A CIVILIZAÇÃO

EGÍPCIA:
O
EGITO ANTIGO

PROFESSOR PEDRO BARROS

SEMPRE COM O LIVRO
FONTES
HISTÓRICAS DO Click icon to add picture
EGITO ANTIGO
PEDRA DE PALERMO:
ENCONTRADA EM UM
TEMPLO EGÍPCIO
ANTIGO. FOI
REDIGIDA NA V
DINASTIA E CONTÉM
OS NOSMES DOS
FARAÓS DESDE O
FIM DO PRÉ
DINÁSTICO
RECENTE.
PAPIRO DE TURIM
REDIGIDO SOB O
REINADO DE RAMSÉS
(1290-1224 A. C) É UMA
LISTA DE NOMES DE
REIS, COM DURAÇÃO
EM ANOS, MESES E
DIAS: TRATA TAMBÉM DE
UMA HISTÓRIA DE
DEUSES E SEMI DEUSES
QUE TERIAM COMEÇADO
COM A ORGANIZAÇÃO
FARAÔNICA
(MITOLOGIA)
LISTA DE KARNAK
Atualmente no museu
do Louvre composta
sob o reinado do faraó
Tumés III (1505 –
1450). Também se
encontra na parede
de templos.
TÁBUA DE ABYDOS
Gravada no
templo no templo
de Abydos sob o
SETHI I (1312-
1298).
PEDRA DE ROSSETA
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
TÁBUA DE SACARÁ
Encontrada no
túmulo de um
funcionário Egípcio
Antigo sob Ramsés
II (1301 – 1235).
Contém a lista de
57 reis.
 AEGYPTIACA
HISTÓRIA ESCRITA EM
GREGO POR MÁNETON
– SACERDOTE EGÍPCIO
- NO SÉCULO III A, C, A
PEDIDO DE
PTOLOMEU II
FILADELFO. TEMOS
APENAS O SUMÁRIO.
ASPECTOS GERAIS DO EGITO
• O EGITO É A DÁDIVA DO NILO (HERÓDOTO)
• A fertilidade das terras do Egito dependem da Inundações do Nilo.
Incialmente prejudiciais a organização social dos egípcios, com o tempo os
mesmos criarão técnicas para aproveitar essas inundações.

• A necessidade de alguém que administre esse aspecto facilita a centralização

do poder.

• Por outro lado, a configuração geográfica tende a fragmentação do poder. O

Egito é 35 vezes mais longo que largo.

• Ora o Egito tende à um poder absoluto, ora para um poder em principados.

• Os recursos naturais:
- Fauna: Herbívoros, Lebres, Ouriços-Cacheiros, Gamos, Gazelas, Cabritos,
Antílopes (órix, búfalo), Girafas, Burros, Bois, Avestruzes. Patos, Gansos,
Flamingos, Crocodilos, Lontras, Pelicanos
- Fauna: Palmeiras, Jujubeiras, Acácias, Perseas, Gramíneas etc; Cevadas,
Lentilhas, Feijões, Alhos, Pepinos, Cebolas, Alhos.
• Comunicação:
- O Egito é centro de comunicação:
Pelo istimo de suez em contato com a Mesopotâmia e a Anatólia;
Contato também com os “Gregos”.
Este contato demonstra que os egípcios não constituem uma raça pura.
• Os recursos humanos:
- Calendário: Akhet (inundação), Peret (Crescimento das plantas), Shemu
(Ceifa):
 Julho – Novembro: Inundação.
 Novembro – Março: Crescimento de Plantas.
 Março – Maio: Ceifa e preparação para a nova inundação.
Os egípcios baseavam-se no Nilo e em um calendário Solar. Quando da
Inundação do Nilo, os camponeses não paravam: eles aproveitavam para
transportar em barcos recursos como madeira, gado, etc. de outros lugares.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL DO EGITO
ANTIGO.
• IMPORTANTE: abaixo do Faraó e acima de todos os outros está o VIZIR:
Chanceler do Deus (Faraó).
• Além do Vizir temos os escribas, que são diretamente responsáveis pela
organização administrativa e econômica do império.
DIVISÃO DOS PERÍODOS DO EGITO
ANTIGO:
• Paleolítico
• Mesolítico
• Neolítico
• Pré-Dinástico
• Época Tinita ou Arcaica
• Antigo Império
• Primeiro Período Intermédio
• Médio Império
• Segundo Império
• Império Novo
• Terceiro Período Intermédio
• Época Baixa
• OBS: a época pré-dinástica é equivalente à Idade dos Metais: os metais
não foram tão essenciais para o desenvolvimento histórico do Egito, pois
será a fundação da Monarquia – teocracia – que dará uma Unidade ao
Egito pela pessoa do Faraó,
• O Faraó é a ligação, o portal, o canal entre o humano e o DIVINO. Ele é
aquilo que os gregos chamam de onphalon ( o umbigo do mundo). Ele é
dessedente de Hórus. O Faraó é um Deus Bom (Nefer nefer).

• A noção de divindade do Faraó se firma na 5ª dinastia. O Deus Rã e sua

mulher se unem para conceber os reis do Egito.
CRONOLOGIA GERAL
BAIXO E ALTO EGITO
• O Egito vai se formando primeiro com unidade territoriais pequenas – formada por
grupos – chamadas de NOMOS.

• Os Nomos vão aumentando e organizando sua estrutura e ao mesmo tempo formando

sua CULTURA.

• As Culturas do Alto e Baixo Egito vão se formando.

• Quando o Faraó assume o poder em todo o Egito, o NOMO (administrador de

determinado Nomos) terão poder sobre os territórios, agora submetidos ao Faraó.
 ESCRITA

• Hierático:
• Hieróglifo:
EGITO ARCAICO: AS DINASTIAS
TINITAS (1ª E 2ª) 3100 – 2900 A.C
• A UNIFICAÇÃO DO EGITO INICIOU-SE SOB O A LIDERANÇA DO
REI ESCORPIÃO (REI DO ALTO EGITO – SUL)

• PROVAVELMENTE O REI NARMER OU MENES FOI O REI QUE

UNIFICOU O EGITO CERCA DE 3100 – 3200 A.C.

• REINOU EM TINITIS NO SUL ATÉ QUANDO UNIFICOU O EGITO.

POR ISSO, SEUS DESCEDENTES (1ª E 2ª DINASTIAS) SÃO
CHAMADAS DE TINITAS.
REI MENES OU NARMER.
ASPECTOS GERAIS DA PRIMEIRA E
SEGUNDA DINASTIA:
• A unidade do Egito era estabelecida pelo uso da força contra os revoltosos do Baixo Egito e
por alianças com líderes do mesmo.

• As rainhas geralmente eram do BAIXO EGITO.

• Os Faraós Tinitas defenderam seu território e dominaram algumas partes (Núbios).

• Estabelece relações com os Fenícios, Ásia.

• A capital do Império se torna Menfis.

ESTELA DO REI SERPENTE (3º DA
DINASTIA TINITA). LOUVRE.
• A unidade do Egito é apresentada na pessoa do rei

• Na administração: há a Introdução do NOMARCA: administrador da

província; bem como a introdução do Chanceler: responsável pelo
recenseamento.

• O dever essencial do Faraó é prever as más cheias do Nilo;

• O Faraó é descendente do deus-falcão Hórus.

ESTATUETA DO DEUS HÓRUS.
ARTE
A arte está cada vez mais
desenvolvida, bem como os ritos
fúnebres onde o Faraó era
enterrado e seus servos
sacrificados e enterrado ao redor
de si.

Ao lado: Estátua do Último Faraó

da Dinastia Tinita: Khasekhemui.
RELIGIÃO
Já se adora os
deuses:

Hórus, Rã, Osíris,

Isis, Min, Anúbis,
Neith, Sokaris
• 1ª Dinastia: 8 Faraós

• 2ª Dinastia: 7 faraós.
IMPÉRIO ANTIGO: 3ª, 4ª
E 5ª DINASTIAS (2700 –
2200 A. C)- PERÍODO DE
OURO?
Primeira pirâmide do
Egito- e provavelmente
do mundo – localizada
em Saqqará. Possui 63
metros e 11 sarcófagos.
Foi construída pelo Rei
Djéser (3ª Dinastia).
• Construída pelo Arquiteto, Médico, Sacerdote, Mágico e Funcionário de
Djéser: Imhotep.
REI DJÉSE
PIRÂMIDE INACABADA DA 3ª
DINASTIA
• Na 4ª dinastia temos o desenvolvimento templos, fortalezas e palácios.
• O Faraó Quéops (2º da quarta dinastia) “construiu” o maior monumento
jamais construído pela mão do homem: a grande pirâmide de Gizé ou a
pirâmide de Quéops.
• O Faraó Quéfren (4º da quarta dinastia) mandou construir sua pirâmide: a
pirâmide de Quéfren, ao lado da de Quéops. Também pediu para construir
uma Esfinge representando-lhe.
• O faraó Miquerinos (5º da quarta dinastia) mandou construir também sua
pirâmide em Gizé.
REI QUÉFREN
 RELIGIÃO:
• É nó Império Antigo que a religião começa a se firmar com mais clareza:
- Templos são construídos e detém diversas doações dos Faraós;
- Há duas espécie de religiões: a religião funerária e a religião
propriamente dita.
- A religião funerária, que consiste em ritos e crenças no enterro e veneração
dos túmulos dos antepassados, é universal, ou seja, todas as províncias ou
nomos do Egito adotam da mesma forma.
- A religião propriamente dita é mais descentralizada: cada província ou
nomo tem cada qual o seu deus. Dentro dessa religião ainda tem o culto dos
animais sagrados – hórus, por exemplo, deus falcão – que é mais ligada ao
culto popular.
TEMPLO DE OSÍRIS
PRIMEIRO PERÍODO INTERMÉDIO-
DA 6ª - 10ª DINAST. (2180 -2040 A.C)
• Na verdade, a 6ºa dinastia representa o fim do império Antigo:
- Expansão das expedições pela Ásia, África longínqua e nas relações com
Creta.
- Nessa dinastia temos Pepe II, aquele que tem o maior governo da história do
Egito Antigo: 94 anos.
- Nessa época as províncias começam a ter mais importância: o que prenuncia
as rebeliões e a anarquia futura.
- O Faraó vai perdendo riquezas.
ASPECTOS DA 7ª - 10ª DINAST.
• Dividimos o período Intermédio em três fases:

- 7ª - 8ª dinast.: perturbações sociais e invasões estrangeiras (nômades que ocupam o

Delta)

- 9ª e 10ª dinast.: príncipes de Hierácleópolis tomam o poder; o Egito é ocupado por

estrangeiros; os nomos que permanecem independentes lutam entre si; os Egipcios
estão divididos sobro qual é a capital: Hierácleópoles ou Tebas;

- 11ª dinast.: essa dinastia elimina a 10ª e estabelece a nova capital:Tebas.

• Na 9ª dinast., o príncipe de Heracleópolis toma o poder, tornando-se o Faraó
kethi I. Mas sua dinastia dura apenas 30 anos. A 10ª dinastia também é de
Heracleópolis.
• Em 2133 a.C o príncipe de Tebas se autoproclama senhor do Alto e Baixo
Egito.
• Temos dois senhores novamente: a 10ª dinastia reina no NORTE e a 11ª no
Sul.
• A vitória de Montuhotep I – dinastia do sul – reunifica o Egito.
• Tebas se torna a Capital.
PEPI I E PEPI II
A RELIGIÃO NO FIM DO 1º PERÍODO
INDERMÉDIO.
• Quando o Rei – e posteriormente qualquer outro – comparece diante de
Osíris. Coloca-se o Coração em uma balança, estando no outro lado uma
pena (símbolo da deusa da Justiça Mat). Caso o coração pese mais, há um
monstro que devora o indivíduo. Tal peso é atestado por Thot – deus da
escrita -, Hórus e Anubis.
THOT
 O IMPÉRIO MÉDIO (2060 – 1785) – 11ª
E 12ª DINAST.
• Infelizmente os monumentos do Império Médio foram destruídos;
• É o momento de reestabelecer a força da monarquia após a crise do primeiro período
intermédio.
• Vamos destacar aqui o que se passou na 12º dinastia:
- Amenemet I faz do filho de seu filho Co-regente (primeira estratégia para que a ordem
de sucessão do governo não tivesse mais problemas).
- Há também expansão para o sul da África, Ásia e conseguem adentrar na Líbia ( com o
rei Sesóstris I).
- Expulsão dos estrangeiros do Delta e, ao mesmo tempo, constrói fortificações.
- Há um tempo de paz com o Asiáticos.
• Menfis torna a ser a capital do Égito
• Sesóstris III – acaba com os cargo de nomo e assume o poder centralizado
em Menfis.
• Vários Faraós – como Amenemet I – foram assassinados por conspirações
da corte.
AMENEMET I
SESÓSTRIS I
SESÓSTRIS III
SEGUNDO PERÍODO INTERMÉDIO E OS
HICSOS (1785 – 1580) – 13ª À 17ª DINAST.
• Fases:

Egito antes dos Hicsos (13º - 14ª dinast.)

Os Hicsos (15ª - 16ª dinast.)

O reino de Tebas e a expusão dos Hicsos (17ª dinast.)

• Esse período é obscuro, ou seja, não temos muitas fontes seguras sobre ele.

• Sabemos que há cerca de mais de 150 Faraós nesse período. Provavelmente

os Vizis ficaram mais poderosos que os Reis, que eram eleitos e, por isso,
governavam pouco tempo.

• Também sabemos que há a presença de inúmeros asiáticos, e que os Faraós

vão perdendo território.
• Sabemos também que a Síria – pertencente ao Egito – vai ganhando força e
este perde força perante os Sírios.

• Os Escarabeus são as fontes principais que temos

ESCARABEUS (ESCARAVELHOS)
INVASÃO DOS HICSOS
• A palavra Hicso significa Chefes.

• Povo semítico- Asiático que progressivamente vai adentrando no Egito

graças ao Império Amorita na Ásia.

• Os asiáticos começam essa invasão por volta de 1730 a.C.

TOMAM A CIDADE DE AVARIS.
• Tomam vários Nomos até chegarem em Menfis em 1674 a.C.
• A 15º e a 16º dinast. são feitas de Hicsos:
- Os Hicsos absorveram os costumes dos egípcios:
- seu deus predileto era Seth.
• Entretanto, a 17ª (Tebas) dinastia já vem se formando
desde o período médio. Hicsos e Tebanos são
contemporâneos.
• A capital é Avaris.
• a Núbia- antes pertencente ao Egito – se encontra independente com um rei
em Kush, capital da mesma.
• O rei Kamés, o ultimo da 17ª dinastia, guerreia contra o rei Hicso em Avaris
e vence. Também reforça a fronteira para com os Núbios.
IMPÉRIO NOVO (1580- 1160 – 18º - 20º
DINASTIA)
• Amósis I continua a expulsar os Hicsos do Egito. Depois penetra na própria
Ásia (Palestina) e expande o território.
• O Novo Império é caracterizado por um paradoxo: o Egito irá se expandir no
exterior: essa expansão será uma glória durante o império novo e no final se
converterá na causa da crise, da invasão de outros povos ao Egito e de mais
um período de crise.

• O Faraó já não é mais apenas um Deus, mas um Rei militar.

• Amósis também reconquista os Núbios – reino de Kush.

• Amenófis I – Expande o território até o Rio Eufrates:
SANTUÁRIO DE ÁMON EM KARNAK.
VALE DOS REIS
VALE DOS REIS
VALE DOS REIS
VALES DOS REIS
• Após a morte de Amenósfis:

Tutmés I

Tutmés II

Tutmés III – Aqui, no ano de 1500, temos uma crise.

• Tutmés II teve apenas uma filha (Neferure) com a rainha (Ratshepsut) e
um filho (Tutmés III) com uma princesa real.
- Tutmés III casa com Neferure. Mas como ele era Jovem, Rathspsut governa
em seu lugar.
TEMPLO MORTUÁRIO DE
HATSHEPSUT
• Após a morte da Rainha, Tutmés III assume o poder absoluto. Apaga dos
templos o nome da rainha.

• Nessa época ele conquista o Império Mitanniano (Ásia) e chega ao mar

Egeu.

• O s impérios Assírio, Babilônico e Hiitita, entram em diplomacia com o

Egito.
• Após Tutmés III:
- Amenófis II
- Tutmés IV
- AMENÓFIS III- UM DOS MAIORES FARAÓS DO EGITO.
- AMENÓFIS IV
AMENÓFIS IV- O FARAÓ HERÉTICO.
• Faz uma reforma religiosa: substitui o deus Amon-Rá pelo deus Áton-Rá.

• Muda seu nome para Akhenáton

• Vemos uma espécie de MONOTEÍSMO, pois os deuses desaparecem

dando lugar a Áton.
AKHENÁTON/ ÁTON
• O Faraó é a encarnação de Áton. É verdadeiramente uma mudança religiosa
que se reverbera na arte.

• Funda uma nova capital: El-Amarna.

TELL EL- AMARNA
TUTANKÁMON
• Tuthakámon reestabelece o culto ao deus Ámon e muda a capital para
Mênfis.
A ÉPOCA DOS RAMSÉS. (19ª DINASTIA)
• Ramsés I:
• Seti I: a região do Delta
começa a apresentar perigo
de invasões.
• Túmulo de Seti I:
RAMSÉS II
• Muda a capital para o Delta;
• Reina por 70 anos.
• É considerado o faraó
do Êxodo.
TEMPLO DE RAMSÉS II EM TEBAS
• Povos do mar (nórdicos) chegam à região da Líbia. Os Líbios, mais fortes,
se tornam uma ameaça para os Egípcios.

• Há um confronto entre os Egípcios (Minetipá) e os Líbios: estes perdem.

(6000 – 9000 mortos)
20ª DINASTIA RAMSÉS III- FIM DO
IMPÉRIO NOVO
• Ramsés III:
Consegue vencer os povos do
Mar.

Vence os Filisteus que tentam

Invadir o Egito.

Os Líbios vão entrando pacifica-

mente no Egito.