Nessa instrução e reapresentado para nós A∴ M∴ tudo que aconteceu após a
entrada no templo em nossa iniciação, fortalecendo dentro de nós o quanto é gratificante ter sido escolhido e ter tido a oportunidade de viver tudo isso que hoje vivemos dentro da maçonaria. Assim que entramos no templo já somos indagados do motivo de estarmos ali reunidos e já explicam que a Maçonaria, cujos princípios fundamentais são a Fraternidade entre os Homens, a Liberdade de consciência e a Igualdade como força do progresso, não se trada de uma religião ou culto e sim de uma instituição eclética, onde recebe homens livres e de bons costumes, para conviverem fraternalmente como IIr∴, não sofrendo por isso mesmo, influências dogmáticas, homens esses que serão chamados de Maçom. Em seguida, com o coração preparado para se tornar um Maçom, não deixando de ouvir a voz da ração e de ter consciência do compromisso assumido, somos levados a uma câmara contígua ao Templo, vedados, com partes do corpo descoberta, despidos de todos os metais, para que possamos ser admitidos e assim entrar ao Templo. A admissão, inicia-se com duas pancadas, declaramos novamente nosso desejo de ser Maçom, afirmamos que somos homes livres e de bons costumes, informando nosso nome, pátria, profissão e residência e o Ir∴ que nos acompanha afirma que temos coração sensível ao bem, e só assim somos autorizados a entrar ao Templo. Assim que entramos no Templo é colocado em nosso peito a ponta de uma espada ou punhal, nesse momento afirmamos que só sentimos e ainda nada vemos, ajoelhamos recitamos uma oração afirmando que depositamos nossa confiança em DEUS. Em seguida, conduzido por um Ir∴, somos levados a três viagens, nas quais encontramos obstáculos que transpomos com ajuda do guia, respondendo com firmeza as perguntas que são formuladas a nós já realizando nosso juramento. Esse juramento é feito no Alt∴ dos JJr∴, com o corpo em formado de uma esquadria, a m∴ esq∴ segurando um compas∴ apoiando no lado esq∴ do peito, e ali realizamos o juramento solene dos Maçons, assumimos o dever de ajudar nossos IIr∴ pois a solidariedade é o laço sagrado que nos une, bem como nos fortalece nos combates aos vícios, essa solidariedade maçônica é fundamentada na justiça e na necessidade, sendo esse binômio o lastro de sua existência, o amparo moral e material que devemos ao nossos IIr∴ não alcança aqueles que, fugindo de suas responsabilidades sociais, desviam-se do caminho da justiça, da moral e da honra, entretanto quando um Ir∴ se perde dos princípios e dos ensinamentos maçônicos, desviando-se da moral e tornando-se uma pessoa indigna de ser considerado um Maçom, ele e não nós, é o único responsável pelo rompimento da nossa solidariedade se tornando um perjuro. O Maçom que age dessa forma perde nosso auxilio material, bem como também perde nosso amparo moral. Após o juramento, somos questionados se desejamos mais alguma coisa e respondemos que queremos a Luz, nesse momento nossa venda é retirada e visualizamos o L∴ da L∴, o Esq∴ e o Compas∴ que representa as Três Grades Luzes da Maçonaria, onde o L∴ da L∴ regula a nossa conduta no Lar, no Trabalho e na Sociedade, o Esq∴ é símbolo da Retidão e nos ensina a regular as nossas ações, também considerado o símbolo da materialidade. O Compass∴ que representa a Justiça, nos ensina a regular os movimentos do nosso coração, bem como a sermos justos para com todos, observando onde começam e onde terminam os nossos direitos além de ser também símbolo da espiritualidade. E para finalizar o Ir∴ Mestr∴ de CCer∴ ensina para nós o Sin∴ da Or∴, a Saud∴, a Bat∴ do Gr∴, a trabalhar na P∴ B∴ e a importância de colocar os três pontos na assinatura, pois como eles se assemelham ao Delta com o Olho Onividente situado atrás de vosso Trono, por sobre a vossa cabeça, o qual representa um dos ternários mais conhecidos e mais respeitados pelos MM∴, faz com que estejamos sempre atentos com nossas atitudes, que não esquecemos das três qualidades indispensáveis ao Maçom: Vontade, Amor e Sabedoria e que nada se faz a encoberto do Gr∴ Arq∴ do Univ∴.