Você está na página 1de 15

14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

(https://hhmagazine.com.br)

Search

 (https://www.facebook.com/hhmagazinehumanidades)  (https://twitter.com/magazine_hh)

 (https://www.instagram.com/hh.magazine/)

 (https://www.youtube.com/channel/UCXHMIYRXhLeNETL2SHXeOQg?view_as=subscriber)

 SHARE

Coluna da Associação Brasileira de Ensino de História


(https://hhmagazine.com.br/category/cadernos/ensino-de-historia/coluna-da-associacao-brasileira-
de-ensino-de-historia/)

Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para


ensinar histórias outras
Post on: 19/06/2019

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 1/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

C
omo muitos outros povos da América, Ásia, África e Oceania, o Brasil foi colonizado por povos de
origem europeia. Colonizadores que, além das ações de exploração econômica, exploraram e
destruíram os saberes e fazeres de milhares de povos. Constituíram sistemas jurídicos, políticos,
ideológicos, religiosos e culturais que justificaram todas as atrocidades cometidas e impregnaram de
inúmeros desqualificativos o que era próprio dos povos originários – os então declarados bárbaros,
incivilizados, pagãos, incultos.

Apesar de todas as tentativas de domínio total de corpos e mentes, as resistências sempre foram
oferecidas de múltiplas formas. Mesmo com as independências políticas, a colonização epistêmica se
manteve em muitos espaços e povos, quer pelo predomínio das formas de pensar e produzir
conhecimentos pautados na racionalidade técnica instrumental, quer pelo desprezo e desqualificação,
até mesmo internamente, dos saberes milenares.

A História escolar foi/é, em grande parte, ensinada nos princípios epistemológicos do colonizador branco,
masculino, racional, cristão e heteronormativo europeu. Fazemos um ensino de história que invisibiliza os
conhecimentos e saberes dos povos indígenas, afro-brasileiros, quilombolas, ciganos, camponeses,
ribeirinhos, etc. Nessa esteira, a escola de modo geral e particularmente o ensino de História tem
contribuído para uma sociedade calcada em práticas preconceituosas e discriminatórias quando, em boa
parte das aulas, não problematiza o currículo eurocentrado, branco e racista, masculino, cristão. Em

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 2/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

síntese, a colonialidade continua operando para a “inferioridade de grupos humanos não europeus do 
ponto de vista da divisão racial do trabalho, do salário, da produção cultural e dos conhecimentos”
(OLIVEIRA 2012, p. 54).

Em contraposição a todas as formas de colonialidade como a epistêmica, a colonialidade do poder, a


colonialidade dos seres e a colonialidade da natureza, especialmente a partir do último quartel do século
XX começamos a experimentar uma virada epistemológica na produção de conhecimentos e na
aceitação/diálogos com saberes outros para além daqueles de origem acadêmica e especialmente
eurocêntrica. Em várias partes do mundo constituíram-se grupos, trocas, debates, palestras, pesquisas,
publicações sobre o que vem sendo denominado, com algumas variações, de pensamento pós-colonial,
descolonial ou decolonial. Por questão de espaço não farei a diferenciação entre eles.

O pensamento decolonial – pelo qual faço a opção – vem buscando romper com as colonialidades vividas
pelos povos não europeus. Esta abordagem epistêmica vem sendo desenvolvida principalmente por
estudiosos latino-americanos da decolonialidade, especialmente o Grupo Modernidade/Colonialidade,
dentre os quais destacamos Aníbal Quijano (2014), Catherine Walsh (2017), Edgard Lander (2005),
Enrique Dussel (2016), Maria Lugones (2014), Nelson Maldonado-Torres (2007), Ramon Grosfoguel
(2011), Santiago Castro Gomez (2005), Walter Mignolo (2010), bem como pelos brasileiros Claudia
Miranda (2017), Luis Fernandes Oliveira (2012), Maria Antonieta Martinez Antonacci (2015), Nilma Lino
Gomez (2018) e outros. No conjunto de autores da decolonialidade percebe-se uma abertura de
possibilidades outras para a produção de conhecimentos, especialmente os histórico-educacionais; para
formas múltiplas de ser; para a valorização de saberes e fazeres diversos e valorização das experiências
vividas.

Nesse emaranhado de vozes destaca-se que a decolonização dos saberes, poderes, seres e natureza se
constitui para: a) buscar a desconstrução das metanarrativas sobre a modernização, racionalização e
progresso procurando restaurar as vozes, as experiências, as identidades, as histórias dos subalternos e a
importância das comunidades periféricas, as memórias coletivas, articular o sensível e o conceitual; b)
desfazer a cultura do silêncio, as contradições opressor-oprimido rearticulando-as para superação das
marcas profundas da colonialidade inscrita na memória social dos povos colonizados; c) o pensamento
atuar como um semeador que semeia ideias e premissas prenhes de indignação e esperança num mundo
onde a vida seja a fonte, centro e fim da cultura de cuidado com o outro; d) romper com a invisibilidade
dos ditos conhecimentos populares, leigos, plebeus, camponeses, ou indígenas parando de tratá-los como
crenças, opiniões, magia, idolatria, entendimentos intuitivos ou subjetivos; e) romper com dicotomização
que coloca de um lado a ciência, a filosofia e a teologia e, de outro, como menores e desqualificados, todos
os conhecimentos que não seguem a racionalidade e cientificidade; f) pautar-se numa epistemologia que
abrange todos os saberes estabelecendo as condições da sua produção e validação sem hierarquização; g)
não desqualificar nenhum saber, embora considerando diferenças entre eles incluindo-os num repertório
alargado de “ciências” ou de saberes científicos; h) definir-se por pensamentos de fronteira como
resposta crítica aos fundamentalismos exige um pensamento mais amplo que o cânone ocidental
(incluindo o cânone ocidental de esquerda) e assim estabelecer um diálogo crítico entre os diversos

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 3/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

projetos políticos/éticos/epistêmicos, apontados a um mundo pluriversal; i) levar a sério as 


perspectivas/cosmologias/visões de pensadores a partir de corpos e lugares étnico-raciais/sexuais
subalternizados; j) lutar contra uma monocultura do saber, não apenas no campo teórico, mas na prática
constante dos processos de investigação; k) lutar contra o desperdício da experiência que o ocidente
impôs ao mundo pela força.

Em síntese, a decolonização enfatiza que as possibilidades e os limites de compreensão e ação de cada


saber só podem ser conhecidas a medida que cada saber se propuser a uma comparação com outros
saberes. Nessa comparação, acontece uma ecologia de saberes como uma opção epistemológica e
política que levará à integração entre o saber científico e os saberes dos camponeses, dos indígenas ou
dos afrodescendentes, transformando-se em experiências transformadoras que conduzem à construção
de um projeto de educação popular em que os múltiplos conhecimentos e a ciência participam em pé de
igualdade.

Como esta perspectiva vem se efetivando? Com a opção pelo caminho que tem como meta o rompimento
com as linhas abissais (SANTOS, 2010) que dividem as sociedades, especialmente a brasileira – e, por
extensão, a educação brasileira, e, particularmente, o ensino de história. Para tanto, precisamos
decolonizar os saberes, para: AVANÇAR na conquista de direitos sociais; ROMPER com as verticalizações
históricas; BUSCAR novas epistemologias que nos desafiem a produzir conhecimentos históricos outros
com outras metodologias, com outras perguntas; PENSAR A DIVERSIDADE de histórias, da educação;
FAZER da educação espaço de lutas pela não separação dos sujeitos conforme a sua condição social;
INCORPORAR novas perspectivas teórico-metodológicas; DIALOGAR com outros espaços de produção
de conhecimentos como países do eixo Sul, países latinos, universidades para além do eixo Sul-Sudeste
brasileiro; FAZER pesquisas de forma a dialogar com os sujeitos e não sobre os sujeitos que fazem e
fizeram outras formas de educação e ensino de História; CONTINUAR aprendendo outras pedagogias,
especialmente a da esperança. Mas, acima de tudo – como nos ensinou o mestre Paulo Freire – manter a
pedagogia da indignação, na qual estar no mundo…

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 4/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine



[…] significa estar com ele e com os outros, agindo, falando,
pesando, refletindo, meditando, buscando, inteligindo, comunicando o
inteligido, sonhando e refletindo-se sempre a um amanhã,
comparando, valorando, decidindo, transgredindo princípios,
encarando-os, rompendo, optando, crendo ou fechados às crenças. O
que não é possível é estar no mundo, com o mundo e os outros,
indiferentes a uma certa compreensão de porque fazemos o que
fazemos, de a favor de que e de quem fazemos, de contra que e contra
quem fazemos o que fazemos. O que não é possível é estar no mundo,
com o mundo e com os outros, sem estar tocados por uma certa
compreensão de nossa própria presença no mundo. Vale dizer, sem
uma certa inteligência da História e de nosso papel nela (FREIRE,
2000, p.125).


Como instrumento de luta em prol do empoderamento de grupos sociais subalternizados numa
perspectiva decolonial, busco concepções de memórias e de ensinos de história que vão à
contracorrente, que caminham por outros tempos-espaços e outras concepções de poder, de ser, de
conhecimento e de natureza que, talvez, nos ofereça chaves de compreensão e atuação na busca de
conquistas sociais outras na possibilidade efetiva de maior justiça social, política, cognitiva e econômica.

Para não encerrar o debate, penso que as proposições decoloniais podem colaborar para a divulgação de
conhecimentos libertadores e contra-hegemônicos nos ambientes acadêmicos, nas salas de aula da
Educação Básica, na formação de professores, ou em espaços educativos não formais junto com os
movimentos sociais, podendo contribuir para em prol de uma sociedade com mais justiça, empatia,
tolerância, amorosidade e solidariedade.

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 5/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

REFERÊNCIAS 

ANTONACCI, Maria Antonieta Martinez. Memórias ancoradas em corpos negros. 2ª ed. São Paulo:
EDUC. 2015.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. La Hybris del Punto Cero: ciência, raza e ilustración em la Nueva Granada
(1750-1816). Bogotá: Editorial Pontificia Universidad Javeriana, 2005.

DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da


libertação. Revista Sociedade e Estado. Volume 31 números 1 Janeiro/Abril 2016. p. 51-73.

FREIRE, Paulo Reglus. Pedagogia da Indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp,
2000.

GOMES, Nilma Lino. O Movimento Negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In:
BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.).
Decolonialidade e pensamento afrodiáspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018, p.223-246.
(Coleção cultura negra e identidade).

GROSFOGUEL, Ramón. Racismo epistémico, islamofobia epistémica y ciencias sociales coloniales. Tabula
Rasa. Bogotá – Colômbia, n.14, v. 1, p. 341-355, 2011. Disponível em:
<https://tinyurl.com/y9ma3lhp>. Acesso em: ago. 2018.

LANDER, Edgardo et al. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-
americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, 22(3),


setembro-dezembro/2014, p.935-952.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un


concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, S., GROSFOGUEL, R. El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad
epistémica más allá del capitalismo global. Colombia: Siglo del Hombre Editores, pp. 127-167, 2007.

MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: retórica de la modernidade, lógica de la colonialidad.


Buenos Aires: Del signo, 2010.

MIRANDA, Claudia. Clandestinización y re-existencia diaspórica: horizontes expedicionários e


insurgencia en afroamérica. In SEPTIEN, R. C.; BIDASECA, Karina, et al., Más allá del decenio de los
pueblos afrodescendentes. Buenos Aires: CLACSO, 2017.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes. História da África e dos africanos na escola: desafios políticos,
epistemológicos e identitários para a formação dos professores de História. Rio de Janeiro: Imperial
Novo Milênio, 2012.

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 6/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

QUIJANO, Aníbal (Ed.). Des/colonialidad y bien vivir: un nuevo debate en America Latina. Lima: Editorial

Universitaria, 2014.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de
saberes. In SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São
Paulo: Cortez, 2010, p. 23-71.

WALSH, Catherine. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo
II. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2017.

Crédito da imagem: Estudante durante aula de artes em escola do Rio de Janeiro, outubro de 1961.
Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã.

SOBRE O AUTOR

Elison Antonio Paim


(https://hhmagazine.com.br/author/elisonantoniopai
m/)
(https://hhmagazine.com.br/author/elisonantoniopaim/)

Graduação em História pela Universidade Federal de Santa Maria (1986), mestrado em


História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996), doutorado em Educação
pela Universidade Estadual de Campinas (2005), Pós-doutorando em História pelo Instituto
Superior de Educação em Angola (2019). Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), lotado no Departamento de Metodologia de Ensino (MEN) do Centro de
Educação. Vice-coordenador do Mestrado Profissional em Ensino de História de junho de
2014 a junho de 2016. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação- PPGE
entre agosto de 2016 e agosto de 2018. Líder do Grupo de Pesquisas Patrimônio, Memória e
Educação (PAMEDUC -UFSC), vice-líder do Grupo de Pesquisas Rastros (USF), membro do
Grupo de Pesquisas Kairós (Unicamp). Tem experiência na área de História e Educação, com
ênfase em Práticas de Ensino, Experiências de Ensino. Desenvolve trabalhos de Ensino,
Pesquisa e orientação de Tcc, mestrado e doutorado nos seguintes temas: estagio; formação
docente; experiência, memória; fazer-se professor, história; ensino de história, memória e
patrimônio cultural, educação para as relações étnico raciais.

SOBRE A COLUNA

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 7/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

Associação Brasileira de Ensino de História 

(https://hhmagazine.com.br/author/abeh/)
(https://hhmagazine.com.br/author/abeh/)
A Associação Brasileira de Ensino de História – ABEH constitui-se, extraoficialmente, em
2006 no VII Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História (UFMG), com o
objetivo de congregar professores pesquisadores que têm como campo de pesquisas o Ensino
de História, no entrecruzamento de duas áreas de conhecimento: Educação e História. O
registro do estatuto da ABEH ocorre em 14 de janeiro de 2009, data de fundação oficial da
referida Associação.

PUBLICAÇÕES RELACIONADAS

XII SNHH - Ensinar histórias e Direitos culturais: uma política


imaginar democracias: afetos,… recente no Brasil

Como diria Oswald de Andrade,


“por essas e outras é que…

Tags: Ensino de História (https://hhmagazine.com.br/tag/ensino-de-historia/)


Epistemologia decolonial; (https://hhmagazine.com.br/tag/epistemologia-decolonial/)

10 comments
Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Raissa
historias-outras/ ?replytocom=332#respond)
13 dezembro, 2020 at 04:47 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-332)

Obrigada por este texto e estas informações, foi enriquecedor, salvou minha madrugada de crise de
ansiedade

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 8/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine


Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
FABIANA ROCHA NASCIMENTO
historias-outras/ ?replytocom=333#respond)
14 dezembro, 2020 at 22:42 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-333)

De fato enriquecedor e mantenedor de esperança.

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Elzéber Paiz Flôres
historias-outras/ ?replytocom=542#respond)
9 julho, 2021 at 17:09 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-
ensinar-historias-outras/#comment-542)

ótima abordagem meus parabéns pelo belíssimo trabalho de pesquisa desenvolvido

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Everton
historias-outras/ ?replytocom=632#respond)
19 outubro, 2021 at 15:18 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-632)

É um testo incrível!!! Abriu horizontes em minha pesquisa de Mestrado.

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Aline
historias-outras/ ?replytocom=649#respond)
6 novembro, 2021 at 22:47 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-649)

Parabéns pelo texto, rico e completo. Irá me ajudar para meus estudos sobre o tema em questão.

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Renata Ribeiro
historias-outras/ ?replytocom=709#respond)
25 fevereiro, 2022 at 15:16 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-709)

Nas universidades brasileiras,estamos anos luz quando se trata das universides portuguesas. É vergonhoso
o boicote as pesquisas contrahegemônicas que buscam criar outras discussões e narrativas do sul como
protagonistas milieneares de saberes e fazeres . A colonialidade epistemica é feroz e o monitoramento do
que se escreve é reaql

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Jacob Cupata
historias-outras/ ?replytocom=711#respond)
17 março, 2022 at 20:52 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-711)

Excelente texto para compreensão da decolonialidade do conhecimento.

Responder
Rosinalda(https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
historias-outras/ ?replytocom=731#respond)

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 9/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

2 junho, 2022 at 08:25 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-



ensinar-historias-outras/#comment-731)

Um texto esclarecedor, muito obrigada pela partilha.

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Eleonora Seligmann (https://www.frameurbano.com.br)
historias-outras/ ?replytocom=875#respond)
17 outubro, 2023 at 11:13 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-875)

Texto excelente. Agradeço muito este partilhamento.

Responder (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-
Eleonora Seligmann (https://www.frameurbano.com.br)
historias-outras/ ?replytocom=876#respond)
17 outubro, 2023 at 11:14 (https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-
para-ensinar-historias-outras/#comment-876)

Texto excelente. Agradeço muito este partilha.

Post a new comment

Message

Name*...

Email*...

Website...

Não sou um robô


reCAPTCHA
Privacidade - Termos

SEND

RECEBA NOSSAS NOVIDADES

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 10/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

Email 

Assinar

NOTÍCIAS

Inscrições abertas – XII SNHH


(https://hhmagazine.com.br/inscricoes-abertas-
xii-snhh/)
 mar 14, 2024

(https://hhmagazine.com.br/inscricoes-
abertas-xii-snhh/)

Lançamento: A dupla face da guerra: A FEB pelo


olhar de um prisioneiro
(https://hhmagazine.com.br/lancamento-a-
dupla-face-da-guerra-a-feb-pelo-olhar-de-um-
prisioneiro/)
 nov 16, 2023
(https://hhmagazine.com.br/lancamento-
a-dupla-face-da-guerra-a-feb-pelo-olhar-
de-um-prisioneiro/)

Lançamento: A Travessia
(https://hhmagazine.com.br/lancamento-a-
travessia/)
 nov 7, 2023

(https://hhmagazine.com.br/lancamento-

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 11/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

a-travessia/) 

HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA

História da Historiografia #EP 50: Reinhart


Koselleck e a hermenêutica
(https://hhmagazine.com.br/historia-da-
historiografia-ep-50-reinhart-koselleck-e-a-
hermeneutica/)
 dez 13, 2023
(https://hhmagazine.com.br/historia-da-
historiografia-ep-50-reinhart-koselleck-
e-a-hermeneutica/)

História da Historiografia #EP 49: Uma crítica à


leitura orientalista de Karl Marx
(https://hhmagazine.com.br/historia-da-
historiografia-ep-49-uma-critica-a-leitura-
orientalista-de-karl-marx/)
 ago 23, 2023
(https://hhmagazine.com.br/historia-da-
historiografia-ep-49-uma-critica-a-
leitura-orientalista-de-karl-marx/)

Acompanhe:

(https://open.spotify.com/show/15we5gyBtNKGMXbHcCzYvt)

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 12/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

Número atual: v. 16 n. 41 (2023) (https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/issue/view/46)

(https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/issue/view/46)

Edições anteriores: (https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/issue/archive) Acesse


(https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/issue/archive)

SOMOS REFERÊNCIA

(https://www.forumsabereshistoricos.com/blog)

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 13/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

HH Magazine: humanidades em rede é um portal científico voltado para divulgação pública do conhecimento relacionado
às Ciências Humanas, Cultura e Artes. Somos uma iniciativa da revista História da Historiografia e da Sociedade
Brasileira de Teoria e História da Historiografia. Estamos também vinculados à PROEX-UFOP e ao PPGHIS-UFOP e
recebemos apoio da UEMG.

INICIATIVA

(https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista)

(http://www.sbthh.org.br/pb/)

(https://proex.ufop.br/)

RECEBA NOSSAS NOVIDADES

Email

Assinar

APOIO

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 14/15
14/03/2024, 17:03 Epistemologia Decolonial: Uma ferramenta política para ensinar histórias outras | HH Magazine

(https://www.uemg.br/)

© COPYRIGHT REVISTA HISTÓRIA DA HISTÓRIOGRAFIA (HTTP://FWWW.HISTORIADAHISTORIOGRAFIA.COM.BR). ALL RIGHTS RESERVED.


DESENVOLVIDO POR MARIANNA ANDRADE MELO (MAILTO:MARI2008MELO@GMAIL.COM) | OS CONTEÚDOS DOS ARTIGOS PUBLICADOS SÃO
DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DO(S) AUTOR(ES), NÃO REFLETINDO, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DOS EDITORES DO PORTAL.

https://hhmagazine.com.br/epistemologia-decolonial-uma-ferramenta-politica-para-ensinar-historias-outras/ 15/15

Você também pode gostar