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4 dicas para se tornar um profissional global

Especialistas recomendam focar para obter a proficiência da


língua inglesa e vivenciar outras culturas
Para ter um perfil global é preciso ser curioso e capaz de lidar com culturas organizacionais diversas

São Paulo – O que é preciso para trabalhar na Índia, China, Europa ou nos Estados Unidos? Além da
vontade, domínio de mais de um idioma e capacidade de se adaptar em diferentes culturas
organizacionais. Estes são pré-requisitos para qualquer profissional que queira se aventurar mundo afora.

“O mercado busca profissionais com boa formação acadêmica, partindo do pressuposto que o inglês
esteja no currículo, esperam o domínio de uma segunda ou terceira língua”, explica Ana Guimarães,
gerente da divisão da FSG da Robert Half.

1 Descubra qual é o seu objetivo

Para Augusto Puliti, diretor executivo da Michael Page, o profissional deve fazer uma autoanálise para
identificar quais competências técnicas e comportamentais julga que precisa melhorar ou não. A reflexão
é indispensável, porque muitas vezes, o profissional deseja trabalhar no exterior, mas não
necessariamente se mudar com a família e permanecer lá.

2 Analise as oportunidades internacionais de sua empresa

Entenda como é a atuação da sua empresa internacionalmente. “Há companhiasque trabalham com
projetos de curta duração e outras que demandam que o profissional viaje a cada duas semanas. É preciso
saber claramente o que você quer buscar com a experiência e para onde quer ir”, explica Puliti.

3 Invista em cursos de idioma

Inglês é imprescindível. O espanhol entra no segundo lugar na língua que deve constar em um currículo,
seja pela importância que o Brasil tem na América Latina quanto para atuar nos Estados Unidos ou
Europa. Além de ser o meio de interlocução no local, é preciso entender as demandas de um projeto ou
tarefa sem a necessidade de um tradutor ou auxílio de um dicionário.

Especialistas afirmam que é melhor ter completo domínio na língua inglesa do que saber um francês
básico e um inglês de nível intermediário. “A pessoa tem que ter facilidade para se comunicar com outras
pessoas que também não possuem o inglês como língua nativa, como é o caso de alguns europeus e
asiáticos”, afirma Márcia Almström, diretora de Recursos Humanos da Manpower Brasil.

4 Estude sobre outras culturas

O profissional ganha pontos quando se mostra uma pessoa aberta para experimentar e conhecer outras
culturas. Recrutadores ou superiores também esperam de um profissional com perfil global que seja
curioso e saiba se adaptar à cultura organizacional de empresas internacionais.

“Tem que ter também jogo de cintura, às vezes o candidato tem habilidades técnicas excelentes, mas tem
dificuldade de relacionamento ou tem medo de novas experiências”, afirma Ana. Para Márcia, o
profissional tem que se preocupar em aprender regras básicas da cultura local, como fazer corretamente o
ritual da troca de cartões na China.

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