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26/10/23

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quinta

INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO.


ATOS DOS APÓSTOLOS.
Fatos chaves.
1 – Autor → Lucas.
2 - Origem→ Roma.
3 - Destino→ Teó filo.
4 - Propósito→ Uma defesa da fé cristã mostrando a expansã o da igreja
primitiva.
5 - Tema →Histó ria da salvaçã o o nascimento e missã o da igreja primitiva.

I – AUTOR - Lucas, o médico amado, também autor do evangelho de Lc.


Um homem bem-educado, profundo conhecedor do AT. Conhecia a geografia
da Palestina e do mundo mediterrâ neo. Ele nã o foi um discípulo original (Lc
1. 2), mas foi um companheiro de viagem de Paulo (por isso o uso do
pronome pessoal de primeira pessoa no plural nas passagens contendo o
pronome nós, começando em At 16. 8-17.
PASSAGEM EM ATOS JORNADAS E EVENTOS
LOCALIZAÇÕES
18. 6 - 17 TROADE A FILIPOS MISTÉRIO EM
FILIPOS
20. 5 – 15 FILIPOS, TRÔADE, A CAMINHO DE
MILETO JERUSALÉM
21. 1 – 18 MILETO A A CAMINHO DE
JERUSALÉMPOR JERUSALÉM
CESAREIA
27. 1 À 28. 16 CESAREIA À ROMA TODO O CAMINHO
ATÉ ROMA

Mesmo nã o sendo uma testemunha ocular dos eventos registrados em seu


Evangelho, ele foi uma testemunha ocular de uma parcela significativa dos
acontecimentos narrados na segunda metade do livro de Atos.

II – ORIGEM - *Se* Lucas tinha alcançado Paulo em tempo, enquanto o


apó stolo aguardava seu julgamento em Roma na época da escrita e *se* as
seçõ es contendo o pronome pessoal nós sã o uma indicaçã o de envolvimento
pessoal, entã o Lucas estava com Paulo quando ele escreveu o livro. OBS
→Em dado momento posterior, é dito que Lucas foi o ú nico que ficou com
Paulo em Roma, II Tm 4. 11 ↔ Cl 4. 14 por referência! CURIOSIDADE! A
REFERÊNCIA BÍBLICA DE ALGUMAS VERSÕES PODE CONTER ERROS! No
verso 14 a referência NÃO é I Tm 4. 10,11, mas II Tm 4. 10, 11.

III – DESTINO – Teó filo → pouco se sabe sobre ele além de que pode ter sido
um oficial romano Lc 1. 3; ele havia recebido informaçõ es prévias a respeito
da fé cristã (Lc 1. 4). Muito provavelmente, ele foi o patrono literá rio de
Lucas, caso em que nã o apenas pagou o custo da publicaçã o, mas pode ter
abrigado Lucas durante a produçã o do livro e tornado o manuscrito
disponível para có pia apó s a sua conclusã o. Lucas provavelmente tinha
outro público-alvo além de Teófilo; ele nã o esperava que os seus leitores
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soubessem os detalhes bá sicos da topografia da Judeia, como na afirmaçã o
de que o Monte das Oliveiras ficava perto de Jerusalém (At 1. 12). Nem
esperava que eles soubessem o idioma local. Termos aramaicos são
explicados (At 1. 19, 4. 36, 9. 36, 13. 8). MAS → nenhuma explicaçã o é
dada no que diz respeito à s instituiçõ es judaicas, como Pentecostes;
caminhada de um sábado; impureza; Páscoa. Isto sugere que Lucas
espera que seu pú blico fosse familiarizado com este tipo de informaçã o.
O fundo apologético do livro → Apresentando a expansã o do cristianismo de
uma seita judaica a um movimento mundial - Atos é um livro que ressoaria
bem com pessoas que nã o falam o aramaico familiarizadas com o AT grego.

IV – PROPÓSITO – Propostas → evangelismo, uma apologia ou a defesa da


fé cristã , a defesa legal de Paulo, diferentes preocupaçõ es teoló gicas, a base
histó rica para o estabelecimento e crescimento do reino de Deus,
evangelismo e edificaçã o.
Atos → é uma continuaçã o do Evangelho de Lucas At 1. 1. Lucas escreve um
relato ordenado para fornecer uma garantia e uma apologia ou defesa da fé
cristã . Mas que tipo de defesa Lucas oferece? A primeira e melhor indicaçã o
é a estrutura literá ria de Atos, que gira em torno da apresentaçã o da
expansã o inicial da igreja de uma seita local a um movimento mundial como
permitido por Deus. Cada expansã o é realizada pela liderança do Espírito
Santo, e nã o pela pró pria iniciativa dos discípulos.
O propó sito de Lucas era escrever uma precisa narrativa histó rica
destinada a edificar seus leitores cristã os e ajudá -los a evangelizar os
incrédulos.

V – TEMA – Aplicabilidade → Fundamentos Para a Igreja e sua Missão 1.


1 a 2. 41Lucas, narra o que Jesus começou a fazer e a ensinar, Atos,
apresenta a continuaçã o do plano de Deus através do registro do que Jesus
continuou a fazer e a ensinar através do Espírito Santo e da igreja apostó lica.

AS CARTAS DE PAULO – O ESTEIO DA SÃ DOUTRINA.


Nã o se pode dominar o conteú do do N.T. e ignorar o apó stolo Paulo. Depois
de encontrar o Jesus ressurreto no caminho de Damasco, Saulo de Tarso se
tornou o ilustre missioná rio, teó logo e escritor da igreja primitiva. Ele foi
uma figura central tanto no N.T. quanto na histó ria do cristianismo. Escreveu
13 cartas que representam quase um quarto do N.T. Aproximadamente 16
capítulos do livro de Atos (13 a 28) têm o foco em seu trabalho
missionário, descrevendo-o como o missioná rio mais eficiente em toda a
histó ria. Paulo foi o autor ou assunto de quase um terço do N.T. e o
intérprete mais influente dos ensinamentos de Cristo e da importâ ncia de
sua vida, morte e ressurreiçã o.
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As viagens de Paulo e as cartas.
1ª viagem missionária – At 13 – 14 (da necessidade de olharmos o quadro
cronoló gico At 13, 14 apó s lermos, devemos ler Tg, apó s, ler Gl, ao findar a
leitura de Gl retornar a At, ler do Cap. 15 ao 18. 11, entã o ler I Ts, II Ts,
voltar a At 18. 12 à 19. 10 entã o ler I Co...).
2ª viagem missionária – (At 18. 12) cartas aos Ts de Corinto.
3ª viagem missionária – (At 20. 31) permanece em É feso, Coríntios,
Romanos.
Sua prisão em Jerusalém (At 21 – 23); prisão em Cesareia (At 24 – 27);
viagem à Roma (At 27); viagem e naufrágio (At 27. 27 – 40); inverno em
Malta / 1ª prisão em Roma epístolas: Ef; Fl; Cl; Fm / Paulo é colocado em
liberdade.
4ª viagem missionária – Quando escreve a Tt e I Tm / grande incêndio em
Roma / sua prisã o e segunda prisão em Roma quando escreve II Tm e
entã o sua morte.

CARTAS AOS GÁLATAS – Fatos chaves.


1 – Autor → Paulo.
2 -Origem → Possivelmente Antioquia, Jerusalém ou a rota entre as duas
cidades.
3 – Destino → Igrejas do Sul da Galá cia visitadas por Paulo durante a
primeira viagem missioná ria.
4 – Motivo → Falso ensino (heresia judaizante).
5 -Propó sito → Defender o ú nico e verdadeiro evangelho.
6- Tema →Judeus e gentios sã o salvos pela fé em Jesus Cristo, e nã o pelas
obras da lei.
7- Versículos-Chave → 3. 10 – 14.
Embora a carta seja relativamente curta, ela exerceu enorme influência no
cristianismo. A carta era uma das favoritas do reformador protestante
Martinho Lutero, que a descreveu como tão estimada por ele quanto a
sua própria preciosa esposa e a chamou de *minha própria epístola, à
qual eu jurei fidelidade eterna* → empenhei minha confiança.
Gálatas tem sido fundamental para muitas formas de doutrina, proclamaçã o
e prá tica cristã s; o modo como se compreendem as questõ es e os
ensinamentos de Gl determina em grande parte que tipo de teologia é
defendida, que tipo de mensagem é proclamada e que tipo de vida é vivida.
Gálatas faz numerosas e significativas contribuiçõ es para a teologia e ética
do NT. A contribuiçã o mais importante da carta é a sua exposiçã o da
doutrina da justificaçã o.
Gálatas liberta o fiel da escravidã o da lei e expõ e uma justiça mais elevada,
inspirada e fortalecida pelo Espírito que habita no ser; também aborda a
obra transformadora do Espírito no fiel e a natureza da expiaçã o substitutiva
de Cristo.
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Ao esclarecer a natureza do evangelho no ensino da salvaçã o oferecida
inteiramente pela graça de Deus e recebida exclusivamente pela fé, a carta
esclarece e fortalece a verdadeira mensagem cristã numa época em que
alguns, até mesmo dentro da igreja, tentavam subverter o evangelho.
Gálatas → uma refutaçã o (contestaçã o, oposiçã o), teoló gica de uma heresia
que, se aceita, teria destruído toda a igreja; é a mais feroz e mais clara
refutaçã o da salvaçã o através do esforço humano.

I, II TESSALONICENSES.
Fatos chaves.
1-Autor → Paulo.
2 – Origem → Corinto.
3- Destino → Igreja em Tessalô nica, na Macedô nia.
4- Motivo → Perseguiçã o aos tessalonicenses e confusã o em relaçã o ao final
dos tempos.
5- Propó sito → Encorajar os fiéis perseguidos, defender a integridade de
Paulo e esclarecer o ensino escatoló gico de Paulo.
6- Tema → Os fiéis perseguidos devem ser encorajados pela antecipaçã o do
retorno de Jesus.
7- Versículos-Chave → I Ts 4. 13 – 18.

I, II Ts estã o provavelmente entre as mais negligenciadas cartas de Paulo.


Devido à modesta quantidade de discussã o nas cartas em relaçã o à salvaçã o
comparada com obras como Rm e Gl também devido à sua brevidade.
Sã o importantes por proporcionar ideias sobre os métodos missioná rios e
mensagem do grande apó stolo; sã o inestimáveis pelos conhecimentos que
elas oferecem sobre o retorno de Jesus Cristo, a ressurreiçã o dos fiéis, o
castigo eterno dos ímpios e os acontecimentos imediatamente anteriores à
volta de Jesus; oferecem instruçõ es ú teis sobre a santificaçã o, eleiçã o e o
trabalho ético cristã o.
As cartas oferecem informaçõ es importantes sobre as verdades
fundamentais da teologia paulina →Seus argumentos mais importantes
dizem respeito aos temas do retorno de Cristo e juízo divino e da imagem de
Deus e de Cristo.
OBS → Quem é aquele que o detém? II Ts 2.6, 7 teorias →o governo
romano; um anjo, como o arcanjo Miguel; um agente de Sataná s; o Espírito
Santo; a igreja pré-tribulaçã o. Talvez a pista mais importante para a
identificaçã o do detentor seja uma característica gramatical no texto. É uma
força impessoal personificada por um ser humano. Tal identidade
provavelmente fosse conhecida pelos leitores originais de Paulo, mas hoje, é
preciso moderaçã o e humildade para encontrar a exata interpretaçã o desta
intrigante passagem. 5

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