Você está na página 1de 13

INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Crisciane Wesley Martins De Vico1


Silvio Tadeu de Oliveira2

RESUMO

O presente artigo tem como tema – A interdisciplinaridade como forma de motivação para o
aprendizado de uma Língua Estrangeira Moderna. Os objetivos desta pesquisa foram desenvolver
estratégias e metodologias que apresentem ao aluno o contato com a Língua Inglesa, por meio de
gêneros textuais na perspectiva interdisciplinar, para que haja maior interação e motivação nas aulas.
A pesquisa se justifica por buscar novas estratégias de aprendizagem e motivação, na tentativa de
desmistificar o objetivo do estudo de língua estrangeira como somente para comunicação em viagens
ao exterior, este sendo um dos motivos de desmotivação em sala. Diante desta problemática,
estudou-se a trajetória histórica do Ensino Aprendizagem de Língua Estrangeira, a
interdisciplinaridade e motivação. A metodologia utilizada foi a apresentação de diversos gêneros
textuais, com a temática: Meio Ambiente, buscando ligações com outras disciplinas e conteúdos já
estudados pelos alunos, propiciando um ambiente de interação, aprendizado da Língua Inglesa e
motivação.

Palavras – chave: Interdisciplinaridade. Motivação. Gêneros textuais.

ABSTRACT

This article focuses on - Interdisciplinarity as a form of motivation for Modern Foreign Language
Learning. The objectives of this research were to develop strategies and methodologies that present
to the student the contact with the English Language, through textual genres in the interdisciplinary
perspective, so that there is greater interaction and motivation in the classes. The research is justified
by searching for new strategies of learning and motivation, in an attempt to demystify the objective of
the study of foreign language as only for communication in trips abroad, this being one of the reasons
of demotivation in the classroom. Faced with this problem, we studied the historical trajectory of
Foreign Language Teaching and Learning, interdisciplinarity and motivation. The methodology used
was the presentation of several textual genres, with the theme: Environment, seeking connections with
other disciplines and contents already studied by the students, providing an environment of
interaction, English language learning and motivation.

Keywords: Interdisciplinarity. Motivation. Textual genres.

1
Professora da Rede Estadual do Colégio Estadual Maria Dalila Pinto – EFM, da cidade de Santo
Antônio da Platina – Paraná – PDE – Turma 2016/2017. E-mail: cwm@seed.pr.gov.br
2
Orientador – Universidade Estadual Norte do Paraná – UENP- Centro de Letras, Comunicação e
Artes– CLCA/ CJ. E-mail : silviodeoliveira@uenp.edu.br
Introdução
O presente artigo demonstra o resultado dos estudos e das atividades
desenvolvidas durante o Programa de Desenvolvimento Educacional, da Secretaria
de Estado de Educação do Paraná, durante os anos de 2016 e 2017, vinculados a
Universidade Estadual Norte do Paraná, campus de Jacarezinho - PR.

O trabalho baseou-se na linha de estudos: “Língua Estrangeira na relação


interdisciplinar”, tomando, como tema principal, a interdisciplinaridade como forma
de motivação para o aprendizado de uma Língua Estrangeira Moderna.

Os objetivos desta pesquisa foram desenvolver estratégias e metodologias


que apresentem ao aluno, o contato com a Língua Inglesa, através de gêneros
textuais na perspectiva interdisciplinar, para que haja maior interação e motivação
nas aulas, bem como aquisição de novos vocabulários em Língua Inglesa.

A pesquisa se justifica por buscar novas estratégias de aprendizagem e


motivação, na tentativa de desmistificar o objetivo do estudo de língua estrangeira
como somente para comunicação em viagens ao exterior, este sendo um dos
motivos de desmotivação em sala.

Diante desta problemática, realizou-se estudos e levantamentos


bibliográficos, sobre a trajetória histórica do Ensino Aprendizagem de Língua
Estrangeira, a interdisciplinaridade e motivação.

A metodologia utilizada foi a apresentação de diversos gêneros textuais, com


a temática: Meio Ambiente, buscando ligações com outras disciplinas e conteúdos já
estudados pelos alunos, propiciando um ambiente de interação, aprendizado da
Língua Inglesa e motivação.

2- Fundamentação Teórica/ Revisão Bibliográfica

2.1 Ensino Aprendizagem de Língua Estrangeira e principais mudanças

O contexto sobre o ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do


currículo escolar sofreram mudanças ao longo da história. (PARANÁ, 2008)
Em princípio baseava-se na Abordagem pedagógica tradicional. “Nessa
abordagem, a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a
escrita, sob o pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática, teria melhor
desempenho tanto na fala quanto na escrita”. (PARANÁ, 2008, p. 39)

Em contraposição ao método tradicional, surgiu no final do século XIX e início


do século XX o Método Direto. (PARANÁ, 2008)

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua


Estrangeira Moderna, doravante também chamada de DCEs,

O Método Direto se baseava na teoria associacionista da psicologia da


aprendizagem que tem na associação o princípio básico da atividade
mental. Neste método, a língua materna perde o seu papel de mediadora no
ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a
aprendizagem em constante contato com a língua em estudo, sem
intervenção da tradução. (PARANÁ, 2008, p. 41)

Em 1942, surgiram nos Estados Unidos os Métodos Audiovisual e Audio-Oral.


(PARANÁ, 2008). As DCEs descrevem sobre os métodos respectivamente:

De acordo com esse método, a língua passou a ser vista como um conjunto
de hábitos a serem automatizados e não mais como um conjunto de regras
a serem memorizadas. O Método Audio-Oral tinha como pressuposto que
todo ser humano seria capaz de falar uma segunda língua fluentemente,
desde que fosse submetido a uma constante repetição de modelos.
(PARANÁ, 2008, p.43 – p.44)

Por volta dos anos 80, a Abordagem Comunicativa passou a ser discutida no
Brasil, apesar deste método ser desenvolvido desde os anos 70 na Europa.
(PARANÁ 2008). “Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de
comunicação ou de interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não
mais no código linguístico.” (PARANÁ, 2008, p.46)

Por volta de 1990, a Abordagem Comunicativa


[...] começou a ser criticada por alguns intelectuais. Esses passaram a
questionar as intenções subjacentes ao ensino comunicativo de
proporcionar o uso da língua estrangeira, por meio de estratégias
conversacionais, para se inserir na outra cultura. (PARANÁ, 2008, p.48)

Há estudos de linguistas aplicados, sobre novos referenciais teóricos que


contribuam para uma consciência crítica da aprendizagem. Para que o ensino da
Língua Estrangeira “[...] contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as
relações de poder que as apoiam.” (PARANÁ, 2008, p.48 – p.49)

Observamos também nas DCEs, que o objeto de estudo hoje da língua


estrangeira moderna está relacionado com a cultura, o sujeito e a identidade, onde

[...] ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de


mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir
que se reconheça no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,
independentemente do grau de proficiência atingido.(PARANÁ, 2008, p. 55)

Permitindo que o aluno ao conhecer outras culturas, reflita sobre elas e sua
própria cultura e nesta troca amplie e/ou reconstrua sua própria identidade.
(PARANÁ, 2008, p.57)

Para tanto o trabalho com textos faz-se necessário, e

[...] envolve a análise e a crítica das relações entre texto, língua, poder,
grupos sociais e práticas sociais. Refere-se ás formas de olhar o texto
escrito, o visual, o oral e o hipertexto para questionar e desafiar as atitudes,
os valores e as crenças a ele subjacente. (PARANÁ, 2008, p 58)

Polisciuc, salienta a importância da leitura no processo de ensino


aprendizagem de língua estrangeira,

[...] acredita-se que é por meio do processo de leitura e com a ajuda do


professor, que o aluno poderá atribuir significado ao texto e assim
desenvolver a consciência crítica que se espera a partir das discussões em
sala de aula. E, é nesse âmbito, que os procedimentos do professor deve
incluir a apresentação contextualizada do texto, estabelecendo relações
com os conhecimentos de outras áreas ou com temáticas sociais urgentes
proporcionando aos alunos situações diversificadas, nas quais a leitura
esteja em foco. (POLISCIUC, 2013, p. 9)

Segundo a mesma autora, a interdisciplinaridade vem sendo discutida no


meio acadêmico como “um instrumento para resgatar a visão de transversalidade
entre os saberes.” (POLISCIUC, 2013, p. 7)

2.2 Interdisciplinaridade

Podemos observar que vários estudos têm sido realizados sobre a


Interdisciplinaridade, como menciona Ivani Fazenda:

A interdisciplinaridade é uma questão que vem sendo fortemente debatida


em educação na maioria dos países ocidentais, tanto no que se refere à
organização profunda dos currículos, quanto na forma como se aprende e
na formação de educadores. (FAZENDA 2011, p.2).

Juares fala das várias discussões sobre interdisciplinaridade e salienta:

[...] De modo geral, a literatura sobre esse tema mostra que existe pelo
menos uma posição consensual quanto ao sentido e à finalidade da
interdisciplinaridade: ela busca responder à necessidade de superação da
visão fragmentada nos processos de produção e socialização do
conhecimento. (THIESEN, 2008 p.545)

Para ele, “[...] a interdisciplinaridade está sendo entendida como uma


condição fundamental do ensino e da pesquisa na sociedade contemporânea.”
(THIESEN,2008 p.550) e ainda:

[...] Um processo educativo desenvolvido na perspectiva interdisciplinar


possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e
prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e responsável e
coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano
ontológico quanto no plano epistemológico. (THIESEN, 2008 p.550 - p.551)
Para Werneck,

[...] a interdisciplinaridade é a forma mais forte de pluridisciplinaridade,


aquela onde existe realmente uma interação entre as disciplinas escolares e
que essa cooperação das várias disciplinas num determinado momento
levará o aluno a uma visão final sintetizada das realidades, muito mais
objetiva e real, mais formativa e humana. (WERNECK 1993, p. 56 apud
POLISCIUC, 2013, p. 7)

Germain "pressupõe a existência de ao menos duas disciplinas como


referência e a presença de uma ação recíproca" (1991, p. 143 apud LENOIR Yves,
2005, p. 46) Lenoir, em relação a este conceito diz: “A perspectiva interdisciplinar
não é, portanto, contrária à perspectiva disciplinar; ao contrário, não pode existir sem
ela e, mais ainda, alimenta-se dela” (LENOIR, 2005, p.46)

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, “as disciplinas


escolares são entendidas como campos do conhecimento, identificam-se pelos
respectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos conceituais”. E “[...]
são o pressuposto para a interdisciplinaridade”. (PARANÁ, 2008 p. 27)

Este documento menciona que

A partir das disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem


quando:

 Conceitos, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à


discussão e auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer
de outra disciplina;
 Ao tratar do objeto de estudo de uma disciplina, buscam-se nos
quadros conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que
possibilitem uma abordagem mais abrangente desse objeto. (PARANÁ,
2008 p.27)

As Diretrizes também relacionam a interdisciplinaridade ao conceito de


contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo. “ [...] o que
contribui para que o conhecimento ganhe significado para o aluno, de forma que
aquilo que lhe parece sem sentido seja problematizado e apreendido”. (PARANÁ,
2008 p. 28)
2.3 Motivação

De acordo com Carvalho et al. (2015, p.3), “Pozo (2002), salienta que a
motivação deve ser considerada como um requisito, uma condição prévia da
aprendizagem, pois, como tem sido recorrente afirmar, sem motivação não há
aprendizagem.”

Para Falcão (2001, p. 62 apud HIRANO, 2012, p.12) a motivação é “um


estado de tensão, uma impulsão interna, que inicia, dirige e mantém o
comportamento voltado para um objetivo”.

Há duas correntes de motivação segundo Rodríguez,

a intrínseca e a extrínseca. A primeira é aquela que parte do próprio ser, ou


seja, de seus desejos e aspirações pessoais. Já a segunda é provocada por
acontecimentos externos que, consequentemente, estará auxiliando a
construção da motivação intrínseca. (2006 apud HIRANO, 2012, p. 12)

Witter e Lomônaco afirmam que

a motivação intrínseca é aquela em que a atividade surge como decorrência


da própria aprendizagem, o material aprendido fornece o próprio reforço, a
tarefa é feita porque é agradável. Já a motivação extrínseca ocorre quando
a aprendizagem é concretizada para atender a um outro propósito, como
por exemplo passar no exame, subir socialmente. (1984, p. 45 apud
ESTARNECK; SILVA, 2010, p.67 – p.68)

De acordo com Vygotsky,

A construção da motivação é um dos pilares para um bom clima da sala de


aula. O professor tem que conhecer como o aluno aprende e usar de
estratégias de ensino que lhe dê a sensação de estar conquistando algo
importante no ato simples de cumprir tarefas que estão de acordo com a
sua zona proximal de desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1993, p. 102 apud
ESTARNECK; SILVA, 2010, p.68 ).
Para Costa e Silva,

O professor deve desenvolver no educando o princípio de iniciativa e


autoconfiança, a fim de que os aprendizes se sintam capazes. Quando o
professor se propõe a buscar métodos que despertem o interesse do aluno
para o que está sendo transmitido o sucesso chega de forma eficiente à
turma. O aluno ao se sentir motivado abre caminhos para aprender. (2013,
p. 223)

3- Estratégias de Ação/Metodologia

Por meio de orientações e estudos, foi realizada uma revisão bibliográfica


sobre interdisciplinaridade, motivação e ensino de Línguas. A partir de então,
desenvolveu-se estratégias de motivação através de gêneros textuais, em uma
abordagem interdisciplinar, com a temática Meio Ambiente, propondo aos alunos
dialogarem com os textos, e posicionarem-se criticamente sobre o assunto
estudado.

As estratégias e atividades propostas nesta pesquisa foram aplicadas no


Colégio Estadual Maria Dalila Pinto – EFM, no município de Santo Antônio da
Platina – PR, e participaram da pesquisa os 31 alunos do 7º Ano A, do período
matutino, os quais participaram ativamente nas atividades propostas na Produção
Didático-Pedagógica.

Nesta produção foi desenvolvida uma Unidade Didática, composta por dez
lições, cada lição com seus objetivos específicos ligados ao objetivo geral de
verificar como os gêneros textuais na perspectiva interdisciplinar podem contribuir
para a motivação dos alunos nas aulas de Inglês, contando com diversos gêneros
textuais, abordando o tema Meio Ambiente e explorando a interdisciplinaridade
durante a interpretação de cada texto e atividades desenvolvidas, estas lições foram
divididas em 32 horas de aplicação, presencial, tendo início em março e término em
julho de 2017.

Em um primeiro momento foi realizada a apresentação do projeto e discussão


sobre o tema “Environment”, por meio de imagens e atividades que pudessem
verificar o conhecimento prévio dos alunos sobre o assunto.
Após, trabalhou-se os gêneros tira, cartaz, filme, infográfico e música, bem
como suas características, esfera de circulação, e objetivos de cada gênero.
Explorou-se o vocabulário conhecido e buscou-se ampliação de vocabulário, por
meio das atividades desenvolvidas durante a implementação do projeto.

4- Grupo de trabalho em Rede – GTR

Em paralelo à implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica, ocorreu


o Grupo de Trabalho em Rede – GTR, uma das atividades do Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE.

O curso promoveu grandes debates e trocas de experiências entre a


professora PDE e os demais professores da rede pública estadual de ensino
inscritos no mesmo. Houve algumas desistências, porém todos os participantes
foram muito importantes para o aprimoramento deste trabalho, visto que analisaram
e apontaram suas opiniões sobre o material didático e a fundamentação teórica que
o embasou.

Além de apresentarem novos textos, discussões sobre o tema em estudo,


sugerindo novos materiais e estratégias que contribuíram para o aprimoramento das
aulas propostas na Produção didática, propuseram também novas metodologias
para o desenvolvimento de aulas interdisciplinares e contextualizadas.

5- Resultados e discussões

Após aplicação do projeto, verificou-se que o diálogo entre as disciplinas, ou


seja, a interdisciplinaridade, (PARANÁ, 2008, p.27) e a contextualização sócio-
histórica, faz com que o conteúdo adquirido, ganhe significado (PARANÁ, 2008,
p.28), criando autoconfiança e motivação para o aprendizado de uma segunda
Língua (COSTA E SILVA, 2013, p. 223).

Diante disso, a aplicação do projeto de intervenção pedagógica foi pertinente,


pois, apesar de estar no início, os alunos demostraram um pouco de apreensão
devido à visão de que não sabiam nada de inglês, e que não sabiam o real sentido
de se estudar inglês. Com o desenvolvimento das aulas e a criação de um ambiente
de autoconfiança adquirido em cada lição, no qual lembravam de conteúdos
estudados em outras disciplinas e conseguiam fazer a leitura e a interpretação dos
textos trabalhados, possibilitou um ambiente de grande motivação, o que contribuiu
para o aprendizado.

Pudemos verificar este avanço, por meio dos instrumentos utilizados para
coleta de dados, tais como: montagem de uma pasta individual com todas as
atividades desenvolvidas durante o projeto, a observação durante cada aula, a
interação no desenvolvimento das atividades, a avaliação feita na lição “games”,
onde os alunos expressaram-se verbalmente em inglês com muita naturalidade,
diário de classe, produções escritas (cartazes, folders), e ainda seminário final, onde
os alunos expuseram para a comunidade escolar todo o trabalho desenvolvido
durante o projeto, explicando sobre o tema estudado e fazendo reflexões sobre suas
ações do cotidiano, demonstrando que, além de ampliarem seus vocabulários sobre
o tema “Environment”, passaram a ter maior comprometimento com o Meio
Ambiente, transformando o espaço onde convivem.

A partir de então, começaram a reconhecer em seu dia a dia a presença da


Língua Inglesa, apresentando diversas curiosidades e dúvidas sobre palavras vistas,
desmistificando o uso da Língua somente para fins de viagens ao exterior.

6- Considerações finais

Entende-se que o ensino de Língua Inglesa não pode ser desvinculado de um


contexto, portanto o uso de gêneros textuais são a base para o ensino desta.

Compreende-se ainda que, a interdisciplinaridade está ligada a esta


contextualização e pode contribuir para uma visão mais crítica dos conteúdos.

A busca pelo envolvimento com conteúdo de outras disciplinas passa a ser


um meio de motivação, visto que os assuntos abordados nos textos estarão de
acordo com a realidade do público alvo, buscando o interesse do mesmo em
participar das leituras e discussões realizadas na sala, tornando o ambiente propício
para a aprendizagem.
7- Referências

CARVALHO, Maria Fabiana Nascimento de; PEREIRA, Valéria Cavalcanti;


FERREIRA, Sandra Patrícia Ataíde. A (Des) Motivação da Aprendizagem de
Alunos de Escola Pública do Ensino Fundamental I: Quais os Fatores
Envolvidos? 2015. Disponível em:
https://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf/2007.2/a%20desmotivao%
20da%20aprendizagem%20de%20alunos%20de%20escola.pdf Acesso em:
14/07/2016

COSTA, Renata Santos; SILVA, Divoni Marques Bueno. O Papel do Professor


como Motivador no Ensino de Língua Inglesa. 2013. Disponível em :
http://www.anais.ueg.br/index.php/congressoeducacaoipora/article/view/4356/2533
Acesso em: 04/07/2016

ESTARNECK, Edson de Siqueira; SILVA, Viviane Freitas da. Motivação no ensino


de língua inglesa: uma experiência de observação em uma escola pública.
2010. Disponível em:
http://apl.unisuam.edu.br/revistas/index.php/Semioses/article/view/968/623
Acesso em: 14/07/2016

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Desafios e perspectivas do trabalho


interdisciplinar no Ensino Fundamental: contribuições das pesquisas sobre
interdisciplinaridade no Brasil: o reconhecimento de um percurso. 2011.
Disponível em:
http://revistas.pucsp.br/index.php/interdisciplinaridade/article/view/16202/12210
Acesso em: 30/06/16

HIRANO, Aline Renata. Motivação como ferramenta no aprendizado da língua


inglesa. 2012. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) –
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2012. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2449/1/MD_EDUMTE_VI_2012_0
2.pdf Acesso em: 14/07/2016

LENOIR. Y. Didática e Interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e


incontornável. In: Fazenda, I. C. A. (org). Didática e Interdisciplinaridade. Campinas:
Papirus, 2005.192 p. Disponível em:
http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/34304832/Ivani_Fazenda_-
_DIDATICA_E_INTERDISCIPLINARIDADE.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRT
WSMTNPEA&Expires=1467307738&Signature=MdkG3gSbH4L1V0gWYwM7w77dK
Rw%3D&response-content-
disposition=inline%3B%20filename%3DIvani_Fazenda_DIDATICA_E_INTERDISCIP
LINA.pdf#page=11 Acesso em: 30/06/16

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.


Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna.
Curitiba: SEED, 2008.

POLISCIUC, Vera Aparecida de Souza. O Ensino da Língua Inglesa em uma


Abordagem Interdisciplinar. 2013 Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pd
e/2013/2013_ufpr_lem_artigo_vera_aparecida_de_souza_polisciuc.pdf Acesso em:
08/06/2016

THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento


articulador no processo ensino-aprendizagem. 2008. Disponível em:
http://www.famam.com.br/admin/anexos/24-02-2015_05_09_36_.pdf Acesso em:
30/06/16

Você também pode gostar