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06-Motor Elétrico-Avançado
06-Motor Elétrico-Avançado
MOTOR ELÉTRICO
Egomar Rodolfo Locatelli
2
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
2.1.4 Desvantagens dos motores de corrente contínua 12
2.2 Motor universal 13
2.2.1 Vantagens dos motores universais
2.2.2 Desvantagens dos motores universais
13
13
3
2.3 Motores acionados em corrente pulsante 14
3.1 Generalidades 37
3.2 Características básicas 38
4.1 Generalidades 51
4.2 Nome e ou/marca do fabricante 52
4.3 Modelo ( MOD ) atribuído pelo fabricante 52
4.4 Denominação principal do equipamento 54
4.5 Número de fases 54
4.6 Número da norma (NBR 7094), quando o motor nela se enquadrar 54
4.7 Designação da carcaça da máquina, quando esta se enquadrar 54
na NBR 5432 (se constar do modelo, pode ser omitida)
4.8 Grau de proteção proporcionado pelo invólucro, conforme 54
NBR 9884 (IP XX)
4.9 Classificação térmica (ISOL) 56
4.10 Classe de características nominais ou regime tipo do motor (REG), 57
quando diferente do regime contínuo (regime tipo S1)
4.11 Potência(s) nominal(is) 60
4.12 Tensão(ões) nominal(is) 63
4.13 Corrente(s) nominal(is) 63
4.14 Diagrama de ligações 64
Motor Elétrico
4.15 Freqüência nominal 66
4.16 Velocidade(s) de rotação nominal(is) 67
4.17 Razão da corrente com rotor bloqueado para a
corrente nominal (Ip/In)
68
5
4.18 Categorias de desempenho 69
5 CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE 77
6.1 Generalidades 83
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
7.1 Normalização 93
7.2 Normas ABNT para os motores de indução trifásicos de gaiola 93
7.3 Ensaios em motores de indução trifásicos de gaiola 94
7.3.1 Ensaios de rotina 94
7.3.2 Ensaios de tipo 95
7.3.3 Ensaios especiais 96
7.3.4 Ensaios de laboratório 96
7.3.5 Determinação do rendimento 97
7.3.6 Ensaios de campo 98
Motor Elétrico
8.2.2 Perdas variáveis com a carga 105
8.2.2.1 Perdas no circuito elétrico do estator 105
(perdas no cobre)
8.2.2.2 Perdas no circuito elétrico do rotor 105 7
8.2.3 Perdas suplementares 105
8.3 Rendimento 106
para fundição
9.3 Condições de alimentação 142
9.3.1 Desbalanceamento de tensão de alimentação 142
9.3.2 Desbalanceamento de correntes por cargas 143
reativas desbalanceadas
9.4 Cálculo da economia de energia com as medidas 143
de eficiência energética
9.5 Tempo de retorno do investimento 146
ANEXO 1 159
Motor Elétrico
etc. Até mesmo este produto, que no momento você está lendo, foi
concretizado com a participação de inúmeros motores: na fabricação do
papel, na impressão e encadernação do texto e assim por diante.
1
Assim, hoje, em grande parte das aplicações, o trabalho braçal foi
substituído pela força motriz proporcionada pelos motores elétricos.
2
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
3
onde:
4
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
espiras proporcionam uma força magneto-motriz (f.m.m)
adequada à produção do fluxo no entreferro, necessário para
gerar a força mecânica;
6
2.1.1.1 Induzido ou armadura
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
reduzir o atrito com o comutador.
Este tipo de motor (figura 2.5) tem a bobina do indutor ligada em série
com o induzido, assim, a corrente que circula por ambos é a mesma.
Por este motivo, as bobinas indutoras são constituídas por fio grosso e
com poucas espiras, o que faz com este motor seja bastante robusto.
Motor Elétrico
efeito de frenagem do ar. Também tem aplicação em guindastes onde
são necessários grandes conjugados para elevação de cargas.
Os motores campo série não podem trabalhar sem carga, pois tendem 9
a acelerar continuamente e conseqüentemente atingir velocidades tão
elevadas, que o podem levar à desintegração do rotor. Assim, não são
10
Através de um reostato de campo podemos variar a faixa de rotação
dentro de certos limites como pode ser visto na figura 2.8.
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
campo em série e um campo em paralelo, podendo estes enrolamentos
ser ligados em derivação longa (adicional) ou curta (diferencial).
Aparelhos elevatórios
Série Elevado Variável (dispara em vazio)
Tração mecânica
Máquinas ferramentas
Composto diferencial Fraco Constante
Máquinas de tecidos
Os motores universais são assim denominados por poderem ser fabricados para
alimentação em corrente contínua ou em corrente alternada. Sua aplicação básica
é em aparelhos eletrodomésticos, onde são alimentados em corrente alternada.
Motor Elétrico
campo do estator submetido a campos alternados, o mesmo não pode
ser constituído de ferro maciço, e sim de um pacote de lâminas isoladas
entre si para evitar a formação de correntes parasitas.
13
2.2.1 Vantagens dos motores universais
ligação em série
Motor Elétrico
14
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
ligação paralelo
Figura 2.9 - Motor Universal.
Possibilidades de ligação: série e paralelo.
Motor Elétrico
2.3.1.2 Vantagens dos Motores de Passo
» Precisão;
» ausência de realimentação;
15
» robustez;
» ausência de manutenção;
Motor Elétrico
2.4 Motores acionados em corrente alternada trifásica
onde:
18
ns = velocidade síncrona [rpm];
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
19
Motor Elétrico
Uma característica típica dos motores síncronos de rotor bobinado, é
a possibilidade de controlar seu fator de potência através da excitação
do campo. O controle da corrente de campo não afeta a potência 21
desenvolvida pelo eixo do motor e, por isto, pode-se controlar também,
dentro de certos limites, a corrente solicitada à rede. Assim, quando
Motor Elétrico
» exigem mais manutenção do que os motores de indução.
Motor Elétrico
A alimentação trifásica nos enrolamentos das fases do estator, produz
um campo girante que irá cortar as barras condutoras da gaiola do
rotor, induzindo nestas uma tensão que é dada pela expressão:
25
E = tensão induzida [ V ];
s % = escorregamento [%];
Motor Elétrico
a três anéis fixos ao mesmo. Através de escovas presas ao estator e
assentadas sobre os anéis, é possível adicionar resistências externas ao
circuito do rotor, alterando assim suas características de conjugado.
Na figura 2.18, temos a configuração do rotor e seus componentes,
27
na figura 2.19 a configuração de ligação externa e na figura 2.20 as
28
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
Os motor linear é geralmente derivado do motor de indução trifásico,
onde os enrolamentos são planificados, gerando assim um campo
magnético de deslocamento de translado linear em lugar do campo
girante (figura 2.21). Sua aplicação é bastante restrita a alguns tipos 29
de máquinas ferramentas, robótica, e em sistemas de tração elétrica de
lançamento de porta-aviões e de trens de alta velocidade.
2.9.1 Generalidades
Motor Elétrico
é desconectado da rede através de uma chave que normalmente é
atuada por força centrífuga (chave ou disjuntor centrífugo) ou, em
casos específicos, por relé de corrente, chave eletrônica, chave manual
ou outros dispositivos especiais (figura 2.22). Como o enrolamento 31
auxiliar é dimensionado para atuação somente na partida, seu não
desligamento provocará sua queima.
C % do nominal
Fase auxiliar
300
Chave
centrifuga rpm
20 40 60 80 100
Figura 2.23 - Esquema básico,
% da síncrona
característica conjugado x velocidade do
motor capacitor de partida.
Motor Elétrico
centrífugas, esmeris, pequenas serras, furadeiras, máquinas de
costura, máquinas de escritório, pulverizadores etc.. São fabricados
normalmente para potências de 1/50 a 1,5 cv.
33
%
na figura 2.26: observa-se que uma parte de cada pólo (em geral, de
25% a 35% do mesmo) é abraçada por uma espira de cobre em curto-
circuito, chamada braçadeira de curto-circuito ou shading.
A corrente induzida nesta espira faz com que o fluxo que a atravessa
sofra um atraso em relação ao fluxo da parte não abraçada pela
mesma. O resultado disso é semelhante a um campo girante que se
move da direção da parte não abraçada para a parte abraçada do pólo,
produzindo conjugado que fará o motor partir e atingir a rotação
nominal. Conseqüentemente, o motor de campo distorcido apresenta
um único sentido de rotação.
Motor Elétrico
Figura 2.26 - Esquema básico,
característica conjugado x velocidade do
motor de campo distorcido.
35
36
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
persiste até hoje, de forma simples e adequada: um enrolamento que
é ligado à rede de alimentação (normalmente situado no estator)
e um segundo enrolamento (normalmente alojado no rotor) que
apresenta grandezas elétricas provenientes das induções provocadas 37
pelo primeiro enrolamento.
Motor Elétrico
3.3 Característica de partida
Motor Elétrico
tipos de ligações em estrela (Υ) ou triângulo (Δ), em série ou paralelo.
Seu escorregamento é:
» na partida:
» na velocidade síncrona:
» no funcionamento motor:
Motor Elétrico
43
Deve ficar claro, também, que a carga mecânica não tem influência
Motor Elétrico
sobre o valor da corrente de partida. Se o motor parte em carga ou em
vazio, a corrente assume os mesmos valores em cada velocidade que o
rotor apresenta durante o processo de aceleração. A influência da carga
mecânica é sobre o tempo de duração da elevada corrente de partida,
45
sendo este tempo tanto maior quanto maior for a inércia, ou seja,
Motor Elétrico
a corrente, o fator de potência e o rendimento em função da potência
da carga mecânica. Para facilitar a compreensão, esta potência está
comparada com a potência nominal do motor.
47
Observe também que, enquanto as curvas anteriores mostraram o
Motor Elétrico
a influência que a
carga também tem
sobre o rendimento do
motor. Embora muitos 49
motores apresentem seu
rendimento máximo a
Nota: A disposição dos itens na placa pode variar de acordo com cada fabricante.
Motor Elétrico
51
MOTORES S.A.
No exemplo, MIT seria uma sigla utilizada por cada fabricante, para
identificar um ou uma série de motores com características elétricas
e/ou mecânicas definidas.
A norma define também que para cada carcaça podemos ter três comprimentos;
Motor Elétrico
indicar o número de pólos, data de fabricação, código do produto etc..
53
Quando solicitado pelo comprador o motor pode ser fornecido com número
de série para identificação, ou com data, ou código de data de fabricação.
IP55
Motor Elétrico
Numeral Proteção contra penetração de corpos sólidos. Proteção contra penetração de líquidos
3 Protegido contra objetos sólidos maiores de 2,5 mm. Protegido contra água aspergida de um ângulo de 60º da vertical.
4 Protegido contra objetos sólidos maiores de 1 mm. Protegido contra projeções de água em qualquer direção.
5 Protegido contra poeira prejudicial ao motor. Protegido contra jato de água em qualquer direção.
6 Totalmente protegido contra poeira. Protegido contra ondas do mar ou água projetada em jatos potentes.
ISOL. B
Classe de isolamento A E B F H
Temperatura suportada pelo isolante ( C).
o
105 120 130 155 180
Temperatura ambiente (oC). 40 40 40 40 40
Diferença de temperatura ao longo dos enrolamentos ( C).
o
5 5 10 15 15
Elevação de temperatura máxima em operação (∆t) (oC). 60 75 80 100 125
Motor Elétrico
Podemos observar por este gráfico que para aproximadamente dez graus
acima da temperatura específica do isolante sua vida útil se reduz pela metade,
e, para cada dez graus abaixo, sua vida útil aumenta em dobro.
Motor Elétrico
4.11 Classe de características nominais ou regime tipo
do motor (REG), quando diferente do regime 57
contínuo (regime tipo S1)
58 S1
S2
Regime contínuo.
Regime de tempo limitado.
S3 Regime intermitente periódico.
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
59
60
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
40 CV 30 KW
Nas placas dos motores antigos a potência nominal era dada em cavalo-vapor
(cv), nos atuais é dada em cv e em kW. Isso se deve por que a que a maioria
dos usuários não estão acostumados com a potência em kW, oficializada como
padrão no Brasil, e a passagem brusca iria gerar muitos conflitos. Assim por
algum tempo teremos as duas potências estampadas nas placas.
Motor Elétrico
(C), pela rotação da ponta de eixo (n), relacionada com uma constante
(k) de equivalência que depende das unidades utilizadas.
61
onde:
C = Conjugado;
k = constante de equivalência.
Ps C k
cv kgfm 716
cv Nm 7023
kW Nm 9542
kW kgfm 973
W Nm 9,54
» 220 V / 380 V;
Motor Elétrico
» 380 V / 660 V;
» 440 V / 760 V;
Para motores cuja ligação possa ser feita de vários modos, este
diagrama deve ser marcado na placa de identificação, ou próximo
à caixa de ligações ou no interior desta (os terminais devem ser
marcados indelevelmente de modo a permitir a utilização correta do
diagrama de ligações).
Na marcação por letras a primeira fase tem os terminais (início e Figura 4.6 - Diagrama de
ligações – Identificação dos
fim) identificados com U e X, a segunda com V e Y e a terceira com terminais por números.
Motor Elétrico
A figura 4.7 abaixo mostra os diagramas de conexão à rede com
terminais identificados por letras.
65
Motor Elétrico
No nosso exemplo de placa a velocidade síncrona seria: rpm
67
A rotação do motor sem carga (em vazio) nunca irá atingir a rotação
síncrona, devido ao conjugado necessário para suprir as perdas por
atrito e ventilação. Como valores indicativos a rotação em vazio de
motores de 2 pólos fica em torno de 15 rpm abaixo da síncrona e para
4 pólos em torno de 10 rpm.
68
Tabela 4.5 -Valores máximos de potência aparente com rotor bloqueado
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
kW kVA/kW
>0,37 ≤ 6,3 13
>6,3 ≤ 25 12
>25 ≤ 63 11
>63 ≤ 630 10
A relação é:
Ip/In = 420/60 = 7
Motor Elétrico
conjugado em função da velocidade.
Motor Elétrico
É um multiplicador que, quando aplicado à potência nominal do
motor, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob
tensão e freqüência nominais, e com limite de temperatura de 10 K
71
acima do estabelecido na tabela de elevação da classe de isolação
LA - Lado do acoplamento
RENDIMENTO 91,7%
COS φ 0,88
Motor Elétrico
O motor elétrico funciona pelo fenômeno de atração e repulsão
de pólos magnéticos. Ao se produzir campos magnéticos através
da eletricidade, aplicando-se uma tensão em uma bobina, ocorre
73
um atraso da corrente em relação à tensão aplicada, conhecido
Motor Elétrico
75
76
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
condições de funcionamento no local da instalação, salvo especificação
em contrário do comprador:
Para situações diferentes das acima citadas, o ítem 7.4.3 desta norma
prevê correções para os limites de elevação de temperatura ou da
temperatura total.
(associados ao 2 o algarismo).
Motor Elétrico
5.3 Áreas classificadas
5.3.1 Generalidades
79
Motor Elétrico
A tabela 5.1 indica as temperaturas máximas de superfície para
equipamentos do grupo II.
81
Tabela 5.1 - Temperaturas para equipamentos do grupo II
Temperatura
máxima de ≤ 450 ≤ 300 ≤ 200 ≤ 135 ≤ 100 ≤ 85
superfície em ºC
Motor Elétrico
regulamentação específica que define os níveis mínimos de eficiência
energética de motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de
esquilo, de fabricação nacional ou importados, para comercialização
ou uso no Brasil, especificando valores mínimos de rendimento para 83
motores classificados como “Padrão” (motores da linha Standard ou
convencional) e que têm rendimento considerado normal, e também
Motor Elétrico
Já o motor de alto rendimento, operando na mesma condição de carga,
apresentará um valor de rendimento igual a:
Motor Elétrico
de que elas são do tipo I2 R e que:
87
η = rendimento [-].
Motor Elétrico
» reduzem o consumo de energia elétrica;
Motor Elétrico
91
92
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
» NBR 7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de
Indução - Especificação;
» ensaios de rotina;
» ensaios de tipo;
» ensaios especiais.
Motor Elétrico
7.3.1 Ensaios de tipo
» ensaio de vibração;
» ensaio de sobrevelocidade;
“Os ensaios devem ser realizados, sempre que possível, nas instalações
do fabricante, conforme a NBR 5383 ou norma específica. Quando
Motor Elétrico
No método direto, ambas as potências elétrica de entrada (consumida
pelo motor à rede) e mecânica de saída (no eixo) são medidas.
Motor Elétrico
99
100
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
Figura 8.1 - Consumo de energia elétrica
no Brasil por Setores (Ano 1992).
Motor Elétrico
» fator de potência;
» rede de alimentação;
Motor Elétrico
da carga mecânica no eixo do motor.
Motor Elétrico
107
Pelo exposto acima, podemos ver que, como sob condições de carga
as perdas totais variam, assim também irá variar seu rendimento.
A figura 8.5 mostra curvas características em função da carga, da
corrente, do rendimento, do fator de potência e da rotação do eixo de
um motor de 10 cv.
acentuada.
» redução da produção.
Motor Elétrico
» redução do fator de potência, provocando a
necessidade de instalação de maiores equipamentos para
a sua correção;
Motor Elétrico
do sistema na partida, e após isso o motor trabalha com 30% da carga
em regime constante. Estes tipos de aplicações merecem estudo
criterioso pois implicam em grandes desperdícios de energia e baixo
fator de potência.
111
Um dos fatores que colaboram bastante para o aumento das perdas nos
motores trifásicos é a alimentação com desequilíbrio nas tensões das
fases, que gera correntes excessivas circulando no motor, provocando
perdas, elevação de temperatura e conseqüente redução da vida útil.
Motor Elétrico
Entre as causas do desequilíbrio das tensões de um sistema trifásico, a
principal é a ligação desbalanceada de cargas monofásicas, tais como
sistemas de iluminação e motores monofásicos, nas suas três fases.
113
Por exemplo, se numa medição das tensões nas três fases de uma rede
fossem encontrados os valores: Va = 200V; Vb = 210V e Vc = 193V
O valor médio é:
Motor Elétrico
aumentos no consumo de energia por muito tempo, sem serem
detectados, principalmente se o motor está superdimensionado. Assim,
a tensão da rede deve ser regularmente monitorada e um desequilíbrio
maior do que 1% deve ser corrigido.
115
116
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
8.6.4 Harmônicos
Motor Elétrico
Idealmente, a tensão de alimentação dos motores deveria ter um
comportamento senoidal. Dentre as diversas formas de se acionar
um motor elétrico, ocorre o emprego, cada vez maior, de inversores
eletrônicos. A utilização de tais inversores causa distorção das formas
117
de onda da tensão e/ou da corrente. Elas passam a apresentar um
118
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
precisamos ficar preocupados com toda a infinidade de harmônicos, pois
à medida que considerarmos freqüência maiores, a influência deles será
menor, já que suas amplitudes serão cada vez mais reduzidas.
119
Neste caso, a amplitudes dos harmônicos, expressas como uma fração
da componente fundamental são dadas na tabela 8.4 abaixo:
Ordem do
5 7 11 13 17 19 23
harmônico
Amplitude do
0,20 0,14 0,09 0,076 0,058 0,052 0,043
harmônico
120
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
onde:
Motor Elétrico
No entanto, deve-se tomar cuidado quando o motor gira a velocidades
muito baixas. Nestas condições, a combinação das maiores perdas
provocadas pelos harmônicos com a baixa ventilação devido à redução
121
da velocidade, obriga que os motores tenham a sua potência disponível
8.7 Proteção
» Relé térmico
Motor Elétrico
aumento de corrente nas outras duas fases o que forçará a atuação do
relé, após um determinado tempo.
» Protetores bimetálicos
» Termístor
» Termorresistores (PT-100)
Motor Elétrico
segurança aumentada.
Motor Elétrico
8.8.4 Inspeção das conexões elétricas
Motor Elétrico
entreferro, resulta em um grande aumento na corrente de
magnetização e conseqüentemente nas perdas I² R.
130
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
dimensionais de qualquer catálogo de fabricante (vide
dimensão B figura 9.1 e tabela 9.1);
Teríamos então:
132
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
286
225S/M 2 356 80 426 428 353 85 367 149 220 55m6 110 16 49 10 225 28 441 503 19 782,5 900 414,5 104 259 248 6312 6212 z ---
311
286
225S/M 4-6-8 356 80 426 428 353 85 367 149 220 60m6 140 18 53 11 225 26 441 503 19 812,5 960 444,5 104 259 248 6313 6213 NU 313
311
311 296
250S/M 2 406 90 480 482 381 105 409 168 60m6 140 18 53 11 250 30 493 555 24 892,5 1055 482,5 87 259 248 6314 6214 z ---
349 258
311 296 65m6 58
250S/M 4-6-8 406 90 480 482 381 105 409 168 140 18 11 250 30 493 555 24 892,5 1055 482,5 87 259 248 6314 6214 z NU 314
349 258 60m6 53
368 348
280S/M 2 457 100 537 548 436 128 489 190 65m6 140 18 58 11 280 36 552 623 24 1042 1186 539,5 129 322 306 6316 6216 ---
419 297
368 348 75m6 20 67,5 12
280S/ 4-6-8 457 100 537 548 436 128 489 190 140 280 36 552 623 24 1042 1186 539,5 129 322 306 6316 6216 NU 316
419 297 65m6 18 58 11
406 384
315S/M 2 508 110 598 635 466 140 541 216 65m6 140 18 58 11 315 38 635 725 28 1134 1286 584,5 111 322 306 6316 6316 ---
457 333
406 384 80m6 170 22 71 14
315S/M 4-6-8 508 110 598 635 466 140 541 216 315 38 635 725 28 1165 1346 614,5 111 322 306 6317 6316 NU 317
457 333 65m6 140 18 58 11
133
15/9/2005 15:49:00
Tabela 9.2 - Características de desempenho
2 PÓLOS
1,0 0,75 71 b 3430 2,9 19 1,7 11 0,210 300 310 76,5 79,4 80,0 0,68 0,79 0,85 1,15 0,0025 11,0
1,5 1,10 80 a 3460 4,3 36 2,5 20 0,310 310 310 80,5 82,5 83,0 0,62 0,75 0,83 1,15 0,0048 13,6
2,0 1,50 80 b 3450 5,9 52 3,4 30 0,420 310 310 81,0 83,1 83,2 0,61 0,73 0,79 1,15 0,0056 15,2
3,0 2,20 90 S 3490 8,0 71 4,6 41 0,620 320 330 82,1 84,5 85,0 0,71 0,71 0,86 1,15 0,0109 21,5
4,0 3,00 90 L 3475 10,4 89 6,0 50 0,820 310 300 84,0 86,0 86,5 0,69 0,81 0,86 1,15 0,0136 26,1
5,0 3,70 100 L 3490 13,3 124 7,7 72 1,030 315 320 84,2 86,0 86,5 0,70 0,80 0,84 1,15 0,0207 33,0
6,0 4,50 112 Ma 3530 16 145 9,3 84 1,200 320 330 83,0 85,3 86,6 0,66 0,79 0,83 1,15 0,0320 41,0
7,5 5,50 112 M 3465 20 146 11,5 84 1,550 350 350 84,5 86,0 87,5 0,63 0,77 0,83 1,15 0,0322 41,3
10 7,50 132 S 3520 27,5 250 16,0 144 2,100 320 320 84,0 86,0 87,5 0,67 0,76 0,80 1,15 0,0640 54,2
12,5 9,00 132 Ma 3530 34 309 ------ 178 2,500 310 330 86,4 88,4 89,0 0,65 0,76 0,80 1,15 0,0750 67,0
15 11,0 132 M 3520 38 274 22,0 158 3,000 320 330 85,4 88,4 89,0 0,75 0,76 0,85 1,15 0,0836 71,0
20 15,0 160 Ma 3540 49 436 28,0 249 4,100 300 320 85,8 88,9 90,2 0,75 0,82 0,88 1,15 0,2150 109,0
25 18,5 160 M 3545 59 513 34,0 296 5,000 300 320 87,4 90,0 91,0 0,80 0,84 0,90 1,15 0,2360 111,0
30 22,0 160 L 3545 69 593 40,0 344 6,100 300 310 89,5 91,3 92,0 0,84 0,87 0,91 1,15 0,3450 139,0
40 30,0 200 M 3560 94 818 54,0 470 8,000 270 290 87,6 90,7 92,0 0,86 0,89 0,90 1,15 0,7190 230,0
50 37,0 200 La 3550 114 889 66,0 515 10,100 250 260 89,8 91,6 92,2 0,88 0,89 0,92 1,15 0,8000 266,0
60 45,0 225 S 3550 140 1106 81,0 640 12,100 240 320 88,0 91,1 92,5 0,87 0,91 0,90 1,15 0,9300 305,0
75 55,0 225 S/M 3545 171 1351 99,0 782 15,200 260 320 89,7 92,2 93,2 0,87 0,89 0,91 1,15 1,5400 355,0
Motor Elétrico
100 75,0 250 S/M 3550 230 1771 133 1024 20,000 230 280 89,2 92,2 93,5 0,87 0,90 0,90 1,15 2,5100 551,0
125 90,0 280 S/M 3555 291 2415 168 1394 25,000 230 270 89,9 92,7 94,0 0,85 0,89 0,89 1,15 2,9500 570,0
150 110,0 280 S/M 3550 343 2949 198 1702 30,000 230 260 91,0 93,2 94,0 0,86 0,88 0,90 1,15 3,6600 678,0
134 175
200
132,0
150,0
315 S/M
315 S/M
3570
3570
403
456
3224
3648
233
263
1864
2104
35,000
40,000
210
220
240
250
92,5
93,0
93,6
94,2
94,3
94,7
0,85
0,86
0,89
0,88
0,89
0,90
1,15
1,15
6,3700
6,9000
840,0
900,0
250 185,0 315 S/M 3570 561 4151 324 2398 50,000 240 250 93,1 94,2 95,0 0,88 0,90 0,91 1,15 8,5000 1080,0
Motor Elétrico
Na maioria das vezes o motor em análise é antigo, e as curvas
disponíveis no catálogo eletrônico dos fabricantes são de motores
atuais, cujas características podem ser bastante divergentes.
135
10 7,5 132S 3520 27,5 250 16 144 84,0 86,0 87,5 0,67 0,76 0,80
Motor Elétrico
136
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Tabela 9.4 - Corrente, rendimento e fator de potência a 50, 75 e 100% de carga para motor de 10 cv
Este processo embora aproximado, pode nos fornecer uma boa idéia da
carga real do motor, bem como dos valores de Rendimento e F.P. nesta
Motor Elétrico
condição de carga.
Motor Elétrico
função do tempo.
139
No motor atual de 250 cv, com 75cv (30% de carga) temos um fator de
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
141
Motor Elétrico
143
Figura 9.10 - Comportamento das
correntes com duas fases de um banco
de capacitores para correção do F.P.
(9.1)
(9.2)
Motor Elétrico
Desde que ηAR é maior que ηLP então o consumo do motor da linha
padrão será maior do que o de alto rendimento. Logo, a utilização deste
último trará uma economia anual EA no consumo de energia elétrica
dada por:
(9.4)
onde:
Motor Elétrico
variável mas ainda de potência constante, deve-se calcular os valores
da economia obtida em cada intervalo de carga e somá-los para a
obtenção da economia anual.
145
Por exemplo, consideremos dois motores de 15 cv, 4 pólos, 220 V,
ou EA =3.815 kWh/ano.
(9.5)
Motor Elétrico
onde:
(9.6)
Motor Elétrico
• o número de horas de operação;
S = P . (1+i)2 (9.7)
(9.8)
ou
(9.10)
Motor Elétrico
do exemplo inicial, um valor mais realístico para o tempo de retorno
do investimento será:
149
anos ou 9 meses.
150
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
______. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7034,
Dezembro, 1981. Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica
151
______. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9884, Junho,
1987. Máquinas elétricas girantes - Graus de proteção proporcionados
Motor Elétrico
EBERLE. Catalogo eletrônico Eberle.
Motor Elétrico
KOSTENKO M.; PIOTROVSKY, L. Electrical machines. Moscow: Mir
Publishers, 1969.
155
KREUTZFELD, S. Motores de alto rendimento: uma economia
Motor Elétrico
Engineering, February, 1982, p.64-69.
158
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Motor Elétrico
DECRETA:
Francisco Gomide
Anexo I
160 CAPÍTULO I
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO
Motor Elétrico
VI - desempenho de partida de acordo com as características das
categorias N e H da norma NBR 7094/2000, da ABNT, ou categorias
equivalentes, tais como A ou B ou C da “National Equipment
Manufacturers Association” - NEMA; e
161
Pólos Pólos
cv ou hp kW 2 4 6 8 2 4 6 8
1,0 0,75 77,0 78,0 73,0 66,0 80,0 80,5 80,0 70,0
1,5 1,1 78,5 79,0 75,0 73,5 82,5 81,5 77,0 77,0
2,0 1,5 81,0 81,5 77,0 77,0 83,5 84,0 83,0 82,5
3,0 2,2 81,5 83,0 78,5 78,0 85,0 85,0 83,0 84,0
4,0 3,0 82,5 83,0 81,0 79,0 85,0 86,0 85,0 84,5
5,0 3,7 84,5 85,0 83,5 80,0 87,5 87,5 87,5 85,5
6,0 4,5 85,0 85,5 84,0 82,0 88,0 88,5 87,5 85,5
7,5 5,5 86,0 87,0 85,0 84,0 88,5 89,5 88,0 85,5
12,5 9,2 87,5 87,5 87,5 86,0 89,5 90,0 88,5 88,5
Motor Elétrico
30 22 89,5 91,0 91,0 90,2 91,0 92,4 91,7 91,0
150 110 93,0 93,5 94,1 92,5 94,5 95,0 95,0 93,6
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
Motor Elétrico
Art. 10. As máquinas motrizes de uso final que tenham
regulamentação específica relativa a níveis mínimos de eficiência ou
máximos de consumo de energia, conforme Decreto no 4.059, de 2001,
165
não estão abrangidos por esta regulamentação.
Art. 12. Caberá aos fabricantes das máquinas motrizes de uso final,
a comprovação perante o Ministério do Desenvolvimento, Indústria
CAPÍTULO VI
Motor Elétrico
FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
CAPÍTULO VIII
VIGÊNCIA
Motor Elétrico
exterior de motores que não fazem parte de máquina motriz de uso
final e que não atendam ao disposto nesta regulamentação é a da
entrada em vigor deste Decreto.
167
Art. 18. A data-limite para comercialização dos motores fabricados
no país ou importados do exterior que não fazem parte de
Anexo II
Motor Elétrico
Os motores com potências intermediárias são abrangidos por esta
regulamentação. O valor do rendimento mínimo que se aplica é o da
potência adjacente mais próxima da potência nominal do mesmo. Para
motores com potências intermediárias eqüidistantes de duas potências
169
adjacentes, deverá ser exigido o rendimento do motor com potência
EQUIPE TÉCNICA
Autor
Egomar Rodolfo Locatelli
Motor Elétrico
ELETROBRÁS / PROCEL
172 Coordenadora do PROCEL INDÚSTRIA
Vanda Alves dos Santos
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
CEPEL
Edson Szyszka
Osvaldo Luiz Cramer de Otero
Fabiane Maia
Evandro Camelo
(*) O trabalho de revisão abrangeu: padronização de todas as publicações quanto à itemização, apresentação
de fórmulas, figuras e tabelas; verificação de ortografia e eventuais correções gramaticais; padronização de
figuras quanto à precisão, incluindo reelaboração e/ou escaneamento. As correções ou alterações do texto
limitaram-se aos aspectos citados e a eventuais adaptações requeridas pelas padronizações, não tendo havido
interferência quanto ao conteúdo técnico, que é de total mérito e integral responsabilidade do(s) autor(es).
PROJETO GRÁFICO
Núcleo Design PUC-Rio
Projeto gráfico do miolo, tratamento das imagens, diagramação e
editoração eletrônica
Motor Elétrico
Traço Design
Projeto gráfico das capas
173