Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Considerações preliminares
Andando a caçar certo dia no deserto, sentou-se para descansar à sombra da grande
Esfinge, ou ao menos daquilo que dela emergia da areia. Cansado, adormeceu e
sonhou que a Esfinge lhe falava, "como um pai fala um filho: Olha-me, pois, meu
filho Tutmósis, eu sou o teu pai Harmachis-Quéfrem-Rá-Atum (...) Tu unirás a
Coroa Branca e a Vermelha sobre o Trono de Gheb, o Rei dos Deuses (...) o meu
coração está voltado para ti, porque tu deves ser o meu protetor. O meu coração está
acabado e a areia do deserto me oprime; socorre-me e faze o que é o meu desejo, já
que tu és o meu filho e Eu estou contigo; Eu sou o teu guia". O príncipe despertou e
colocou "as palavras do Deus no silêncio do coração7.
O palácio e os templos devem ser entendidos como vastas organizações que cobriam
o conjunto do território, cada uma delas controlando terras, rebanhos, barcos, ofici-
nas artesanais, depósitos de bens diversos, trabalhadores dependentes (escravos,
camponeses cuja situação era variada, grupos temporariamente chamados a
prestar a"corvéia real")32.
Considerações finais
Notas
¹ Hicsos, povos de origem asiática que do Delta dominaram o Baixo Egito, eram conhecidos
como "Reis pastores".
² ALDRED, Cyril. AKHENATEN: king of Egypt. London: Thames & Hudson Ltd, 2001, p. 237.
³ GRALHA, Julio. Deuses, faraós, e o poder - Legitimidade e Imagem do Deus Dinástico e do Monarca
no Antigo Egito - 1550-1070 a.C.. Rio de Janeiro: Barroso Produções Editoriais, 2002, p. 39.
4
MELLA, Frederico A. Arborio. O Egito dos Faraós. São Paulo: Hemus, 1998, p. 152.
5
GRALHA. op. cit., p. 47.
6
Idem, ibidem, p. 108-129.
7
MELLA. op. cit., p. 189.
8
JACQ, Christian. Nefertiti & Akhenaton: o casal solar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004, p. 38.
9
Idem, ibidem, p. 39.
10
Idem, ibidem, p. 39-40.
11
Idem.
12
GRALHA. op. cit. p. 47-48.
13
MELLA. op. cit. p. 195.
15
Idem, ibidem, p. 34.
16
Idem, ibidem, p. 40.
17
REDORD, Donald B. Akhenaten: the herectic king. Nova Jersey: Princeton University Press,
1984, p. 57.
18
JACQ, op. cit. p 45-47.
19
Idem, ibidem, p. 49.
20
REDORD, op. cit. p. 165.
21
GRALHA. op. cit. p. 131-134.
22
Idem, ibidem, p. 55.
23
Idem, ibidem, p. 56.
24
Idem, ibidem, p. 140.
25
MELLA. op. cit., p. 205.
26
Cf., Eugène Lefebure apud, ALDRED, op. cit., p. 231.
27
GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental. Petrópolis: Editora Vozes, 2003, p 73.
28
Akhetaton, O Horizonte de Aton. As ruínas desta cidade construída por ordem de Akhenaton
são conhecidas hoje pelo seu nome árabe El-Amarna, daí o nome de Período Amarniano quando
nos referimos ao tempo que durou a reforma religiosa.
29
REDORD, op. cit. p 149.
30
BRISSAUD, Jean Marc. O Egito dos faraós. Rio de Janeiro: Editions Famot, 1978, p. 186.
31
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Antiguidade Oriental: política e religião. São Paulo, Contexto,
1990, p. 11.
32
Idem, ibidem, p. 16.
33
HORNUNG, Erik. Akhenaten and the Religion of Light. New York: Cornell Paperbacks, 2001,
p. 87-94.
34
Idem, ibidem, p. 39.
35
ALMEIDA, João Ferreira de (trad.). Bíblia de estudo Almeida. Barueri: Sociedade Bíblica do
Brasil, 1999, p. 62-92.
36
ARAUJO, Emanuel. Escrito para a eternidade. Brasília: Editora Universidade de Brasília / São
Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000, p.330-337.
38
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2001, p. 79.
Referências
ALDRED, Cyril. AKHENATEN, King of Egypt. London: Thames & Hudson Ltd,
2001.
ALMEIDA, João Ferreira de (trad.). Bíblia de estudo Almeida. Barueri: Sociedade
Bíblica do Brasil, 1999.
ARAUJO, Emanuel. Escrito para a eternidade. Brasília: Editora Universidade de
Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2001
BRISSAUD, Jean Marc. O Egito dos faraós. Rio de Janeiro: Editions Famot, 1978.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Antiguidade Oriental: política e religião. São Paulo,
Contexto, 1990.
GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental,Petrópolis: Editora
Vozes, 2003.
GRALHA, Julio. Deuses, faraós, e o poder - Legitimidade e Imagem do Deus Dinás-
tico e do Monarca no Antigo Egito - 1550-1070 a.C.. Rio de Janeiro: Barroso
Produções Editoriais, 2002.
HORNUNG, Erik. Akhenaten and the Religion of Light. New York: Cornell Paperba-
cks, 2001.
JACQ, Christian. Nefertiti & Akhenaton, o casal solar. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2004.
MELLA, Frederico A. Arborio. O Egito dos faraós. São Paulo: Hemus, 1998.
REDORD, Donald B. Akhenaten: The herectic king. Nova Jersey: Princeton Univer-
sity Press, 1984.
TRAUNECKER, Claude. Os Deuses do Egito. Brasília: Editora Universidade de
Brasília, 1995.
Resumo
Abstract
Resumen