Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portugal
“Ouvem-se já os
tambores...”
Portugal entre a guerra e a
Revolução
Manuel Loff
IHC da FCSH da UNL
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
História Contemporânea de
Portugal
Esta é uma apresentação para efeitos
pedagógicos. Para usar o texto de minha
autoria, a sequência de argumentos e a
seleção de textos aqui contida deve ser
usada uma citação correta, mencionando a
natureza da apresentação.
Manuel Loff, maio 2022
Zeca Afonso, “Coro da Primavera”,
in Cantigas do Maio (1971)
https://www.youtube.com/watch?v=fSyg_dETC-Q
2001: Uma
sociedade/território
totalmente
desequilibrada/o: dois
pólos metropolitanos
de atração
demográfica, litoral
economicamente
desenvolvido, o
Interior despovoado...
Setores de atividade económica
Fontes: SANTOS, A.R. (1989), «Abertura e bloqueamento da economia portuguesa», in REIS, A. (dir.), Portugal Contemporâneo, vol. V [1958-1974]. Lisboa:
Publicações Alfa, 109-50; SANTOS, M.C., «Estrutura da população activa em Portugal», in
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1224165197C1mAP9iz4Ld29PZ7.pdf; Censos da População, 2001
60
54
51,7
50 49,3
43,6
40 38,4
36,5 36,7 37,3 36,1
34
20,4
20
12,2 12
10
0
1940: % activos 1960: % activos 1960: % PIB 1973: % activos 1973: % PIB 2001: % activos
A guerra colonial portuguesa (1961-74) e as
descolonizações africanas
“Ouvem-se já os tambores...”
Portugal entre a guerra e a Revolução
61,4 5 %
101 8 %
78,1 6 % Venezuela
EUA
Canadá
78,2 6 %
Brasil
Outros
51,6 4 % RFA
França
110 8 %
847,2 64 %
600
497,2 99 %
500
400
302,7 92 %
300 Passageiros para Ultramar (saldo)
Emigração estrangeiro
245,2 98 %
223,3 88 %
200
116,8 84 %
100
350
324
300
280,1
250
200 190
172,5
163 Angola
Moçambique
150
97,2
100
78,8
65,8
48,2
50
0
1950 1955 1960 1970 1973
Guerra Colonial (1961-74):
Mancebos recenseados/apurados/faltosos (refratários) (milhares)
FONTE: “Guerra Colonial, 1961-1974”, in
http://www.guerracolonial.org/specific/guerra_colonial/uploaded/graficos/estatiscas/recrutamento.swf (acesso 2017)
120
100
95,6
91,4 92,6
90,8
87,5 88,7
87 86,1
85,4
79,4
80
75,4
70,5
65,7 66,7
64,8 63,3 64
61,2 62
59,7 Recenseados
60 57,1
Apurados
Faltosos
48,8
40
0
1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972
Guerra Colonial (1961-74):
Mobilizados (apurados exceto faltosos) vs. refratários (=faltosos) (milhares, %)
Elaboração própria a partir de “Guerra Colonial, 1961-1974”, in
http://www.guerracolonial.org/specific/guerra_colonial/uploaded/graficos/estatiscas/recrutamento.swf (acesso 2017)
100%
8,7 10,2
90% 17 % 18 % 13,3 14,4 15,6
17 16 16,5 17,8
22 % 24 % 18,5 24 % 18,8
26 % 25 % 27 % 25 %
29 % 28 %
80%
70%
60%
50% Faltosos
Mobilizados
41,1 46,9
40% 83 % 82 % 46,4 46,8 50,1
47,8 47,3 45,5 52,7
78 % 76 % 45,5 76 % 47,9
74 % 75 % 73 % 75 %
71 % 72 %
30%
20%
10%
0%
1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1970 1971 1972
Guerra Colonial (1961-74)
Formação de oficiais do Exército (Academia Militar)
FONTE: Expresso, 17.8.1974, cit. in H. de la TORRE; J. SÁNCHEZ, Portugal en la Edad Contemporánea (1807-2000). Historia y documentos, Madrid: UNED: 2000, p.
490
600
559
550
495
500
460
444
430
410
400
400 392
381 377
350
307 Vagas
300 283
266 266
Candidatos
265 262
257 Admitidos
200 199
200 180
174 175 169
149 151 154 155
137
129
112
103
100 90 90 88
72
58 62
33
0
1960/61 1961/62 1962/63 1963/64 1964/65 1965/66 1966/67 1967/68 1968/69 1969/70 1970/71 1971/72 1972/73 1973/74
Guerra Colonial (1961-74)
A contestação estudantil:
A guerra e a radicalização das
oposições à ditadura
produzem um contexto social
de emergência dos
Crise académica de Coimbra (1969):
estudantes manifestam-se perante movimentos estudantis
desfile do Exército
como atores centrais da
Serviço Militar Obrigatório (2 contestação social → nas
anos no Exército, 3 anos na sucessivas crises
Marinha) e Guerra Colonial académicas (Lisboa e
propicia uma forte politização Coimbra, 1962; Lisboa, Porto
dos jovens em idade militar e Coimbra, 1965; Coimbra,
desde 1961. 1969; todas as universidades
Uma sociedade em rápida mudança
estrutural
45 43,6
40,2
40
35
33,1
30
26
25
20
15
10
0
1960 1974 1990 1998
Marcelismo (1968-74): um
salazarismo sem Salazar
Um modelo autoritário e
oligárquico de
modernização:
Guerra Colonial (1961-74) e
keynesianismo militar
Aliança Estado
corporativo/grandes grupos
económicos (os 7
magníficos: CUF, Espírito Santo,
Champalimaud, BPA, Borges, BNU, Burnay).
“Ouvem-se já os tambores...”
Portugal entre a guerra e a Revolução