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Querido Babá

Shawn Bailey

Pesquisa: Kizy
Revisão inicial: Kizy
Revisão final: Daisy
Formatação: Laura
Capa: Ione

Resumo
Atrasado para um evento importante de Hollywood, e deixado na mão por sua babá de sempre,
Hunter Monroe contrata uma nova babá para cuidar de seu filho. A última pessoa que ele espera encontrar
quando abre a porta é um homem de 23 anos de idade com longos cabelos negros, um rosto lindo, belos
olhos azuis e pele impecável.

Terry Rayburn não sabe bem o que fazer com Hunter Monroe ou com os sentimentos estranhos que
tem quando o homem olha para ele. Ele nunca teve uma família de verdade antes, mas se sente em casa
sempre que visita a mansão Monroe para cuidar de Chase, o filho de Hunter. Chase é adorável e parece ter
uma ligação incomum com Terry desde o primeiro dia. É apenas sua imaginação, ou será que o bebê tem
seus próprios planos?
Querido Babá
Shawn Bailey

Querida Daisy

Sim, a essa altura do Campeonato você já sabe quem é o seu


fantasma. Nesse mês que passou estive super ansiosa, porque queria
que chegasse logo esse dia. Eu adorei fazer esse livro porque eu o amo
e jamais daria algo para a minha amiga secreta que não fosse algo que
eu amasse mesmo. Como poderia lhe dar um livro que não gostei?
Jamais. Eu sei que foram poucas as conversas que tivemos, exceto no
Amigo Oculto nunca nos falamos antes, mas não é por isso que esse
livro foi feito com menos carinho e dedicação. Justamente por essa
falta de contato que não brinco muito nessa dedicatória, apenas digo
espero que goste porque é algo do fundo do coração. E uma última
pergunta: Você descobriu quem eu era?

Bjus de Kizy, seu fanstaminha, kkk.


Querido Babá
Shawn Bailey

CCoom
meen
nttáárriioo ddoo R
Reevviissoorr iin
niicciiaall:: K
Kiizzy
y
Primeiro. Eu escolhi esse livro porque eu o amo, gente ele está tipo no topo da escala de fofura. O
Chase é fofo demais para se expressar, adoro livros com bebês e esse é um dos melhores, kkkk. Morro de
rir com ele quando vê o Terry pela primeira vez. Sim, eu sei que não tem muitas cenas hots, mas ele nem
é tão longo e é um livro de uma delicadeza que eu adoro e quando eles fazem é quente, minhas meninas.
O Hunter e o Terry têm química, eles são um casal tão lindinho. O Terry é doce e um pouco ingênuo,
mas sem ser aquele que chega a ser chato e o Hunter é demais. Kkkk Parafraseando o Joel tem bastantes
características de um Yaoi para quem gosta. É um livro ótimo. Espero que gostem e leiam sem moderação.

CCoom
meen
nttáárriioo ddoo R
Reevviissoorr FFiin
naall:: D
Daaiissy
y
Essa história é uma graça, adoro homens que cuidam de bebês e neste temos dois, um que é pai e
outro que decide ser babá e no final se dá muito bem, ganha tudo ao mesmo tempo, kkkkk. Realmente
não é muito hot, mas quando “engatam” a coisa pega fogo, vale a espera! O melhor de tudo é que foi
escolhido para ser um presente, e foi ótimo. Obrigada, Kizy!!!
Querido Babá
Shawn Bailey

Capítulo Um

"Não é educado cuspir a comida no papai,” Hunter Monroe disse ao seu filho de um ano e meio de
idade, Chase. "Papai está vestindo Versace e este terno custa uma fortuna.”

O bebê deu uma risadinha, arrulhou e babou espinafre pelos cantos da boca.
Hunter limpou a comida do rosto da criança com um guardanapo e, em seguida, olhou para o
relógio. Seis e meia. Onde diabos está a babá? A cerimônia de premiação seria dali a duas horas e ele
precisava chegar lá para ajudar seus esteticistas a transformar atores em estrelas de cinema.
A agência de babá havia garantido a ele que teria uma babá às seis. A última babá de Chase tinha se
casado, deixando-o na mão e forçando-o a colocar Chase na creche, que ele detestava. Ele prometeu a si
mesmo, depois que Rebecca o abandonou e quando ele ganhou a custódia integral de seu filho, que Chase
teria a melhor vida que ele poderia dar a ele. Ele tinha uma longa lista de babás à espera para serem
entrevistadas, só que a partir de amanhã.
O telefone tocou. Hunter abaixou para escapar de outro monte de espinafre molhado que voou
para fora da boca de Chase e pegou o telefone. A pessoa na outra linha era seu melhor amigo, Adam
Becall, agente das estrelas.
"Onde está você?" Adam perguntou.
"Ainda em casa, esperando a babá,” Hunter respondeu. "A agência me disse que poderia estar aqui
por volta das seis.”
"Eu sei o nome de quem está disponível. Nossos filhos estão com os avós esta noite então nós não
precisamos de uma babá. Vou dar uma ligada para Terry por você."

"Claro, tudo bem,” disse Hunter que ouviu a tigela de creme de espinafre bater no chão, seguido
por risos de um Chase confuso. "Você pode enviá-la rapidamente? Hoje Chase está impossível. Ele
simplesmente jogou um prato de espinafre no chão."

"Garoto inteligente,” respondeu Adam. "Espinafre é uma merda. Vejo você na premiação."
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Hunter ouviu o clique quando Adam desligou, depois voltou sua atenção para seu filho e foi
recompensado com um sorriso amável e duas covinhas gêmeas. "Você vai se meter num monte de
encrencas quando começar a ser adolescente. Tenho de me lembrar disso."
Chase apenas riu quando Hunter inclinou-se para limpar a bagunça. "Espinafre é bom para você. É
repleto de vitaminas e lhe dará músculos como o Popeye." Nossa. Estou parecendo meu pai. Seis anos atrás,
ele nunca teria imaginado essa cena. Sua vida com a mãe de Chase era cheio de festas e bebidas. A
paternidade o tinha mudado para melhor. Ele não se arrependeu de buscar a custódia integral de Chase.
Rebecca nunca quis a criança. Tudo o que ela queria fazer era beber e um dia a festa acabou. Ela tinha
morrido tragicamente alguns meses antes, quando calculou mal uma curva e perdeu o controle de seu
carro. Sua jovem vida terminou antes que ela tivesse a chance de amadurecer. Que desperdício, ele
pensou quando arrumou os materiais de limpeza e lavou as mãos.
A campainha tocou poucos minutos depois, após Hunter ter limpado Chase e estar prestes a deitá-
lo para uma soneca. "Isso deve ser um dos assistentes.” Hunter não se importava qual. Ele levou Chase de
volta e desceu as escadas com ele. "Quem é?"
"Terry Rayburn."
Amigo de Adam. Hunter abriu a porta e encontrou um jovem de pé do outro lado.
"O Sr. Becall me mandou. Ele disse que precisava de uma babá."

Terry tinha 1,70 de altura, uns 63,5 kg, cabelos escuros na altura dos ombros e olhos azuis bebê.
Ele usava um par de jeans, uma camiseta azul e carregava uma mochila.

"Mamã,” disse Chase estendendo ao jovem suas duas mãozinhas rechonchudas.


"Você é um cara.”
Terry concordou. "Ao menos na última vez que chequei. E este deve ser Chase. Você não é uma
gracinha?"

Hunter olhou o jovem. Ele parecia bastante decente, mesmo precisando de um corte de cabelo. Ele
tinha uma pele ótima e cheirava como se tivesse acabado de sair do chuveiro. "Entre.” Ele se afastou e
deixou Terry entrar, depois o levou até a sala de estar.

"Você tem uma boa casa,” disse Terry, tirando a mochila e colocando no chão ao lado de seus pés
depois que ele se sentou.
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"Eu nunca deixei Chase com um babá homem antes.”


"Nós vamos ficar muito bem,” Terry garantiu-lhe. "Eu trouxe alguns livros para ler para ele e se a
leitura não ajudar tenho uma fita de canções de ninar de reserva para acalmá-lo para que durma.”
"Você cuidou de outras crianças, além do Sr. Becall?"
"Sim,” Terry respondeu. "Eu já cuidei de várias.” Ele puxou uma pasta de sua bolsa e entregou suas
referências para Hunter. Hunter, por sua vez entregou Chase a Terry, já que Chase havia sido afetado
por ele desde que chegou à porta.

"Mamã,” disse Chase novamente.


Hunter ficou irritado que as primeiras palavras de seu filho fossem “mamãe” para um homem
estranho. Tudo bem que Chase poderia ter ficado confuso por causa do cabelo preto sedoso, dos lábios
carnudos e da pele macia. Ok, não há tempo para cobiçar. Eu tenho que chegar à cerimônia de premiação.
"Você pode dizer Terry?"
"Mamã,” disse Chase claramente.

"Será que sua mãe tem o cabelo preto?" Terry perguntou, balançando Chase ternamente em seus
braços.
Hunter tirou os olhos das referências o tempo suficiente para ver a ligação de seu filho com o belo
rapaz. "Não, ela tinha o cabelo vermelho. Ela morreu dois meses atrás."

"Sinto muito,” disse Terry, ainda balançando a criança. "Perder alguém que você ama deve ser
muito difícil.”

“Sim.”

"E ele é uma criança tão bonita.”


Hunter olhou novamente. Chase tinha adormecido nos braços de Terry.

"Parece que você não vai ler esses livros.” Ele fechou a pasta. Terry tinha algumas credenciais
impressionantes, incluindo certificados no RCP infantil e salva-vidas. “Qual é sua idade?”
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"Vinte e três.” Terry respondeu. "Eu estou no meu último ano na faculdade, onde estou me
formando em psicologia e nutrição infantil.”

A bela cena diante dele fez com que Hunter se lembrasse da Madonna e a criança. "Deixe-me
mostrar o seu quarto.”
Hunter e Terry seguiram até as escadas, ainda segurando a criança adormecida enquanto iam até o
quarto de Chase. Terry colocou o bebê no berço e depois rastejou para fora novamente com Hunter,
desceram as escadas e foram até a sala de estar.

"Sirva-se de tudo o que quiser na geladeira, exceto a cerveja.”


Terry deu uma risadinha. "Eu não bebo cerveja.”

Hunter sorriu. "É bom saber isso. De qualquer maneira não é alcoólica. Há filmes na estante e
petiscos nos armários."
“Não, obrigada. Eu só vou sentar aqui e estudar. Eu posso ouvir Chase caso ele acorde."
"Você parece um jovem muito responsável e tem a pele impecável.”

"O Sr. Becall me disse que você era um maquiador.”


"Posso?" Hunter perguntou caminhando em direção a Terry.
Terry concordou quando Hunter examinou seu rosto.
"Sem maquiagem ou espinhas. Você é muito lindo."

Terry corou.
"Qual é o seu segredo?"

"Nada de petiscos, muito hidratante, água e muito descanso.”


"Alguém como você poderia me colocar fora do negócio,” brincou Hunter enquanto corria o dedo
para baixo na pele sedosa de Terry. "E você tem belos dentes e um bom físico também. Você já
considerou ser modelo?" Hunter afastou-se rapidamente quando o seu corpo respondeu ao contato com
Terry.
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"Não,” Terry respondeu quando Hunter tirou a mão. "A escola é o suficiente para mim no
momento.”

"Eu estarei em casa em torno das 11 horas.”


"Eu vou estar aqui,” disse Terry andando até a porta.
"Eu deixei os números de emergência anotados na geladeira.”
"Relaxe,” disse Terry. "Tudo vai ficar bem.”

Hunter pegou as chaves do carro e abriu a porta. "Vejo você quando eu voltar.”

Terry sorriu. “Divirtam-se!”

"Você poderia ter me falado que o acompanhante era um homem,” disse Hunter a Adam enquanto
ele trabalhava no rosto de um ator. Espinhas e verrugas eram difíceis de cobrir, mas Hunter era um
especialista e fez o seu melhor para dar ao homem a aparência da pele quase perfeita.

"Será que ser homem importa?" Adam perguntou quando ele observou Hunter trabalhar. "Terry é
muito bom com crianças e muito responsável.”
"Não é isso que quero dizer e você sabe disso.”

Adam riu. "Ei, o fato de ele ser bonito é apenas um pequeno incentivo adicional."
“Para quê?” Hunter perguntou.
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"Para tirar você dessa seca.”


"Eu não estou numa seca,” disse Hunter, ambos ignorando o fato de que outras pessoas estavam
ouvindo.
"Então você pode explicar porque você veio hoje à noite para a cerimônia de premiação sem um
encontro?" Adam perguntou enquanto admirava o trabalho de Hunter.
"Isso não significa que eu estou numa seca. Eu sou apenas exigente sobre a minha manteiga de
amendoim."

Tanto Adam quanto o ator deram uma risadinha.


"De qualquer forma, eu apenas tenho em minha cabeça que babás são supostamente garotas
adolescentes.”
"Essa é uma maneira muito machista de pensar,” respondeu Adam. "É quase tão ruim quanto uma
mulher dizendo que é uma mãe melhor do que um homem só porque ela pode dar à luz.”
Hunter fez uma careta. Ele sabia por experiência que não era verdade.

"E, além disso, ele precisa do dinheiro. Ele ficou órfão em tenra idade e está se garantindo
financeiramente como babá e outros biscates até se formar."
"Órfão?" Hunter perguntou. "Pobre criança.”
Ele acabou com a maquiagem do ator e enviou-o ao encontro de seu público. Hunter não precisaria
se preocupar mais com Terry assim que contratasse uma babá em tempo integral para Chase. "Ok, eu
vou dar uma chance a ele por um tempo. Ele parece ser um homem bastante jovem e bonito e Chase se
apaixonou por ele à primeira vista."

"O bebê demônio?"


Hunter não estava ofendido pelo apelido que Adam deu para Chase. Adam era o padrinho de Chase
e sabia várias coisas sobre o bebê, suas birras, sua recusa por alimentos e seus vômitos. Seus dentes
estavam começando a nascer e Hunter não estava ansioso por essa experiência. "Sim, ele se esticou para
Terry e disse a mamãe.”
"O quê?" Adam perguntou rindo.
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"Você me ouviu. Ele chamou o rapaz de mãe, não uma, mas cerca de três vezes e continuou se
esticando para ele."

"Talvez seja o cabelo. Minha Becky acha que Terry parece um pop star." Becky era a filha de oito
anos de Adam. Ele riu novamente. “Eu não me preocuparia com isso se eu fosse você. Afinal, ele é
apenas um bebê."
"A primeira palavra falada de Chase," Hunter respondeu.

“Ah.” Adam disse, apertando as mãos contra o rosto num gesto cheio de zombaria.

"Sim, você está certo. Acho que é melhor terminar aqui e irmos para os nossos lugares." Ele
colocou suas coisas, verificou sua aparência no espelho e seguiu Adam até a saída.

Duas horas depois ele chegou em casa e encontrou Chase dormindo e Terry ainda na sala de estar
fazendo sua lição de casa.
"Espero que ele não tenha sido demais.”

"Não, senhor, ele foi ótimo. Chase dormiu a maior parte do tempo e só se levantou para uma troca
de fralda e depois voltou a dormir."
"Será que ele te chamou de mamãe de novo?" Hunter perguntou, olhando Terry dos pés a cabeça
quando pegou sua carteira e o pagou.
"Sim. Acho que sua confusão de gênero é bonitinha. Ele vai morrer de vergonha quando tiver 15
anos e você contar sobre isso para os amigos dele."
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Hunter riu. Terry tinha um grande senso de humor. Ele caminhou até a porta. "Posso chamar você
de novo se eu precisar de uma babá?"

"Claro,” disse Terry pegando um cartão de visita de sua bolsa e entregando para Hunter. "Ele tem
o meu nome completo e o número do telefone celular. Na maioria das noites eu estou em casa."
"E durante o dia?"
"Quase todos os dias também. Eu estou tendo minhas últimas aulas online, mas ocasionalmente saio
para comer."

Hunter não sabia se ficar preso em casa era uma coisa boa ou não. Garotos de sua idade deveriam
estar saindo de vez em quando com seus amigos. O fato de ele ainda continuar pensando em Terry muito
depois que ele tinha ido, o atormentou. Ele era apenas um jovem com a pele bonita e bom cabelo.
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Capítulo Dois
"O que quer dizer que eles querem brigar comigo pela custódia de Chase?" Hunter olhou para
seu advogado, Matthew Brown, que estava sentado diante dele nos escritórios de advocacia de Brown,
McDermott e Hingle. Matthew o tinha representado em seu caso de custódia original.

"Os pais de Rebecca sentem que podem fazer um melhor trabalho de criar Chase do que você.”

"Eles tem quase 60 e não fizeram um trabalho muito bom com a sua própria filha.”
"Eles não veem isso dessa forma,” disse Matthew, folheando algumas páginas do documento legal.
"Por alguma razão eles acham que você não é uma pessoa responsável. Você tem alguma ideia de por que
eles acham isso?"
Hunter suspirou. "Eles ainda acham que sou responsável pela morte de Rebeca.”

"Mas você não tem nada a ver com sua morte. Ela caiu de um penhasco."
"Ela tinha uma contagem de álcool muito elevada. Ela e eu costumávamos beber muito e ir a festas
quando éramos jovens, mas ela já era assim muito antes de eu conhecê-la. Eu mudei."
Matthew fechou a pasta e passou para ele. "Você não tem que me convencer. Você tem que
convencê-los e ao juiz."
"Por que eu deveria?" Hunter protestou. "Eu sou o pai biológico de Chase, comprovado por um
teste de DNA.”
"O juiz vai levar isso em consideração, mas ter o mesmo DNA não faz de você um bom pai. Se os
avós sentirem que você colocou Chase num ambiente inseguro, eles têm o direito de apresentar uma
petição."

Hunter abriu a pasta e leu a petição, fazendo uma careta por causa da maneira que eles descreviam
seu comportamento e o que eles pensavam dele. Algumas das acusações poderiam ter sido verdade na
época, mas ele tinha parado de beber a cinco anos e até mesmo a cerveja na sua geladeira era do tipo sem
álcool, e era para os hóspedes. Ele também desistiu das festas, exceto das que eram dadas por sua
empresa e outras empresas afiliadas em seu campo. E ele não tinha saído muito desde que Chase havia
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nascido. Ele tinha ido para casa logo após a cerimônia de premiação, mesmo se tivesse sido convidado
para muitas pós-festas. Lutando pela custódia de seu filho? Ridícula! "O que eu devo fazer agora?"
perguntou a Matthew.
"Jogar fora todos os esqueletos de seus armários.”
Esqueletos? O que isso significava?
"As drogas, mulheres promíscuas, fetiches.”

Hunter revirou os olhos para o teto. "Caia na real.”

"Eu estou sendo realista,” disse o advogado. "Não pense que você não vai ser investigado a fundo,
apenas porque você tem a maior empresa de cosméticos dos Estados Unidos. As pessoas vão entrar em
sua casa e procurar tudo de A a Z. Eles vão olhar para ver se a criança tem sua própria cama, comida e
também verificar seus registros de vacinação."
Eu vou ser tratado como um criminoso.
"Queime seu estoque de Playboy ou deixe as revistas com um amigo até que tudo isso acabe.”

Hunter fez uma careta. "Eu não tenho um estoque de Playboy".


"Playgirl, então.”
Hunter fez uma careta para ele. Seja verdadeiro. “Eu trabalho com algumas das pessoas mais belas
em Hollywood. Eu não preciso de revistas enquanto tiver acesso à coisa real."

"Verdade,” disse Matthew. "E quanto à babá? Você já encontrou uma de forma permanente para
Chase?"

"Ainda não,” respondeu Hunter. "Ele ainda vai para a creche.”


"Espero que seja uma das melhores em Malibu.”
"A melhor que o dinheiro pode comprar, mas eu realmente não gosto do lugar, e não porque haja
algo de errado com ele. Eu só quero que Chase tenha uma babá porque ela pode dar mais atenção a ele."

"Então, encontre uma babá rápido. Meu conselho seria para que encontre uma esposa, mas nem
mesmo você pode fazer um milagre."
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"Eu poderia encontrar uma, se eu realmente tentasse,” disse Hunter em sua própria defesa. "Mas os
Reynolds iam desconfiar de um casamento rápido."

"Você ao menos tem saído com uma mulher bonita que não teria medo de levar para casa para
conhecer seus pais?"
Hunter balançou a cabeça. "Eu não estou namorando ninguém no momento. Eu realmente não
tenho tempo. Eu vou trabalhar e depois volto para casa para Chase. Temos que passar algum tempo de
qualidade juntos."

"Pode ajudar se você convidar os avós para irem à sua casa para que possam ver a interação entre
você e Chase.”

Essa até que não é uma má ideia, Hunter pensou. Ele nunca planejou manter o neto longe deles,
mas eles se afastaram de Malibu após Rebecca morrer. "Eu farei qualquer coisa que puder para que isso
seja resolvido,” disse Hunter a Matthew. "Eu tenho algumas mulheres que serão entrevistadas para o
cargo de babá esta semana. Uma está chegando esta tarde." Ele se levantou. "Basta me manter informado
quando souber de alguma coisa.”

"Farei isso,” disse Matthew, levantando e apertando a mão dele. "Quanto mais cedo fizermos isso
melhor.”

A provável babá sentada diante dele parecia forte o suficiente para chicoteá-lo. Tinha 1,83 de
altura, músculos salientes e um rosto congelado numa carranca perpétua. Chase deu uma olhada para
Inga Swenson e começou a gritar.
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"Dê a criança para mim,” disse Inga.


Contra sua vontade, Hunter entregou Chase para a mulher que o colocou em seu braço como uma
bola de futebol.
"A criança tem que aprender quem é a figura de autoridade.”
O pobre Chase gritou como uma banshee. Seus grandes olhos castanhos se arregalaram com medo.
Hunter pegou seu filho e entregou para ele seu ursinho de pelúcia favorito vestido de marinheiro.

"A criança vai crescer dependente desse objeto,” Inga respondeu. "Então você vai ter dificuldade
para separá-lo do urso."
"Bem, muito obrigado por ter vindo,” disse Hunter, levantando-se subitamente. "Vou pensar bem
sobre tudo isso.”
Inga se levantou e seguiu-o até a porta.
Chase tinha parado de gritar, mas o agarrou com uma mão e com a outra se agarrava ao urso.

Hunter se despediu de Inga e ficou olhando de longe até que ela chegasse ao seu Volvo branco. Ele
jogou seu currículo no lixo logo depois que fechou a porta. "De jeito nenhum,” disse a Chase. "Ela é
muito assustadora até para mim.”

As candidatas dois e três eram muito ruins. A número dois parecia, vestia-se e agia como uma
estrela pornô. E a três mal conseguia falar inglês. Mas Hunter só falava inglês e ele precisava se
comunicar com ela para que eles se dessem bem.
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Seu telefone tocou. Adam. “Oi?”


"Amy Winston precisa de alguém para fazer a maquiagem de uma divulgação em revista,” Adam
disse a ele.
"Quando e onde?" Hunter perguntou ao seu amigo.
"Hoje à noite em sua casa.”
"Eu tenho que ver quem está disponível para algo tão rápido.” A maioria de seus esteticistas estava
muito ocupada nesta época do ano.

"Ela não quer nenhum de seus esteticistas. Ela quer que você."
Amy Winston era um dos maiores clientes de Adam e uma das mais quentes atrizes em Hollywood.
Era uma menina, mas não tecnicamente uma menina, já que estava na casa dos trinta. Eles se
encontraram algumas vezes quando ele tinha feito a maquiagem para vários eventos grandes. "Eu tenho
que encontrar alguém para ficar com Chase.”
"Você quer que eu tente Terry?"

"Eu tenho o número dele," Hunter respondeu, puxando o cartão de Terry de sua agenda. Ele
geralmente programava os números importantes em seu celular, só que ele não tinha pensado muito em
Terry, pois estava tentando encontrar uma babá permanente para Chase. "Espere um momento,” disse a
Adam e discou o número usando o seu celular.

"Olá,” uma bela voz masculina respondeu, mas não era Terry. A voz de Terry era um pouco mais
suave.

"Posso falar com Terry Rayburn?"

"É para você,” disse o outro homem.


Terry respondeu. “Oi?”

"Terry, aqui é Hunter Monroe, pai de Chase. Você está disponível para cuidar de Chase por
algumas horas hoje à noite? Desculpe-me por ligar em cima da hora, mas é que tenho um trabalho
urgente a fazer.”
"Claro,” Terry respondeu. "Que horas você precisa de mim?"
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"Daqui a pouco.”
"Eu estou a meu caminho,” Terry respondeu e desligou.

"Ele está a caminho,” disse Hunter a Adam, que tinha ficado esperando na outra linha.
"Veja, você não tem nada para se preocupar.”

"Outro cara atendeu ao telefone.”


"Provavelmente seu companheiro de quarto, Joel Chevron. Ele vive num dormitório da
faculdade."

"Oh, deve ser isso.” Por alguma razão, Adam sabia muito sobre Terry. "Eu esqueci.” Ele fez uma
pausa. "Telefone para Amy e diga a ela que eu estou a caminho.”

"Tudo bem,” disse Adam e depois desligou antes que Hunter pudesse perguntar a ele sobre seu
relacionamento com Terry.
Terry chegou cerca de meia hora depois.

"Desculpe-me novamente por ligar em cima da hora, mas um dos meus clientes pediu
especificamente que eu fosse fazer a maquiagem para uma foto.”
"Você normalmente atende pedidos especiais?" Terry perguntou, entrando e colocando sua bolsa
no chão ao lado do sofá.
"Às vezes," Hunter respondeu. "Mas muitas vezes não. Apenas para um evento importante como o
Oscar ou o Grammy."
"Seu trabalho deve ser muito bom,” disse Terry olhando ao redor.

Hunter deu de ombros. "É a vida.”


"Onde está Chase?"
Hunter apontou para o quarto. "Ele está no cercadinho com seus brinquedos.” Terry o seguiu até o
outro quarto. O quarto parecia algo saído de um filme de catástrofe. Havia brinquedos espalhados por
todos os lados, que foram atirados do cercadinho por Chase.
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"Alguém tem sido um menino muito travesso,” afirmou Terry olhando carinhosamente para baixo
em Chase.

Os olhos de Chase se arregalaram quando ele reconheceu a babá. Um sorriso enfeitou seu rosto e
seus braços foram estendidos para Terry. "Mamã"
Terry sorriu e levantou-o em seus braços. "Não, Terry.”
Chase descansou a cabeça contra o peito de Terry.

"Acho que meu filho é apaixonado por você,” disse Hunter com um pequeno sorriso. "Ele não é
normalmente tão receptivo com qualquer um.”
"Ele já comeu?" Terry perguntou balançando Chase suavemente.

"Não, eu estava prestes a alimentá-lo quando o telefone tocou sobre o trabalho.”


"Eu vou fazer isso,” Terry respondeu. "Só me mostre o que ele gosta.”
Hunter o levou para a cozinha, onde abriu um armário sobre a pia e apontou para os potes de
comida para bebê. "Eu acho que deveria avisá-lo que ele não gosta de espinafre.” Ele pegou um pote de
carne e macarrão. "Mas ele gosta de carne.”
"O sinal de um verdadeiro homem,” disse Terry. "Ele é enjoado para comer?"
"Ele pode ser às vezes. Ele também é conhecido por vomitar, atirar e cuspir as coisas sem aviso
prévio."

Terry riu e colocou Chase na cadeira. "Talvez ele simplesmente não goste da coisa. Ele está ficando
um pouco mais velho, você já pensou dar a ele comida de verdade?"

"O pediatra mencionou isso, mas Chase não tem muitos dentes.”
"Sua comida deve ser amassada.”
"O quê?"

"Amassar numa textura que ele possa mastigar. Você se importa se eu preparar alguma coisa para
ele?"
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Hunter balançou a cabeça. "Não, fique à vontade. Eu tenho que terminar de me vestir.”
"Você já comeu?" Terry perguntou, olhando na geladeira.

"Não, eu pensei em pegar alguma coisa rápida no meu caminho de volta."


"Não,” Terry respondeu. "Fast food é ruim para a aparência e para a saúde. Eu vou fazer alguma
coisa para você."
"Você sabe cozinhar?"

"Sim. É parte de minhas habilidades de sobrevivência. Tenho tido aulas de culinária desde a escola
secundária. Na maioria das vezes eu era o único cara na sala de aula, mas eu estava determinado a
aprender a cozinhar para que pudesse cuidar de mim."

"Não se preocupe. Há carne no freezer."


"Vá se vestir,” disse Terry. "Eu tenho um pequeno homem para alimentar.”
Chase riu sentado em seu cadeirão como se ele entendesse.

Hunter deixou a cozinha, indo para quarto se vestir e arrumar seus apetrechos. Quando voltou, ele
encontrou Terry e Chase ainda na cozinha. Terry estava alimentando Chase com purê de batatas, molho
e o que parecia ser ervilhas. Chase estalava os lábios depois de cada colherada.
Terry deu uma risadinha. "Ele tem um apetite muito bom e gosta de ervilhas.”
Hunter olhou para Terry. "Por que você não está coberto de batatas ou, pelo menos, cheio de
molho?"
Terry deu de ombros. "Talvez Chase esteja apenas gostando da companhia.”

"Talvez,” disse Hunter, não acreditando que Chase estivesse se comportando tão bem.
"Também é inteligente não deixar a tigela onde ele pode alcançá-la.”
"Vou me lembrar,” observou Hunter vendo Chase ir até sua boca e pegar algumas batatas. "Rápido,
abaixe-se,” ele alertou Terry.
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Chase jogou a comida nele e não em Terry. Felizmente ele errou. "Cria do Demônio,” disse
Hunter para a criança.

Chase riu com prazer.


Terry sorriu antes de se levantar, então encontrou uma toalha para limpar as mãos e o rosto de
Chase, e depois limpou a bagunça do chão. "Ele está realmente começando a gostar de fazer o papai
pular. Chase vai ser realmente endiabrado quando ficar mais velho."

Hunter gemeu. “Não me lembre. Eu preciso começar a deixar este lugar à prova de crianças neste
fim de semana."
"Eu posso vir e lhe dar uma mão se você precisar de alguma ajuda,” Terry ofereceu.

"Sim, isso seria bom. Nós podemos fazer turnos de trabalho e manter um olho em Chase. Eu
preciso arrumar a casa para ficar segura antes..." Ele fez uma pausa.
“Antes do quê?” Terry perguntou.
"Antes dos avós de Chase chegarem. Eles estão tentando brigar comigo pela custódia."

"Por quê?" Terry perguntou. "Esta parece ser uma grande casa. Ele é limpo, saudável e,
obviamente, adora você."
"Bem, dois em cada três é bom, mas não vou dizer que ele me adora. Ele é um pequeno terror. Eu
o criei sozinho desde que a mãe de Chase nos deixou."

Terry acariciou o queixo de Chase com o dedo. "Eu não posso acreditar que alguém não gostaria de
ser uma mãe para esta criança ou para qualquer outra criança.”

"Mamã," Chase respondeu e levantou os braços para que Terry o pegasse.

Terry o tirou do cadeirão. "Terry,” ele corrigiu Chase.


"Mamã," Chase respondeu.

"Veja, eu lhe disse," Hunter respondeu. "Ele tem uma mente própria.”

Chase estendeu a mão e agarrou o elástico de cabelo de Terry. As mechas negras como penas de
corvo caíram em seu rosto e ao redor de seus ombros.
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Terry lutou para tirar o elástico dele. "Isso é perigoso,” disse a Chase.
Chase enrolou os dedos nos cabelos de Terry e puxou.

"Aqui, deixe-me ajudá-lo,” disse Hunter correndo para ajudar Terry a livrar seu cabelo das garras
de Chase.
Chase continuou a puxar.
Hunter teve que erguer o cabelo das mãos de Chase. "Agora sei por que ele está fascinado,” Hunter
respondeu. "Seu cabelo é tão macio.” Ele pegou seu filho para que Terry conseguisse controlar sua juba,
garantindo que os cabelos negros sedosos estivessem presos no elástico de novo e, em seguida, pegou
Chase de volta.

"É melhor você ir,” disse Terry olhando um pouco corado. "Está ficando tarde.”
Hunter percebeu a cor rosada nas bochechas do jovem. "Você está com vergonha porque elogiei
seus cabelos?"
Terry concordou.

"Não fique. Você é um jovem bonito e vai ter vários amantes lutando por você por muitos anos."
Ele pegou sua maleta de cosméticos e saiu da cozinha.

Terry deu banho em Chase e depois o arrumou para uma sesta. Chase começou a dormir assim que
sua cabeça tocou o colchão. Terry acariciou a cabeça da criança com ternura, então, levantou e trancou a
lateral do berço. "Você é um sujeito muito sortudo por ter um pai que cuida tão bem de você.” Ele ligou
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o monitor do bebê, saiu lentamente do quarto e desceu para a cozinha para começar a preparar o jantar
para Hunter.

Ele se perguntava o que tinha acontecido para desencadear uma briga pela custódia da criança. Ele
podia ser um estranho, mas tinha certeza de que não tinha nada a ver com negligência. Do seu ponto de
vista não faltava nada para Chase, incluindo a atenção. Ele era uma criança carinhosa e amorosa que tinha
um pai trabalhador... algo que ele desejava poder ter tido. Ele nunca conheceu seus pais e tinha sido
enviado de um orfanato a outro até que se formou no colegial. Ele fez uma promessa que, quando
chegasse o dia em que se tornasse pai, ele faria o seu melhor para estar lá e fazer tudo o que podia para
cuidar da criança. Essa foi a principal razão de ele ter escolhido psicologia infantil como uma de suas
formações. Havia um monte de crianças abandonadas e órfãs que precisavam de alguém para falar com
quem entendesse o que elas estavam passando.
Terry tirou alguns bifes do congelador e colocou no micro-ondas para descongelar enquanto
preparava o purê de batata e a cebolinha. Então, ele preparou um bolo pequeno enquanto os bifes eram
grelhados na churrasqueira elétrica George Foreman. Ele limpou a cozinha e arrumou a mesa quando
terminou de preparar a comida. Depois Terry voltou sua atenção para o DVD enquanto pegava os
brinquedos espalhados. De tempos em tempos ele ia até as escadas para verificar Chase, que dormia com
um sorriso no rosto.

Hunter voltou um pouco depois das nove parecendo cansado. "Como está Chase?" ele perguntou.
"Ele está bem e dormindo.”

Hunter colocou maleta em cima da mesa.


"Como foi o encontro?"
"Atrizes são muito exigentes,” respondeu ele. "Elas esperam milagres". Ele cheirou o ar. "Algo
cheira bem.”

“Jantar.”
Hunter segurou a mão de Terry e puxou-o para a cozinha. "Você fez bifes? Como você sabia que
bife é o meu favorito?"

Terry deu de ombros. "Apenas um palpite de sorte.”


"Como você preparou tudo isso? Você teve de usar a churrasqueira grande?"
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Terry balançou a cabeça. "Não. Você tinha uma elétrica pequena sob o gabinete.”
Hunter parecia um pouco confuso.

"A pequena estava sob o armário perto da pia.”


"Agora que você mencionou, eu meio que me lembro de comprar uma quando me mudei para cá."

Terry virou para ir embora.


“Aonde vai?”
"Casa,” Terry respondeu.

"Ah, vamos lá. Fique e coma comigo. Há muito."


Algo dentro dele dizia que recusasse, mas o cara estava olhando para ele com olhos grandes e
solitários. "Ok, se você insiste. Vá se lavar e verificar Chase e vou dividir a comida."
Hunter pôs a mão na cabeça de Terry e acariciou seus cabelos, soltando-os do elástico. "Eu
simplesmente não pude resistir,” disse ele correndo para fora da cozinha.
Terry suspirou e prendeu seu cabelo. Se ele ganhasse um centavo toda vez que alguém fazia isso
com ele desde que atingiu a puberdade, ele estaria rico.
Hunter voltou logo num confortável par de calças esportivas e uma camiseta. "Eu olhei Chase e ele
ainda está dormindo profundamente.”

"Ele é um menino muito bom,” disse Terry quando se sentou à mesa dourada e marrom.

Hunter se sentou ao lado dele e agradeceu.


Terry agradeceu também e cortou seu bife. O suco escorria por sua garganta enquanto mastigava.

"Está tão macia e deliciosa," Hunter respondeu depois de dar uma mordida no bife. "E essas batatas
derretem na minha língua. Você já pensou em se tornar um chef? Você tem talento."
Terry não sabia o que dizer. Ele tinha cozinhado para seu companheiro de quarto, Joel, quando
tiveram acesso a uma cozinha. "Sim,” respondeu ele. "Você sabe, no caso de eu ter de mudar de
profissão se a coisa da psicologia não funcionar.”
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"Quando você se forma?"


"Junho,” respondeu ele. "No sábado antes do Dia dos Pais.”

"Isso é daqui a algumas semanas. Você está nervoso e animado?"


Terry balançou a cabeça. "Sim. Tem sido quatro longos anos."

"Como são suas notas? Elas são boas o suficiente para entrar numa escola de pós-graduação?"
"Sim, mas eu não sei se vou ser capaz de me dar ao luxo de ir. Eu posso conseguir uma bolsa
parcial, mas tudo o que eu teria que pagar é muito para mim. Eu duvido que eu consiga pagar um
mestrado com um salário de babá."
"E com um salário de modelo?"

Terry parou de mastigar seu alimento. "Eu não sei. Quanto ganha um modelo?"
Hunter deu uma estimativa aproximada.
"Uau, isso tudo? Eu não tinha nem ideia.”
“Você está interessado?”

"Interessado em quê?" Terry perguntou.


"Tornar-se modelo.”
"Não,” Terry respondeu rapidamente.

"Por que não?"

"Porque eu não tenho nada para ser modelo.”


Hunter levantou uma sobrancelha. "Você já se olhou no espelho? Você é alto, magro, tem pele
perfeita e é lindo."

Terry voltou a comer. Sua cabeça flutuava com as decisões e com a indecisão. Por que Hunter
estava dizendo essas coisas e por que ele estava tão inflexível pelo fato de que poderia se tornar modelo?
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"Basta pensar nisso. Estamos sempre à procura de novas caras novas para anunciar nossos últimos
cosméticos."

"Eu não teria que colocar algum tipo de maquiagem, teria?" As pessoas já estavam confundindo-o
com uma mulher, até mesmo Chase. Maquiagem ia ser demais.
"Sim,” respondeu Hunter depois de ingerir o alimento. "Maquiagem é o que você estaria
anunciando. Você teria que usar alguma."

"Mas maquiagem é para as meninas.”

Hunter riu. "Mais da metade dos meus clientes são do sexo masculino e isso não os torna nem um
pouco menos másculos, se é nisso que você está pensando.”

"Eu estava pensando nisso,” Terry admitiu.


Eles terminaram o jantar e Terry pegou o bolo coberto com chantilly. Eles estavam prestes a comer
a sobremesa quando ouviram o grito de Chase.
"Deixe-me pegá-lo,” Terry respondeu. Ele deixou a cozinha e voltou alguns minutos depois com
um bebê arrulhando acordado. Terry sentou-se com Chase.
Os olhos de Chase caíram em cima do bolo e ele estendeu a mão para ele.
"Você é jovem demais para doces,” Hunter disse ao seu filho quando cortou o bolo.
Terry pegou um pouco do creme batido do lado do bolo e deu para a criança. Chase rolou o bolo
na boca, engoliu em seco e deu uma risadinha. "É de açúcar e livre de gordura,” afirmou Terry para
Hunter.

"Eu tinha algo saudável na minha geladeira?" Hunter perguntou.

Terry concordou. "Quem faz as suas compras?"


"Eu faço, só que não leio os rótulos.”

Terry alimentou o bebê com um pouco mais de creme e, em seguida, Chase fez a coisa mais
incrível. Ele passou os braços em volta do pescoço de Terry e deu um grande beijo molhado em sua
bochecha.
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Hunter não sabia se ficava com ciúmes ou não.


Terry olhou absolutamente chocado por causa do beijo e mais ainda quando a criança se referiu a
ele como mãe de novo. "Esse é um bom exemplo de por que eu não posso ser modelo ou usar
maquiagem."
"Mas Chase é apenas um bebê. Ele não sabe a diferença."

"Tem certeza?" Terry entregou o bebê e a colher para Hunter. "Dê o bolo para ele.”
Hunter pegou um pouco do creme do bolo e deu para Chase.
Chase deixou o creme escapar pelos cantos de sua boca ao mesmo tempo em que fazia bolhas de
saliva. Tudo isso ele dividia com a parte dianteira da camisa Hunter.
Terry se levantou e pegou uma toalha para limpar a bagunça. Chase estendeu a mão para ele quando
Terry se abaixou, mas Hunter o segurou, admirando o topo da cabeça do jovem. Seu cabelo era preto nas
raízes.
Terry olhou para cima. "Deixe-me limpá-lo.”

Seus olhos se encontraram.


Hunter engoliu em seco. "Tudo bem.”

Terry desviou o olhar rapidamente, ajeitou sua postura e gemeu. "É melhor eu ir,” disse ele. "Eu
preciso estudar.” Ele correu para fora da cozinha, deixando Hunter olhando fixamente para trás.
Chase começou a chorar quando não viu Terry na sala. A porta da frente foi aberta e fechada,
depois um carro começou a subir e correu pela rua.
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"Mamã" Chase disse chorando e enxugando os olhos.


"Terry foi embora, campeão,” disse Hunter. "Eu me esqueci de pagá-lo.” Ele colocaria um cheque
no correio para ele amanhã. Não, Terry não deveria ter uma conta bancária ou talvez fosse precisar do
dinheiro para comida ou algo assim. Hunter saiu da cozinha com Chase ainda chorando em seus braços.
Ele procurou o cartão de visita para ver se havia o nome de uma rua. Porra, o cartão só tinha o nome da
universidade.
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Capítulo Três

"O que está corroendo você, cara?" perguntou Joel Chevron, seu companheiro de quatro anos, no
dia seguinte. Joel tinha acabado de voltar para o dormitório depois da aula. Ele também era um sênior,
formado em Belas Artes e tinha aspirações de ser ator. Terry olhou para ele. Joel definitivamente tinha
possibilidades de ser descoberto, pois era alto, bonito, com cabelos louros e olhos verdes. Eles tinham a
mesma altura e o mesmo físico, mas Joel era um pouco mais largo no peito e tinha mais músculos.
“Nada. Acho que eu só preciso sair e apanhar ar. Estive enfiado neste quarto o dia todo."
Joel olhou para ele como se não acreditasse. "Você quer ir ao McDonalds?"
Havia um desses no campus. Normalmente Terry evitaria comer fast food, mas hoje ele precisava
deixar solto. "Sim,” respondeu ele. "Talvez eu precise adicionar um pouco de sal em minha dieta.”
Joel se dirigiu para a porta. Terry pegou o casaco e o seguiu.
"Eu sei que algo deve estar errado, já que está concordando em comer junk food. Por que você não
bota isso para fora?"
Os dois haviam crescido juntos nos últimos quatro anos, mas ele não sabia se conseguiria dizer a
verdade a ele.

“Vamos! Eu não vou te provocar ou espalhar o seu negócio pelo campus."


Terry empurrou as mãos nos bolsos da calça, mas não respondeu.

"Deixe-me ver, estava tudo bem com você quando foi tomar conta do filho do Sr. Monroe. Depois
voltou para casa meio estranho, praticamente não sendo você mesmo. Aconteceu alguma coisa?"

"Você me conhece há algum tempo. Você já pensou em mim como bonito?"

"Isso depende,” Joel respondeu, olhando para ele. "Você tem algumas características muito
interessantes, e os olhos lindos, mas por que eu estou dizendo isso? O que aconteceu?"
"Chase continua me chamando de mamãe."
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"Eu espero que Chase seja o bebê.”


Terry concordou. "Você acha que eu pareço uma menina? Devo cortar meu cabelo?"

"Só se você quiser, cara,” respondeu Joel. "Mas eu meio que gosto do cabelo comprido. Ele faz
você parecer um roqueiro."
Terry deu uma risadinha. Joel sempre sabia as coisas certas para dizer.
"Então, uma criança o confundiu com uma menina. Poderia ser pior, poderia ser o pai."

Terry abaixou a cabeça e continuou andando. "Não, o Sr. Monroe quer que eu considere ser um
modelo para sua empresa.”
"O quê? Que excelente notícia.”

"Não, não é,” Terry respondeu. "Ele é dono de uma empresa de cosméticos. Quer que eu trabalhe
para ele e eu teria que usar maquiagem."
"Então? Muitos homens usam maquiagem. A maioria dos atores masculinos em Hollywood usa
maquiagem. Isso não os torna menos homens. Tipo, não é grande coisa.” Ele fez uma pausa. "Como é o
Sr. Monroe?"
Eles passaram por um grupo de estudantes jogando futebol. Terry e Joel acenaram para eles e
continuaram andando. Ele sabia que a maquiagem não era a verdadeira questão por trás de seu humor.
Conseguir uma ereção só porque um homem bonito olhou em seus olhos era a verdadeira questão.

"Eu não sei. Ele é grande, mas não gordo. Ele é alto, deve ter 1,85 ou 1,88. Ele tem ombros
largos, você sabe, como se ele tivesse jogado futebol na universidade. Ele tem cabelo castanho
encaracolado curto e olhos castanhos. Ele se veste bem. Ternos que parecem ter sido feitos sob medida
para ele, porque não há nenhuma maneira no mundo que ele iria comprar algo que não fosse de marca."
“Mais alguma coisa?” Joel perguntou enquanto andavam.

"E ele não é o que você imagina quando ouve a palavra maquiador.”

"Com que um maquiador supostamente se parece?" Joel perguntou.


"Assim como eu,” Terry respondeu.
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Joel deu uma risadinha. "Você quer dizer nerd?"


"Não, você sabe, muito masculino.”

"Estereótipo".
"Desculpe, sim, eu sei.”

"E como é o Chase?"


"Chase é uma criança bonita. Ele se parece muito com Hunter. Eles têm o mesmo cabelo e a
mesma cor dos olhos e ele é ótimo."

Eles chegaram ao McDonald e entraram. O lugar não estava tão movimentado como de costume.
Terry e Joel entraram na fila. Joel pediu um Big Mac, enquanto Terry pediu uma salada e uma porção de
batatas fritas. Terry pensou em pedir um sundae, mas rejeitou a ideia. Ele já tinha problemas suficientes e
não precisava se preocupar ainda mais com a acne.
Joel não tinha essas preocupações. Depois de engolir seu hambúrguer e suas batatas fritas ele voltou
até o balcão e pediu um sundae de caramelo. "Quando você vai me contar o resto?" ele perguntou.

"O resto do que?" Terry perguntou enquanto observava o redemoinho da sobremesa cremosa em
volta da sua colher.
"Eu sei que há alguma coisa incomodando você e eu estou convencido de que tem algo a ver com
Hunter Monroe. Ouvi dizer que ele costumava ter uma reputação ruim quando era mais jovem antes de
ser famoso em Malibu."
"Todos nós fizemos coisas no nosso passado das quais não temos orgulho," disse Terry vindo em
defesa de Hunter.

"Uh, huh,” Joel respondeu.


"Uh, huh o quê?"

"Oh, nada.” Joel voltou para a sua sobremesa.

O que Joel estava tentando não dizer?


O telefone celular vibrou em seu bolso. Terry atendeu. “Oi?”
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"Terry, aqui é Hunter. Você saiu correndo na noite passada antes que eu tivesse a chance de
pagar."

Por que o som da voz do homem o excitava provocando um incêndio em seu peito fazendo com
que tivesse dificuldade em respirar?
"Eu não posso sair agora para levar o dinheiro para você, porque eu estou à espera de uma
candidata a babá chegar.”

"Você está contratando uma babá?" Terry perguntou.

"Oh, não te disse? A babá anterior de Chase saiu. Ela se casou e eu tive que colocá-lo na creche
local, até que encontrasse uma substituta. Eu entrevistei algumas pessoas, mas até agora ninguém em
quem confie a vida do meu filho."
"Quanto tempo falta para a próxima candidata chegar?" Terry perguntou olhando para o relógio.
"Quase uma hora.”
"Vou tentar ir depois.” Terry desligou o telefone.

"Era Hunter?" Joel perguntou a ele com desconfiança do outro lado da mesa.
Terry concordou. "Ele se esqueceu de me pagar ontem à noite.”
"Como você consegue se esquecer de pagar alguém?"
"Eu meio que saí com pressa,” Terry respondeu.

Joel se inclinou para frente. "Aconteceu alguma coisa?"


"Não,” Terry respondeu rapidamente. "Eu precisava chegar em casa para estudar. Ele queria trazer
o dinheiro para mim hoje, mas ele está prestes a entrevistar alguém como babá para Chase."
"Então você vai lá apenas para pegar o seu dinheiro?"
Terry concordou, levantando-se. Ele precisava ir para casa e se trocar para encontrar Hunter assim
que fosse possível.
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Joel levantou e pegou as duas bandejas para jogar as coisas no lixo. Ele seguiu Terry para fora do
restaurante. "Por que me sinto como se estivesse prestes a fazer algo monumentalmente fora do
personagem?"
"Mais fora do personagem do que comer batatas fritas?"
Joel balançou a cabeça.
"Às vezes a pessoa tem que aproveitar o momento,” Terry respondeu enquanto voltavam
rapidamente para seu quarto do dormitório.

A campainha tocou no meio da entrevista. Chase estava fazendo uma birra de primeira classe e se
recusando a ir a qualquer lugar perto da babá muito bonita. A mulher era um pouco mais velha do que
ele, tinha credenciais impressionantes e uma boa compreensão do idioma Inglês.

"Eu vou segurá-lo enquanto você atende a porta,” disse Irene Fuller.
Hunter entregou a criança para ela aos berros. Este é um momento tão bom quanto qualquer outro para
ver como ela lida com situações de emergência e uma crise. Ele caminhou em direção à porta da frente, abriu e
piscou surpreso. Terry estava do outro lado vestido profissionalmente num terno preto escuro, gravata
preta e uma camisa branca. Mesmo seu cabelo parecia arrumado puxado para trás num rabo de cavalo.
Na mão levava uma mala em vez de sua mochila.

Hunter se apoiou no umbral da porta olhando para ele, admirando sua aparência saudável e seu
físico flexível. "Entre. Você chegou bem na hora.” Ele se afastou.
Um bebê gritou.
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"É o Chase?"
“Quem mais?” Hunter respondeu. "Ele está com a candidata à babá.”

"Parece que ela não está lidando bem com a situação.”


"Eu não sabia que você usava óculos" Hunter olhou para ele e seu corpo se agitou abaixo da cintura.

"Eu tive que tirar minhas lentes de contato e colocá-las para limpar,” explicou Terry.
Os óculos faziam com que parecesse mais velho e como um professor da escola.
Eles entraram na sala de estar. Irene Fuller estava andando no chão com Chase, tentando acalmá-lo,
mas Chase não estava colaborando.
"Alguém está sendo um menino travesso,” Terry disse com firmeza.

Chase parou de chorar instantaneamente, olhou em volta e viu Terry. O sorriso apareceu em
seguida. "Mamã.” Chase estendeu a mão para Terry.
Terry se aproximou e tirou a criança da candidata à babá.
Chase riu e balbuciou.

"O que foi isso?" Irene perguntou. "Ele parou de chorar.”


"Vou tirá-lo daqui,” disse Terry. "Então você pode terminar sua entrevista.” Ele levou Chase num
braço e sua maleta na mão oposta. Chase riu e abraçou o pescoço de Terry com força.

Irene voltou sua atenção para ele. "Os meus ouvidos me enganaram ou o seu filho o chamou de
mamãe?" Irene perguntou enquanto se acomodava em seu lugar.
Hunter voltou a se sentar no sofá diante dela. "Você ouviu direito. Não me peça para explicar."

"Você se importa se eu perguntar quem é ele?"


"Um estudante da universidade. Ele tem sido a babá de Chase."
"Ele é solteiro?"
“Quem?” Hunter perguntou.
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Irene apontou para a outra sala.


"Tanto quanto eu sei.” Sheesh. Ela está interessada em Terry.

"E se dá bem com crianças. Quantos anos ele tem?"


"Vinte e três ou 24. Podemos voltar para a entrevista?"

"Sim, senhor,” disse Irene, ainda olhando para a outra sala.


Hunter terminou a entrevista e a levou para fora da porta rapidamente. Se ela não conseguia fazer
Chase parar de chorar, não havia nenhuma maneira de deixá-lo com ela. Ele entrou e encontrou Terry e
Chase sentados no sofá assistindo Vila Sésamo com Terry cantando a música de Elmo's World. Chase riu,
delirando ao ver o boneco vermelho na tela da televisão.

Terry parou de cantar, logo que o notou entrar na sala. "Bem, como foi?"
Hunter fez o gesto de polegares para baixo. "Ela estava mais interessado em você do que em
Chase.”

Terry levantou uma sobrancelha. “Sério? Qual a idade dela, 40?"

Hunter se sentou ao lado dele no sofá. "O quê? Você não gosta de mulheres mais velhas?"
"Não, grosseiro.”
"Elas podem ser muito divertidas e são experientes...”

"Não, obrigado,” disse Terry.

Hunter tocou na lapela do casaco de Terry com o dedo. “Você esta indo para algum lugar?” Hunter
perguntou, enfiando o dedo na jaqueta e puxando sua carteira para pagar Terry.

Terry concordou. "Sim, uma entrevista de emprego.”


Hunter cheirou o ar. O cheiro do garoto era celestial. “Sério? E para qual cargo está se
candidatando?”

"Babá,” Terry respondeu. "Eu tenho excelentes credenciais e as crianças me adoram.”


"Você está falando sério?” Hunter perguntou. "Eu achei que você queria ser nutricionista."
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"Eu quero, mas neste mundo maluco eu posso fazer as duas coisas. Você precisa de uma babá para
Chase, e pelo jeito não está tendo sorte."

"Mas você é um homem jovem. E babás são..."


"Mamã,” disse Chase, terminando a frase.
"Acho que essa é sua resposta,” Terry respondeu com um sorriso. "Chase não sabe a diferença e
não se importa.”

Hunter começou a pensar sobre isso. "Ele te adora. Mas eu estou procurando alguém para morar
aqui e ficar com ele vinte e quatro horas por dia."
"Eu posso,” Terry respondeu. "Minhas aulas são online, portanto, não preciso estar fisicamente na
sala de aula. E meu colega de quarto poderia usar o tempo para estudar sozinho para suas finais e comer o
que quiser sem eu me queixar sobre a falta de valor nutricional."
Hunter virou-se para Chase. "Ele tem a última palavra. O que você acha, campeão? Você quer
Terry como babá?"

"Mamã," Chase o corrigiu abraçando Terry bem forte.


Hunter deu uma risadinha. "Parece que ele está dizendo que prefere você como mãe.”
Terry balançou a cabeça.
"Talvez você consiga descobrir porque ele acha que você é uma garota.”

Isso fez com que as bochechas de Terry corassem.


Oh meu Deus, Hunter pensou com seu corpo esquentando abaixo da cintura com a visão de
bochechas rosadas de Terry. Ele baixou os olhos. Era uma ereção?
Terry virou a cabeça. "Isso quer dizer que o cargo é meu?"
"Sim, se você quiser.”

Terry concordou com a cabeça, sem olhar para ele diretamente nos olhos. "E os avós de Chase?
Será que serão contra você contratar uma babá do sexo masculino?"
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"Eu não sei por que eles deveriam. Não se preocupe com eles. Vamos trabalhar numa agenda para o
Chase e um salário para você amanhã."

Chase tinha conseguido se virar sozinho e estava ocupado sendo travesso. Ele pegou a faixa de
cabelo de Terry e o soltou fazendo com que caísse.
"Talvez eu devesse considerar um corte de cabelo,” Terry respondeu quando ficou com o cabelo na
frente de seus óculos. "Chase parece atraído por ele.”

Hunter olhou para ele. "Parece que ele se sente atraído pelo cabelo preto de seda. Não seja tão
precipitado." Ele também gostou da visão do cabelo solto.
Os olhos de Terry mudaram. "Eu acho que está ficando um pouco quente aqui."

"Claro que existem algumas coisas que precisamos descobrir caso isso funcione.”
Terry concordou afastando o cabelo do rosto.
Hunter gemeu alto. Acho que preciso de um banho muito frio.
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Capítulo Quatro

Joel não ficou muito decepcionado quando Terry disse que estava se mudando, já que tinha topado
a proposta de Hunter Monroe.

"Ser babá em tempo integral é uma grande coisa," Joel disse enquanto se sentavam frente a frente
na pequena mesa em seu quarto do dormitório. "Mas vou sentir falta da sua implicância comigo por não
comer direito.”
"Pense bem. Você pode ter o quarto só para você e trazer suas amigas sem se preocupar comigo
chegando e atrapalhando tudo."
"Sim, eu até consigo ver todas em fila esperando para entrar aqui,” disse ele sarcasticamente. "Mas
não posso dizer o mesmo em relação a você. Vai morar com mais dois caras agora e não será capaz de
esconder todas as meninas em seu quarto. "
"Eu acho que não precisa se preocupar com meninas entrando sorrateiramente em meu quarto no
momento,” disse Terry. "Além disso, vou estar ocupado cuidando de um menino muito precoce de um
ano de idade. Juro, Chase tem uma coisa com o meu cabelo. Ele o prefere, eu acho."
Joel olhou para ele curiosamente. "E o pai dele, será prefere seu cabelo solto também?"

Terry desviou o olhar. "Eu não sei sobre o que você está falando.”
Joel deu um suspiro. "Terry, meu amigo, você não consegue esconder suas emoções. Olhe, eu não
quero dar conselhos ou dizer como viver sua vida. Basta ter cuidado."
"Eu vou,” disse Terry. "Eu estou tão confuso.”

"Você o ama?"

Terry deu de ombros. "Eu não sei o que eu sinto,” Terry admitiu com um suspiro. "Só sei que fico
atrapalhado quando ele olha para mim. Eu sei que é errado, mas eu tenho esse sentimento caloroso
quando falamos e eu me sinto em casa quando estou lá... como se fosse o meu lugar."
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"Eu espero que você esteja certo sobre isso. Não fique muito confortável, porque você está sendo
pago para ajudar."

“Sim, eu sei.”
"Será que ele sente o mesmo por você?"
Terry se ruborizou. "Eu não sei. Eu não pretendo fazer nada para encorajá-lo. Ele tem problemas
suficientes em seus ombros, sem eu acrescentando mais."

"Que tipo de problemas?" Joel perguntou.

"Os avós de Chase estão tentando processar Hunter por causa da custódia. Aparentemente, eles
não acham que um homem solteiro pode criar uma criança."

"Vai ser mais difícil para ele quando descobrirem que ele é gay.”
Terry olhou para ele. "Como você sabe que ele é gay? Ele é pai de Chase. Eles são parecidos."
"O homem coloca um sorriso em seu rosto só de olhar para você. Ele o acha atraente o suficiente
para achar que você pode ser modelo. Ele sabe sobre cosméticos e essas coisas."

"Saber como aplicar maquiagem não quer dizer que ele é gay.”
"Você já visitou sua casa várias vezes. Você já viu alguma indicação de que uma mulher foi lá? Será
que ele mencionou uma mulher ou que foi a um encontro desde que você o conheceu?"
"Bem, não, mas não namorar ainda não significa que ele é gay.”

"Ele ficou com uma ereção em sua presença?"


Terry fez uma careta, lembrando-se do pequeno fiasco da noite anterior. "Ter uma ereção ainda
não significa nada.”
Joel riu. "Você é tão ingênuo. Basta ir devagar. Se é amor, não há obstáculo que não possa superar
e, além disso, Chase já adora você, mamãe."

Terry ruborizou. "Vou cortar esse cabelo."


Joel voltou para sua refeição. "Então, quando eu vou conhecer o Sr. Monroe?"
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"Amanhã, quando você me ajudar a mudar as minhas coisas para a mansão dele. Ele me pediu para
convidá-lo para jantar. Ele quer conhecer você."

“Tão rápido? Uau, ele não perde tempo."


"Ele sabe que eu não tenho família.”
"Será que ele sabe que você é virgem?"
Terry balançou a cabeça. "Não, como é que ele poderia saber? Já é ruim o suficiente você saber
disso."

Joel deu uma risadinha. "Você cora quando está perto dele, como está fazendo agora?"
"Eu não sei. Talvez. Por quê?"

Joel continuou a rir. "Ele sabe."

"Este é meu amigo, Joel Chevron,” disse Terry quando chegaram à mansão. "Joel, este é o Sr.
Hunter Monroe, meu novo chefe.”
Hunter segurava um molho de chaves na frente de Terry. "Essas são suas. Prazer em conhecê-lo,
Joel."

"Vamos, vamos entrar."


"Onde está Chase?" Terry perguntou quando abriu a parte traseira de seu carro.
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"Ele está no cercadinho assistindo Vila Sésamo e brincando com seus brinquedos.” Ele pegou uma
caixa e mostrou o caminho até as escadas. "Vamos colocá-las em seu quarto.”

Terry e Joel seguiram Hunter para dentro da casa e pelo corredor até um quarto próximo ao de
Chase. Ele abriu a porta. "Espero que você goste.”
"Uau,” Joel disse assim que pisaram dentro do conjunto de salas. "Este lugar é maior do que o
nosso dormitório". Ele colocou a caixa no chão.

As risadinhas de Chase surgiram através do monitor do bebê em cima de uma cômoda. O quarto
tinha uma cama king size, uma cômoda e um armário que tinha uma televisão de tela grande e um leitor
de DVD.

Hunter pôs a caixa no chão. "O banheiro é ali ao lado da sua escrivaninha,” disse ele, apontando. "E
este é o seu closet.”
Terry colocou a caixa no chão, aproximou-se e olhou dentro dele. "Isso é maior do que o nosso
dormitório".

"Você gosta da sala?" Hunter perguntou.


"O que há para não gostar?" Terry respondeu.
Eles voltaram para baixo e acabaram de descarregar o carro. Depois se limparam e Hunter levou os
dois até Chase. "Olhe quem está aqui, campeão.”

Chase parou de tocar quando ouviu a voz do pai. Olhou para o rosto de Hunter e depois congelou
quando olhou para Joel.

"Joel, esse é Chase.”

Joel tentou pegar a criança, mas Chase se esquivou.


"Menino travesso,” disse Terry.

Chase olhou ao lado de Joel. "Mamã.”

Joel se mexeu para que Chase conseguisse ver Terry e riu. "Oh, meu Deus, é verdade.”
Querido Babá
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Chase fugiu, com os braços estendidos para Terry e os envolveu em volta do seu pescoço para dar
um beijo em sua bochecha.

"Fico feliz em ver você também, garotão? Você está pronto para comer o jantar?"
"Eu pedi comida chinesa,” disse Hunter. “Espero que não se importe.”
"Eu não,” respondeu Joel seguindo os dois até a cozinha. "Mas Terry não gosta muito de fast food.”
"Tem muitas calorias e nenhum nutriente,” Terry respondeu. "Mas isso não significa que eu não
coma comida para viagem ocasionalmente.” Ele colocou Chase na cadeira.

Vários pequenos recipientes brancos de alimentos e refrigerantes ocuparam a mesa.


Terry abriu a geladeira.

"O que você está fazendo?" Hunter perguntou.


"Vou preparar o jantar de Chase."
"Mas eu pedi macarrão.”
Terry se virou carrancudo. "Nem pensar,” respondeu. "Ele não vai comer nada salgado. Ele vai ter
macarrão e queijo especial do tio Terry." Ele começou a trabalhar preparando a comida, enquanto os
outros dois homens comiam.
"Ele é normalmente tão mandão?" Hunter perguntou a Joel.

Joel balançou a cabeça. "Ele e eu somos os caras mais saudáveis no campus. Ele me faz ver o que eu
como."
"E quantas vezes você já esteve doente?" Terry perguntou enquanto começava a fazer purê do
macarrão cozido. Chase assistia tudo com total fascinação. Terry acrescentou um pouco de leite com
pouca gordura para acertar a consistência, em seguida, despejou a mistura numa tigela, sentou-se ao lado
de Chase e começou a alimentá-lo.

Chase foi muito falante durante toda a refeição entre as colheradas.

"Eu acho que preciso registrar isso,” disse Hunter. "Normalmente ele está jogando comida, virando
as tigelas e me fazendo abaixar.”
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"Jogar comida é apenas sua maneira de mostrar que ele te ama,” Terry respondeu, limpando o
queixo de Chase com uma toalha.

"Ele não pode ser tão ruim,” disse Joel. "Deixe-me alimentá-lo.”
Terry entregou a tigela para ele.
Joel pegou a comida e alimentou Chase.
Terry e Hunter assistiram.

Chase mexeu a comida em sua boca e amontoou em seus lábios.

"Prepare-se para abaixar,” Hunter alertou Joel.


Joel se virou e não demorou muito para que Chase cuspisse a comida nele.

"Veja,” afirmou Hunter. "A única pessoa com quem ele não faz isso é Terry.”
Terry pegou a tigela e começou a alimentar Chase novamente. Quando terminou ele limpou Chase.
Chase agarrou Terry pelo cabelo.
"O cabelo de Terry fascina Chase,” disse Hunter.

Chase estendeu a mão e agarrou o cabelo de Terry, soltando-o do elástico.


O cabelo de Terry caiu na frente do seu rosto deixando-o cego.
"Mamã,” disse Chase rindo.

Hunter e Joel riram.

Terry afastou a tigela e a toalha para soltar o cabelo. Enquanto fazia isso Chase estendeu a mão até o
copo e atirou a comida em Hunter e Joel. "Não é tão engraçado agora,” disse Terry, ainda lutando para
ganhar o controle de seu cabelo.

"Ele é muito jovem para a escola reformatória?" Hunter perguntou.


Joel balançou a cabeça. "Talvez uma boa escola militar seja sua melhor opção.”
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Shawn Bailey

Terry limpo a bagunça, fazendo tudo para manter seu cabelo a uma distância segura de Chase. "Não
se atreva a pensar nisso,” avisou quando o Chase tentou agarrar seu cabelo. "Tio Terry vai cortar o
cabelo.”
"Não,” Hunter e Joel protestaram.
"Por que você está dizendo não?" Terry perguntou a Joel.
"Eu gosto do seu cabelo. Ele faz você parecer um personagem de anime."

"O que é um personagem de anime?" Hunter perguntou.

"Não pergunte," Terry avisou.


"É um personagem de desenho animado japonês. Terry se parece com um dos personagens de um
mangá yaoi."
"O que significa yaoi?" Hunter perguntou.
"Não pergunte,” Terry disse novamente enquanto dava a Chase alguns cereais secos para distrai-lo
enquanto se sentava e comia seu jantar. "Lembre-me de mata-lo,” disse para Joel.

"Yaoi é um mangá escrito principalmente por mulheres com personagens gays. Geralmente
envolve um homem mais velho musculoso e um macho jovem mais efeminado com grandes olhos
arregalados, cabelos compridos e um rosto bonito."
"Terry tem cabelo bom,” Hunter respondeu.

Joel concordou.
Terry revirou os olhos para seu colega de quarto. “Eca! Vocês são horríveis. Parem de fantasiar
sobre o meu cabelo."
"Onde posso encontrar mangá?" Hunter perguntou a Joel.
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Hunter se levantou e saiu para trabalhar na manhã seguinte, deixando Chase sozinho com Terry o
dia todo pela primeira vez. Ele ligou para casa várias vezes para verificar como estavam e Terry garantiu
que estavam bem. Hunter passou o restante da manhã em reuniões, tentando criar uma campanha
publicitária para promover o Dia dos Pais.

"Precisamos de uma cara nova,” disse uma das publicitárias chamada Becky. "Uma que consiga
atingir as mulheres entre 15 e 40 anos.”
"Quem está disponível em Hollywood?" Hunter perguntou.
"Ninguém novo o bastante para isso,” garantiu Becky. "Tem de ser desconhecido, alguém lindo e
sexy e esses produtos vão voar das prateleiras.”
"Eu conheço todos os desconhecidos?" Hunter perguntou.
"Por que você não pergunta a Terry e Joel,” Adam sugeriu.

"Quem é Terry e Joel?" Outra mulher chamada Rachel perguntou.

"Dois estudantes da universidade. Um deles costumava ser a babá dos meus filhos e o outro é meu
sobrinho. Você precisa ver esses caras. Eles são impressionantes."
Ele tinha convidado Adam para a reunião porque ele era dos melhores agentes de talentos na cidade
e geralmente útil quando ele precisava de um modelo para uma campanha. Hunter fez uma careta. Então
é por isso que ele os conhecia tão bem.

"Por que você não liga para eles?" Adam sugeriu.


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"Não é possível," Hunter respondeu. "Terry está trabalhando e Joel está se preparando para seus
exames finais.”

"Bobagem,” disse Adam. "E se eu ligar e perguntar para eles. Que mal poderia fazer?"
Terry poderia ficar muito chateado com ele e, além disso, o que ele faria com Chase durante a
sessão de fotos?
Adam pegou um telefone e discou. "Joel. Aqui é seu tio Adam. Será que você e Terry gostariam de
fazer um monte de dinheiro e ter um monte de diversão?" Ele colocou o jovem no viva-voz.

"O que eu preciso fazer?" Joel perguntou.


"Hunter está à procura de dois modelos para sua campanha do Dia dos Pais."

"Eu não me importo,” respondeu Joel. "Mas eu não posso falar por Terry.”
"Eu aposto que ele vai trabalhar como modelo se você fizer isso,” disse Adam.
"Não necessariamente,” respondeu Joel. "Ele tem problemas.”

"Que tipo de problemas?" Adam perguntou.

"Ele é tímido e acha que as pessoas vão confundi-lo com uma menina se ele virar modelo.”
"Bobagem! Onde ele está? Ele está na sala de aula?"
"Não,” respondeu Joel. "Ele tem um emprego de tempo integral. Ele está trabalhando para Hunter
Monroe."

Todos os olhos se voltaram para Hunter.


"Oh, que tipo de trabalho que ele está fazendo para o Sr. Monroe?" Adam perguntou.

"Ele está cuidando de Chase.”


"Obrigado,” disse Adam. "Eu ligo de volta para você em poucos minutos. Deixe-me ligar para
Terry." Adam desligou o telefone e discou o número da casa de Hunter "Olá, residência Monroe,” disse
Terry.
"Terry, aqui é Adam Becall.”
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"Oh, Olá, Sr. Becall. Como posso ajudá-lo?"


"Tenho uma proposta para você. Eu estou numa reunião e eu tenho você em viva-voz. Será que
você gostaria de ajudar numa campanha publicitária para a empresa do Sr. Monroe?"
"Desculpe, eu não tenho tempo para fazer essas coisas,” Terry respondeu.
Hunter sorriu.
“Sim, eu sei. Você está cuidando de Chase. Mas e se conseguirmos um jeito de Chase vir com
você?"

"Isso não seria responsável,” disse Terry.


"Está tudo bem,” Hunter disse finalmente. "Eu vou cuidar de Chase aqui no escritório, se você
concordar em fazer a sessão fotográfica e alguns comerciais.”
"Você quer que eu vá, Sr. Monroe?" Terry disse.
“Sim”, ele confirmou, "Arrume Chase e venha até meu escritório para que você possa conhecer
estas pessoas agradáveis.”

"Sim, senhor,” disse Terry. "Eu estarei aí em breve.” Ele desligou o telefone.
Adam ligou para Joel de novo. "Ele disse que será o modelo para Hunter. Você pode vir até aqui e
conhecer alguns do nosso pessoal? Eles querem começar o mais cedo possível."
"Eu estou a caminho,” respondeu Joel.

Hunter franziu a testa para Adam, sabendo que ser modelo era a última coisa que Terry queria
fazer.
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Capítulo Cinco

Joel foi o primeiro a chegar, vestido para impressionar com um terno escuro e camisa branca. Ele
tinha raspado a barba e o bigode incipiente e fez um novo corte de cabelo. As mulheres estavam olhando
para ele antes mesmo que chegasse à porta, cumprimentando-o e notando seus olhos verdes e seu cabelo
loiro naturalmente encaracolado.

"Ele é perfeito," Becky disse com um suspiro satisfeito.


A porta se abriu e Terry entrou carregando Chase e um saco de fraldas. Seu filho estava vestido
com um pequeno terno de marinheiro e chapéu que combinava com o ursinho de pelúcia que segurava.
Terry também estava usando terno, um azul marinho com uma camisa azul clara. A cor acentuava o
azul de seus olhos. Sua juba preta gloriosa estava puxada para trás num simples rabo de cavalo, e a
maioria de suas características requintados estavam escondidas atrás dos óculos.
"Papai,” disse Chase ao vê-lo.
O coração de Hunter batia orgulhosamente no peito. "Ele disse papai?", perguntou a Terry.
Terry concordou. "Ele esteve dizendo essa palavra o dia todo.”
Hunter foi até Chase. "Hey, campeão.”
"Este é Terry?" Becky perguntou enquanto andava em volta dele como um falcão.

"Sim, todos, este é Terry Rayburn."

"Você consegue enxergar sem os óculos?" Becky perguntou, retirando-os antes que Terry
conseguisse responder.

"Mal,” Terry respondeu.

"Seus olhos são azul bebê ou azul da cor do céu?" Rachel perguntou, juntando-se Becky para
inspecionar o jovem.
"Sem dúvida alguma azul bebê,” Becky respondeu.
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Adam chegou e juntou-se à reunião. Ele se sentou ao lado de Joel, acenando para Chase de longe.
Hunter virou Chase para que ele pudesse ver Adam. "Diga olá para o Tio Adam,” disse para a
criança. "Ele me chamou de pai pela primeira vez,” ele se gabou.
"Não baixe a guarda,” advertiu Adam. "Pode ser um truque.”
Joel riu da piada de Adam.
"Ele certamente tem boa estrutura óssea e as maçãs do rosto bem salientes,” disse Rachel sobre
Terry.

"Como você fica com o cabelo solto?" Becky perguntou.


"Não," Hunter advertiu em voz alta.

Tarde demais. Becky puxou o elástico de cabelo de Terry, que caiu em cascata por suas costas.
"Mamã," Chase disse em voz alta olhando para Terry.
Hunter se sentiu realmente envergonhado por Terry e um pouco excitado.
Ambas as mulheres olharam para Chase e então para Terry. Elas sorriram, mas tiveram a decência
de não gargalhar.
"Senhores, eu acho que nós temos os nossos dois modelos,” Rachel anunciou. Ela piscou para
Terry, que ficou vermelho feito uma beterraba.

Chase chamou outra vez. "Mamã."

Terry arrumou rapidamente seu cabelo e depois estendeu a mão para Chase.
Chase enterrou o rosto no peito de Terry.

"Ahhh,” disse Becky. "Que lindos. Você acha que também podemos usar Chase nos anúncios?"
"Não,” disseram Terry e Hunter ao mesmo tempo.
"Mas por que não? As mulheres vão amá-lo com esses caras."
Era isso que Hunter tinha temido.
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"Eles não vão fazer nada além de anunciar um pó para acabar com a micose dos pés," Becky
respondeu.

Chase tentou puxar o cabelo de Terry novamente. "Não, menino travesso,” alertou Terry. "Não
deve estragar o cabelo do tio Terry na frente das pessoas boas.”
Chase gritou em voz alta.
"Talvez seja melhor eu levá-lo para casa,” Terry sugeriu. "Ele não teve sua soneca.”

"Ooh, e ele é do tipo paternal," Becky respondeu passando a língua de um lado a outro no lábio
inferior.
Hunter sorriu. Talvez ele devesse pular o trabalho e ir para casa para uma sesta também... com o
tio Terry. Hunter balançou a cabeça para parar de sonhar.
"Você terá que assinar seu contrato primeiro,” Adam disse para Terry. Ele se levantou e entregou
um para Terry e um para Joel. "Vocês dois logo estarão em Hollywood, meninos.”
Joel parecia animado com a perspectiva, mas Terry parecia aterrorizado.

"Ele está só brincando,” disse Hunter afastando Chase de Terry para que conseguisse ler seu
contrato. "Vamos, campeão, deixe-me mostrar a você onde o papai trabalha. Tudo vai ser seu um dia."
"Mamã,” disse Chase.
"Mais tarde,” Hunter disse a ele. "Ele vai ser todo seu daqui à uma hora.”
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Terry finalmente conseguiu colocá-lo para tirar uma soneca depois que chegaram em casa e
almoçaram. Becky tinha empurrado o número do telefone de casa no bolso dele, que ele prontamente
jogou fora assim que chegou em casa. Ele estremeceu. "Muito agressivo.”
Ele queria fazer algo especial para o jantar hoje à noite para mostrar que tinha apreciado tudo que
Hunter tinha feito por ele. Ele ligou momentos depois e disse a Terry que chegaria bem tarde. O mínimo
que podia fazer era garantir que Hunter tivesse uma refeição bem nutritiva esperando por ele quando
chegasse.

Ele decidiu fazer espaguete e molho com carne magra, salada de folhas verdes com vinagrete de
framboesa e pão crocante de trigo francês. Para a sobremesa, ele decidiu fazer um bolo coberto com
morangos frescos. Terry havia parado no supermercado a caminho de casa para garantir que tivesse todos
os ingredientes.
Ele brincou com Chase por um tempo quando o bebê acordou de seu cochilo. Eles assistiram Vila
Sésamo e Wonder Pets, depois Dora A aventureira e Backyardigans. Ele deu um banho em Chase mais
tarde essa noite e leu uma história até que a criança adormeceu.
Terry terminou sua lição de casa e, em seguida, conversou um pouco com o Joel, que ainda estava
empolgado com seu novo trabalho. A sessão de fotos e os comerciais iriam começar em poucos dias, o
que significava que ele tinha que passar a maior parte de seu tempo livre estudando enquanto Chase
cochilava.
Terry estava no banho quando ouviu Hunter chegar e entrar em seu próprio quarto. Ele ouviu o
chuveiro de Hunter ser ligado assim que ele saiu e começou a se secar. Ele se perguntou se Hunter era o
tipo de usar condicionador quando lavava o cabelo e se ele fazia a barba no chuveiro ou na frente de um
espelho. Terry sorriu. Que pensamentos tolos. Vestiu-se rapidamente e entrou no quarto para verificar
Chase antes de descer para ver a jantar. Hunter veio depois.
"Algo cheira delicioso.”

"Espaguete e molho de carne,” disse Terry mexendo a panela e desligando o fogão. Ele colocou as
luvas térmicas e se inclinou para tirar o pão do forno, depois colocou a panela quente numa tábua de
madeira para esfriar.

"Posso ajudá-lo em alguma coisa?" Hunter perguntou.


"Você pode levar o lixo para fora,” Terry respondeu.
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"Sim, senhor,” disse Hunter sorrindo para ele.


O coração de Terry voou em seu peito. Por favor, não sorria assim. Isso me deixa fraco.

“O que é isso?” Hunter perguntou, puxando um pedaço de papel do lixo com o timbre de sua
empresa.
"Nada,” Terry respondeu rapidamente.
"Pois para mim parece o número do telefone da Becky,” brincou. Ligue para mim quando você se sentir
só.

"Rude,” Terry respondeu enquanto escorria o espaguete.


"Talvez você esteja sendo um pouco precipitado. Ela é uma mulher muito bonita e é ótima em seu
trabalho."
"Desculpe, não me interessa,” Terry disse por cima do ombro enquanto arrumava a mesa.
Depois que Hunter tirou o lixo, ele lavou e secou as mãos. "O que há de errado com Becky?"

"Nada,” disse Terry colocando um prato de comida na frente de Hunter e depois um para ele. Ele
colocou uma garrafa gelada de espumante em cima da mesa e duas taças.
Hunter abriu a garrafa e encheu as taças.
"Ela só não é o meu tipo.” Terry colocou duas velas nos castiçais e acendeu, em seguida, apagou as
luzes da cozinha antes de se sentar à mesa diante de Hunter. Ele abaixou a cabeça por estar sem graça.

"Qual é o seu tipo?" Hunter perguntou. "Ela é uma ruiva impressionante.”


"Gosto mais das morenas.” Ele manteve os olhos baixos e começou a comer.

Hunter olhou em volta. "Você teve tanto trabalho só por minha causa,” disse ele, provando a
comida. "Oh, isso é tão delicioso. Isso é molho pronto?"
Terry balançou a cabeça. "Não, eu fiz o molho com tomates frescos."

"Você fez isso?" perguntou Hunter, provando mais um bocado. "Eu acho que devia mudar de
profissão. Você deve se tornar chefe."
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Terry balançou a cabeça.


Terry subiu para verificar Chase, que dormia tranquilamente abraçando seu ursinho. Terry
suspirou. A visão tirou seu fôlego.
"Ele é um anjinho quando está dormindo,” disse Hunter vindo por trás dele. "Eu não vou perder
esse caso contra os Reynolds, de maneira alguma.”
Oh, sim, ele tinha esquecido. Amanhã ele daria uma olhada pela casa para se certificar de que ele e
Hunter tinham feito para manter a criança segura. Chase conseguia se movimentar muito bem no chão
com seus passos inexperientes de bebê e puxar tudo o que estivesse ao seu alcance. "Ele é um pequeno
cara de muita sorte por ter um pai tão carinhoso.” Terry saiu do quarto de Chase e desceu as escadas.
Hunter levou-o até a outra sala, onde uma luta que eles haviam discutido durante a sobremesa tinha
acabado de começar na TV.
Terry não conseguia descobrir a lógica por trás desses esportes bárbaros, mas mesmo assim se
sentou para ver o evento. Hunter mudou para um filme romântico quando ficaram cansados de tanta luta
e depois se acomodou no sofá ao lado dele para assistir. Terry amava filmes românticos e esse era muito
sentimental e encantador.
"Eu tenho uma queda por cabelos negros e grandes olhos azuis,” disse Hunter.
"É bom saber,” Terry respondeu tentando agir desinteressado. "Alguém em particular?"

A mão de Hunter agarrou a sua. “Sim” Ele empurrou Terry de costas contra o sofá e subiu em cima
dele. "Você". Ele desceu para o beijo.

Os olhos de Terry se arregalaram quando Hunter fez com que os dois rolassem e Terry ficasse em
cima dele. A próxima coisa que ele sentiu foi que ele e Hunter estavam agindo como um casal de
adolescentes.

"Você é tão bonito,” disse Hunter, soltando o cabelo de Terry do elástico e enterrando os dedos
nos fios. Hunter puxou sua cabeça para trás, enterrando o rosto na curva do pescoço de Terry,
mordiscando a linha de músculos e tendões que encontrava pelo caminho. "Eu sonhei fazer isso com você
desde o momento em que olhei dentro desses grandes olhos azuis,” disse Hunter.

"Eu sei,” Terry respondeu. "Eu tive que voltar para o meu quarto do dormitório e tomar um banho
muito frio.”
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"Mas não esta noite,” disse Hunter quando puxou camisa de Terry sobre a sua cabeça e jogou-a no
chão. "Nada mais de chuveiros frios, nem mesa iluminada por velas, e menos ainda olhar sem tocar.”

Hunter afastou Terry do seu colo e o colocou no sofá. Ele se levantou e tirou a camisa, revelando
um tórax poderoso, braços musculosos e torneados.
Terry estremeceu com o desejo. Adeus virgindade.
Hunter tirou a calça.

Santo Deus, ele está vestindo sunga. Terry mordeu o lábio inferior. Hunter é um garanhão.

"Deixe-me vê-lo,” disse Hunter sentado no sofá.


Terry levantou-se e tirou lentamente sua calça jeans, depois moveu a mão para o zíper antes de
parar de provocar Hunter. Ele finalmente tirou o jeans apertado, chutou-o de lado e estava em pé diante
Hunter com sua cueca preta justa.
Os olhos de Hunter brilharam enquanto ele olhava. "Você é tudo que eu imaginava e muito mais.”
Ele puxou Terry até ele e segurou suas bolas por cima da cueca.

Terry gemeu quando o calor da mão de Hunter passou através do material.


Hunter parou apalpando-o e o puxou para mais perto. Ele deu um beijo na barriga de Terry
fazendo com que seu corpo todo tremesse. Os dedos de Hunter avançaram até o cós da cueca e ele a
abaixou. O pênis de Terry apareceu. "Eu morri e fui para o céu,” disse Hunter. "Você é circuncidado e
depilado.”
Terry gemeu novamente.

"Eu gostaria de carregar e levar você até o meu quarto, isso se não fosse quase tão alto como eu.”

"Vamos correr, então” disse Terry, tentando não desmaiar com a visão do belo moreno diante dele.
Hunter segurou sua mão e puxou-o para a porta.

“Papai!” Chase gritou lá de cima.

"Bem na hora,” disse Terry correndo para colocar sua calça. "Eu vou dar uma olhada nele.” Ele
voou até as escadas e Hunter começou a se vestir.
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"Mamã,” disse Chase quando o viu.


Terry pegou o bebê no colo. Sua pele estava quente. "Você está com febre.”

"O que há de errado com ele?" Hunter perguntou ao entrar ainda respirando com dificuldade.
"Ele está com febre,” disse Terry carregando Chase enquanto procurava um termômetro nas
gavetas. Ele encontrou um e colocou Chase em cima da cama e tirou sua fralda. Levantou as pernas de
Chase e inseriu gentilmente a ponta do termômetro em seu ânus. Ele segurou suas pernas para que ele
não conseguisse chutar.

"Há algo que você não consiga fazer?" Hunter perguntou observando maravilhado, enquanto Terry
retirava o termômetro.

"O termômetro está indicando 40 graus.”


"Devemos levá-lo ao hospital?"
Terry balançou a cabeça. "Ainda não. Vamos tentar descobrir por que ele tem febre e tentar
diminui-la." Ele colocou uma fralda limpa em Chase e entregou a criança para Hunter. "Fique de olho
nele por um instante. Eu já volto.”
Terry desceu as escadas e foi atrás de um copo para bebês, depois procurou uma panela pequena e
encheu-a com água fria. Pegou algumas toalhas limpas do armário e voltou para o quarto. Ele encontrou
Hunter sentado com a criança na cadeira de balanço Bentwood.

Terry tirou Chase de Hunter, colocou o menino de novo na cama e começou a limpá-lo com a água
fria. Depois o secou e vestiu nele uma camisa de algodão de manga curta e o embrulhou num cobertor
fino. "Tente descansar um pouco,” Terry disse para Hunter, enquanto se sentava na cadeira de balanço e
dava o copo para Chase. "Eu vou cuidar dele.”
"Mas eu sou seu pai," Hunter protestou.

"E você é o melhor, mas eu sou seu...” Ele hesitou. "Sua babá. Eu acordo você se a febre piorar."

Hunter concordou. "Vamos revezar. Acorde-me para que você possa dormir um pouco." E saiu do
quarto.
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Terry começou a balançar Chase suavemente e a cantar uma canção de ninar bem baixinho. A febre
de Chase baixou por volta das quatro da manhã. Terry colocou a criança no berço, depois voltou para a
cadeira de balanço e adormeceu.

"Shhh,” Hunter disse para Chase quando entrou no quarto na ponta dos pés. "Mamãe dormindo.”
Pobre garoto, ele deve estar exausto. Ele trocou a fralda de Chase, jogou-a numa lixeira e depois ergueu o
filho em seu braço. A febre tinha ido embora e Chase estava bem mais animado. "Vamos descer.”
Terry se mexeu na cadeira de balanço quando eles estavam prestes a sair do quarto. Seu cabelo
ainda estava livre e solto como na noite passada. Ele o afastou do seu rosto e abriu os olhos. "Que horas
são?"
"Seis,” respondeu Hunter. "A que horas a febre baixou?"

"Quatro,” disse Terry se espreguiçando.


"Você ficou acordado a noite toda?"

Terry concordou. "Acho que cochilei cerca de uma hora atrás.” Ele se levantou. "É melhor
começar a preparar o café da manhã de Chase.”

"Você não precisa fazer isso. É sábado, e isso significa que estou de folga hoje. Eu quero que você
vá para a cama e durma, eu posso fazer o café da manhã."
Terry bocejou. "Tem certeza?"
"Sim, se preferir eu mesmo coloco você na cama."
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"Não, obrigado,” disse Terry. "Eu acho consigo fazer isso sozinho." Ele caminhou em direção à
porta.

Hunter não conseguiu resistir. Ele parou sua nova babá e o beijou na testa.
Chase não poderia resistir a tanto. Ele tentou puxar o cabelo de Terry.
"Ouch,” Terry gritou. "Isso dói, seu pequeno demônio.”
Hunter soltou o cabelo de Terry das garras de Chase. "Desculpe, campeão, tio Terry está cansado.”

"Acorde-me em uma hora,” disse Terry. "Vou descer e fazer seu café da manhã.”

"Ok," Hunter mentiu. “Durma um pouco.” Ele ficou olhando o peito nu de Terry enquanto saía do
quarto, com seu cabelo caindo pelas costas. "Eu estava tão perto de conseguir um pouco disso,” disse
Hunter para Chase quando saíram e desceram as escadas.
Chase riu.
"Claro, ria. Se eu não soubesse, juro que começaria a achar que você teve febre só para me manter
longe de sua babá."
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Capítulo Seis

Talvez ele devesse ter acordado Terry na hora em que ele pediu. Ele cometeu o erro de deixar seu
filho andar pelo quarto para brincar e o garoto tinha destruído o quarto. Chase também começava a
chorar e parava de uma hora para outra. Ele sentiu a cabeça da criança, mas não era febre. Ele estava
prestes a arrumar o quarto quando a campainha tocou. Hunter colocou Chase no cercadinho e foi atender
a porta. Os pais de Rebecca estavam do outro lado. Não faltava mais nada.
"Entrem,” disse Hunter levando os dois até a sala. Freda Reynolds parecia mais velha, mas seu
marido, Alfred, não tinha mudado nem um pouco, exceto pela perda de mais cabelo. Hunter pegou a
camisa manchada e a cueca de Terry do chão. "Desculpem-me,” disse ele pegando as roupas. "Por favor,
sentem-se.”
Eles se sentaram e olharam em volta. Ainda bem que Terry tinha limpado e passado o aspirador de
pó na sala no dia anterior.

"Você tem uma boa casa,” disse Freda ainda olhando em tudo e, provavelmente, tentando
encontrar algo para usar contra ele.
"Gostariam de algo gelado para beber? Eu estava brincando com Chase quando vocês chegaram."
"É ele que está chorando?" Alfred perguntou.
Hunter concordou. "Ele não gosta de ficar sozinho,” disse indo em direção à porta. "Eu vou buscá-
lo.” O quarto ainda parecia uma área de desastre, já que Chase teve todo o tempo para jogar os
brinquedos fora do cercadinho.

"Papai,” disse Chase ao reconhecê-lo.

Hunter carregou o filho, levou-o até a sala e o entregou para sua avó. Chase deu uma olhada para a
mulher e começou a chorar. "Enquanto vocês se entendem eu vou pegar as bebidas.” Ele se sentiu
horrível. Suas opções eram: deixar Chase com eles por um bom tempo enquanto arrumava o quarto
antes que os avós pedissem para olhar a casa toda, ou deixar o quarto bagunçado e torcer para que
deixassem de lado esse lugar da casa durante a visita. Ah, vou deixar como está. Hunter decidiu. Se tivesse
sorte, talvez os dois fossem embora logo se deixasse Chase a sós com eles por mais tempo. Ele encontrou
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três copos, encheu-os com o chá gelado que Terry tinha preparado e, em seguida, levou a bandeja até a
sala de estar. Ele encontrou os Reynolds tentando falar com Chase, mas ele não estava colaborando em
nada.
"Ele parece bem cuidado, só que não é um bebê muito amigável,” disse Freda. "Rebecca era uma
criança feliz.”
"Ele é tímido com estranhos,” disse Hunter, colocando as bebidas na frente de seus convidados.

"Nós não somos estranhos," Alfred respondeu. "Nós somos seus avós.”

"Chase tem um ano de idade, senhor. Ele realmente não sabe disso."
"Isso é porque você impediu que ele nos visse,” disse Freda.

Aqui vai. “Vocês se mudaram para fora do estado.”


"Estou dizendo antes.”
"Eu não,” Hunter argumentou. "Vocês ainda estavam de luto pela Rebecca. Eu estava somente
dando tempo a vocês. Eu não estava tentando impedi-los de ver Chase. Vocês também fazem parte da
família dele.”
Freda bloqueou o sentimento. "Você recebeu a papelada do nosso advogado?"
"Sim, isso é realmente necessário?" Hunter perguntou.
"Eu acho que sim,” disse Freda. "Chase precisa de uma mulher em sua vida.”

"Quem disse?" Hunter perguntou.


Chase começou a reclamar novamente.

Freda mudou de posição para tentar balançá-lo e acalmá-lo.


"Uma criança precisa de ambos, da mãe e do pai,” continuou Freda. "Ele precisa de alguém que
possa cuidar dele 24 horas. Você tem que trabalhar, e isso significa que ele precisa ir para a creche."

"Ele tem uma babá,” disse Hunter. Ele ouviu o chuveiro lá em cima.
"O nosso advogado nos disse que ela saiu.”
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Então, eles haviam investigado. Grande coisa. “Ela saiu porque ela se casou. Mas eu já contratei outra
a quem Chase simplesmente adora." Isso era tão verdadeiro que o assustou. Seu filho tinha um grande
amor por sua babá. Ele ouviu uma porta abrir e fechar no andar de cima.
"Você tem companhia?" Alfred perguntou.
"Sim,” disse Hunter. “Não exatamente... É a babá de Chase."
Os passos de Terry ecoaram nas escadas. Ele entrou na sala do outro lado.

"A babá que mora aqui?" Freda perguntou, levantando uma sobrancelha, interessada.

“Que diferença faz?” Hunter perguntou.


"Você é um homem solteiro. Não parece apropriado,” respondeu Freda.

Outra porta se abriu e fechou de novo. Hunter puxou e soltou no ar. Todo o inferno está prestes a ser
liberado no instante em Terry entrar nesta sala.
A maçaneta da porta girou e, então, a porta se abriu.

Alfred e Freda se viraram para dar a primeira olhada na babá de seu neto.

Terry entrou, vestindo um terno preto e camisa cinza com uma gravata preta.
O coração de Hunter vibrou. Terry parecia uma babá adequada do sexo masculino,
profissionalmente penteado com o cabelo comprido preto repartido no meio e puxado para trás num
coque preso na nuca. Ele estava barbeado e usava óculos enroscados na ponta do nariz.

"Boa tarde,” disse ele, curvando-se enquanto entrava. "É hora da sesta de Senhor Chase."
Chase se concentrou na voz de Terry e parou de chorar. Oh, oh, não faça nada de errado criança.
Chase estendeu os braços para Terry.
Terry pegou Chase dos braços de Freda e deixou a sala rapidamente.
"Chase tem uma babá do sexo masculino?" Freda perguntou.

"Sim, seu nome é Terrence Rayburn."


"Ele não é um pouco jovem?" Alfred perguntou.
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"Ele é um veterano na faculdade. Ele tem especializações em psicologia infantil e é nutricionista.


Ele prepara tudo o que Chase come, lê para ele e canta canções de ninar."

"Isso é muito bom,” respondeu Freda. "Mas e se a criança ficar doente?"


"Terry fica sem dormir para cuidar dele. Na noite passada, por exemplo, Chase teve febre. Terry
ficou até às cinco da manhã com ele. Ele tem um certificado em RCP adulto e criança e, como vocês
mesmos puderam ver, Chase o adora."

Alfred terminou sua bebida. "Podemos ver o restante da casa?"

"Certamente,” disse Hunter, levantando-se. Ele levou os Reynolds para que dessem uma olhada no
primeiro andar, segurando a respiração quando abriu a porta do quarto. O local tinha sido limpo e todos
os brinquedos guardados cuidadosamente. Os pratos tinham sido colocados na máquina de lavar louça,
que fazia um barulho suave quando entraram na cozinha.
"Os quartos ficam lá em cima,” disse Hunter depois que deram uma olhada no quintal, no escritório
e na biblioteca.

"Você viu o pequeno balanço colocado no quintal?" Alfred perguntou a Freda. "Que criança não
adoraria ter um balanço?"
Eles subiram as escadas.
"Este é o quarto do Sr. Rayburn.” Hunter abriu a porta. Imaculado, como sempre. Sua cama
também tinha sido feita e as roupas sujas estavam no cesto. Terry deve ter limpado tudo logo depois que
ele acordou. "E este é o quarto de Chase,” disse ele indo até a porta. Ele colocou o dedo nos lábios e
abriu a porta. Terry estava sentado na cadeira de balanço lendo um livro para Chase.
Terry acenou para eles, mas não parou de ler. Hunter e os avós de Chase desceram as escadas nas
pontas dos pés e foram novamente para a sala de estar.

"Você tem uma casa linda,” disse Alfred. "E Chase parece bem cuidado.”

"Obrigado,” disse Hunter tentando parecer humilde. "Eu daria o mundo para ele se eu pudesse.”
"Nós realmente precisamos ir,” disse Freda. "Temos uma longa viagem pela frente.”
"Você não vai ficar na cidade por alguns dias?" Hunter perguntou.
Querido Babá
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Freda balançou a cabeça. "Não, nós já estivemos na cidade por uma semana, dando uma olhada em
nossa propriedade e visitando o túmulo de Rebecca. O porteiro nos disse que você coloca flores frescas
nele toda semana."
"Eu a amava, você sabe," Hunter respondeu. Ele levou os dois até a porta e esperou até entrarem
no carro. Hunter fechou a porta e a trancou no momento em que o carro arrancou.
Terry estava na sala esperando por ele. "Bem, como você acha que foi?"

Hunter o pegou em seus braços e o abraçou. "Eu não sei, babá querido. Espero que pelo menos eles
me deem uma chance.”
"Eu preciso ir lá para cima e tirar essas roupas,” disse Terry. "Tenho que começar o almoço.”

"Você parece fantástico,” disse Hunter quando o soltou. "De onde você tirou essa roupa?"
"Eu costumava trabalhar meio período para um alfaiate. Ele gostava de fazer roupas para mim,”
Terry respondeu. "Ele disse que eu era bom para fazer sua propaganda.”
"Eu juro que acho que Freda Reynolds quase morreu quando você entrou nesta sala. Ela pensou que
eu estava tendo alguma coisa com uma linda babá fêmea."
"Eu ouvi.” Terry fez uma pausa. "Será que eles viram minha cueca?"
Hunter balançou a cabeça. "Eu a peguei antes que eles tivessem a chance.”
"Ótimo.”

"Você sabe que realmente precisa ter cuidado ao flertar com o chefe.”
Terry revirou os olhos para ele.

"O bebê está dormindo?" Hunter perguntou seguindo Terry enquanto saía da sala.
“Sim, por quê?”
"Porque eu estou com vontade de brincar. Esse uniforme é realmente excitante. Essa calça foi feita
para mostrar seu traseiro bonitinho."
"Eu tenho uma refeição para preparar,” disse Terry. "E seus ex-sogros ainda estão por perto.”
Querido Babá
Shawn Bailey

"Você está com medo que eles voltem e nos peguem numa posição muito comprometedora?"
"Sim,” Terry respondeu.

"Então eu posso ter um vale para hoje à noite? Nós vamos ficar juntinhos perto do fogo e assistir a
um filme romântico."
"O que você gostaria de ter para o jantar, senhor?" Terry perguntou, ignorando-o.
"Eu gostaria de um pequeno babá doce, nu e tremendo e servido na cama.”

"Não faça com que eu me arrependa de ser tão aplicado nesse trabalho,” disse Terry com uma
risada. Um rubor subiu em suas bochechas.
"E não precisa se preocupar em trazer os temperos. Eu tenho lubrificante com cinco sabores
diferentes de frutas, livre de gordura,” Hunter disse a ele.
"Oh, quantas promessas,” Terry respondeu. "Você vai me corromper.”
Querido Babá
Shawn Bailey

Capítulo Sete

"Tem que ser pecado ser tão bonito,” disse Becky a Hunter e ao restante do pessoal, eles estavam
vendo um fotógrafo criar uma obra de arte com Terry. Joel tinha chegado mais cedo e feito sua parte,
então foi para casa para estudar, porque as provas finais seriam em poucas semanas.
Tio Adam tentava conter as funcionárias do edifício que estavam encantadas, para que Terry
pudesse tirar suas fotos. Terry era natural, tinha um bom contato visual, um sorriso largo e um corpo
magro de modelo. Hunter estava sentado confortavelmente numa cadeira, apreciando a bela visão.
"Podemos fazer algumas fotos com seu cabelo solto?" o fotógrafo perguntou.
Terry hesitou, olhou em volta e, em seguida, soltou o cabelo.

"Sim, é pecado, não é?" disse Hunter não se importando se Becky podia sentir o desejo em sua voz.
Ele e a babá não conseguiram ficar juntos na noite passada. Chase teve febre de novo e Terry descobriu o
terror da dentição. Pobre Terry, outra noite sem dormir, mas era difícil notar isso agora. Ele não
precisava de muita maquiagem para a sessão, apenas o suficiente para cobrir as olheiras sob seus olhos.
Becky tinha insistido que ele precisava de um pouco de gloss para deixar os lábios mais atraentes. Terry
recusou da primeira vez, mas Hunter aplicou um pouco, Becky agradeceu, só que isso fez Hunter ficar
com muito tesão.
"Menino, seu cabelo é o máximo,” disse o fotógrafo tirando fotos rapidamente. "Garotas estarão
batendo em sua porta só para chegar até você.”
Deixe-as bater, pensou Hunter. Terry definitivamente não vai abrir.

"Talvez amanhã tiremos algumas fotos de Terry e Joel juntos. Garotas vão à loucura com dois caras
juntos,” o fotógrafo insistiu.
Hunter tentou imaginar uma foto com Joel e Terry juntos. Sim, ele definitivamente ia pendurar o
quadro sobre sua cama. Hmmm, isso o fez imaginar se os dois já tinham sido amantes. Eles viveram
juntos e dividiam um quarto por quatro anos. Por alguma razão ele não achava que fosse assim. Eles
pareciam mais como irmãos do que amantes.
"Tire apenas mais algumas,” disse o fotógrafo. "Depois, podemos cobri-lo.”
Querido Babá
Shawn Bailey

Adam escolheu esse momento para entrar com Chase.


"Mamã," Chase gritou quando viu Terry com todo o seu cabelo solto.

O fotógrafo parou de fotografar, olhou de Terry para Chase, depois para Terry de novo e sorriu.
"Podemos tirar uma com Terry e Chase?" Becky perguntou.

"Claro,” respondeu o fotógrafo.


Adam entregou Chase para Terry.
Terry empurrou o cabelo para trás para mantê-lo fora do alcance de Chase. O fotógrafo posicionou
os dois e depois tirou a foto.
"É para a foto da capa,” disse o fotógrafo.

Não, essa é para a parede do quarto, pensou Hunter. E ele já tinha o lugar certo para o retrato...em
cima da lareira.

No dia seguinte Terry brincou com Joel enquanto observava o maquiador aplicar maquiagem em
seu rosto. "Você é tão bonito.”
"Isso não é engraçado, cara,” Joel disse a ele. "Isso é um golpe para a minha masculinidade.”

Outro maquiador entrou na sala. "Você,” disse ele apontando para Terry. "Sente-se nesta cadeira.”

Terry levantou e se sentou perto de Joel.


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Shawn Bailey

"Veja todo esse cabelo..." disse o maquiador. "Você, querido, pode ser a fantasia de um homem
rico.”

Joel riu.
"Isso não é engraçado,” disse Terry. "Isso vai me deixar cicatrizes para a vida.”
"Mas é verdade,” brincou Joel.
"Não é,” Terry murmurou, sabendo que era verdade.

"Como está o novo emprego?"

"Ótimo. Eu e Chase passamos a manhã juntos no parque. Eu deixei que ele corresse até se cansar."
Joel deu uma risadinha. "Chase tem realmente uma queda por você.”

"Sim, e eu sou caidinho por ele. É uma criança tão doce."


"E ele ama sua mamãe".
Terry se ruborizou. "Ele está apenas confuso.”
"Ah, ah,” disse Joel. "A criança sabe exatamente o que está dizendo.”

O maquiador demorou muito para terminar.


Hunter entrou na sala, parou, olhou para ele e franziu a testa. "Você não acha que é um pouco
demais, Ramon?"

"Não,” respondeu Ramon. "Fica bem nele.”

"O que está errado?" Terry perguntou, não gostando do som disso.
Ramon girou sua cadeira para que conseguisse se olhar no espelho.

Terry suspirou. Ele parecia exótico. Ramon tinha usado um kajal bem escuro para delinear seus
olhos, e um monte de rímel para alongar seus cílios. A maquiagem era mais leve e cobria todos os poros,
até sua pele parecia branca perolada e impecável. Seus lábios brilhavam num tom mais escuro do que a
sua cor original, fazendo com que parecessem mais cheio.
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"Diga alguma coisa,” disse Joel, vindo até o espelho e olhando para reflexo de Terry.
"Estou sem palavras,” Terry respondeu. "Eu pareço...”

"Totalmente quente,” Joel deixou escapar.


"Não se atreva a corar,” Ramon alertou Terry. "Você vai estragar sua maquiagem.”

Hunter gemeu. "Você pode fazê-lo parecer menos quente? As pessoas vão ficar babando em cima
dele."

"O que há de errado com você, Hunter?" reclamou Ramon. "Você nunca se queixou sobre o meu
trabalho antes.”
"E eu não estou reclamando agora, Ramon. É só que..."

Terry se virou e olhou nos olhos de Hunter. Ele bateu seus cílios. "O quê?"
Joel e Hunter gemeram e olharam para ele. “Nada, talvez eu esteja exagerando."
"Você com certeza está,” Ramon respondeu. "Esses dois caras são tão lindos. Eu ficaria apaixonado
por eles se já não tivesse um homem doce me esperando de volta na cama."

Terry tentou esconder sua tristeza. Hunter tinha algumas pessoas muito excêntricas trabalhando
para ele.
"Vamos colocar esses caras na frente das câmeras," Hunter respondeu. "Temos um comercial a
fazer.” Ele olhou para ele uma última vez e então se virou.

Terry saltou da cadeira assim que Hunter e os esteticistas saíram da porta. Joel o segurou.
"Hunter está tão chateado que está prestes a explodir.”

"Eu não entendo o porquê,” Terry respondeu. "Ele queria que eu fosse modelo e usasse
maquiagem.”
Joel deu um suspiro. "Você não tem ideia de como ele se sente sobre você, não é? Isso não é raiva
que está jorrando, isso é luxúria. Ele deu uma olhada para esses grandes olhos azuis e lábios carnudos
e..." Joel parou de falar.
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"O que há de errado com você?"


"Nada,” Joel disse rapidamente. "Lembre-me de não olhar para você.”

“Por que não? Você não gosta do jeito que Ramon fez minha maquiagem?"
"Eu gosto muito do que estou vendo,” disse Joel se movendo desconfortavelmente. "E isso está
errado por várias razões.” Ele puxou Terry para fora da sala.

Todos os homens no estúdio pareciam estar excitados apenas de olhar para Joel e Terry. Não
importava se eram gays ou não, os dois eram sexys.
Becky e Rachel estavam em sua glória, ofegante sobre os dois jovens como cadelas no cio.
Joel parecia gostar de toda a atenção, mas Terry preferiu ignorá-los e evitar qualquer contato com
os olhos.

Adam tinha arrastado a maioria dos trabalhadores para o estúdio para que assistissem as filmagens.
Depois de vê-los fazer o comercial, Hunter temia que Terry deixasse Chase e ele para se tornar modelo
ou ator. A câmera simplesmente o amava.

"Estamos terminando,” disse o diretor.


Ainda bem, pensou Hunter. Ele estava contente que os comerciais estavam quase prontos, pois
tinha planos de tirar folga o restante do dia e ir às compras com Chase e Terry.
"Eu estou pronto para ir,” disse Terry assim que o diretor o liberou.
"Vou arrumar Chase e podemos ir.” Hunter virou-se para Joel. "Você gostaria de se juntar a nós
para o almoço?"
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"Não, obrigado,” disse Joel. "Eu tenho um encontro para o almoço.” Ele apontou para Rachel. "Eu
só quero tirar essa maquiagem porque as pessoas estão olhando para mim como se eu fosse um bife
suculento.”
"Não, você está mais parecido com uma costela,” Terry disse a ele.
Joel deu um soco no braço de Terry de brincadeira. "Olha quem fala. Eu vi vários deles olhando
para você também. Se eu fosse você eu tiraria essa maquiagem antes de deixar o edifício."

Hunter abafou uma risada.

Terry revirou os olhos para os dois.


Joel se despediu e deixou o estúdio.

Hunter segurou a mão de Terry e o puxou para fora da porta. Um homem da manutenção parou e
ficou embasbacado com Terry. Hunter o empurrou até o elevador e entrou atrás dele. "Joel está certo.
Você chama muito a atenção."
"Eu tenho tentado lhe dizer desde o início. Eu não gosto de maquiagem. Eu só aceitei este trabalho
porque era para a sua empresa. Eu nunca teria feito isso para mais ninguém."
A porta do elevador abriu e Hunter saiu primeiro.
"Onde estamos?" Terry perguntou, olhando ao redor.
"Meu escritório".

"Bom,” Terry abriu uma das portas de vidro e entrou, acenando para a secretária que estava
ocupada ao telefone.

Hunter o levou para outra sala, depois fechou e trancou a porta. "Eu só queria que você visse onde
eu gasto meu tempo quando não estou em casa.”
"Este é um ótimo lugar,” Terry deu olhada para fora da janela, em seguida, andou pela sala
admirando os prêmios nas prateleiras misturados com fotos de Chase.

Hunter continuou a observá-lo. Seu corpo reagia a cada passo do rapaz e com cada palavra que ele
falava. "Vem cá.”
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Terry olhou para cima, em seguida, caminhou até ele. "O quê?"
Hunter puxou-o nos braços. "Eu simplesmente não consigo resistir por mais tempo.” Ele o beijou e
ficou com a boca toda lambuzada com o batom de Terry.
"Você vai chamar muita atenção se sair daqui com isso,” disse Terry depois de se recuperar do beijo
quente de Hunter.
Hunter foi até o espelho. O rosto dele estava todo manchado com a maquiagem de Terry. Ele riu.
"Sim, isso seria motivo de muita fofoca, embora a maioria das pessoas tenha uma pista de que sou gay.”
Ele pegou seu kit de cosméticos, achou um creme e se limpou.
"É melhor se livrar disso também,” Terry brincou apontando para a protuberância na calça de
Hunter.
"Algumas coisas ficam simplesmente fora do meu controle,” Hunter respondeu. "Venha aqui para
que eu retire sua maquiagem.”
Terry ajeitou as roupas, foi até Hunter e se sentou.

Depois de retirar a maquiagem, Hunter hesitou ao chegar aos lábios de Terry.


"Tudo isso,” disse Terry.
"Droga". Muito contra a sua vontade, Hunter retirou o batom. “Veja. Agora você parece o mesmo
Terry de novo." E entregou um espelho para ele.

"Sim, agora eu pareço comigo. Vamos pegar Chase. É quase hora do almoço e tenho certeza de que
ele está morrendo de fome."

"Parece que você está com medo de ficar sozinho comigo.”

"Eu estou". Terry fez um gesto em direção ao sofá de couro enorme do outro lado da sala.
Hunter fingiu estar magoado. "Eu nunca abusaria de você aqui,” disse ele. "Alguém pode ouvi-lo
gritar.” Ele riu enquanto fazia Terry sair.
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Shawn Bailey

Eles ficaram juntos a tarde toda. Foram às compras, almoçaram, deram uma volta empurrando o
carrinho de Chase e depois jantaram, e agora eles estavam sozinhos novamente prestes a ver um filme
pornô.
"Por quê?" Terry perguntou a ele depois de ler a capa do DVD.
"Você não é nem um pouco curioso?" Hunter perguntou, apertando o botão do controle remoto
para iniciar o filme.

"Não realmente," disse Terry se contorcendo na cadeira. "Eu acho que sei como funciona.”
"Então só pela diversão. Eu quero ter certeza de que você pode ficar excitado."
Terry não precisava de nenhuma ajuda. Ele ainda estava ligado desde o beijo quente no escritório de
Hunter. A secretária tinha olhado para ele muito desconfiada quando ele e Hunter saíram do escritório.

Adam tinha feito tudo, exceto perguntar o que tinha acontecido, até que o casal finalmente foi
resgatar Chase, o bebê tinha feito tudo o que podia, e estava muito cansado. Ele finalmente caiu no sono
depois de um banho quente e duas histórias de ninar.

"Oh, meu Deus,” disse Terry cobrindo os olhos rapidamente enquanto uma cena muito erótica se
desenrolava na tela.
Hunter riu e apertou o botão Stop do controle remoto. "Eu acho que você já teve o suficiente.
Vamos lá, vamos lá para cima." Ele se levantou e Terry o seguiu. "Já disse a você como parecia
maravilhoso no estúdio?”
"Várias vezes,” Terry sorriu enquanto iam até as escadas. "Assim como Joel. Ele meio que me
assustou olhando para mim como se ele nunca tivesse me visto antes."
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"Vocês dois não...?" Hunter perguntou no meio da escada.


"Não,” Terry respondeu. "Joel é da família.”

"Eu só estou perguntando por que vi o jeito que olhava para você também.” Ele parou no topo da
escada e, em seguida, entrou quarto para verificar Chase. "Ele está dormindo como bezerrinho cheio de
leite.”
Terry concordou e seguiu para o quarto.
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Capítulo Oito

Era o mais doce som que ele já tinha ouvido quando Terry gozou dentro de sua boca. A substância
cremosa atingiu o fundo de sua garganta e ele engoliu, o gosto do esperma parecia mel.

"Chega,” Terry pediu. "Isso é muito...” Seu corpo estremeceu quando Hunter passou a língua para
limpá-lo.

Hunter se levantou e olhou para ele. Terry estava com os olhos fechados, com os lábios
entreabertos, o cabelo espalhado contra a fronha branca e o rosto úmido de suor. Hunter não conseguia
esperar. Ele aprofundou o beijo.
Terry gemeu contra seus lábios. "Eu nunca...” Terry não conseguia dizer uma frase completa.

Hunter puxou o ar e sentiu o cheiro limpo de Terry. Seu cheiro era parecido com o de Chase. "Eu
desejo tanto você.” Ele pegou a mão de Terry e colocou em seu pênis inchado.
Terry se levantou e olhou para o pênis de Hunter. "Eu nunca...,” disse ele novamente.
"Eu vou te mostrar o que fazer,” disse Hunter, trocando de lugar com ele. "Eu não vou morder.”
Terry se abaixou e começou lentamente a masturbá-lo.
"Você está indo bem,” disse Hunter e arqueou as costas.
Terry abaixou a cabeça e seu cabelo caiu cobrindo seus olhos. Somente essa visão quase fez Hunter
gozar antes da hora. Lábios quentes rodearam a cabeça de seu pênis. Terry chupou delicadamente no
início, mas depois aumentou a pressão e foi ficando mais relaxado. Com a mão livre ele acariciou e
brincou com as bolas de Hunter. Hunter mexeu seus quadris e Terry abriu a boca e aceitou mais dele.

Ele afastou sua boca do pênis de Hunter. "Estou fazendo isso direito?" perguntou.

“Sim.” Hunter lutou para se controlar quando a cabeça de Terry subiu e desceu chupando mais
fundo. Finalmente, Hunter o empurrou abruptamente. "Eu não vou conseguir me segurar se continuar a
fazer isso, garoto.” Ele puxou Terry até o topo da cama e o colocou em cima dele. Terry tomou a
iniciativa e beijou Hunter apaixonada e profundamente. Sua língua tocou sua boca, deixando Hunter
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totalmente surpreso com seu ardor. Hunter ofegou, deixando-se levar pela sedução de Terry, dominado
por seu cheiro e animado com o pênis grosso do rapaz batendo em seu estômago.

Ele girou Terry numa posição de 69 e o pênis dele estava em sua boca de novo. Seu olhar se fixou
no pequeno traseiro delicioso de Terry. Hunter estendeu a mão, agarrou e apertou ambas as nádegas,
deixando marcas com as pontas dos dedos.
Terry tentou fugir dele.

"Você sabia que acabaria nisso." Ele colocou um dedo no minúsculo buraco rosa entre as nádegas
de Terry.
Terry gemeu e apertou os músculos, mas Hunter apenas riu. "Você pode muito bem parar de
lutar.”
Terry parou de apertar e se arrastou até o topo da cama. Seus lábios ainda estavam molhados por
causa do boquete. Hunter o beijou novamente. "Prometo ser gentil."
"Eu acredito em você,” disse Terry retribuindo o beijo.

Hunter estremeceu enquanto tentava pegar um tubo de lubrificante e uma camisinha debaixo de
seu travesseiro. Ele tinha de dar o exemplo... segurança em primeiro lugar. Ele rasgou o pacote, colocou
a camisinha e depois se aproximou de Terry.
Terry virou com o traseiro para cima e Hunter bateu numa de suas nádegas com a mão aberta.

"Ouch,” Terry respondeu.


Hunter abriu a tampa do lubrificante e espalhou um pouco em seus dedos. "Basta fechar os olhos.”
Ele separou as nádegas de Terry e inseriu um dedo. Terry era tão apertado que mal conseguia enfiar a
ponta.
Hunter passou o dedo lentamente em volta para que Terry relaxasse. Deus, ele parecia ser virgem.
Hunter engoliu em seco. "Você já esteve com um homem antes?"

"Não,” sussurrou Terry enquanto Hunter deslizava o dedo devagar algumas vezes.
"Uma mulher?"
"Não,” Terry gemeu quando Hunter colocou um segundo dedo.
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Oh Deus, Terry é virgem e é tão apertado. Ele tinha que prepará-lo adequadamente ou ele iria rasgá-lo.
Hunter retirou os dedos e lubrificou novamente. "Por que você não me contou?”

"Porque eu estou envergonhado,” Terry respondeu. "Sou virgem aos 23 anos de idade.”
Hunter inseriu os dois dedos novamente e Terry gemeu. "Está doendo muito?"
Terry concordou. "Mas não de um jeito ruim.”
Hunter mexeu os dedos um pouco mais rápidos e o pênis de Terry, que tinha perdido um pouco o
interesse quando Hunter começou a prepará-lo, endureceu.

Hunter passou a língua sobre seu lábio inferior com a visão. "Vou tentar ser gentil.”
Terry suspirou alto quanto os dedos deslizaram para fora.

Então Hunter inseriu três dedos. Terry grunhiu. Hunter o segurou contra o colchão com a outra
mão antes que o rapaz entrasse em parafuso e começou a trabalhar os dedos dentro dele, indo mais
fundo, espalhando o lubrificante e fazendo uma massagem.

Terry se mexeu debaixo dele, mas não gritou de dor. Em vez disso usou o colchão para abafar o
som.
"Eu tenho que estirá-lo,” explicou Hunter, retirando lentamente os dedos, lubrificando-os
novamente e colocando de novo. "Eu sou do tipo grande.”
Terry tentou impedi-lo de novo, mas ele não era páreo para a força de Hunter. "Eu prometo que
vai ficar mais fácil.” Desta vez, ele moveu os dedos mais rápido.
Terry estremeceu.

Hunter tirou os dedos. Abriu as pernas de Terry e rastejou entre elas, levantando seu traseiro e
separando suas nádegas. Ele espalhou mais lubrificante em seu buraco. "Eu amo você,” disse ele quando
empurrou a cabeça de seu pênis para dentro do músculo apertado.

Terry não tentou esconder o som desta vez. Ele gemeu alto. "Oh, meu Deus, Hunter, você é tão
grande. Você vai me dividir em dois."
Hunter puxou um pouco, deixando a cabeça e depois entrando de novo.
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Terry tremeu. Seu reto aberto e Hunter indo mais fundo, mexendo seus quadris, mantendo Terry
somente com os músculos de sua perna. Mas não era suficiente. Ele queria ver os olhos de Terry, beijá-
lo; ficar face a face. Hunter saiu e colocou Terry com as costas na cama. Você está bem? , perguntou ele,
beijando-o ternamente. "A parte mais difícil já passou.”
"Sim,” Terry disse sem fôlego. "Eu sobrevivi".
Hunter riu enquanto tentava deslizar entre suas pernas novamente. "Lembre-se disso.”

Terry olhou para ele com curiosidade. "Nós não podemos ter relações desse jeito.”

"Sim, nós podemos," Hunter garantiu enquanto erguia os quadris de Terry e direcionava a cabeça
de seu pênis para dentro do buraco mais uma vez. O olhar de surpresa no rosto de Terry aqueceu seu
coração. "Quero sempre olhar em seus olhos quando faço amor com você.”
Os olhos de Terry ficaram abertos somente por um instante e, em seguida, eles meio que rolaram
para trás e fecharam quando Hunter se mexeu dentro dele.
Terry empurrou para trás e se esfregou contra a virilha de Hunter.

"Ah, merda,” disse Hunter quando a pele macia esfregou contra ele. Ele estocou forte em Terry e
os olhos de Terry abriram e seus lábios se separaram.
"Muito tentador,” disse Hunter indo até seus lábios. O suor escorria por seus corpos quando Terry
retribuiu o beijo. Seu pênis ereto estava preso entre eles. Hunter estendeu a mão e começou a acariciar o
pênis de Terry.
A cabeça de Terry bateu contra o travesseiro. "Estou quase lá,” ele disse como se fosse um aviso e
depois explodiu, encharcando os dois.
O gozo de Terry foi a coisa mais sexy que ele já tinha testemunhado e foi demais para ele aguentar.
Hunter levantou os quadris e estocou Terry enquanto o orgasmo se aproximava. Seu corpo estremeceu
depois seu estômago se contraiu e finalmente ele gozou. O sêmen continuou sendo derramado até que
ele caiu exausto em cima de sua amante.
Hunter foi lentamente se acalmando, retirou a camisinha e jogou fora antes de entrar com Terry na
cama para aproveitar o amanhecer.
"Mamã!" O som fez o quarto vibrar. A cabeça de Terry levantou do travesseiro.
Querido Babá
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"Eu vou buscá-lo," disse Hunter. "Você pode ter algum problema para se sentar.”
Terry tentou se sentar, gemeu e depois se deitou novamente. "Eu acho que você tem razão."

Hunter vestiu um roupão e saiu do quarto.


Terry tentou se levantar. Ele gemeu, mas ignorou a dor, porque o menino precisava dele.
Demorou a sair do quarto de Hunter e ir para seu próprio quarto. Ele entrou no banheiro e acendeu a
luz. Olhou para o sêmen seco em seu estômago e fez uma careta. "Eu preciso de um banho.” Ele ligou o
chuveiro, usou o banheiro enquanto a água ficava quente e, em seguida, entrou no Box. Ele estremeceu
quando a água quente bateu na parte de trás. Melhor se acostumar com Hunter fazendo amor com você. Ele riu
fracamente. Oh. Seu traseiro doía até quando ele ria. Hunter disse que me amava. O sorriso de Terry ficou
maior. E eu me pergunto se ele estava falando sério. Terry pegou uma esponja e se lavou rapidamente. Ele
desligou a água e saiu do chuveiro. Seu cabelo úmido estava grudado na cabeça. Ele enrolou uma toalha
em volta da cabeça enquanto se secava com outra.
Terry entrou em seu quarto, vestiu-se e depois terminou de secar o cabelo. Ele jogou as toalhas
molhadas num cesto, fez uma trança grande e depois saiu do quarto para ver Chase.

Hunter olhou para cima quando ele entrou no quarto de Chase. “Você está bem?”
Terry concordou. "Eu já disse. Eu vou sobreviver. Passe aqui o demônio."
Hunter entregou Chase e uma garrafa para Terry.

"Precisamos nos desfazer dessa garrafa logo,” disse Terry.


Chase olhou para ele, sorriu revelando dois novos dentes. "Mamã.”

"Sim,” Terry respondeu enquanto se sentava na cadeira de balanço. "Nós vamos ter que trabalhar
nisso também.”
Hunter riu. "Acho melhor eu ir, primeiro o chuveiro e depois trocar os lençóis.”

Terry concordou. "Sim, eles estão uma bagunça.”

Hunter saiu e Terry balançou o bebê para que voltasse a dormir. Ele ouviu o chuveiro ser aberto e
depois colocou Chase roncando de volta em seu berço. Era uma de manhã. Chase provavelmente iria
dormir até seis ou sete, o que significava que ele poderia ter algumas horas de sono.
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Hunter estava saindo do chuveiro quando ele entrou no quarto.


“Esta com fome?” Terry perguntou. Ele estava faminto.

"Sim,” respondeu Hunter.


"Venha depois de terminar com a cama. Eu vou fazer alguma coisa."

Hunter sorriu para ele. "Eu preciso de algo para repor minhas energias.”
Terry corou. "Acho que tenho um pouco de frango descongelado na geladeira.”
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Capítulo Nove

O telefone de Hunter tocou bem cedo na manhã seguinte, enquanto ele estava tentando se vestir
para o trabalho. Terry tinha se vestido e estava deixando Chase pronto para acompanhá-lo ao ensaio da
formatura. Hunter tinha se oferecido para levar Chase com ele, mas Terry garantiu que ele poderia lidar
com o bebê.

“Oi?”
Era seu advogado. "Você pode vir até o meu escritório esta manhã? Eu tenho algo para dizer a
você.”
Hunter congelou. Isso só podia significar uma coisa. "Sim, eu estou a caminho.” Ele beijou tanto
Chase como Terry para despedir. "Meu advogado acabou de ligar. Ele tem algo a me dizer sobre a
batalha de custódia. Deve ser algo ruim se ele não pode me dizer por telefone."
"Não se preocupe.” Terry fez uma pausa. "Você quer que eu vá com você?"
"Não, você tem de ir ao ensaio da formatura. Eu não posso deixar você perder a experiência."
"Eu não vou receber um prêmio da Academia. Tudo o que tenho a fazer é subir ao palco, receber o
meu diploma e, em seguida, deixar o palco."

"Vá,” Hunter disse a ele. "Você ganhou o direito de desfilar num palco. Todas as suas notas foram
A. Estou tão orgulhoso de você.”

Terry corou. “Obrigado! Ligue para mim quando descobrir alguma coisa."
"Eu ligo,” disse Hunter enquanto saía do quarto de Chase. Ele ouviu Chase dizer "papai” quando
saiu correndo da casa e isso fez suas preocupações pesarem ainda mais.
Querido Babá
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Hunter entrou no escritório de Matthew vinte minutos depois.

"Por favor, sente-se.”


Hunter se sentou com uma sensação de pavor.

"Eu soube pelo advogado dos avós que eles estão retirando a petição."
"O quê?" Hunter mal podia acreditar em seus ouvidos.
"Os Reynolds estão retirando seu pedido. Eles não vão lutar com você pela a custódia." Ele
empurrou a pasta de documentos legais para Hunter para que ele lesse.

"Por que eles estão retirando? Quer dizer, eu estou feliz, mas por que mudaram de ideia?"
"A visita que fizeram à sua casa. Eles não encontraram nada do que reclamar. Na verdade, eles
estavam muito entusiasmados com a babá que você contratou. Eles acharam o jovem encantador e viram
como Chase o adora."

"Isso é verdade.” Ele suspirou. "Eu me pergunto o que eles vão fazer quando descobrirem que
Terry é meu amante.”

Matthew nem sequer pestanejou. "Nada, a não ser que você dê motivo para reclamarem.”
"Eu não quero ter um relacionamento que preciso esconder.”

"Você não vai precisar,” disse Matthew. "Eles ouviram rumores sobre vocês dois durante a
investigação. Sorte sua que eles não são homofóbicos."

"Eles sabem?"
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Matthew balançou a cabeça. "Sim. Na verdade, o advogado entregou uma mensagem deles. Eles
disseram para você acolher Terrence na família e esperam que vocês sejam felizes juntos."

Hunter não conseguiu conter sua alegria. "Eu me casaria com o garoto, se achasse que ele aceitaria.
Eu acho que eu nunca mais vou encontrar alguém que ame Chase como ele ama.”
"Então se case com ele. Casamento do mesmo sexo é legal em alguns estados."
"Não se surpreenda se eu levar você para conhecê-lo. Ele pode precisar de representação se sua
carreira de modelo decolar."

"Estou ansioso para conhecê-lo.” Ele se levantou, aproximou-se e apertou a mão de Hunter.
"Parabéns. Vou ficar esperando pelo convite de casamento."

"Primeiro nós temos de sobreviver a este final de semana,” disse Hunter se levantando. "Terry vai
se formar na faculdade sábado, e eu passar meu primeiro Dia dos Pais de verdade com Chase no
domingo.”
"Sim, é mesmo. Feliz Dia dos Pais se eu não falar com você antes de domingo."

"Obrigado,” disse Hunter indo em direção à porta. Pela primeira vez em muito tempo sua vida
parecia completa. Ele saiu do prédio, entrou em seu carro e foi à floricultura. Era hora de visitar
Rebecca.

Chase havia sido surpreendentemente bem comportado durante toda a cerimônia de formatura.
Adam e sua família se sentaram ao lado dele, junto com Rachel do escritório e alguns dos familiares de
Joel.
Querido Babá
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Joel recebeu seu diploma em Belas Artes primeiro. Um monte de mulheres jovens na plateia gritou
o nome dele enquanto caminhava pelo palco. Aparentemente, os trailers do comercial no site o tornaram
muito popular.
Terry recebeu seu diploma cerca de uma hora mais tarde. As meninas gritaram e disseram o seu
nome também, coisa que Hunter tentou ignorar.
Adam cutucou. "Você não pode fazer nada sobre isso. Seu fã-clube vai ficar cada vez maior se ele
continuar como modelo." Ele suspirou. "Esses dois jovens são uma mina de ouro. As vendas estão em
alta."
Terry e Joel se juntaram a eles fora do auditório no final da cerimônia, onde tiraram fotos, deram
autógrafos e se despediram de seus colegas. Joel já tinha encontrado um apartamento próprio e assinado
um contrato para fazer mais trabalhos para a empresa de Hunter. Seu sonho de ser ator começava a se
tornar realidade.
Terry, por outro lado, tinha recusado as ofertas de emprego vindas das agências de modelos. Ele
também rejeitou ofertas de hospitais e de várias empresas onde tinha se candidatado para a vaga de
nutricionista. Seu plano atual era criar uma empresa num pequeno escritório e trabalhar como consultor.
Isso daria a ele a oportunidade de cuidar de Chase até que a criança estivesse pronta para ir à escola. Tio
Adam gostou tanto da ideia que ofereceu a Terry um escritório em seu prédio, para que Hunter pudesse
cuidar de Chase sempre que Terry estivesse com um cliente, o que iria funcionar bem já ele ainda
mantinha um contrato com a empresa de Hunter como modelo.

Após a cerimônia de formatura Adam levou todos para jantar num restaurante local.
Assim que chegaram em casa, Hunter colocou um menino não muito cansado em seu berço, depois
desceu até a sala para passar algum tempo tranquilo com Terry. Ele encontrou o amor de sua vida vendo
o Canal de Culinária na televisão. Hunter enfiou a mão no bolso enquanto Terry não estava olhando e
tirou uma pequena caixa preta com a marca de uma joalheria e a colocou sobre a mesa diante de Terry.

“O que é isso?” Terry perguntou, desviando o olhar da tela.


"Um presente de formatura,” Hunter disse a ele.

Terry pegou a caixa e abriu. Ele engasgou quando viu o anel de ouro.
"Case-se comigo,” disse Hunter.
Querido Babá
Shawn Bailey

"O quê?" Terry perguntou. "Nós não precisamos nos casar só porque estamos...”
"Não diga isso," Hunter advertiu.

"Por quê?" Terry perguntou, colocando o anel no dedo da mão direita e admirando-o. Ele se
encaixava perfeitamente.
"Porque eu amo você,” confessou Hunter quando se sentou ao lado dele no sofá. "Você é
maravilhoso, inteligente e é muito bom com meu filho. Você torna a minha vida completa e confio que
você vai cuidar de Chase se alguma coisa acontecer comigo."

Lágrimas encheram os olhos de Terry.


"Quero que sejamos uma família. Você, Chase e eu. E o Joel e o Tio Adam."

As lágrimas caíram e Terry tentou afastá-las. "Eu nunca tive uma família,” disse Terry. "Minha mãe
me deu para adoção logo depois que nasci e nunca conheci meu pai.”
"Eu sei,” respondeu Hunter puxando-o em seus braços. "Eu quero mudar tudo isso. Eu quero você
comigo quando Chase for para a escola pré-primária ou para o reformatório, o que vier primeiro."

Isso fez Terry dar uma risada.


"Eu quero estar com você quando ele sair para seu primeiro encontro e quando ele dirigir pela
primeira vez. Eu quero você aqui para envelhecer comigo e chorar por mim quando eu morrer."
"Essa deve ser a melhor proposta que alguém já recebeu,” disse Terry. "Sim,” ele finalmente disse.
"Eu ficarei honrado em me casar com você e construir um lar com você e Chase. E eu prometo te amar,
mesmo quando você ficar velho e senil."

Hunter apertou ainda mais Terry. "Eu sou apenas seis anos mais velho que você.”

"Eu sei,” disse Terry. "Estou só brincando.”


"Mamã!"

Hunter riu.

"Isso não é engraçado,” disse Terry quando se levantou. "Acho que ele sabe que eu não sou uma
menina. Eu acho que ele só gosta de me chamar de mamãe."
Querido Babá
Shawn Bailey

"Mamã!" Chase gritou novamente.


"Sim, querido,” Terry disse para ele. “Já vou.” Ele foi correndo até o quarto e voltou alguns
minutos depois, com um menino de olhos arregalados e bem acordado.
"Papai,” disse Chase para Hunter quando Terry se sentou no sofá.
"Hey, campeão.”
Chase riu e se aninhou em Terry. "Mamã.”

"Ok, garoto, eu desisto,” disse Terry. "Você pode me chamar de mamãe. Acho que posso viver
com isso."
"Eu acho que é bonitinho,” Hunter respondeu, abraçando os dois ao mesmo tempo. O relógio
marcou meia-noite.
"Feliz Dia dos Pais,” Terry olhou para ele com amor.
Hunter estendeu a mão e deu um beijo nele.

Chase riu e soltou o cabelo de Terry do elástico.

Hunter riu. "Feliz Dia dos Pais para você também, Querido Babá."

Fim
Querido Babá
Shawn Bailey

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