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1.

A mensagem principal do artigo é que a resistência bacteriana a antibióticos é um problema


crescente devido à capacidade natural das bactérias de se adaptarem e desenvolverem
resistência a essas drogas. Além disso, o artigo discute como algumas bactérias mais
resistentes podem ajudar as menos resistentes, mesmo à custa de seu próprio crescimento,
criando um fenômeno chamado "bactéria resistente altruísta."

2. O conceito de "bactéria resistente altruísta" refere-se a bactérias que, embora sejam mais
resistentes a antibióticos, auxiliam as bactérias menos resistentes ao produzir indol, um
composto que ativa mecanismos de resistência, como a bomba de efluxo, nas bactérias mais
fracas, permitindo sua sobrevivência.

3. A resistência bacteriana a drogas é a capacidade das bactérias de se tornarem insensíveis


aos efeitos dos antibióticos ou outros agentes antimicrobianos, tornando esses tratamentos
ineficazes.

4. O mecanismo da bomba de efluxo de indol envolve a produção de indol por bactérias


resistentes, que, por sua vez, ativa genes de exportação de xenobióticos (genes responsáveis
pelo transporte de substâncias tóxicas para fora da célula). Isso permite que as bactérias
eliminem antibióticos do interior da célula, tornando-as menos suscetíveis a essas drogas.

5. Os mecanismos de resistência bacteriana a drogas incluem:


- Resistência cromossômica: Bactérias possuem mutações em seu cromossomo que as
tornam naturalmente resistentes a antibióticos.
- Plasmídeos de resistência: Plasmídeos carregam genes de resistência a antibióticos e podem
ser transferidos entre bactérias.
- Bombas de efluxo: Mecanismos de transporte que removem antibióticos do interior da
célula.
- Modificação de alvos: Bactérias alteram seus alvos moleculares para evitar a ação de
antibióticos.

Reportagem:

1) A variabilidade genética é uma característica fundamental das bactérias, que existem há


aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Esse microorganismo passa por mutações em seu DNA,
contribuindo para sua evolução ao longo do tempo. Além disso, as bactérias podem adquirir
novos genes e características por meio de processos como conjugação, transformação,
transdução e transposição. Os plasmídeos, pequenos pedaços de DNA extracromossômico,
desempenham um papel importante na transferência de genes de resistência a antibióticos
entre bactérias. Sob pressão seletiva, as bactérias com genes de resistência sobrevivem e se
multiplicam, levando ao desenvolvimento de cepas resistentes a antibióticos.

2a) Os mecanismos genéticos de aquisição de resistência microbiana a drogas incluem:


- Conjugação: Transferência direta de genes de resistência de uma bactéria para outra através
da conexão de pilosidades.
- Transformação: Bactérias podem absorver material genético livre, como plasmídeos, do
ambiente, adquirindo novos genes de resistência.
- Transdução: Vírus bacteriófagos transportam genes de resistência de uma bactéria para
outra durante a infecção.
- Transposição: Movimento de elementos genéticos chamados transposões que carregam
genes de resistência entre locais no genoma bacteriano.
2b) Plasmídeos bacterianos são pequenos pedaços de DNA extracromossômico encontrados
nas células bacterianas. Eles carregam genes que podem conferir vantagens à bactéria, como
resistência a antibióticos. Os plasmídeos são capazes de se replicar independentemente do
cromossomo bacteriano e podem ser transferidos entre bactérias por conjugação. Isso os torna
importantes para a disseminação de genes de resistência a antibióticos.

2c) As causas não genéticas da resistência bacteriana a drogas podem incluir o uso inadequado
e excessivo de antibióticos, que cria uma pressão seletiva sobre as bactérias para desenvolver
resistência. Além disso, a presença de antibióticos no meio ambiente, resultante de descargas
de resíduos farmacêuticos, também pode promover o desenvolvimento de resistência. As
consequências da resistência bacteriana incluem a diminuição da eficácia dos tratamentos com
antibióticos, o aumento da morbidade e mortalidade devido a infecções resistentes e um
desafio crescente para a saúde pública.

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