O documento discute como o racismo ainda afeta a percepção de pessoas negras na sociedade, como clientes em lojas de luxo ou representações na mídia, e como a história de apagamento e exploração da África contribui para estereótipos que perpetuam a desigualdade racial. Políticas de cotas e auxílios educacionais são necessárias para reparar historicamente o racismo e oferecer oportunidades iguais, não como um favor, mas como uma obrigação.
O documento discute como o racismo ainda afeta a percepção de pessoas negras na sociedade, como clientes em lojas de luxo ou representações na mídia, e como a história de apagamento e exploração da África contribui para estereótipos que perpetuam a desigualdade racial. Políticas de cotas e auxílios educacionais são necessárias para reparar historicamente o racismo e oferecer oportunidades iguais, não como um favor, mas como uma obrigação.
O documento discute como o racismo ainda afeta a percepção de pessoas negras na sociedade, como clientes em lojas de luxo ou representações na mídia, e como a história de apagamento e exploração da África contribui para estereótipos que perpetuam a desigualdade racial. Políticas de cotas e auxílios educacionais são necessárias para reparar historicamente o racismo e oferecer oportunidades iguais, não como um favor, mas como uma obrigação.
compra de um item de alto valor. Divide opiniões entre os clientes e funcionários brancos: ela pode ser uma criminosa ou pode ter ganhado dinheiro de um terceiro com alto poder aquisitivo. Pessoas brancas raramente olham pessoas racializadas como capazes de se elevarem na ordem social por seus próprios esforços, o que se dá pelo fato de que desde o período de hegemonia da cultura europeia, negros são vistos como não-humanos, selvagem, sem instrução e é dever do homem branco fazer a caridade de impor seu costume superior. Um bom exemplo disso é a tentativa de uma representatividade afro na mídia e nas expressões culturais que mais atingem as massas, como a série ˜Brigdertons", da Netflix, que representa a realeza por atores e atrizes afroamericanos fazendo referência a possíveis monarcas de cor. Porém, o programa é inspirado em um enredo típico clássico europeu da era moderna, dessa forma nenhuma história de realeza africana está sendo contada muito menos por representantes dessa etnia, ludibriando o público sem fugir da estética ainda dominante. Porém, subestimar as habilidades de pessoas negras e mascarar suas origens é uma forma "moderna" de colonização, onde brancos se sobrepõem por meio da cultura. O que já ocorreu na história dos povos africanos, de forma comparativamente hostil. Além de sofrer com o escravismo, esses povos foram vítimas de apagamento de sua história e divididos como propriedades adquiridas por países imperialistas. Consequentemente, a dependência desses países retirou das nações africanas os recursos para se desenvolverem independentemente. “Quando um branco acredita que pode salvar a miséria do mundo (que seus antepassados ajudaram a construir) e aproveitam dessa situação para expor estes pequenos corpos pretos nas redes sociais, eles estão colaborando para reforçar estereótipos, como os de que África é um continente miserável e que os africanos são incapazes de sobreviver sem a ajuda dos brancos” diz a redação do site notícia Preta, sobre a exposição de crianças africanas como miseráveis nas redes sociais. Portanto, volta o homem branco para assumir seu fardo de "salvar" os "pobres" negros da África desconsiderando sua história, em uma tentativa de compensar o estrago de seus antepassados para com os negros. A marca do racismo perdura na cultura e nos direitos de pessoas pretas, que ainda enfrentam dificuldades diárias para serem tratadas com equidades. Sendo assim as políticas de cotas em universidades, escolas e empresas devem cumprir com a reparação histórica oferecendo oportunidades a quem nasceu com poucas e deve-se investir nos auxílios financeiros para educação e subsistência dessas pessoas. Não é um favor branco, é uma obrigação.