑elementos de liga (efeito reforçador)
• ∆dureza:170 a 300HB,
• ∆σ à : 700 a 920 Mpa
• Sem elementos
de liga
• Com elementos
de liga
Perlita
• ↑% elementos de liga são perlitizantes,
• ∆ são estabilizadores (Mn, Cr, V e Mo).
• perlitizante ideal é aquele que:
– RE=grafitizante
– RE’=perlitizante
– Mais usado o Cu e/ou Sn (10x + potente)
• Estes elementos atuam com barreira a difusão do
Cγ→grafita.
• Elementos estabilizadores, ↓intervalo°C TE’E e TE’M
– ↑%perlita,
– estabilizam a cementita evitando a decomposição da perlita
com o aquecimento.
• Cr e Mn: são + eficazes,
– uso limitado ÷ ao efeito estabilizasor.
• Poderosos estabilizadores:Bi, Sb e Pb,
– geralmente são evitados pois tem efeitos colaterais
indesejáveis.
• Como obter uma matriz perítica:
– + elementos perlitizante:Cu, Sn + comum;
– Obter preferencialmente a grafita na disposição A;
– Desmoldagem prematura (900-650oC), para ↑extração de
calor transformação austenítica;
– ↓CE, ↓N°grafitas, ↑distância entre grafitas, dificultando a
difusão do Cγ→grafita;
– Tratamento térmico de normalização.
Matriz de Ferrita
• Em FC, a ferrita geralmente é evitada.
• E seu % é limitado
• ↑%α=↓σtração, dureza (70-150HB - ∆ %Si)
– e ↓σ ao desgaste.
– facilita usinagem das peças.
• ↑%α= ↑%Si ou ↑SR (disposição “D”), ou
↓velocidade de resfriamento (peças grossas).
• Para ↑%α:
– ↑%CE facilita difusão do Cγ→grafita.
– Evitar a presença de elemento perlitizantes como Mn, Cu,
Sn, Ni, Cr;
– Resfriamento lento no molde, na faixa de transformação
eutetóide, entre 850-550oC;
– Executar T.T. de recozimento de ferritização.
• Quando a α está presente no FC,
• A matriz α-perlita, faz-se uma avaliação do
volume, por meio de análise metalográfica
apropriada, para o devido registro
• A matriz: %α + %Perlita é determinada:
• analisador de imagem ou lente com reticulado,
• Pode-se ainda avaliar as porcentagens de
fases, por análise indireta em fotografia.
4.3 - Inclusões comuns em FC
Inclusões de Sulfeto de Manganês
• São pequenos polígonos de cor cinza,
• Tamanho da ordem de 1/10 da grafita lamelar,
• S + Mn = MnS.
• Para que todo o S fique na forma MnS,
• %Mn=1,7xS.
• ÷sua morfologia e da ↓% no, de uma forma geral tem
poucos efeitos nas propriedades mecânicas e físicas
• Eutético Fosforoso (α+Fe3P) ou Esteadita
• Presente quando: ↑0,006%P.
• Seu volume é da ordem de 10 vezes o %P,
• Mesmo com ↓%P já são bem visíveis ao microscópio
a inclusão da esteadita.
• P tende a segregar para o líquido residual,
• A esteadita=↓°Cfusão (da ordem de 950ºC),
• Se formam no contorno das células eutéticas,
• e podem estar associadas às microporosidades de
solidificação.
• A esteadita pode ser binária
• Na presença de elementos estabilizadores estes
segregam e formam carbonetos juntamente com a
esteadita, denominada de ternária (α+ Fe3P+ Fe3C),
tendo ↑HB e fragilizando as peças.
Inclusões de Compostos Titânio
• Forma de polígono rosa/avermelhado de TiN
• Ti é inserido via gusa, sucata de aço, ou Feliga.
• Ti=↓%N em solução no líquido
– de 0,003% para 0,0009%,
– ↓problemas de porosidades,
• Forma composto insolúveis, que podem atuar como
núcleos parar formação de grafita.
• Também poderá estar presente sob a forma de
carboneto de titânio, TiC.
TiC
TiN e TiCN
• Surge na α proeutética.
• Próxima a interface α/grafita.
• TiN pode ter ponto escuro no centro (inclusão a base
de Al, Mg e O. TiN sendo + angular que o TiC
CARBONETOS
• Quando o Liquido eutético solidifica após a °CTEM, o
C não ppt em grafita mas sim cementita ou carboneto.
• 3 tipos de carbonetos:
1°Coquilhamento normal ou direto,
– Superfície das peças e seções finas (↑extração de calor);
2°Coquilhamento inverso,
– que surge nos centros térmicos;
3°Segregação,
– Se forma no contorno de células eutéticas e em seções
grossas.

• ↑%Carbonetos:
• ↓σ, ↓usinabilidade,
• ↑risco de trincas na desmoldagem, trincas por
choques mecânicos e porosidades,
• Devem ser evitados em FC.

• Causas
– ↑extração de calor
– C.Q.=↑%Estabilizadores e ↓%grafitizante.
– Bi e S livre= tem efeito cinético.
– Inoculação deficiente ou falta de inoculação.
• Coeficiente de partição, K.
K=CL/CS
• CL=concentração do elemento no líquido,
• CS=concentração do elemento no sólido,
• Na Solidificação os elementos tendem:
• Concentrar na γ, com K < 1, como Si, Ni, Cu e Co,
• Concentrar no líquido, com K>1, como Mn, Cr, Mo, P,
V e Ti.
• A solidificação das peças não ocorre nas condições
de equilíbrio.
• Com ∆°C não ocorre a devida difusão dos elementos
• Estes tendem a segregar para líquido final.
• A CQ no centro da célula ≠ da periferia da célula.
• Estabilizadores= contorno de célula.
• Grafitizantes= próximo a grafita
• Deste modo no contorno da célula eutética terá
↑%estabilizadores e ↓%grafitizandes=carbonetos.
• Do ponto de vista macro:
• centro da peça:
– último líquidos rico em estabilizadores com K > 1,
– e pobre em grafitizantes, K < 1.
– ↓nucleação, ÷↑ solidificação,
– São condições para formar carbonetos no centro da peça,
denominado coquilhamento inverso; + comum FE.
• Causas possíveis de carbonetos:
– ↓CE;
– ↓% grafitizantes, especialmente Si;
– Presença de estabilizadores:+0,08%Cr, 0,04%V, 0,60%Mn;
– ↑Alta velocidade de esfriamento, em peças finas ou próxima
a resfriadores;
– ↓°Cvazamento;
– Falta ou deficiência de inoculação.
Coquilhamento Normal ou Direto
• São carbonetos formados em seções finas, ou
regiões de altas velocidades de extração de calor,
• quando parte do líquido solidifica ↓linha TEM.
• Espessura de coquilhamento ∆ com C.Q. e da
inoculação.
• Estabilizadores: Mn, Cr, Ti, V, Mo tendem a promover
carbonetos em peças +espessas, sendo + estáveis
termicamente.
• Presença Si, P, Cu e C, (↓%carbonetos).
• A inoculação é fundamental →↓% carbonetos (M3C)
em peças mais finas.
• Os carbonetos podem ser decompostos po T.T.
• Carboneto primário MC (Nb, Ti, V), mesmo com uma
boa inoculação, não pode ser eliminado ou evitado.
Carbonetos Intercelulares
• O último líquido a solidificarem fica nos contornos de
células, tendem:
• ↑%estabilizadores, com K>1
• %grafitizantes, de baixo K<1,
• reduzindo o intervalo de solidificação ao longo do
intervalo de solidificação,
• Geram carbonetos no contorno de células,
• Se localiza entorno dos braços das Dpγ, com forma
curvilínea.
• As perlitas em torno dos carbonetos são +finas,
devida ação dos elementos estabilizadores, sendo
+estáveis.
Segregação de estabilizadores
• O centro térmico das peças grossas, tendem a ↑%
segregação, podendo aparecer carbonetos, mesmo
com baixa velocidade de solidificação.
• Análise química do carboneto em MEV com
microssonda (EDS), comprova a segregação.
Para evitar os carbonetos intercelulares:
• Boa prática na produção de peças:
– Não contaminar o líquido com elementos estabilizadores,
selecionando as sucatas;
– Aumentar o carbono equivalente;
– Promover uma inoculação mais eficiente;
– Evitar a desnucleação do banho.
Coquilhamento Inverso
Peças espessas
Aparecem nos centros térmicos
Forma agulhada fina
Difícil de detectar
Carboneto estável
Tratamento térmico não elimina
Coquilhamento inverso - centro
Mg, Ce, Mn, Cr, V, Mo, W, Nb,

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