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AULA 01

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 Propósito do Livro de João

O quarto evangelho tem como propósito registrar os sinais realizados por Jesus
para que as pessoas creiam que Ele é o Cristo, Filho de Deus, e tenham vida em
seu nome.

 Jesus como Deus encarnado

Desde o prólogo até a confissão de Tomé, o leitor é levado a adorar Jesus como
mais do que um homem ou representante divino, mas como o verdadeiro Deus
que veio em carne.

 Provas da divindade de Jesus

João apresenta milagres e discursos selecionados para validar a posição de


Jesus como o Messias prometido do Antigo Testamento. Esses sinais revelam
Seu poder e glória como o divino possuidor da graça redentora.

 Jesus como fonte da Vida

Progressivamente, João retrata Jesus como a fonte de nova vida, a água da vida
e o pão da vida. Ele cumpre as profecias e festividades do Antigo Testamento,
triunfa sobre a morte e deixa um legado para Seus seguidores continuarem Sua
missão misericordiosa.

 O quarto evangelho como ligação entre judeus e gentios

O quarto evangelho conecta o destino dos judeus e gentios à ressurreição do


Logos encarnado e crucificado, abrangendo toda a criação.

 Autoria do livro

Embora o nome do autor não seja mencionado, há pouca dúvida de que João, o
discípulo amado, tenha sido o escritor. Detalhes íntimos e a participação de
João confirmam sua autoria. A data de escrita é estimada entre 69 d.C. e 90 d.C.
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 Interpretação do Prólogo de João


Neste texto, o autor explora o Prólogo do Evangelho de João, enfatizando como ele
estabelece uma base teológica profunda e relaciona-se com o Antigo Testamento. O
autor destaca como o Prólogo apresenta a "Palavra" (logos) como central para a
criação, a revelação e a encarnação de Jesus Cristo.

 Origens Culturais do "Logos"


O autor discute a influência cultural do termo "logos" no contexto do Prólogo de João.
Embora possa haver influências filosóficas gregas, como a de Fílon, a doutrina de João
não se limita a esse dualismo. O Prólogo oferece uma rica compreensão da "Palavra"
(logos) com múltiplas associações culturais.

 "Logos" no Antigo Testamento


Explorando as raízes do termo "logos", o autor destaca sua relação com o Antigo
Testamento, onde a "Palavra" de Deus está associada à criação, revelação e salvação. A
personificação da Sabedoria no Antigo Testamento também influencia a escolha do
termo "logos" por João.

 Relação entre "Logos" e Sabedoria


O autor aborda a possível conexão entre o "logos" de João e a Sabedoria divina do
Antigo Testamento. Enquanto alguns sugerem semelhanças, o autor enfatiza que o
significado do "logos" é moldado pela experiência da igreja com Jesus Cristo,
transcendendo um único contexto.

 Intimidade do "Logos" com Deus


O autor destaca a relação íntima entre a "Palavra" e Deus, onde o "logos" está
orientado em direção a Deus, mas é distinto Dele. A afirmação de que a Palavra era
Deus é vital para a doutrina trinitária e para a identificação da divindade de Jesus no
Evangelho de João.

 Referências ao Antigo Testamento


O autor salienta que o uso do "logos" por João tem raízes no Antigo Testamento, como
em Isaías 9.7 e Salmo 45. Essas referências fortalecem a confissão cristã da divindade
de Jesus. João claramente afirma a deidade de Jesus Cristo.

 Conclusão Teológica
O autor conclui enfatizando que o termo "logos" tem significado profundo e ressoa
tanto em contextos judaicos quanto pagãos. O "logos" revela o Filho de Deus, Jesus
Cristo, como a autorrevelação definitiva de Deus. Essa compreensão impacta a visão
cristã da trindade e da encarnação.

"Através do Prólogo do Evangelho de João, somos conduzidos ao profundo mistério da Palavra


divina encarnada. O termo 'logos' abrange a criação, a revelação e a encarnação, revelando a
união extraordinária entre Deus e a humanidade."

Jonathan Edwards, O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo

(Referência: Edwards, Jonathan. *O Fim para o Qual Deus Criou o Mundo*. Editora Fiel, 2011.)

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