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Antiguidade

Sociedade egípcia – Resumo

A civilização egípcia desenvolveu-se no nordeste do continente africano, em uma


região de predominância desértica e atravessada pelo Rio Nilo. Esse rio é o responsável
pela sobrevivência e adaptação dos primeiros povos que ali se assentaram. Heródoto
(historiador grego) chegou mesmo a afirmar que “O Egito é uma dádiva do Rio Nilo”.

Isso porque o rio inundava em determinadas épocas do ano, deixando as


margens férteis para plantação abundante.

Os primeiros povos que ali se assentaram viviam ainda na fase neolítica. Só por
volta de 3.200 ac, aproximadamente, é que ocorreu a unificação territorial do Egito,
dando início a fase imperial.

Antigo Império (3.200 até 2.300 ac): desenvolve-se governos fortes e sucessivos, que
associam o Faraó a um deus divino. Como demonstração de poder e força, além de uma
grande preocupação com o pós vida, foram construídas nesse período as grandes
pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos pelos respectivos Faraós de mesmo nome.
Há instabilidades políticas ao fim do período e o poder do Faraó é questionado.

Médio Império (2000 aC até 1750 aC): Os faraós retomam o controle do país. A capital
sai da cidade de Tinis para se instalar em Tebas. Nesse período ocorre a chegada de
tribos hebraicas no território egípcio. Também ocorreu a invasão do território pelo povo
Hicso, que só foi expulso após muitas lutas. Esse período conturbado desenvolveu um
senso nacionalista no povo egípcio.

Novo Império (1580 aC – 662 ac): É o período de glória do Egito Antigo. Aqui reinaram
Faraós de renome, tais como Ramsés II, responsável por diversas construções ainda hoje
visitada por turistas, tais como Luxor e Karnac, o Faraó Aquenaton, que tentou impor
uma religião monoteísta ao deus Aton e Tutancâmon, o Faraó menino. No fim desse
período, em 662 aC, os assírios, sob o comando de Assurbanipal invadiram e
conquistaram o território. A partir daí, inúmeras disputas pelo território ocorreram entre
egípcios e diversos outros povos, dando ao país suas características modernas.

Em termos religiosos, perdurou no Egito antigo o politeísmo e o culto a figura do Faraó,


figura divina. A mumificação de cadáveres para o pós vida abriu importantes vias para o
conhecimento da medicina.

A sociedade era formada por rígidas camadas sociais. No topo, estavam o Faraó e sua
família; após, vinham os sacerdotes, os aristocratas e os militares; a camada média era
formada por escribas (pessoas letradas), comerciantes e artesãos; na base estavam os
camponeses e escravos.

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