Você está na página 1de 1

Hatshepsut: A Faraó Esquecida do Antigo Egito

No coração do Antigo Egito, uma figura extraordinária desafia as expectativas e quebra


os moldes tradicionais. Hatshepsut, nascida por volta de 1508 a.C., ascendeu ao trono
egípcio como faraó, rompendo com a norma que reservava esse papel aos homens.
Seu reinado, marcado por realizações notáveis, a tornou uma das figuras mais
intrigantes da história egípcia.

Filha de Thutmose I, Hatshepsut inicialmente serviu como esposa de seu meio-irmão,


Thutmose II, assumindo o papel de regente quando ele morreu. No entanto, em vez de
permitir que seu enteado, Thutmose III, assumisse o trono, Hatshepsut assumiu o
papel de faraó, desafiando as convenções de uma sociedade profundamente
patriarcal.

Durante seus 22 anos de reinado, Hatshepsut demonstrou habilidades notáveis como


governante. Sua política externa buscou estabelecer relações comerciais e
diplomáticas, enquanto internamente promoveu projetos arquitetônicos imponentes,
como o Templo de Deir el-Bahari. Seu templo funerário em Luxor, conhecido como
Djeser-Djeseru, é um testemunho impressionante de arquitetura e engenharia.

Após a morte de Hatshepsut, Thutmose III, agora adulto, removeu muitas referências a
ela, possivelmente em uma tentativa de apagar seu reinado da história. Por muitos
séculos, a figura de Hatshepsut foi obscurecida e esquecida, até que escavações
arqueológicas e a decifração de hieróglifos revelaram sua verdadeira importância.

O legado de Hatshepsut, a faraó esquecida, ressurge na contemporaneidade como um


símbolo de poder feminino e resiliência. Sua capacidade de desafiar as normas sociais
e governar eficazmente destaca-se como uma história única no panorama da história
egípcia e, mais amplamente, na história das mulheres que desafiaram limites para
moldar o destino de suas nações.

Você também pode gostar