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geografias da comunidade

No atual contexto de aprofundamento

capitalismo, onde os processos de

produção do espaço feita pela

empresas transnacionais e o Estado têm

condições sociais alteradas

hegemonia do pensamento positivista e

Eurocêntrico, apesar da avalanche

fomentador e extrativista dos dois últimos

décadas, ainda criado e recriado

outras espacialidades, porque mantêm

formas, práticas e sistemas de

conhecimento construído coletivamente,

de e com os territórios que representam

de narrativas, práticas e significados

de sociedades comunitárias,

coletivos e organizações populares de

base.

Estas são outras maneiras de silenciar o

silêncios históricos e opróbrios, são os

grita para enunciar o próprio outro ser-ser, é

o olhar e a palavra das comunidades

mulheres camponesas, indígenas e afrodescendentes, organizações e coletivos

bairros urbanos. eles também são um

proposta de tornar visível e reconhecer o

possibilidade das próprias condições de

pessoas (Silva e Schipper 2012), para

realizar processos investigativos que

promover e fortalecer a apropriação de

conhecimento, com sujeitos políticos, sujeitos

de direito e não com "objetos de


investigação. O que é preciso para ficar com

atenção e respeito aos acordos, princípios,

consenso e outras normas da comunidade.

Com base na abordagem de Carlos

Porto-Gonçalves, as geografias

comunidades são processos e

movimentos sociais de reafirmação e

reivindicações de lugares específicos, de

os territórios, das geografias

específico, das geografias e

conhecimento produzido por práticas

grupos de Povos e Culturas (2001:129),

contando com os recursos fornecidos

cosmovisão, espiritualidade, memória,

língua, identidade, experiência em

cotidiano territorializado, as resistências

e o movimento social. Essas geografias

locais e coletivos representam o

possibilidade de construir uma geografia

enraizada na consciência espacial e

corporalmente situado (Haraway, 1995),

como uma experiência local e focada no

corpo e nas pessoas para o

transformação através de processos criativos

e pedagógico.94

geografias

comunidade

O argumento anterior sintetiza a criação de

novas narrativas e o exercício da

múltiplas territorialidades, ou seja, em outras

modos de ser, estar e fazer no território.


Contribuindo assim, não só para a reivindicação

territorial, mas também ao repensar

ontológica epistêmica e política do

territórios. Com assuntos e movimento

em um diálogo de conhecimento com o

academia, contribuindo para o debate sobre as ciências

social e favorecendo o surgimento de uma

corpo epistemológico, teórico-metodológico,

contra-hegemônico e comprometido com o

realidades sociais que exigem e (Porto Gonçalves, 2001, 2013; Macas, 2005;

Gimenez, 2005; Barrera-Bassols, 2008;

Bird e Tello, 2010; Hirt, 2012; Silva, 2012;

Dez, 2014; Escobar, 2010, 2015; açúcar,

2017; Ruiz, 2017; Oslender, 2017; radcliffe,

2017; Sundberg, 2017; barreira da torre,

2018; Geowitches, 2018; Halvorsen, 2018;

Martinet et. alt., 2018).

2.2. Não haverá justiça social sem

justiça cognitiva e territorial

Geografias comunitárias também são

entendido como uma expressão de sujeitos

políticos orientados para a práxis

cuidado, defesa, gestão de

territórios e na luta por outras formas de

vida diferente do modelo ocidental, para

continuar a (re)existir e conviver com

dignidade. Ecoando o de Boaventura

Souza Santos "não há justiça social sem

justiça cognitiva global", reafirmando assim

que não haverá justiça social e ambiental,

sem justiça epistêmica e territorial. É


dizer o direito inalienável à igualdade de

viver de e com os próprios recursos

cada cultura-natureza, povo-comunidade, que

é o direito à justiça cognitiva e à

diferença. que inclui conhecimento de

uma grande parte da humanidade, então

é preciso desracializar,

desmercantilizar e departircalizar o

formas hegemônicas de saber

(Santos 2012).

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