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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINASSAU

ANA LARISSA - 01481205


ANA PAULA MORAIS SILVA - 01487669
GABRIELLY SIMÕES - 01431899
GUSTAVO CORREIA - 01493130
KASYELLE FELIX DOS SANTOS – 01481205

A LIDERANÇA DE CLEÓPATRA

PROF(O): LEON HIPÓLITO


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RECIFE – PE
01/06/2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ………………………………..…………………….…………………… 3

2 DESENVOLVIMENTO ………………….…………………………….………....……… 4

2.1 Período ptolomaico no Egito ………………..…………………….…….…………. 4

2.2 Regime político do Egito ……………………….………………….……………….. 5

2.3 A vida de Cleópatra ………………………………………………………………….. 5

2.4 Relação de Cleópatra com Roma ………………………………………….……… 6

2.5 O tipo de liderança de Cleópatra …………………………………….…..……..… 9

3 CONCLUSÃO ……………………………………………………………………..….… 11

4 BIBLIOGRAFIA ……………………………………………………………..…………. 12

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a vida da última faraó do Egito, Cleópatra VII, e tem
como objetivo relacionar o seu estilo de liderança com os estudados nas aulas de
liderança de equipe, ministradas pelo professor Leon Hipólito.

Está organizado em 5 (cinco) tópicos onde, contamos um pouco sobre: o período, o


regime político, a vida, as relações diplomáticas e também os estilos de liderança da
mesma. A metodologia abordada foi a de pesquisa bibliográfica.

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DESENVOLVIMENTO

2.1. Período ptolomaico no Egito

A sociedade egípcia era organizada de forma hierárquica, com os faraós sendo


considerados como deuses vivos e detentores de todo o poder político. A nobreza
egípcia, composta por famílias aristocráticas e influentes, ocupava altos cargos
administrativos e militares. A elite também desfrutava de privilégios, como grandes
propriedades de terra e acesso a luxos e riquezas.

Os camponeses e trabalhadores eram a maior parte da população egípcia. Eles


trabalhavam na agricultura, nas obras públicas e em outras atividades essenciais
para a economia do país. A maioria dos camponeses era composta por agricultores
que trabalhavam nas terras dos nobres ou nas terras do Estado. Eles pagavam
impostos e forneciam produtos agrícolas ao governo.

Além disso, o Egito era um país multicultural e recebeu influências de diferentes


povos ao longo de sua história. Durante o período de Cleópatra, o Egito estava sob
o domínio dos Ptolomeus, uma dinastia de origem grega que governava o país há
várias gerações. Como resultado, a cultura grega teve uma influência significativa na
elite egípcia, na língua, na arte e na arquitetura.

É importante ressaltar que Cleópatra era de ascendência grega, mas procurou se


aproximar do povo egípcio, adotando a cultura e a religião locais. Ela se tornou uma
figura icônica no Egito e buscou estabelecer uma imagem de faraó tradicional,
identificando-se com a deusa Ísis. Cleópatra também teve relacionamentos políticos
e românticos com líderes romanos, como Júlio César e Marco Antônio, o que trouxe
influências culturais romanas para o Egito.

Em suma, o povo do Egito na época de Cleópatra era diverso, composto por


diferentes grupos sociais, e vivia em uma sociedade hierárquica com influências
gregas e egípcias.

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2.2. Regime político do Egito

O regime político adotado no Egito antigo era a monarquia teocrática. O faraó


governava de acordo com os segmentos de determinada religião.
A sucessão dos governantes era feita apenas por descendentes masculinos,
algumas mulheres sentaram no trono egípcio, uma delas foi Cleópatra VII, que
garantiu uma posição privilegiada para o Egito dentro do Império Romano.

Entretanto, Cleópatra nunca esteve em um trono sozinha, sempre governou com um


homem ao seu lado. O primeiro a governar com ela foi seu pai, tempos depois seu
irmão – com quem se casou, e em seguida com seu filho. Mesmo tendo dividido o
trono, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, pois ela exercia a
autoridade.

2.3. A vida de Cleópatra

Cleópatra VII, conhecida como Cleópatra, foi uma das figuras mais famosas do
Antigo Egito e uma das rainhas mais poderosas da história. Ela nasceu em 69 a.C. e
pertencia à dinastia ptolemaica, uma linhagem grega que governava o Egito na
época.

Cleópatra subiu ao trono do Egito em 51 a.C., junto com seu irmão mais novo,
Ptolemeu XIII. No entanto, a relação entre eles era tensa e Cleópatra acabou sendo
exilada do Egito em 48 a.C. Após o exílio, Cleópatra reuniu um exército e voltou ao
Egito com a ajuda de Júlio César, o famoso general e político romano.

Uma vez no poder novamente, Cleópatra iniciou uma relação amorosa com Júlio
César, que resultou no nascimento de um filho, chamado Cesarião. Cleópatra
acompanhou Júlio César em Roma, mas após o assassinato de César em 44 a.C.,
ela voltou para o Egito.

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Em 41 a.C., Cleópatra se envolveu com outro líder romano, Marco Antônio. Eles
formaram uma aliança política e amorosa, e Cleópatra deu à luz mais três filhos com
ele. No entanto, essa aliança causou tensões com o líder romano Octaviano (mais

tarde conhecido como Imperador Augusto), que via Cleópatra como uma ameaça ao
poder de Roma.

As tensões entre Cleópatra e Octaviano culminaram na Batalha de Áccio, em 31


a.C., onde as forças de Cleópatra e Marco Antônio foram derrotadas. Com a derrota,
Cleópatra e Marco Antônio se suicidaram. Cleópatra morreu por meio da mordida de
uma cobra venenosa, um método conhecido como suicídio.

A morte de Cleópatra marcou o fim da dinastia ptolemaica e o início do domínio


romano no Egito. Sua história continua a ser recontada ao longo dos séculos, e ela é
lembrada como uma figura icônica do poder e da sedução, cuja vida e morte ainda
intrigam e fascinam até os dias de hoje.

2.4. Relação de Cleópatra com Roma

Egito era cliente de Roma, e estava com muitas dívidas, o Rio Nilo não estava
inundando para gerar colheitas. Estava acontecendo uma guerra civil em Roma
entre Júlio César que representava o povo, e Pompeu representando os ricos. O pai
de Cleópatra estava com dívidas com Pompéu, e devia uma aliança, porém seu
irmão, Ptolomeu XIII, com quem era casada, estava querendo trair Pompeu na
guerra. Os conselheiros de Ptolomeu XIII queriam matar Cleópatra, ela teve que
fugir e ir para outros povoados do Egito, ela contava com a lealdade do povo que
apoiava seu pai, e ficou 2 anos exilada na Síria, nesse tempo montou seu próprio
exército.

Nesse meio tempo, a guerra de Roma continuou, e Pompeu foi derrotado por Júlio
César em uma batalha. Com isso, Cleópatra decidiu unir forças para voltar para o
Egito. Nesse meio tempo, os conselheiros de Ptolomeu XIII decapitaram Pompeu,
achando que conseguiriam ter um melhor relacionamento com Júlio César, mas não
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foi o que aconteceu, e ele ficou extremamente desapontado, até porque era sogro
de Pompéu. Cleópatra se aproveitou dessa situação para tentar se aproximar de
Júlio César, ele era uma celebridade na época, visto como o homem mais poderoso
do mundo. Foi criado uma imagem de Cleópatra sedutora e mau para o povo
romano.

Cleópatra conseguiu se aproximar de Júlio César, ela era bem diferente de todas as
mulheres que ele já tinha conhecido, era um encontro de mentes e corações. Logo
começaram a se relacionar e criar uma forte aliança. Roma cedeu a região do
Chipre para os dois irmãos mais novos de Cleópatra, e perdoou algumas dívidas. O
Ptolomeu XIII não gostou da relação de Júlio com Cleópatra, e se formou o Cerco de
Alexandria, uma guerra civil no Egito, muitos templos e espaços foram destruídos, a
Biblioteca de Alexandria foi queimada, e um grande patrimônio foi perdido. Os
irmãos perderam, Ptolomeu XIII foi morto, e Arsínoe foi exilada, com a promessa de
que seria morta por Julio Cesar. Com isso, Cleópatra venceu essa guerra pelo
poder, mas ainda tinha seu irmão mais novo, que ainda era uma criança, com quem
teria que se casar para ''dividir'' o trono. Cleópatra ficou grávida de César, e assim
poderia estar gerando o principal vínculo dos maiores povos daquela época, Egito e
Roma. O seu filho se chamou Cesarião ''pequeno Cesar'', unindo duas culturas. Para
os egípcios não havia problema ela não ser casada com Julio Cesar, por ela ser
uma governante, e com seu filho deu garantia a continuidade de sua dinastia.
Cleópatra fez uma viagem de longa duração para Roma, com Cesarião, sua meta
era que seu filho fosse reconhecido por Júlio César, para ser um dos seus herdeiros.

Roma continuava a se expandir e conquistar novos territórios, a fama de Júlio César


era bem positiva, e o Senado deu a ele o poder de ser ditador. Na Roma, se
esperava relações monogâmicas, inclusive Júlio César era casado,os outros
poderosos do senado de Roma, não gostavam da presença de Cleópatra e como ela
se portava, pois eram bem machistas. Júlio Cesar adotou o calendário solar dos
egípcios e tinha planos de construir uma biblioteca, ele pediu uma estátua de ouro
para representar ísis, muito semelhante a Cleópatra. Cleópatra voltou para o Egito, e
se formou uma instabilidade política em Roma, César pediu para ser o ditador
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vitalício, e o povo começou a não gostar dessa ideia. Júlio César caiu numa
emboscada quando estava a caminho do Senado, e foi morto por um dos soldados,
com isso Cleópatra tinha a esperança de Cesarião estar no testamento de César, e
ele não estava. Marco Antônio era um dos generais mais fortes de Roma, mas

acabou que foi Otávio quem se tornou o herdeiro, Antônio quis brigar pelo poder, e
se instaura uma guerra civil em Roma. Com isso, sua irmã foi libertada, e começou
a conspirar com seu irmão, e atuou marido, contra Cleópatra, seu irmão morreu
envenenado.

Cleópatra agora era a faraó absoluta do Egito, conseguiu armar a morte de sua irmã
e foi atrás de Marco Antônio, para construírem uma aliança. Ele precisava da
riqueza que ela podia oferecer, eles começaram a se relacionar, e ela engravidou,
mas Marco se casou com a irmã de Otávio em Roma, ele precisava manter sua
reputação em Roma. Cleópatra teve gêmeos, o que só consolidou a sua imagem de
deusa para os egípcios. Marco não voltou atrás dela, passou mais de 3 anos sem
fazer contato, enquanto isso Cleópatra fazia o Egito prosperar, e a economia
crescer. Antônio fez contato com Cleópatra, porque precisava de ajuda em uma
guerra contra os Partas, mas ela tinha várias exigências também, queria mais
territórios para o Egito, que Cesarião fosse reconhecido como filho de Júlio César, e
que seus gêmeos fossem reconhecidos por Marco Antônio. Alexandre Hélio e
Cleópatra Selene, eram os filhos deles. Cleópatra teve mais um filho de Marco
Antônio. Marco foi derrotado na guerra contra os Partas, e com isso sua
popularidade foi ficando mais enfraquecida em Roma, e ele ficou bem
desestabilizado. Eles se casaram no Egito, foi onde Marco Antônio concedeu
formalmente a todos os pedidos de Cleópatra, e se divorciou de Otávia. Otávio ficou
ainda mais enfurecido, e difamou ainda mais a imagem de Marco e Cleópatra em
Roma. Eles começaram a guerrear entre si na Guerra do Áccio, foram diversas
batalhas, muitas traições, perdas de soldados e armamentos por parte de Cleópatra
e Marco, eles acabavam discordando entre si sobre vários pontos, e uma ação de
Cleópatra foi vista como traição por Marco, isso desestabilizou a relação deles.

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A principal preocupação de Cleópatra sempre foi defender o seu povo e território.


Cleópatra viu que estava enfraquecida, e corria risco de perder o poder, por isso
tentou contato com Otávio, para um acordo, porém ele deu a condição de proteger a
ela e seus filhos, se matasse Antônio.

A relação de Cleópatra e Marco estava bem ruim, ele entrou numa depressão
profunda, e sem apoio para a guerra. Cleópatra sabia que perderia a guerra contra
Roma, por isso decidiu enviar todos os seus filhos para um território seguro e longe
da guerra. Começaram novas batalhas,e Otávio montou um exército gigantesco e

foram rumo ao Egito, para conquistar o território. O exército de Otávio estava


avançando, causando muitos transtornos e perdas no território do Egito, até que as
tropas egípcias desertaram,e os romanos conseguiram invadir Alexandria, com isso
o Egito se tornava uma província de Roma.
A ideia inicial de Cleópatra, era se prender em sua tumba junto com Marco, e tacar
fogo em seus corpos e riquezas, mas Marco morreu em seus braços, e ela foi
capturada pelas tropas de Otávio. Os filhos de Cleópatra também foram capturados,
esse era o maior medo dela.

O último pedido de Cleópatra para Otávio, foi que ela pudesse ser enterrada junto
com Marco, e que seu filho herdasse o trono do Egito, para que a dinastia
ptolomaica não acabasse, após isso Cleópatra cometeu suícidio por
envenenamento, ela foi a última faraó do Egito, Otávio executou Cesarião, e enviou
os três filhos de Cleópatra com Marco Antônio para serem cuidados por Otávia, a
sua filha se tornou rainha africana anos depois, e prestou várias homenagens a
mãe. Os corpos de Cleópatra e Marco Antônio nunca foram encontrados,
historiadores dizem que eles foram cremados.

2.5. O tipo de liderança de Cleópatra

A liderança de Cleópatra no Egito foi marcada por uma combinação de estratégia


política, habilidade diplomática e influência pessoal. Ela governou o Egito durante

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um período turbulento, e sua liderança foi fundamental para manter a estabilidade e


a independência do reino.

Cleópatra era conhecida por sua inteligência e educação, tendo sido instruída nas
tradições egípcias e gregas. Ela era fluente em vários idiomas, incluindo o egípcio, o
grego e o latim, o que facilitava a comunicação com diferentes grupos e líderes
estrangeiros.

Uma das estratégias de liderança de Cleópatra era a diplomacia. Ela estabeleceu


alianças com líderes romanos, como Júlio César e posteriormente Marco Antônio,
para garantir o apoio militar e político para o Egito. Cleópatra também era habilidosa
em utilizar sua influência e charme pessoal para influenciar os líderes estrangeiros, o
que lhe permitia negociar acordos vantajosos para o Egito.

Além disso, Cleópatra era uma líder carismática. Ela tinha uma presença marcante e
uma capacidade de comunicação persuasiva, o que a ajudava a ganhar o apoio e a
lealdade de seu povo. Cleópatra também utilizava sua imagem como uma deusa
encarnada, reforçando sua posição como líder divinamente escolhida.

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CONCLUSÃO

Liderança é um tema que desperta interesse e curiosidade ao longo dos séculos.


Dentre os diversos líderes que marcaram a história, Cleópatra se destaca como uma
figura icônica do Antigo Egito. A história de sua vida e seu estilo de liderança
fornecem uma interessante perspectiva para o estudo dos diferentes estilos de
liderança, como o democrático, autocrático e liberal.

Cleópatra VII, também conhecida como Cleópatra, a Rainha do Nilo, viveu no século
I a.C. e foi a última governante da dinastia ptolemaica no Egito. Sua vida é cercada
de mistérios, lendas e especulações, mas seu legado como líder é inegável.
Cleópatra governou com habilidade e enfrentou os desafios de um império em crise.

Em resumo, Cleópatra foi uma líder versátil que incorporou diferentes estilos de
liderança de acordo com as circunstâncias. Seu estilo democrático, autocrático e
liberal se mesclavam conforme a necessidade e a situação em que se encontrava. A
história de Cleópatra nos ensina que não existe um único estilo de liderança que
seja eficaz em todas as situações, e que a adaptabilidade e a capacidade de
combinar diferentes estilos são características importantes de um líder eficaz.

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BIBLIOGRAFIA

SHOHAT, Ella. Des-orientar Cleópatra: um tropo moderno da identidade. cadernos


pagu, p. 11-54, 2004.
GRALHA, Júlio. Egito Ptolomaico: Arquitetura Sagrada e as relações de
Poder. Volume 1, Número 1-Julho de 2015, p. 67, 2012.

ALEXANDRE, VITOR. CLEÓPATRA. [S. l.], 13 dez. 2021. Disponível em:


https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/desventuras/varias-identidades-de-
cleopatra-ao-longo-da-historia.phtml. Acesso em: 31 maio 2023.

Manobras de poder, amantes e morte intrigante: A tregetoria de Cleópatra, última


rainha do Egito. Aventuras na história, Maria Ana, publicado em 18/05/2023
https://www.google.com/amp/s/aventurasnahistoria.uol.com.br/amp/noticias/reportag
em/manobras-de-poder-amantes-e-morte-intrigante-trajetoria-de-cleopatra-ultima-
rainha-do-egito.phtml Acesso em: 29/05/2023

Cleópatra - biografia, reinado, resumo. Toda a matéria, Bezerra


Juliana.https://www.todamateria.com.br/cleopatra/#:~:text=Filha%20de%20Ptolomeu
%20XII%2C%20Cle%C3%B3patra,garantiu%20o%20trono%20do%20Egito. Acesso
em: 30/05/2023

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